Por Lady Oscar
Kai olhou o balançar das folhas das árvores. A dança que elas realizavam ao sabor do vento era como uma autorização para o que ia fazer. Pensou muito sobre isso durante dias, refletiu como seria a melhor forma de elaborar seu plano e finalmente chegou a uma conclusão. Era isso mesmo o que devia fazer.
Bucky havia passado dos limites. A arrogância, a prepotência, a total má educação fizeram com que Kai se magoasse. Principalmente quando o chamava pela forma desprezível de "escravo". Mas isto ainda não foi o pior. Quando finalmente havia tomado coragem para confessar os sentimentos mais profundos que nutria a muito tempo por seu companheiro, este o tratou com tal desprezo e desconsideração que ele realmente se sentiu como se fosse um escravo. Uma criatura a qual não se tem nenhuma consideração ou respeito. "Não seja ridículo! Eu nunca desceria tão baixo a ponto de me envolver amorosamente com um reles escravo". Foi o que disse. Durante algum tempo essas terríveis palavras soaram fundo no coração de Kai, mas agora ele finalmente havia recuperado o seu orgulho. E havia decidido que Bucky não poderia ficar sem uma punição.
Calmamente ele esperou pelo orgulhoso garoto numa parte da floresta e não demorou muito para que ele aparecesse. Ficaram frente a frente um do outro. O olhar sério e arrogante de Bucky contrastavam com o olhar determinado e lascivo de Kai.
__ Por que me chamou aqui, escravo? O que pode ser tão importante para você ter que me dizer assim, isolado do mundo?
A prepotência desse garoto não tinha limites mesmo. Porém Kai estava disposto a "abaixar a crista" do atraente amigo.
__ O que eu quero lhe mostrar, Bucky, deve estar longe dos olhos alheios. É algo que você deveria ter aprendido no momento em que se tornou uma grande criança, ou melhor, no momento em que veio ao mundo. Mas por algum motivo não aprendeu.
Os olhos de Kai passeavam desejosos por toda a extensão do corpo de Bucky, analisando calmamente cada detalhe, cada músculo, cada curva, indo parar direto no rosto. Bom, o rosto não era lá essas coisas, mas o elfo estava mais interessado em observam outros detalhes, bem mais atraentes.
__ O que você quer dizer com isso? O que falta mais para eu aprender? Se eu tenho mais alguma coisa a aprender, me ensine logo. O futuro soberano do mundo não pode perder tempo.
A grande criança de Trios sentiu uma deliciosa onda de calor percorrer toda a extensão do seu corpo. E o fogo da excitação já entorpecia sua mente, só de imaginar o que faria primeiro. O resultado do simples ouvir da voz de Bucky podia ser notado no volume que começava a aparecer em seu baixo ventre. Sorriu mordendo os lábios, tamanho era o seu desejo. Logo, logo acabaria com a empáfia do seu amigo de cabelo espetado.
__ Vamos, escravo! Me ensine logo o que tem para ensinar.
"Escravo, é? Vamos ver se ele vai continuar me chamando dessa maneira depois do que vai acontecer." Com esse pensamento, Kai passeia em torno de um intrigado Bucky, que não consegue entender nada do que o seu escravo está fazendo. E aquele olhar, então. Parecia que o estava comendo vivo.
Com um movimento rápido e inesperado, Kai o atira no chão, imobilizando rapidamente suas mãos com um dos encantamentos aprendidos com seu mestre. Sua respiração ofegante mostrava que não conseguia mais segurar o seu desejo. Sua ereção pulsava tão forte que parecia querer rasgar suas calças. Mas ainda sim ele buscou um pouquinho que sobrou de seu alto controle. Não podia se saciar agora. Primeiro Bucky tinha que ter a sua lição.
__ Me solta! O que deu em você?
__ Quieto, Bucky! Agora o escravo é você. Fique quietinho e faça tudo o que eu mandar.
__ Ei, o que é que você está fazendo? Pare com isso imediatamente.
De nada adiantaram os protestos de Bucky. Kai continuou a tirar suas roupas lentamente, uma a uma, enquanto ia acariciando seu corpo deliciosamente, demorando-se nos mamilos rosados e intumescidos. Embora não quisesse admitir, Bucky estava começando a gostar desse joguinho de sedução.
__ Pára com isso, Kai. Estou avisando.
__ Quieto, escravo! Pare de resmungar. Eu sei que você está gostando.
As mãos sedem lugar para a boca ávida do elfo, que chupa com vontade os tenros pontinhos róseos no peito do sucessor de Spark. Kai estava tão diferente do que era no dia a dia. Não demonstrava mais a gentileza e a cortesia de sempre. Agora era um dominador. Um tirano que fazia o que bem quisesse com seu indefeso amante, torturando-o com o mais puro prazer.
__ Huumm!... Aaaahhh!...Kai...
A língua atrevida deixa lentamente os mamilos indo em direção ao membro duro, preparado para o prazer, deixando uma trilha molhada e sensual pelo ventre, porém que ardia como fogo devorador. Ao fim do maravilhoso percurso, Kai abocanha a viga tesa de seu parceiro, provocando-o com chupadas fortes e enlouquecedoras. Indo e vindo num vai e vem frenético, que só era interrompido com lambidas e mordidinhas na linda cabeça.
__ Aaaahhh!!!...Kaiii!!!...Que delícia!...
Kai interrompeu a inebriante felação por um instante.
__ Quer que eu pare, escravo?
__ hhnn... Não...Continua...
__ Agora não mais vou continuar. Só por que você pediu.
__ Aaahh!!...Por favor... Chupa mais..
__ Por favor? Taí. Nunca ouvi você dizer isso. Peça mais.
__ Huummm!!!...
__ Vamos. Peça, escravo. Senão eu não continuo.
__ ...Por...por favor, Kai... continua... me chupa mais...
Um sorriso sádico e sensual marcou os lábios de Kai. Era muito engraçado ver Bucky implorando alguma coisa. Principalmente prazer.
É reiniciada a louca felação. A língua de Kai, ávida pelo gozo do garoto de cabelos espetados passeia por toda a extensão do seu mastro, já sentindo o gosto do líquido que anunciava em pequenas gotas a inevitável explosão de prazer de seu parceiro. Bucky, cada vez mais enlouquecido, urra desesperado, mostrando que não conseguiria mais conter o jorro forte que estava por vir. Atingindo o seu limite, joga a cabeça para traz e...
__ K...Kai...não pára... Aaahh!... a ...gora não...
__ Cale a boca! Eu não disse que agora o escravo é você? Você só faz aquilo que eu quiser, Bucky. Só sente prazer se eu quiser. Só goza se eu quiser.
__ ... o q...que é isso...Kai?
__ Isso, escravo, é uma lição que você estava merecendo a muito tempo. Uma lição de humildade para acabar com esse seu orgulho besta. Chegou a hora se você ver que as coisas não podem ser todas do jeito que você quer. Agora por exemplo, você quer gozar. Mas se eu não quiser que você goze, então você não goza.
Bucky não disse mais nada. Apenas ficou parado, gemendo e olhando fixamente para o elfo de Trios, implorando com um olhar lânguido que este continuasse de onde parou.
__ Bucky, esta foi apenas a primeira lição. A Segunda e mais importante vem agora.
__ Aaahh!!...Kai...eu...
Não teve tempo de dizer nada. Suas pernas foram levantadas e abertas, mostrando o pontinho piscante e intocado, fazendo Kai prender a respiração, temendo a intensidade do seu desejo.
__ N... não... eu não estou preparado pra isso...
Não deu importância aos protestos do futuro amante. Lambeu os próprios dedos, encharcando-os bem e começou a alargar a entradinha quente e aveludada, arrancando suspiros inebriados deste.
__ Deixe de frescura, escravo. Você quer isso tanto quanto eu.
O corpo de Bucky se retesou todo com a intensidade do prazer que aqueles dedos ágeis proporcionavam. Nunca havia imaginado que ser preenchido era tão gostoso. Mal podia esperar que Kai o tampasse todo com o seu mastro enorme. Sentia que iria atingir logo o clímax, porém...
__ Aaa!!... P...Por que você...parou...
__ Já disse, escravo. Você só goza se eu quiser que você goze.
Bucky sentiu-se abandonado quando Kai retirou os dedos de dentro da sua fenda. Uma sensação que não durou muito já que o belo elfo começava a empurrar o seu pênis para dentro do resistente buraquinho.
__ Está preparado para a mais importante lição, escravo?
__ ...S...sim!...
__ Então feche os olhos e relaxe bastante.
O corpo de Kai foi tomado de uma onda súbita de prazer ao sentir o seu membro ser deliciosamente pressionado pela entradinha apertada de seu amante, que por sua vez se segurou ao máximo para não gozar no momento em que foi invadido, apesar da dor inicial da penetração, já que Kai entrou todo nele de uma só vez. A viga enorme o atingiu num ponto muito sensível, bem lá no fundo. O elfo não conseguia se segurar mais. Começou a dar estocadas vigorosas que iam se tornando cada vez mais intensas a medida que o seu prazer aumentava e o clímax se aproximava. Gemendo alto, Bucky deixava Kai ainda mais enlouquecido de tesão.
__ Aaaahhh!!!... Aaahh!!... Kai... Que gostoso... Aaiii!!...
__ Aaaahh!!!....Bucky...huumm!!...você é demais...
As investidas de Kai iam se tornando mais e mais violentas. Tanto ele quanto Bucky sentiam que não dava mais para evitar. Iam gozar.
__ K...Kai... Por favor... Me deixa gozar... m... me faz gozar agora...p..por favor...aaahhh!!!
__ B...Bucky... Aaahh!!... Vem Bucky... vamos gozar juntos... ããã....
Antes que ele conseguisse terminar de falar, Bucky jogou a cabeça para trás, jorrando forte, lambuzando o seu próprio peito com o seu gozo duas vezes pedido e negado.
Não resistindo ao vez o prazer final de seu amante, o elfo também se deixa esvair em êxtase, encharcando com o seu líquido morno o interior do corpo deste, fazendo-o dar mais um suspiro extasiado, confirmando o enorme prazer que acabaram de obter um do ouro.
Exaurido, Kai deita a cabeça no peito de Bucky, respirando ainda ofegante quando sente suas costas e sua cabeça serem acariciadas. Com a intensidade do orgasmo, o feitiço havia perdido o efeito. Exaustos mas satisfeitos, ambos se acariciavam afetuosamente.
__ Você é orgulhoso demais, Bucky. Merecia essa lição.
__ Foi a melhor lição que já tive em toda a minha vida.
__ Quer dizer então que não está com raiva? Não se sente humilhado?
__ De jeito nenhum. Eu adorei. Adorei cada momento. Nunca vou esquecer. Foi maravilhoso.
Mais um sorriso se estampa no rosto de Kai. Ele conseguiu o que queria. Deu uma lição em Bucky e o fez perder a sua soberba. Enquanto pensava nisso, sentiu seu membro ser acariciado, como se Bucky o quisesse despertá-lo novamente.
__ Kai, eu ainda continuo orgulhoso. Preciso de mais uma lição. Por favor, Kai, me dê mais uma lição. Por favor.
__Mas já, meu amor. Espere um pouquinho. Vamos descansar.
__ Não posso. Preciso logo de você. Vem. Me faz seu escravo de novo, vem...
__ Aaahh!!... Bucky, não faz assim...
__ Você me ama, não é? Então me ensina a te amar, Kai. Vem, me ensina a te chamar de meu amor. Mas não me ensine uma vez só. Me ensine várias vezes. Me dê muitas outras lições, querido. Muitas, muitas...
__ Claro, meu amor. Quantas você quiser.
FIM