Por Jade
Kenshin olhava e ria, feliz por estar vivo, feliz por não haver mais batalhas ou inimigos, feliz por que todos aqueles de quem gostava estavam vivos. Ele lavava roupa, acocorado no quintal na frente de uma grande bacia de madeira. Sano estaria ali a qualquer momento o que deixava o samurai mais feliz ainda, por sua paixão secreta.
Algumas batidas foram ouvidas na porta de bambu do dojo, Kaoro deixou que Kenshin atendensse segurando Yahiko pela gola da roupa. Himura foi ate a porta e abrindo viu um homem se curvar cumprimentando-o, Kenshin fez o mesmo e depois recebeu das mãos dele um recado. O homem era um mensageiro contradado para entregar um pequeno bilhete ao Senhor Himura Kenshin, e apenas nas mãos dele. Kenshin agradeceu e dispensando o homem abriu o pequeno pedaço de papel onde se encontrava uma dada e local:
Ponte ao leste da cidade, seis da noite.
Venha sozinho!
Kenshin assustado escondeu o papel na manga e vendo que todos no dojo o olhavam com um grande ponto de interrogação na testa apenas sorriu e disse:
- Foi engano! depois voltou as suas tarefas sem se importar com as caras apalermadas de todos.
*
As seis da tarde, Kenshin chegara a ponte ao leste da cidade. Estava com a espada a tira colo, porem sozinho! Olhou em volta, aquela parte da cidade era vazia, bem afastada do centro. O vento sobrava levemente, algumas cerejeiras se balançavam com ele, carregadas de pequenas e delicadas flores rosas que deixavam as petalas soltas a brisa. Uma dessas pequenas petalas veio na direção de Kenshin.
O samurai sentia o cabelo balançar, as mechas ruivas se mexendo com o vento, ele esticou a mão para pega-la, ela estava poucos centimetros da palma de sua mão quando uma rajada de vento mais forte balançou todo o ar. A petala caiu em sua mão, cortada ao meio, com uma precisam tão grande que o samurai levou a mão a espada e se virou para o lado de onde o vento vinha.
Ele não viu nada, olhou paro outro lado e nada tambem. Então sentiu o movimento nas suas costas, deu a volta com a espada em punhos e a lamina invertida parou a poucos centimentros do pescoço do garoto que o tinha levado ate ali.
- Soujiro?
- Ola Kenshin! ele disse sempre sorrindo, seus grandes olhos focalizados no ruivo, sempre vacilando entre a inocencia e a violencia. Os cabelos curtos e castanhos balançando e cobrindo um pouco o rosto. A roupa sempre azul e a bainha da espada na cintura. Ele fez um leve cumprimento, dobrando ligeiramente o corpo e depois caminhou, guardando a espada que tinha usado para cortar a petala rosa.
- O que você está fazendo aqui? Foi você que mandou a mensagem?
- Sim! Fui eu, espero que não tenha ficado muito preocupado!
- Receber convites anonimos sempre me deixa preocupado. O que você quer?
- Conversar. Ele desceu o pequeno morro que sustentava a ponte acima do rio que corria rapido e caldalento.
Kenshin seguiu, parte por estar curioso e parte por estar apreensivo, ter novamente aquele assassino tão frio perto de si mexia com todos os seus sentidos de sobrevivencia. O rapaz se sentou no gramado a poucos metros do leito lamacento e escorregadio, Kenshin fez o mesmo, tirando sua espada da cintura e colocando-a sobre o colo, mantendo a mão direita sobre ela.
Soujiro sorriu, se acomodou melhor, deixou a espada ao seu lado e se voltou para o outro samurai.
- Sera que o senhor poderia me contar um pouco da sua vida?
Kenshin ficou perdido com a pergunta, espera qualquer coisa menos aquilo, olhou nos olhos do outro mais não conseguia distinguir qualquer emoção, pensou consigo mesmo que aquele menino continuava a ser um secreto para ele, e olhando para o ceu purpura do começou da noite, começou devagar.
- Não há nada para contar ao mesmo tempo que há tudo. Fui um assassino, sou um andarilho, tento proteger as pessoas,mais isso você ja sabe. Minha vida agora é assim, no dojo, com Kaoro, Sano, Yahiko e os outros. São minha familia, vivo para eles e você sabe disso tambem. Kenshin parou suspirando, não iria comentar nada sobre sua vida anterior, não gostava de falar e lembrar. Tambem não iria contar muitas coisas aquele garoto, sabesse lá o que ele esta tramando.
O samurai ruivo se virou e viu que Soujiro encarava o horizonte, estava perdido em seus pensamentos, Kenshin não sabia se ele tinha ouvido o que dissera.
- Você ajuda as pessoas, não me ajudou na hora que eu precisei.
- Não pude, não estava lá! Mas gostaria de te-lo feito.
- Mais não o fez. E depois matou a unica pessoa que cuidou de mim, que me amou!
- Você sabia que era necessario, você entendeu.....
- Não, eu aceitei, não entendi! Soujiro se voltou para Kenshin, ele não sorria, estava serio. Kenshin tambem o encarou, e agora podia ver o que acontecia no intimo dele. Estava sofrendo?
- Eu não queria. Se pudesse ter evitado, preferia ve-lo na cadeia a morto.
- Daria no mesmo! Ou seria pior. De qualquer forma, você ainda matou a unica pessoa que me amou!
- Ele não te amava, apenas via em você um vassalo, um assassino bom e cruel para executar tudo que ele queria. Kenshin parou, se arrependendo da dureza se suas palavras.
- Não me amou? O que você sabe? Não estava lá! Não viu o que eu sofri! Não passou..... Soujiro se voltou para o outro lado escondendo o que sentia e voltando a sorrir, o mesmo sorriso falso de sempre.
Kenshin sabia que apos a sua luta, muito do auto controle de Soujiro havia sumido, mais ele ainda se mantinha fiel a sua crença de não chorar, sempre sorrir, um sorriso infantil e maligno.
- Eu não passei?
- Não foi nada, não vim aqui discutir!
- Mais veio conversar. Sobre o que?
- Sobre ser samurai, assassino. Queria saber, só isso. Agora que não vou mais matar, eu gostaria de saber o que fazer!
- Ajudar as pessoas é um bom começo.
- Não gosto das pessoas.
- De nenhuma?
- Talvez de uma. Mais o que isso importa agora?
- Tudo, Shishio?
- Ele esta morto!
- Então existe mais alguem?
Kenshin continuou a olha-lo sem que ele fizesse o mesmo. Soujiro olhava para a primeira estrela que aparecera, e depois para a outra, constelações se formando no céu já escuro da noite.
- Existe!
- Isso é bom! O amor ajuda muito!
- Não no meu caso!
- E por que não?
- Não acho que tenha grande futuro.
Kenshin não estava se sentindo bem com aquela conversa, ele, Soujiro, pareciasse muito com o antigo Battousai, 10 anos antes, que abandonara a matança. Estava perdido, procurando por ajuda! O samurai se aproximou mais um pouco, Soujiro estremesseu mais não se afastou. Apenas deixou sua cabeça pender e descansar no ombro de Himura.
"Como é bom!" Soujiro pensou sentindo o calor do outro samurai, alguns fios de cabelos ruivos, soltos graças ao vento dançavam na frente de seus olhos. Ele não levantou o olhar, continuou a admirar a cor do cabelo sob a Lua. Gostava de Kenshin, ele era unico, com pensamentos e filosofias unicas. Com uma força que jamais encontrou em Shishio e com um apego a vida maior do que qualquer outra pessoa. Tinha pensado muito nele todos os dias apos a batalha. No que ele lhe dissera, na chance que lhe dera. E a cada pensamento um desejo maior o consumia. Era verdade que ele não estava lá quando ele precisou, mais agora estava e Soujiro necessitava dele mais do que antes, mais do que nunca!
Kenshin estava confuso, nunca imaginaria que aquele garoto frio e cruel encostasse em seu ombro tão solto. "Mais ele é mesmo frio e cruel?" Himura pensou olhando para a cabeça castanha sob a sua. Viu que o outro mantinha os olhos fechados, uma expressão inocente, uma expressão apaixonate! Teve vontade de abraça-lo e deixar que toda a dor contida e reprimida se esvaisse, mais não o fez, Soujiro se mexeu, parando de frente para ele, olhando dentro de seus olhos e apesar do sorriso, Kenshin reconheceu a dor.
- Posso lhe pedir uma coisa Senhor Himura?
- Por que esta me chamando assim agora?
- Nada, posso?
- Se eu puder fazer..
- Me salve agora!
- O que?
- Você não estava a primeira vez que precisei, para me proteger daqueles vermes que diziam ser minha familia e que tanto me fizeram sofrer, mais esta aqui agora!
- E de quem eu devo te proteger?
- De mim mesmo!
Kenshin se viu engolido por um beijo. Soujiro o segurava com tanata força que os dois tombaram para tras, a lingua do samurai mais jovem penetrando a boca de Kenshin, seus labios esmagados contra o do outro. Ele empurrou Soujiro e depois tentando recuperar o folego, levou a mão a espada que estava caida a seu lado.
- O que..Por que você fez isso?
Soujiro se manteve imovel, depois, sorriu, se levantou, sacudiu a poeira e fechando os olhos para mais um lindo sorriso disse:
- Por nada, desculpe. Colocou a espada na cintura e saiu, andando na direção de que viera. Logo que Kenshin se recordou do susto, foi atras dele, ja encoberto pela escuridão da noite.
Assim que chegou a ponte segurou o braço de Soujiro, fazendo-o voltar, em outras epocas não chegaria tão perto dele sem ter a mão na espada, mais agora ele precisava entender.
- Por que?
- Eu ja disse, por nada!
- Você, você é só um garoto.
- Não, não sou. E se o Senhor Shishio ainda estivesse vivo poderia confirmar. A poucos instantes eu disse que o senhor não esteve presente no momento que precisei, com toda a sua filosofia então nãopodia dizer se Shishio me amava ou não, pois bem , continuando, o senhor nunca passou uma noite comigo,ou viu uma de nossas noites. Por isso não sabe. Não sabe que eu não sou mais um garoto, matei toda a minha familia, e ja fui para a cama mais vezes do que você, tanto com homens quanto mulheres.
Kenshin não respondeu, apenas olhava para o garoto, que não era garoto a sua frente.
- Sou encantador não é?
- Hã?
- É por isso que me olha tanto, por que eu sou muito bonito, assim como você. É um dos motivos pelo qual estou vivo ate hoje. - Ele riu. - Eu gosto de você Kenshin, eu quero você.
Soujiro se aproximou de Kenshin, agora devagar e beijou-lhe os labios, deixando os grandes olhos abertos e olhando para dentro dos olhos claros do samurai. Kenshin não recuou, sentiu que a mão de Soujiro tomava a sua e a passava sobre sua cintura, parando nas costas onde a calça começava.
- Por favor, me salve de minha solidão. Do meu abandono, antes que eu morra por vontade própria.
Soujiro fala isso junto ao pescoço de Kenshin, sem deixar de abraça-lo, voltou a boca do samurai, novamente beijou seua labios fechados, mais dessa vez sentiu que eles se abriam, sentiu que a lingua de Kenshin descia para dentro de sua boca, tomando-a, brincando com sua lingua e deixando que os suspiros e respirações se misturassem.
Kenshin afastou-se um pouco, respirando e tentando manter a mente clara diante da beleza tão inocente do outro a sua frente, a luz branca refletida da lua acentuava ainda mais sua pele clara e seus olhos, ele sorria, mais por algum motivo Kenshin teve certeza de que agora era um sorriso real. Respirou fundo, arrumandio a espada.
- Você me parece sozinho demais. Não quer vir comigo ate o dojo? Poderia ficar conosco por um tempo.
- Não, lá existem outros. E eu quero ficar só com você. É pedir muito?
- Não sei!Por que?
-Por que eu preciso. Quero saber se é diferente, com você e com Shishio.
- Não!
Soujiro não deixou que Kenshin negasse mais, segurou sua mão e desceu vontando para perto do lago. Os dois pararam no mesmo lugar que estavam antes, agora não se podia mais ver o rio ou a grama, a noite combria tudo, ate mesmos para aqueles que passavam sobre a ponte os dois homens lá embaixo não passavam de pequenas sombras.
Soujiro juntou seu corpo com o de Kenshin que ainda lutava contra as mãos que agora percorriam seu peito e subiam, soltando a fita que prendia seu cabelo. O samurai sentiu uma das pernas de Soujiro entre as suas, apertando e acariciando seu sexo ainda adormecido. Tentou afasta-lo, ja com menos vontade do que antes mas ainda com sucesso. Soujiro não se importou, tirou a espada da cintura pousando-a na grama, viu o cabelo de Kenshin descer pelas costas dele, liso e vermelho, balançando muito suavemente junto com sua cabeça.
Soujiro de sentou na grama e esticou a mão para Kenshin que estava serio ao contrario do outro. Himura relutou mas acabou segurando a mão do outro e sentando ao seu lado. Soujiro soltou o nó que prendia a calça de Kenshin, apenas para lhe tirar a parte de cima, deixando seu peito descoberto. Ele fazia isso devagar, tentando não deixar Kenshin resistir, seduzindo-o pouco a pouco, tinha as mãos habeis, e apesar do uso continuo espada, nenhum calo, suas mãos era lisas, rapidas e fatais.
Soujiro deixou-se abandoar contra o peito do samurai, sentiu sua respiração, sua cabeça subia e descia junto ao peito de Kenshin, seu corpo parecia arder em chamas, de dentro para fora, de baixo para cima, subindo pela sua espinha ate atingir sua cabeça e tirar qualquer pensamento da cabeça que não fosse ter o samurai no meio de suas pernas, dentro de si.
Kenshin viu a cabeça de Soujiro reencostada em seu peito, acariciou o cabelo curto ainda indeciso se deixaria aquilo prosseguir, ele estava tão sozinho, tão indefeso, nada na vida o tinha preparado para um encontro assim, antes eles estivessem lutando, antes Kenshin estivesse morto no chão, embora tivesse a certeza se que isso não aconteceria, antes quaquer coisa do que aquele sensação pulsante abaixo de sua barriga, antes qualquer coisa do que o desejo imenso que tinha agora de agarrar Soujiro e ficar sobre ele, beija-lo e ama-lo. Estava perdendoa batalha e pela primeira vez na vida, não se importava, não queria reagir.
Soujiro enpurrou um pouco Kenshin com o corpo, e para sua surpresa esse se deitou, trazendo-o junto, segurando seus ombros e sentindo o perfume que saia de seus cabelos. Soujiro se arrumou, sentando sobre uma das coxas de Kenshin, deixando deliberadamente uma das suas encostadas no sexo do samurai que ele sentia começar a despertar.
Kenshin o olhava com os mesmos olhos do andarilho, meigos e calmos, Soujiro queria o retalhador, queria ver como ele era na verdade. Tirou a propria roupa, ficando de pé e se movendo com elegancia e sensualidade, sabendo que os olhos do samurai estavam sobre si. Ele voltou a se deitar, tomou um dos mamilos de Kenshin na boca, brincando com ele, mordendo e chupando, indo para o outro e deixando um rastro de saliva no peito do samurai. Kenshin arfava, puxando-o de tempos em tempos para um beijo profundo, para sentir a boca pequena e adoravel de encontro a sua.
Soujiro desceu, desceu a boca e as mãos, deslizou em volta do umbigo e com as mãos tirou as calças ja desamarradas, beijou os musculos firmes da barriga e olhando mais uma vez para o samurai, sorrindo com a mesma expressão de sempre engoliu a ereção de Kenshin, deslizando-a por dentro de sua boca e garganta, chupando e beijando cada pedaço daquela carne.
Kenshin sentiu o grito preso em sua garganta, mais se controlava, as pessoas que passassem na ponte não podiam ve-los, mais podiam ouvi-los. Ele gemia baixinho, apenas para os ouvidos do outro sobre si! Estava prestes a gozar, alguns espasmos involuntarios mexiam seu corpo. Kenshin segurou o cabelo de Soujiro, empurrando-o de encontro a si, mais para sua surpresa ele parou!
Kenshin se sentiu perdido ao ver o jovem se levantar, limpar a boca e sorrir. "Ele esta indo embora?" pensou. Esse pensamento o fez levantar, Soujiro não dizia nada, estava mais a frente, procurando suas roupas na escuridão. Kenshin segurou-lhe o braço, virando com violencia e beijando-o.
Soujiro cessouo beijo dessa vez, olhou para Kenshin e viu, dentro de seus olhos o Battousai , Himura já não tinha o controle de seus pensamentos. Soujiro se deixou levar, ser deitado e receber o corpo do samurai sobre o seu. Cada vez que olhava para o retalhador, sentia mais prazerm seus olhos agora pequenos, e a feicão dura e mortal em seu rosto. Abriu as pernas e levantou o corpo facilitando a penetração, Kenshin o invadia com força, tomado pelo momento, segurando seus quadris e deixando que ele rebolasse para amenizar a dor e facilitar a penetração.
Os dois se moviam em um ritmo igual, como uma luta onde não poderiam haver erros, olhando para os movimentos do outro, seguindo-o, respirando na mesma velocidade alucinante. Soujiro gemia com o contado da barriga de Kenshin em seu sexo, com a ereção dele lhe rasgando e tocando-o no fundo, para uma sensação unica, de poucos segudos, mais o suficiente para que ele gozasse e deixasse Kenshin gozard dentro de si, aumentando o ritmo e se contraindo.
Os dois deitaram, Kenshin voltara a seu estado normal, e agora estava de olhos fechados, com o braço passando por cima dos olhos. Soujiro se sentou e limpou um pouco do semen com uma tira de sua roupa, ia se levantar, em silencio mais Kenshin não deixou.
- Onde você vai? Kenshin o puxou, fazendo-o deitar e abraçando-o.
Soujiro mantinha os olhos abertos, ainda confuso! Depois sentiu Kenshin se mover e levantar seu rosto, o samurai beijou Soujiro com delicadeza, deslizando sua lingua pelos labios, antes de entrar, brincando com ele e fazendo-o rir. Depois ainda o abraçando deitou e embalou Soujiro ate que ele adormecesse, depois, deixou-se adormecer um pouco.
*
Kenshin acordou sozinho, ainda não tinha amanhecido, vestiu sua roupa e colocando a espada na cintura saiu para casa. No caminho encontrou Kaoro e Sano, os dois procuravam por ele. Ele sorriu disse que nada tinha acontecido, mais antes de virar a esquina olhou mais um vez para a ponte e não pode deixar de rir. Queria ter levado Soujiro consigo, dar-lhe uma nova familia, mas sabia que ele nunca aceitaria. Então seguiu seu caminho, pensando em como encontrar aquele garoto..homem, corrigiu seus pensamentos.. tão incrivel!
*
Soujiro voltou para a pequena casa afastada da cidade onde estava hospedado. Olhou para o céu ainda escuro manchado com os primeiros raios de sol. Ficou do lado de fora, encostado em uma arvore, deslizou pelo tronco e se sentou na grama fria. Tocou os labios com a mão, a outra apertando o cabo da espada.
"Tão igual e tão diferente!" pensou ele. Himura era em algumas coisas muito parecido com Shishio, principalmente quando sua alma retalhadora vinha a tona, e isso ele tinha conseguido provar, fora encontra-lo para provar que ele estava errado. "Mais não pude, foi tão diferente!" continuou pensando. Sempre que se deitava com Shishio, assim que os dois ( ou Shishio apenas) estavam satisfeitos, ele se levantava e ia embora. Mas Battousai o acolhera contra seu corpo, beijando-o e o embalando ate o sono!
Soujiro levantoum olhou mas uma vez para o sol nascente, e limpando os olhos das pequenas lagrimas, voltou a sorrir, sempre o mesmo sorriso. Arrumou espada e sai caminhando para dentro da floresta, esperando voltar a enfrentar Kenshin, mais um vez. Desda vez sabendo que Kenshin sempre estivera certo, não se pode viver sem amar! Nunca!
FIM