Foi construída durante o séc. XI, a expensas de
Gontina Eiriz, da qual se viria a dar o nome de Lagoncinha.
Está localizada na freguesia de Lousado, sobre o Rio Ave.
É o maior “Ex-libris”, do concelho e sem dúvida
um dos melhores exemplos da arquitectura civil do país.
Está classificada como Monumento Nacional pelo decreto
n.º 32973 de 18-8-1943. É também Zona Especial de Protecção.
Foi em tempos imprescindível para quem se dirigia de Braga
ao Porto, e hoje, apesar de não ter essa principal função,
serve também de passagem para quem da Trofa se dirige a Santo Tirso.
Devido à travessia de veículos sobre esta, fala-se
da possível destruição da ponte, ainda que a curto
prazo. A câmara municipal está já alertada para este
facto, assim como a Direcção Geral de Monumentos e Edifícios
Nacionais, que têm já em mente a construção
de uma outra que substitua esta.
É constituída por seis arcos desiguais de cantaria
de granito, tem um tabuleiro de 120 metros de comprimento e 4 de largura,
com uma altura máxima de 10 metros.
Vista longitudinal da Ponte
Tem sistematicamente contrafortes com talhamares triangulares e talhantes
quadrangulares. Estes visam minorar a força da corrente das águas
movediças do Rio, que durante séculos batem sobre esta.
Pormenor de arcos e contrafortes
Guardas de cantaria em granito, bem como o pavimento que é constituído
por lages de granito.
Dizem que esta ponte apresenta na margem esquerda um arco de feição
romana, mas feito um confronto com outras pontes já identificadas
como romanas, é simplesmente um arco com características
medievais, mais propriamente do séc. XII.