Divisão Pyrrophyta (dinoflagelados):



Os dinoflagelados ocorrem principalmente no plâncton marinho. No entanto, podem existir formas de água doce.


Fazem parte da organização celular:

  1. Parede celular;
  2. Cloroplastos;
  3. Pigmentos: clorofila a, clorofila c2 e carotenóides;
  4. Reserva: amido e óleo;
  5. Núcleo: mesocariótico com cromossomos sempre condensados;
  6. Flagelos.

Reproduzem-se vegetativamente através de simples divisão celular. Ocorre também reprodução sexuada através da formação de gametas (isogamia ou anisogamia). São organismos haplobiontes haplontes.


Representantes desta divisão podem causar as marés vermelhas, que correspodem a um aumento do número de indivíduos de uma dada espécie, formando manchas de coloração visível nos mares, devido a alta intensidade. Ocorrem principalmente em águas costeriras ricas em nutrientes. Podem causar morte de peixes, pelo consumo exagerado de oxigênio e produção de toxinas. Estas toxinas agem no sistema nervoso. Os moluscos geralmente não são sensíveis mas podem acumular tais toxinas, que podem atingir o homem e outros mamíferos através da ingestão destes moluscos.


Alguns gêneros de Dinophyta (=Pyrrophyta) apresentam bioluminescência. Através da oxidação da luciferina pela luciferase, ocorre a formação de um produto excitado que libera fótons.


Existem algumas evidências de que as Dinophyta sejam um grupo secundariamente fotossintetizante, resultante da simbiose com organismos fotossintetizantes. Dentre estas evidências destacam-se:

  1. Metade das espécies não têm pigmentos;
  2. Envelope triplo do plasto;
  3. Condição binucleada em certos dinoflagelados. Neste caso, um núcleo é eucariótico e o outro mesocariótico. O núcleo eucariótico está associado aos plastos, estando separados do resto da célula por uma membrana.