Há muitas Moradas, na Casa de meu Pai...

           Há uma pequena eternidade de tempo atrás, em uma constelação distante, alguns milhões de seres, iniciaram uma longa jornada em direção ao nosso sistema solar. Obrigados a deixarem sua estrela de origem, cujo sistema evoluira para um patamar além de seus méritos pessoais. Foram em seu desterro, recebidos por Jesus  e, por seu intermédio, vieram povoar um pequeno planeta, na periferia da Via Láctea. Um recém-adaptado mundo, destinado a acolher todos as almas refugiadas, em processo de Redenção . Aqui chegando, proporcionaram o salto definitivo na evolução das espécies primitivas, que  antes já habitavam a Terra. E que haviam chegado ao grau mínimo de humanidade, requerido para que pudessem comportar uma Nova Civilização.

          Para a Terra, foi um período de intensa expansão. Com a chegada destas novas consciências, carregadas de lembranças difusas e saudosas de uma vida superior, ao mesmo tempo acrisoladas num invólucro físico animalizado e denso. De seu trabalho em busca do regresso, trouxeram conhecimentos, idéias, conceitos e costumes. Desta integração e impulso evolutivo culminou o processo de fixação genética, que possibilitou o aparecimento do Homem moderno. Geração após geração, devido sua ascendência, dominaram o mundo e fundaram as primeiras civilizações, levando a extinção os agrupamentos mais inferiores da espécie. A assimilação de sua ascensão cultural e a melhoria física do biotipo, ajudaram a formar a humanidade atual, tal qual a conhecemos estabelecida.

         Desde o início na Lemúria até o grand finale em Atlântida, apenas poucos fragmentos nos foram deixados. A maioria através dos antigos egípcios e gregos, além da Gênese Mosaica e o mito de Adão. Sendo somente resgatada uma versão maior, na segunda metade do Século XX, através da Codificação Espírita.  A estes seres, a história se referiu, muitas vezes, como anjos caídos, em busca de um Paraíso Perdido e sua representação encontra eco em quase todas as culturas da Terra, como um arquétipo primal.  Em nossa época, foram chamados de:

Os Exilados da Capela

Esta página é minha visão artística sobre o tema e inclui recordações transcedentais pessoais