A osteoporose é uma doença preocupante. Quando a destruição do osso é maior que a sua reparação, o equilíbrio se desfaz tornando-o pouco resistente e incapaz de suportar pequenos traumatismos: o osso quebra-se com maior facilidade.
As fraturas mais freqüentes são as de vértebras e quadris. As conseqüências são: deformidades na coluna vertebral, perda de estatura e dificuldade de locomoção.
Para se ter uma idéia da gravidade do problema pode-se citar o fato de que um terço das mulheres que atingem 60 anos tem ou tiveram fraturas de vértebras. Destas, 20 a 25% falecem nos seis primeiros meses após a fratura.
Em relação às fraturas de quadris, os dados mostram que um terço das mulheres e um sexto dos homens que atingem 80 anos tem ou tiveram este tipo de fratura. O quadro é mais alarmante quando vê-se que cinqüenta por cento das pessoas que tiveram fratura de quadril deixam de andar sozinhas.
Social e economicamente falando, o problema vem se agravando a cada dia já que devido ao aumento da população e tempo médio de vida humana é cada vez maior o número de pessoas na terceira idade, que são as mais propensas a adquirir essa doença.
As principais causas da osteoporose são: envelhecimento (com a idade o ser humano tende a perder massa óssea); menopausa (com a parada definitiva da menstruação o funcionamento dos ovários diminui e cessa a produção do estrogênio, hormônio indispensável para conservação do osso); dieta pobre em cálcio (o cálcio é a base para a formação do osso e está presente nos derivados do leite, verduras, peixes etc.); herança genética (a osteoporose é mais freqüente em pessoas com antecedentes familiares); imobilização prolongada ( o exercício constitui um estímulo para a formação e fortalecimento dos ossos); sedentarismo; uso de alguns medicamentos (corticóides, hormônios tireoidianos, anticonvulsivantes, entre outros); cigarro e álcool.
Além das mulheres menopausadas, o grupo de risco é formado pelas pessoas claras ou asiáticas, magras, baixas, com história familiar de osteoporose, fumantes, pessoas que fazem uso excessivo de álcool ou café, pessoas com dietas pobres em cálcio, pessoas que fazem uso prolongado de alguns medicamentos, pessoas imobilizadas em uma cama ou cadeira de rodas por mais de dois meses, entre outros riscos.
O mais importante para o tratamento dessa doença é a prevenção ou diagnóstico precoce.
O conhecimento nesta área e as medicações recentemente desenvolvidas permitem , no mínimo, estabilizar a perda óssea. Na maioria dos casos o tratamento permite aumentar a quantidade de osso e, algumas vezes quando a perda é pequena, pode-se curar por completo a osteoporose.
Além da osteoporose, a Endocrinologia lida com outras doenças ósteometabólicas como o raquitismo e a osteomalácia. No caso de você sentir dores ósseas constantemente, é recomendado procurar uma avaliação endócrina.
São várias as especialidades que lidam com a Osteoporose: a Endocrinologia, a Geriatria, a Reumatologia, a Ginecologia e a Ortopedia. Converse com seu médico para maiores informações.