O
isolamento empobrece Pe. Jorge Boran, cssp
No último artigo
discuti estratégias para formar um novo grupo de jovens
a partir da Crisma. Há necessidade, porém, de dar
outros passos. |
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Um grupo isolado é limitado na sua capacidade de evangelizar a nova geração de jovens. O isolamento enfraquece as possibilidades de crescimento de um grupo de base. O isolamento leva ao empobrecimento de idéias e experiências. Não se acumula experiência. Leva também à dispersão de energias e à falta de objetivos claros que desafiam os jovens a crescerem e a se comprometerem.
Há necessidade, pois, de organizar estruturas de coordenação que facilitem uma rede de comunicação entre os grupos favorecendo um processo de formação contínua. Através das linhas de comunicação da rede há um contínuo vai-e-vem de idéias e informações. A ação coletiva é agora possível. Esse passo significa a Organização de uma Pastoral Orgânica da Juventude.
Organização, portanto, é um passo essencial na construção da Pastoral da Juventude. Coordenações são formadas em diferentes níveis: paróquia, diocese, regional, nacional. Estas Coordenações possibilitam o intercambio de idéias e experiências em reuniões, retiros, assembléias, encontros, cursos, festivais de música. Mas o esforço de organizar nunca deve significar fazer pastoral PARA os jovens mas, sim, fazer pastoral COM os jovens. A organização deve crescer na medida em que surge a necessidade. A participação em todos os níveis é importante, portanto, as pessoas da base devem ter voz ativa nas decisões tomadas pela cúpula.
ORGANOGRAMA DA PASTORAL da JUVENTUDE DIOCESANA
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Falhamos quando não dedicamos tempo para montar estruturas de coordenação que realmente funcionam, tanto nossos setores (forania) quanto nos dioceses. Erramos quando pensamos nestas estruturas como algo burocrático e de importância secundária. A organização não é a mais importante meta da Pastoral da Juventude, mas freqüentemente é o mais urgente. Sem a organização não é possível juntar as pessoas e deslanchar processos de formação para dar outros passos que são prioritários: a evangelização dos jovens e a formação de agentes de transformação social.
Contudo, hoje, há uma crise das estruturas de coordenações. Nos próximos artigos pretendo indicar algumas pistas para a solução deste obstáculo que prejudica seriamente o crescimento de nossa pastoral junto aos jovens.
Jorge Boran
presidente
do CCJ
2. O que falta para que as estruturas de coordenação sejam ferramentas a serviço da evangelização da juventude?
3. Quais são as soluções?
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