A Catalunha nasceu, politicamente, a mais de mil anos, como um povo livre entre os Árabes que viviam na península ibérica e os Francos situados ao norte e na idade média consolidou-se como uma nação em meio a duas civilizações que era o islamismo e o cristianismo e que expandiu o seu domínio até Provença, ao norte de Occitânia, Aragão ao oeste, as ilhas Baleares, Sardenha e Córsega ao leste, Valência ao sul e além das fronteiras chegou à Sicília, Nápoles o norte da África e Oriente numa época de grandes potências econômica e cultural o comércio catalão dominou o Mediterrâneo ao desenvolver leis e técnicas diversas, enquanto a poesia, a filosofia e a arte romana e gótica descortinavam em reais momentos de esplendor universal o que tornava a Catalunha a propulsora do sistema federal e democrático. E durante o renascimento, a dinastia catalã perdeu o seu trono para a Casa Real de Castilha por não ter descendente, mas independentemente deste fato a Catalunha se manteve politicamente independente, e por não ter participado junto com Castilha das conquistas do continente americano aos pouco foi perdendo a sua importância no Mediterrâneo e no ano de 1640 quando da guerra entre Castilha e a França a Catalunha acabou sendo dividida entre os dois opositores mantendo as suas instituições e seus direitos, porém iniciou um grande processo de decadência em virtude do espírito colonizador e centralizador dos governantes de Castilha.
E devido ao espírito empreendedor, a Catalunha passou mais de cem anos trabalhando na recuperação de suas características própria que a tornava distinta na região, e ao se organizar com uma grande determinação política a qual floresceu um enorme desenvolvimento industrial e um grande esplendor cultural através de das correntes modernista pelo noucentismo e pela notável arte de vanguarda de seus pintores, literatos e arquitetos, porém este fenômeno de desenvolvimento persistiu em sua organização política e institucional até a desventurada guerra civil de 1936, que trouxe consigo mais de quarenta anos de ditadura e desta maneira a Catalunha novamente voltou a ser aniquilada e sacrificada pelo poder ditatorial, com sua língua sofrendo novamente a proibição e a perseguição de sua identidade cultural catalã e em todo o seu território iniciou-se um brutal processo de repressão, que culminou com o fuzilamento do então presidente da Generalitat Catalana.
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