Apesar da explosão das imagens, das marcas deixadas e das observações confirmadas, os UFO’S sempre foram perseguidos por Governos, Mídias e grupos de atuação estranha. O fato é que, conforme veremos sempre nesta seção, a negação de qualquer tipo de evidência e o desprestígio claro aos UFO’S foi e é uma constante. O que estará sendo escondido?
Chegando a este ponto de desenvolvimento, forçoso é tratar de um dos temas debatidos dentro do campo dos ÓVNIS: A atenção oficial que os Estados Unidos prestaram ao fenômeno. E decidimos que é um dos temas mais debatidos, porque do seio das comissões de pesquisa dos Estados Unidos saíram vários homens que denunciaram uma forma de atuar muito irregular, especialmente para aqueles que tinham projetado afrontar a realidade ÓVNI baixo um ponto de vista científico, objetivo e de interesse nacional. Poderíamos dizer que a observação de Arnold não foi só, um ponto de partida para a moderna era dos OVNIS, se ao que foi indubitavelmente um dos casos de1947 que obrigaram aos Estados Unidos a encarar a realidade inquestionável de que milhares de pessoas informavam sobre a presença de objetos estranhos no espaço aéreo da nação.
O PROJETO SINAL
o general ao
mando das Forças Aéreas tinha efetuado uma demanda verbal
em tal sentido ao diretor do ATIC, à qual este respondeu por meio
de uma carta fechada 023 de setembro de 1947 na que, entre outras coisas,
afirmava a rea-lidade do fenônemo e, propunha a criação
de uma agência especial. 030 do mesmo mês, Forrestal firmou
a ordem de constituição de uma Comissão de Pesquisa,
dependente esta do ATIC, à que se designaria com o nome de “Pro-jeto
Sinal”. Começava uma longa etapa que não deveria terminar
até 1969 com o Informe de Condon.
Daquele primeiro
projeto surgiram conclusões que em julho de 1948 se traduziram num
forme, elevado ao Pentágono baixo a indicação de TOP
SECRET (Alto Segredo), no qual se chegava à conclusão que
os OVNS eram naves interplanetárias. Apesar de tudo, dentro do próprio
sistema de Informações das Forças Aéreas e
desde quase os inícíos do Projeto Sinal se criaram duas facções:
1- Os que opinavam
que os crescentes informes sobre OVNIS tinham que tomá-los muito
a sério e que se tratava de naves interplanetárias.
2- Os que opinavam
que esses informes não podiam levar-se em consideração,
em virtude do avançado do conhecimento do Mundo físico que
nos rodeia, conhecimento que levava à convicção de
que
esses informes deviam ser simples absurdos.
A OPINIÃO DE HYNEK
Hynek comenta sua obra “O Informe e Hynek’ que aquela segunda postura tomou força em su cessivos projetos até chegar uma posição aberta anti-ÓVNI que culminou com os resultados do informe Condon, que de caminho deixava livre às forças Aéreas , que até então tinha que suportar todas as pressões exercidas pelos cidadãos estadunidenses.
Esta atitude
influiu notavelmente sobre os cientistas que se viram involucrados na investigação
do fenônemo até tal ponto que Hynek confessa ter tentado
procurar explicações de sentido
comum para cada um
dos informes recebidos, devido a que essas explicações
tiveram ínfimas possibilidades. Este tratamento isolado de
cada um dos casos facilitava de certa forma a possível relação
entre elas , relação que ao passar dos anos se comprovou
que pode definir melhor o fenômeno observado, embora seja para determinar
que não se tratava mais que de um balão sonda. Novamente,
Hynek atreve-se ao que poderíamos definir como o enunciado de um
teorema aplicável ao estudo objetivo dos ÓVNIS. Diz assim:
“Para qualquer informe sobre ÓVNIS quando se lhe contempla
só e sem remeter-se a informes simples ou afins, pode-se encontrar
sempre uma explicação possível de sentido comum, ainda
quando sua probabilidade possa ser muito pequena”.
AS CONCLUSÕES DE HYNEK
Com estes antecedentes
e com uma certa predisposição por parte das Forças
Aéreas, o 11 de fevereiro de 1949 criou-se o projeto Grudge (rancor,
aversão, etc.), cujo principal objetivo seria, nos meses da sua
duração, o do descrédito do assunto ÓVNI, para
este objetivo o doutor Hynek seria contratado numa tentativa de explicação
de maior parte dos informes por meio de um ponto de vista astronômico;
devido ao qual,após ter estudado 237 das melhores observações,
os resultados foram claros:
-32 por cento dos
casos tinham ou podiam ter uma explicação astronômica.
-35 por cento poderiam
conter unia explicação não astronômica, como
balões, sondas, aviões, foguetes, reflexos, etc.
-33 por cento sem
explicação. Mas estes 33 por cento não explicado resulta
ainda mais reduzido se considerarmos que em 13 por cento dos mesmos, a
falta de evidência impossibilita explicações; enquanto
em 20 por cento restante fica sem explicar apesar de que seu conteúdo
era suficiente como para poder de-terminar sua natureza.
No intermédio de tão atarefada missão, o grupo do Projeto Sinal ofereceu declarações que fizeram voltar a cabeça para uma nova possibilidade de explicação, ao considerar a possível existência de estranhos animais estraterrestres, Aquilo se fazia virtude de que muitos dos objetos descritos atuavam mais como um animal que como qualquer outra coisa, Apesar de tudo reconhecia-se que não se contava com uma informação suficiente como para ter tal explicação com garantias de êxito.
“AS FORÇAS AÉREAS COMUNICAM QUE NÃO EXISTEM ÓVNIS”
O 27 de dezembro do mesmo ano, tão só dez meses depois da sua criação, o Projeto Grudge foi dissolvido oficialmente. O Informe Técnico N.o 102-AC-49/15-100, com suas 600 páginas, deixava claro que, devido aos estudos de um grande número de casos, 20 por cento deles ficavam sem explicar e se recomendava procurar uma explicação a todo custo, porque “eles não acreditavam nos discos-voadores”. Embora outros departamentos como o Serviço Meteorológico Nacional confirmava que nenhum dos informes era explicável pela manifestação do raio, por exemplo, as últimas declarações asserveravam: “As Forças Aéreas anunciaram que, depois de dois anos de investigações, podem afirmar que não existem discovoadores”.
“Apesar das
manifestações das Forças Aéreas de que o fenômeno
como tal não existia, as denúncias de novas observações
foram sucedendo a estas. Algumas amostras delas já as demos a conhecer
ao leitos em capítulos anteriores. Foram também vários
pilotos e pessoal técnico que tiveram oportunidade de observar estranhos
objetos, pelo que aquilo levaria a interessar-se novamente por uma análise
do assunto. O major-general Cherles P. Cabell, diretor do Serviço
de Informação da Aviação Militar, deu ordens
oportunas para que se fizesse um estudo da questão atualizada dos
ÓVNIS, trabalho que caiu no capitão Ruppelet, que, após
concluído o apresentou ao substituto do general Cabell, o general-major
Samford.
DAQUI A TRINTA DIAS...
Novos casos
da Evidência para você!
CONTATO...
Deixe suas sugestões e/ou críticas para esta seção!