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As locomotivas diesel da série RS, da American Locomotive Company (Alco), sem dúvida foram as ancestrais da maioria das locomotivas diesel atuais.
Por volta de 1941, quando a Alco construiu a sua primeira manobreira diesel, a maioria das ferrovias americanas tinha em vista que as locomotivas desse tipo deveriam ser usadas em pátios de manobra.
Durante a 2ª Guerra Mundial, as locomotivas a vapor tracionavam quase todos os trens de carga. Por volta de 1949, a GM projetou e lançou a sua primeira GP-7 e — em apenas uma década — as locos a vapor foram sendo retiradas das linhas principais das ferrovias americanas. A versatilidade das Alco RS-1, RS-3 e RS-11, juntamente com as SD e GP da EMD (GM), tornaram obsoletas as máquinas a vapor.
As extremidades arredondadas das RS-2 e RS-3 são facilmente identificáveis. Estas locomotivas de 4 eixos foram construídas entre 46/Out e 56/Ago, quando foram produzidas cerca de 1.753 unidades. A esse número, podemos acrescentar cerca de 329 locomotivas de 6 eixos, das séries RSC e RSD.
Atualmente, a Montréal Locomotive Works, sucessora da Alco, no Canadá, possui cerca de 5% do mercado de manobreiras, contrastando com os 33% de vendas obtidas pela Alco na década de 50. A GM possui, hoje, a quase totalidade dos restantes 95%.
No Brasil, foram das primeiras diesel a entrar em serviço, apesar de que, aqui, são utilizadas como locos de percurso, e não como manobreiras.
Na Paulista, os maquinistas as apelidavam de Jaburu. A maioria era da série RSD-5, hoje desativadas ou em reforma. Já na RFFSA, são chamadas de canadenses e, na maioria, pertencem às séries RS-2 e RS-3, operando na 9ª Divisão, no trajeto entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Foto – Locomotiva Alco RSC-1 n° 500 da São Paulo Railway, ainda com engates europeus e amortecedores. Quais as cores? Foto-reprodução: – Alberto H. del Bianco.
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