Apenas uma reunião de negócios

 

 

Por Lucretia

 

César entrou apresado no elevador da firma. Ajeitava a gravata folgada em seu pescoço com uma das mãos, enquanto tentava equilibrar uma pasta cheia de papeis na outra. Estava atrasado. Logo hoje que iria apresentar seu novo projeto, o qual trabalhou incansavelmente durante um mês, aos novos sócios da firma. Como pode não ter ouvido o despertador tocar? Devia estar muito cansado...

Quando conseguiu arrumar-se de uma jeito que parece-se respeitável percebeu que era fixamente observado. Olhou para o lado e quase ficou sem fôlego com a imagem que viu. Um rapaz, vestido num belo terno cinza, cabelos negros muito bem escovados e penetrantes olhos cinzas. Era um olhar sem expressão e uma frieza incalculável, mas totalmente envolvente e sensual, olhava-o quase sem piscar, como se o devorasse.

Incomodado, César desejou um bom dia, sem resposta. Engoliu em seco e desviou seus olhos para a pasta, verificando se todos os papeis estavam em ordem. Tentou ser o mais natural possível, mas o olhar possuidor do outro rapaz perturbava-o. Quem seria aquele homem será que era um dos novos sócios? não, era jovem demais para isso? Pensava nessas coisas, quando o marcador do elevador apontava o 15º andar e a porta abriu.

Saiu o mais rápido que podia, ainda sentido o olhar do outro rapaz sobre si. O jovem de cabelos negros seguiu-o com os olhos até César sair do elevador e deu um meio sorriso, como alguém que tem algum plano maquiavélico em mente.

Correndo até a sala de reunião, César quase separou em Rose, secretária de seu chefe e amiga.

_ Estou muito atrasado, Rose? Já estão todo lá? _ perguntou desesperado.

_ Não se preocupe, César _ a moça respondeu sorridente , enquanto ajeitava a gravata de César e alisava os ombros do terno bege _ O Sr. Almeida ainda está nasala dele. Disse que esperava uma pessoa.

_ Que bom! _ respirou aliviado _ Eu vou entrar antes que ele perceba que não cheguei na hora. Você me traz um copo d’agua?

_ Claro!

Logo após entrar na sala de reuniões, Paulo Almeida, seu chefe, chegou. Conversava animadamente com um jovem, que para a surpresa de César era o mesmo que o olhava no elevador. Engoliu em seco... Que brincadeira era aquela? Pensou sentindo todo seu corpo tremer por dentro, quando aquele homem voltou seu olhar frio e sorriu-lhe felinamente.

_ Bem... Vamos começar a reunião? _ começou Paulo, sentando-se em sua cadeira a cabeceira da mesa.

Todos sentaram em seus lugares, menos César, que permaneceu em pé, com o rosto pálido e o olhar fixados no homem a sua frente do lado oposto da mesa.

_ Algum problema, César? _ perguntou Paulo estranhando a palidez do rapaz.

_ Não... Não, nenhum, Paulo. Está tudo bem _ respondeu, sentando-se na cadeira _ Só estou um pouco nervoso.

_ Está tudo bem? Você está pálido. Tem certeza que quer apresentar seu projeto hoje? Podemos marcar para outro dia, se não estiver se sentindo bem.

_ Não, está tudo bem. Eu estou bem _ falou nervosamente.

_ Bem, se está tudo bem. Deixe que eu apresente primeiro um dos nossos novos sócios. O senhor Godine.

O jovem acenou com a cabeça para cada um dos senhores sentados a mesa, num cumprimento, até chegar em César, dando um de seus sorrisos felinos. César sentiu seu interior gelar ao mesmo tempo que sentia um fogo subir-lhe pelas pontas dos pés.

_ Um dos nossos sócios, porque seu pai está muito enfermo e ele veio para representa-lo _ continuou Paulo _ Acho que só tinha isso para falar. Você quer dizer algo Godine?

Com um aceno de cabeça o rapaz de negros fios respondeu.

_ Bem, acho que não temos mais nada em pauta. É a sua vez César. Está tudo pronto?

César acenou afirmativamente com a cabeça, levantou-se da cadeira e foi ao outro extremo da mesa. Sentia sua pernas tremerem, mas não deixou que ninguém percebesse. Distribuiu um resumo de seu projeto aos sócios da mesa e voltando-se para alguns gráficos, começou a falar.

Mas embora tentasse manter-se firme, não demonstrar o desconforto que era estar sendo observado, não que não estivesse acostumado, mas porque era observado por aqueles penetrantes olhos cinzas e daquela maneira tão desconcertante. Não foi uma reunião fácil para César. Sabia cada palavra que ia usar, conhecia os gráficos como a palma da própria mão, pois trabalhara um mês, quase sem descanso , em cima daquele projeto. Mas todas as vezes que seu olhar encontrava com aqueles majestosos olhos de gelo, tropeçava em algumas palavras, trocava os números e estatísticas dos gráficos. Simplesmente para César fora a pior apresentação da sua vida!

Depois da reunião, César trancou-se em seu escritório pediu a Rose que ninguém o incomodasse, nem que fosse a sua mãe ou Jesus Cristo. Rose tentou perguntar o que acontecera, mas nem foi ouvida. Estava tão decepcionado com a sua performance na reunião que quase tinha certeza de que seu projeto não iria ser aceito pelos outros sócios e principalmente por Paulo. Tinha perdido um mês inteiro de trabalho... Tudo por causa de um rapaz, que ele nem sabia de onde tinha surgido. "Talvez do Inferno!", pensou, " só para atrapalhar e arruinar tudo."

Passou o resto do dia, que já havia sido uma ruína trancado no escritório. Reviu todos os cálculos e repassou todo o projeto, se não fosse aprovado pediria para que Paulo lhe desse uma outra oportunidade. Era u projeto bom, não podia ser desperdiçado por causa de um pequeno lapso que tivera, tudo porque aquele demônio aparecera na sua frente naquela manhã.

Quando resolveu sair da firma já era tarde da noite. ninguém mais estava lá, apenas os seguranças. respirou fundo ao passar pela sala de seu chefe e constatar que Paulo já havia saído também, não queria dar explicações a ele sobre sua apresentação naquela manhã horrível.

Pegou o elevador, sentindo um peso enorme em suas costas. Era um misto de cansaço e derrota. Só queria dormir agora, esquecer do vexame que foi sua apresentação e se preparar para o dia seguinte.

Na garagem do prédio, andou tranqüilamente com a cabeça baixa até o seu carro. Como todos os funcionários já tinham ido embora não teve grandes problemas para chegar até o veiculo.

_ Pensei que ia dormir aqui hoje.

A voz rouca penetrou-lhe os ouvidos, como flechas de dardos paralisantes. César tirou o olhar do chão do estacionamento e olhou para a figura a sua frente. Seu corpo estremeceu num frio congelante.

Encostado no seu carro, a figura do jovem que encontrou no elevador esta manhã e arruinou seu projeto. Lá estava ele, as mãos dentro dos bolsos da calça, os cabelos bem escovados, o mesmo olhar penetrante e frio e o maldito sorriso felino nos lábios. Acima de tudo envolvente e sedutor... Como um demônio... Porem o encantamento que César sentia passou logo para a revolta.

Sai da minha frente. Não quero papo com você _ esbravejou César, empurrando o rapaz encostado em seu carro.

_ Mas eu não estou aqui para conversar _ retrucou, puxando César pelo braço e encurralando-o entre o carro e o seu corpo.

César deixou a pasta com os papeis, que portava essa manhã, cair no chão, espalhando-os, efeito do ataque surpresa. O rapaz moreno segurava-o com força e beijava-lhe o pescoço com um desejo selvagem. César tentou fugir em vão, primeiro porque o outro era mais forte que ele e depois porque o perfume que entrava-lhe pelas narinas era algo fora do comum, que o deixava totalmente entorpecido, isso sem contar com a umidade quente daquela boca tocando sua pele.

O que estava acontecendo? Quem era aquele rapaz que chegava e apossava-se dele daquele jeito? César fugiu dos braços do moreno num momento de descuido. O que era aquilo? Seria vitima de uma violência sexual? Ele? Um homem? Correu, dando a volta no carro, pondo-se do outro lado do capo. O outro rapaz riu, uma gargalhada sarcástica e felina. Estava se divertindo com aquilo. Era como uma brincadeira. Ameaçou correr atras de César e divertiu-se com o estremecimento dele.

Correr, correr e correr, era em tudo que César pensava. Se pelo menos conseguisse uma boa distancia dele e voltasse a tempo de abrir o carro e fugir dali. Viu o rapaz moreno ameaçar outra vez e mais outra, divertindo-se com o seu pavor, até que resolveu ir a em direção a ele.

César correu, na esperança de alcançar a chave do carro. Pisou nos papeis com os relatórios e os gráficos sem se importar, por sorte tinha tudo salvo em disquetes em casa. Mas sua fuga foi em vão, logo Godine alcançou-o e jogou-o sobre o capo do carro. O rosto no metal do veiculo e o corpo em cima do rapaz, sem meios de escapar. Sua sentença estava escrita...

Sentiu os lábios do moreno roça-lhe as orelhas e a pele do pescoço, sugando com lasciva e luxuria. César tentou debater-se, soltar r tentar outra fuga, em vão. O rapaz segurava suas mãos acima da cabeça com força, enquanto sussurrava palavras vulgares, descrevendo o que faria com ele e esfregava seu sexo já desperto em suas nádegas.

Aos poucos César foi cedendo as investidas do rapaz Apesar de brutal o que estava fazendo, não podia negar que era bom. O hálito quente e perfumado tocando-lhe o ouvido, as pequenas lambidas que o moreno dava na canto de sua boca, a pressão do sexo endumescido contra suas nádegas, a maneira como era segurado... Era tudo tão sensual e prazeiroso que deixou que um pequeno gemido escapasse de seus lábios.

_ Você está gostando, não é? _ perguntou o rapaz, num sussurro rouco que penetrou o ouvido de César.

César mordeu os lábios e cerrou os olhos para não deixar evidente o seu prazer. Foi inútil, o moreno conhecia o sue desejo. Prendeu as duas mãos de César juntas com uma única mão e levou a outra, livre, para o zíper da calça de César. Abriu-a e enfiou sua mão, constatando o que já sabia e soltou um felino sorriso. César estava excitado e o seu sexo o denunciara.

O moreno abriu o botão da calça de César e enfiando sua mão por dentro da cueca desse, começou a masturba-lo. Sem se conter, César gemeu alto. Aquela era uma situação estranha e totalmente fora do comum, porem nunca sentira tal prazer com mulher nenhuma, uma mão forte em seu pênis, massageando-o daquela forma brutal. Era bom demais!... Deixou que os gemidos saíssem de sua boca em sucessão.

Iria gozar a qualquer momento se aquele homem continuasse daquela forma e o moreno percebeu prontamente. Segurou a ponta do sexo de César, evitando assim que ele chegasse ao clímax. César sentiu uma terrível pontada em seu baixo-ventre e gemeu em protesto.

Delicadamente e sensualmente o moreno desceu as calças de César, junto com a cueca, revelando sua pele branca e leitosa. Debateu-se e protestou um pouco, sem êxito. O rapaz levou seus olhos cinzas para aquela parte do corpo de César tão apetitosa e contemplou-a um pouco. Mordeu os lábios em pensamento malicioso.

O barulho do zíper da calça cinza do moreno foi ouvido por César e o desespero tocou-lhe a alma. Sabia exatamente o que iria acontecer, era inevitável, mas mesmo assim tentou livrar-se das mãos do outro.

_ Shiii... Quietinho... Você vai gostar disso, como gostou de todo o resto.

A voz rouca do moreno só serviu para aumentar o medo crescente em seu peito. Mas uma vez tentou fugir de suas pesadas mãos, e como antes foi em vão. Seu coração quase saiu pela boca quando sentiu um tapa ardido em sua bunda. Palavras chulas foram ditas pelo jovem e alguns toques e beijos despejados sobre ele.

Gemeu inevitavelmente ao sentir um dedo ser introduzido em seu interior. Dor e em seguida prazer. Sentia-se confuso com tudo o que acontecia, mas não conseguia evitar de gostar aquele toques. Outro dedo introduzido e mais uma seguência de dor e prazer. Aquilo era algum tipo de insanidade. Só podia ser!... Só não sabia quem era o louco, se o rapaz de cabelos negros, ou ele, ou ambos.

O jovem retirou os dois dedos e o gemido de César foi ouvido, sem saber se de protesto ou de alivio. Godine tirou seu pênis da calça e masturbou-se diante da bela visão, que era as pálidas nádegas de César. Por fim, roçou seu sexo, devidamente estimulado, contra César, que gemeu temeroso, mas já não fugia mais, sabia que não adiantaria.

César sentiu que uma de suas nádegas fora pega e afastada, com rudidez e força, e logo o pênis do moreno foi pressionado contra o seu anus. Gemeu chorosamente, sabia que não tinha como fugir daquelas mãos. Um gemido de dor, alto e dolorido, foi ouvido na garagem do prédio, quando o rapaz penetrou César.

Lagrimas e um choramingo saiam de César cada vez que o rapaz de olhos felinos introduzia-se. César foi afagado carinhosamente, com pedidos de que ficasse calmo, sem deixar de ser penetrado.

Sem percebe César, ao som da voz do outro rapaz, ficou mais tranqüilo e a dor insuportável, como de um ferro em brasa dentro dele, amenizou e transformou-se em prazer. Gemeu luxuriosamente ao constatar a volúpia que sentia. O moreno gargalhou deliciosamente, deleitando-se com o que via e sentia.

Começou a estocar César, currando-o com força, arrancando-lhe os mais voluptuosos gemidos. César já havia entregado-se a loucura e contorcia-se em lasciva. Suas mãos estavam livres e ele nem cogitava mais em fugir.

O calor dos corpos tornou-se insuportável para ambos. O moreno foi o primeiro a livrar-se de seu terno cor de cinza, jogando-o no asfalto do estacionamento e depois ajudou César, que estava atrapalhado, a se livrar do dele. Suas camisas brancas estavam molhadas do suor que escorria pela pele dos dois.

O rapaz de cabelos negros não parava de estocar César, segurando-o pela cintura, mantendo-o firme, enquanto suas coxas batiam com força contra César.

César já não conseguia raciocinar apenas sentia aquela loucura. Gemia alto sem se importar onde estava e se alguém veria aquela cena e era seguido pelos gemidos de seu violador. O prazer, que lhe era proporcionado, era inenarrável.

Levou uma de suas mãos ao seu membro com a intenção de procurar um alivio para a pequena dor que apontava em seu baixo-ventre. Porem foi repreendido pelo moreno, que agarrou sua mão e pressionou-a contra o capo do carro. César gemeu em protesto, mas logo foi atendido atenciosamente. O rapaz que o currava segurou firmemente o pênis pulsante e bombeou-o vorazmente. Que prazer!... Sentia como se fosse desmaiar a qualquer momento.

César chegou ao clímax em poucos minutos. Era luxuria demais para seu corpo... gozou num espasmo violento, sujando a lataria do seu carro e a mão de seu violador. Gemeu roucamente e caiu sobre o capo do veiculo, quase desmaiando de exaustão. O rapaz moreno também jogou-se sobre o corpo do outro, ejaculando no interior de César, gemendo quase que bestialmente.

Ficaram um sobre o outro recuperando o fôlego. Aos poucos César voltou a abrir os olhos, que ficaram fechados a maior parte do tempo, e constatou o peso sobre si. Seu coração falhou uma batida quando tomou consciência do que acontecera a poucos instantes, porem continuou imóvel. Respirando fundo o rapaz de fios negros acima de César remexeu-se, retirando-se de seu interior, sorrindo felinamente de satisfação. Deu um beijo no canto da boca de César e afastou-se, livrando-o finalmente.

Fechou a calça e pegou seu terno no chão e enquanto observava César se recompor, sorria felinamente para este, irritando-o.

_ Adeus! _ despediu-se, olhando para César com seus frios olhos cinzas e seu meio sorriso felino, dando as costas, deixando o outro constrangido e irritado, sumindo logo em seguida.

César vestiu as calças, sentindo-se como uma donzela violada. Estava constrangido, irritado e completamente encantado... Ele era um misto de sensações, que não conseguia entender. Pegou seu terno, que estava jogado descuidadamente no chão e apanhou as folhas espalhadas, arrumando-as na pasta. Abriu a porta do carro e entrou. Sentou-se no banco e antes de ligar o veiculo, bateu com a cabeça no volante. Não acreditava no que acontecera, que deixara alguém que nem sabia quem era currá-lo e viola-lo daquele jeito, e o pior, gostara. Conteve as lagrimas, ligou o carro, batendo a porta com força e saiu dali o mais rápido que pode.

No dia seguinte quando chegou a empresa foi logo abortado antes de chegar a sua sala por Rose, toda sorridente como sempre.

_ Tenho boas novas para você.

_ Espero que sejam boas mesmo, pois estou com uma dor de cabeça daquelas e não acordei com bom humor _ declarou, levanto a mão a cabeça, revelando também que não estava com uma cara de bons amigos.

_ Se esse mau humor todo é por causa da apresentação de ontem, esquece. Acabei de conversar com o "chefinho" e ele me falou que você foi ótimo e seu projeto aprovado.

_ Tá falando serio?! _ todo o seu mau humor fora embora naquele momento e seus olhos brilharam como uma criança que recebe o presente de seus sonhos.

_ Sim. Mas ele falou que vai passar na sua sala mais tarde para contar a novidade. E não diz que foi eu quem contou, por favor César. _ implorou a moça.

_ Pode deixar _ respondeu César, dando um animado beijo no rosto da secretária _ Como isso aconteceu? Eu tinha certeza que fui péssimo, que eles não aceitariam meu projeto.

_ Também não diz que eu contei, mas o Sr, Almeida disse que um dos sócios simpatizou com você e pediu que ele aceitasse o projeto.

César fechou a cara outra vez, só podia ser aquele descarado. Aquele homem que atrapalhou-o na sua apresentação e depois violou no estacionamento ontem. O sorriso sumiu de seus lábios e ele ficou quase pálido.

_ Ah! Antes que eu esqueça. Esse pacote chegou esta manhã para você _ Rose entregou um pacote nas mãos de César.

César pegou o pacote e pisando fundo entrou em sua sala, batendo a porta com força, quase que na cara da sua amiga secretária. Rose levantou as mãos em susto, mas deixou para lá. Sabia que quando seu amigo estava com o humor péssimo era melhor deixa-lo em paz.

Sentado em sua mesa, César olhou o pacote em suas mãos. Era um envelope parto, dentro possuis algo que assemelhava-se a uma fita de vídeo e acima podia-se ver escrito em letras grandes e negras o seu nome. O que significava aquilo? Será que era alguma brincadeira de seu violador?

Abriu o pacote e retirou de lá uma fita preta, sem nada escrito. Olhou com estranheza. Afinal de contas que brincadeira sem graça era aquela? Voltou a olhar para dentro do envelope e constatou que tinha uma carta. Pegou-a, curioso e leu-a.

" Bom Dia, meu caro.", assim começava missiva, "Adorei a noite de ontem e espero que você também. Gostaria de poder repetir qualquer dia desses, mas é lógico que num lugar mais privado. Se você também quiser aqui vai o meu telefone: 555-3035. Estou mandando também um presente para você se lembrar de mim e dos maravilhosos momentos que tivemos. Godine."

César parou atônito. Enrubesceu e empalideceu tão rápido que parecia que iria desmaiar. Olhou a fita sobre a mesa e depois a carta. Não podia acreditar!... Foram filmados pelas cameras de segurança e ele fizera uma copia. O que faria agora? encostou-se na cadeira e fechou os olhos descrente, e logo as imagens da noite anterior bailaram em sua mente. Abriu os olhos e os fixou no numero do telefone.

_ Bom Dia, César! _ entrou gritando animadamente Paulo _ Que cara é essa? Pensei que a rose já tivesse passado o serviço? Contado que o seu projeto fora aprovado.

 

FIM?

Quem sabe??? ~______^