DEUSA

Os teus olhos de negro profundo
São um bálsamo para este simples mortal
Que foge cada vez mais do seu mundo
Mas não do seu destino fatal

És a deusa que me dá alimento
A única que me faz vibrar
Purificas-me o pensamento
Sem a nada me obrigar

Nos teus montes e vales me deleito
Da tua boca sugo néctar precioso
Acalmando a sede do meu peito
Desse teu corpo maravilhoso

Os nossos corpos juntos se irão fundir
Para num só se transformar
E quando a manhã de novo surgir
Arrependido te vou deixar

Kaos

 Fevereiro 2001