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atualizado em: 10/12/2001
A máscara dourada acima que adornava uma das múmias tem as características Greco - Romanas, o sorriso, os cabelos encaracolados, e os seios a mostra, indicam a riqueza e o gosto do periódo Greco-Romano pela expressão corporal.
O chefe de pesquisa na Região Dr. Zahi Hawass acompanha pessoalmente as escavações, ele acredita que o trabalho de escavações no local tomaram vários e vários anos, pois tudo tem que ser retirado com muito cuidade. Veja na foto abaixo mais um detalhe do trabalho do Dr. Zahi Hawass ( Vice Ministério da Cultura no Egito).

O VALE DAS MÚMIAS DOURADAS
O OÁSIS: Relatos antigos contam que Bahariya foi um grande centro produtor de vinhos. Suas terras eram exploradas por latifundiários que residiam na região da cidade de Koussour Mohareb, situada em uma das bordas do oásis. Não se sabe muito mais do que isso sobre a população , no entanto esta nova descoberta pode revelar fatos novos e importantes sobre este período do Oásis de Bahariya.
A boa notícia é que apesar das múmas estarem cobertas de ouro e jóias que foram encontradas em seus túmulos, não há sinais de que tenham sido saqueados no passado, como tantos outros conhecidos.
O cemitério mostrou ainda que os egípcios da época de Cristo continuavam a cultuar Deuses como Hórus, Osíris e Ísis, venerados pelos faraós no auge do império antigo. 

Supunha-se queo culto as divindades tinha desaparecido antes da época de Cristo.
As múmias mostram que elas sobreviveram a trezentos anos de faraós e dinastias gregas, mais tres séculos de dominação colonial romana e chegaram até mesmo ao começo da era bizantina ( de 324 a 641).
Acima detalhe de uma das tumbas decoradas do Oásis de Bahariya.
Abaixo Dr. Zahi Hawass pesquisa pessoalmente.
Detalhe de um múmia decorada com o deus falcão Hórus.

Dr. Zahi Hawass diretor do projeto Platô de Gizé entre outros. Clique aqui e conheça mais sobre o trabalho deste pequisador