FOSSEIS BRASILEIROS:
O Brasil pode ser considerado um país de razoável patrimônio fóssil, levando-se em conta que apresenta grandes bacias sedimentares, algumas com grande espessura, e apresenta espécies significativas para a Paleontologia, como um dos primeiros dinossauros a surgirem, o Staurikosaurus pricei, descoberto nas vizinhanças da cidade de Santa Maria, RS, e que viveu no período Triássico, há 220 milhões de anos atrás. No Nordeste do Brasil apresentam grande significado as descobertas e pesquisas relacionadas ao litoral do período Cretáceo, apresentando grandes quantidades de peixes, conchas e répteis alados (mais conhecidos como "Pterossauros"), como o Tapejara imperator, de 5m de envergadura. Já a região mais central apresenta uma enorme gama de fósseis correspondentes aos períodos em que grande parte do território brasileiro se encontrava como o leito marinho, apresentando Trilobites, restos de peixes, crustáceos e outros espécimes da fauna e flora daquela época e que foram preservados devido à deposição de sedimentos provenientes dos avanços e regressões marinhas entre os períodos Cambriano e Permiano (Detalhe: Nem todo o território brasileiro estava submerso, haviam áreas emersas em algumas localidades.). Os sedimentos Jurássicos não são significativos, já que ainda está em discussão a datação de prováveis locais de afloramento deste período, e que são considerados afossilíferos. Os afloramentos Triássicos mais significativos estão situados na parte mais sul do Brasil, estado do Rio Grande do Sul, principalmente, com exemplares fósseis bastante numerosos e diversificados, como Tecodontes, Cinodontes, Dicinodontes, Rincossauros, Dinossauros (o exemplar Staurikosaurus pricei) e muitas outras espécies, incluindo vegetais, e dentre estes, a maior reserva mundial de madeira petrificada, situada na famosa cidade de Mata, RS, sendo um importante local para estudo da fauna e flora Triássica.
Abaixo estão alguns exemplares fósseis do Brasil:
Trilobite da espécie Calmonia signifer , que habitou o território do Brasil no período Devoniano, procedente da Fromação Ponta Grossa, Bacia do Paraná. O exemplar acima possui 7,5cm de comprimento.
Réptil primitivo da espécie Stereosternum tumidum, que habitou o território do Brasil no período Permiano, procedente da Formação Irati, Bacia do Paraná. O exemplar acima possui 45cm de comprimento.
Réptil herbívoro da espécie Jachaleria candelariensis, que viveu no período Triássico, na região correspondente ao atual estado do Rio Grande do Sul (Brasil). O crânio acima possui 30,5cm de comprimento.
Réptil herbívoro da espécie Scaphonix fischeri, que viveu no período Triássico, na região correspondente ao atual estado do Rio Grande do Sul (Brasil). O crânio acima possui 26cm de comprimento.
Réptil Tecodonte carnívoro da espécie Prestosuchus chiniquensis, de 6m de comprimento e 1,7m de altura (no ombro), que viveu no período Triássico na região correspondente ao atual estado do Rio Grande do Sul (Brasil). O crânio acima possui 97cm de comprimento.
Dentes de Dinossauros Carnívoro (esquerda) e Herbívoro (direita), do período Cretáceo (Brasil).
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