clipslogo.jpg (38712 bytes)

 

 

AGENDA CULTURAL

NOTÍCIAS

BARES
RESTAURANTES

TURISMO

ClipsBR.gif (2133 bytes)

NOTÍCIAS

Arquivo

Direito

Economia

Esporte
Informática
Brasil
Mundo
Litteratus
Personalidades
Política
Opinião
Participe
A Revista
Anuncie
Equipe

Esporte

O espelho do futuro

Com Joaquim Cruz, Zequinha Barbosa, Maureen Higa Magi, o Brasil já sentiu o gostinho do sucesso no sucesso no esporte. E são nessas figuras do esporte nacional, que 70 crianças da Escolinha de Atletismo da Funilense se espelham. A escolinha atende crianças de 10 a 17 anos. É um trabalho de base, feito paa dar continuidade ao trabalho realizado pela equipe adulta. A Escolinha possui unidades em Campinas, Artur Nogueira e Cosmópolis.

"Com essas crianças, estamos procurando mostrar todos o lado social do esporte", afirma Nélio Moura, coordenador da Escolinha e técnico da atleta Maureen Higa Maggi, medalha de ouro no salto triplo e prata nos 400 m com barreira no último Panamericano disputado em Winnipeg, Canadá, no ano passado.

Para a atleta Laurice Cristina, de 18 anos, a família tem um lado muito importante, não só no desenvolvimento social, mas também no esportivo "Minha família sempre me ajudou, deu apoio e todo incentivo na minha carreira. Sem ela, com certeza, não estaria aqui", afirma a atleta, que treina há 10 anos e é uma das mais experientes do grupo. Lau, como é conhecida, já foi campeã do troféu Brasil e convidada pela Confederação Brasileira de Atletismo para assistir o Mundial, disputado ano passado na África do Sul.

A vida dessas crianças mudou radicalmente após ingressarem na Escolinha. "Depois que comecei a treinar, melhorou a disciplina, e até um ‘problema de respiração’ que tinha, desapareceu", diz Karina Gomes, de 15 anos, que treina há um ano e meio. "O esporte nos tira dos caminhos das drogas", é o que diz Gabriela Letícia, 13 anos que treina há oito meses. Para Cleber Júnior, 15 anos, que treina há um ano, com a prática do esporte, a falta de tempo faz com que todos criem um senso de responsabilidade. "O tempo ficou curto. Tivemos que aprender a nos organizar entre os treinos e a escola, senão complica", diz.

De acordo com o Coordenador e técnico Nélio Moura, a escolinha não tem como se expandir. "Estamos trabalhando no limite. Infelizmente não temos um apoio maciço, inclusive por parte das prefeituras, para que nosso projeto chegue a mais cidades", afirma.

Giovana de Paula