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Estima-se que somente pode haver a construção de sociedades estáveis, após elevarem-se os grupos antropóides, à um patamar mínimo de civilização ou seja, convivência sem ataques e organização para obtenção de alimentos e insumos. Baseado neste pressuposto, estimo a queda em algum lugar  anterior ao Homo Sapiens e o imediatamente posterior, considerando-se aí, um  lapso de 50 mil anos, aproximadamente para que tenha se completado o processo de transferência e desenvolvimento da nova raça dominante.

Uma vez estabelecidos, no ano zero da humanidade, fizeram em poucas centenas de milênios, o que seus remotos antepassados não conseguiram em milhões de anos. Erigiram a cultura e a tradição oral, criaram a tecnologia e as formas de cura, estabeleceram governos e construíram cidades, máquinas e iniciaram as plantações e as ciências de comportamento, iniciando a civilização humana.

Houveram os que, atravessando o portal dos véus ocultos, dominaram as mentes e os elementos, mas isto está desaparecido na noite do tempo. Houveram amanheceres e ocasos, em resumo, tudo foi cíclicamente sendo arranjado, numa sucessão de quedas e recomeços, até a idade moderna, que abrange tudo o que se passou nos últimos 5 mil anos. Isto, que parece às vezes uma engrenagem rodando em falso, é explicável pelo altíssimo¨"turn over" das almas que habitaram este planeta. Muitas amadurecendo e reconstruíndo a sociedade em bases justas e plenas, outras indo em direção à angelitude e o despojamento da matéria, bem como hoje vemos, muitas, também, retornando à barbárie  e sendo realocadas em patamares inferiores.

Há quem possa discordar, mas este é o fluxo de tráfego da eternidade: A Escada de Jacob. Onde, todos os dias atravessam seus degraus, quem está a ir aos sagrados campos de caça e que retorna ao planeta, para mais um dia de jornada, no trabalho de seu aperfeiçoamento ou para o resgate de suas culpas. Eis a síntese do panorama evolutivo, visto acima em sua antiga fotografia.