Ele e Seiya já estavam juntos a quase 3 meses. Viviam se encontrando ou na casa da marina ou naquele apartamento, apartamento ao qual Seiya já tinha reformulado com seu jeito. Coisas espalhadas pelo chão (a casa nunca tinha ficado só um dia bagunçada antes do Pégaso entrar nela), o armário onde ele sempre tinha uma muda de roupa estava de ponta cabeça, o cheiro dele pelo edredon, pelo lençol, pelo travesseiro com fronha de cavalinhos alados que ele fazendo voz de criança dizia tanto gostar, apesar de Shiryu ter lhe dado mais como uma brincadeira! Quando Seiya não estava lá, Shiryu fazia questão de dormir junto com aquelas coisas, mesmo achando isso ridículo, era só falar, pensar ou sentir Seiya que ele ficava meio bobo.

Não podia se sentir mais feliz, não haviam lutas entre cavaleiros ou qualquer desentendimento entre eles, era como se eles dois se completassem! E ate agora, ao que parecia só Shun sabia de tudo, o que o deixava bem mais tranqüilo. O Dragão saiu de seus pensamentos quando ouviu o telefone tocar, esticou a mão e apertou o botão de viva-voz enquanto com o controle abaixava o som do radio.

- Alô!

- Shi, oi, sou eu!

- Seiya? Oi, estava pensando em você agora mesmo.

- Serio? E o que era?

- Em como seria bom ter você na minha cama nesse exato momento!

- Hum.. sabe o que é Shi.. eu preciso falar com você!

- Nossa, que voz mais seria, vem aqui pra casa que a gente conversa!

- NÃO!! Não, na sua casa não! Será que você pode me encontra naquela lanchonete que tem do lado de casa?

- Posso! Mais Seiya, o que foi? Que voz é essa?

- Não é nada Shi, 15 minutos tá?

- Seiya.. espera. Desligou!

Shiryu levantou do sofá e foi se trocar. O que será que tinha acontecido? Ontem estava tudo tão bem! Eles tinham tido uma noite maravilhosa e diga-se de passagem, uma manha também (ele nunca entendia de onde Seiya tirava tanta energia), até Saory ligar. Será que era isso, será que ela estava em perigo?

Shiryu trocou de roupa, desceu ate a garagem e pegou o carro e saiu!

-

- Shiryu! Seiya disse assim que o Dragão entrou no bar

O lugar era agradável, tranqüilo e com uma decoração muito bonita. Seiya tomava um suco e Shiryu pediu um café. Cumprimentou Seiya com um aperto de mão, tinham combinado que esse seria seu "Oi amor", e volte e meia esse aperto era mais forte do que o normal, Seiya geralmente passava o dedo pela palma da mão de Shiryu roçando e brincando com o cavaleiro, mais dessa vez não houve nada.

- Seiya, o que foi?

- Shi, eu preciso de contar uma coisa que eu acho que você não vai gostar!

Shiryu sorriu!

- Se é o meu vaso Ming que você quebrou e escondeu, eu já sei, achei os cacos ontem a noite.

- Não é isso, é a Saory!

- O que tem Atena?

- Ela me chamou pra viajar!

- Ela o que?

Shiryu quase cuspiu o café fora. Fez uma cara de "não entendi" para Seiya e acrescentou.

- E você recusou né?

Seiya balançou a cabeça em uma negativa! E abaixou o rosto antes de falar.

- Não pude! Ela precisa de proteção!

- Sei. E pra onde vocês vão?

- Acho que é pra o Brasil, ou Havai, eu ainda não sei!

- E pra que a Kido precisa de proteção no Brasil ou no Havai?

- Ela é Atena, eu tenho que....

- Você não tenha nada Seiya, que chame os cavaleiros de ouro! Essa menina tá dando encima de você. E o pior é que você esta retribuindo!

- Mais Shi...

- Mais Shi nada! Escuta Seiya, a gente tá tão bem! Porque complicar as coisa agora?

- Eu só.... eu tenho q ir..você não entende?

- Não vai! Por favor! Fica aqui, fica comigo! Isso pode colocar tudo a perder. É você que não entende.

Seiya continuou com a cabeça baixa e só então respondeu!

- Não posso!

Os olhos de Shiryu se encheram de lagrimas. Era como se de repente tudo ficasse claro! Por que Seiya iria quere-lo quanto tinha Atena? Ela era uma deusa, uma mulher, uma relação muito mais normal para todos do que a deles! Seiya nunca iria largar Atena, seria sempre seu fiel cavaleiro, mais do que seria sempre seu amado cavaleiro.

- Ta bem Seiya, eu entendo! Shiryu disse secando as lagrimas com a ponta do dedo. - Eu gostei muito de ficar com você. Vamos ser sempre amigos tá? - Mais Shi, a gente pode....

- Não Seiya, não pode. Não enquanto a Saory te comandar. Talvez seja melhor! Vá com Atena, mais não me procure na volta. Por favor.

Shiryu disse isso, jogou o dinheiro na mesa e saiu do bar, entrando no carro e saindo dali o mais rápido que podia!

Seiya ficou olhando, sabia que Shiryu não iria gostar, mais não esperava aquela reação, antes esperneasse, gritasse, agarrasse Seiya pela gola. Mas não, esse era o Shiryu, sempre calmo, compreensivo, nunca iria fazer um barraco, eu amarra-lo no pé da cama, para o Dragão as vontades de Seiya sempre estariam a frente disso.

- Dessa vez você consegui Seiya!

Seiya olhou pra trás e viu Hyoga, com as mãos no bolso e os dois olhos azuis fixados no lugar onde o carro de Shiryu estava.

- Hyoga? Ta fazendo o que aqui?

- Tava passando na rua. Vi vocês dois conversando e resolvi entrar pra dar um oi!

- Sei..... e?

- E ai eu vi que o que o Shun tinha me contado era verdade! Você e o Shiryu né?

- O Shun?

- É, ele descobriu, a um tempo atras!

- Então vocês sabiam? Seiya não sabia se negava ou confirmava.

- Sabíamos! E quer saber? Você acaba de estragar tudo!

- O que você quer que eu faça Hyoga? A Saory me pediu! E um pedido de Atena é uma ordem para qualquer cavaleiro que jurou lealdade a ela.

- Sei, e o que você acharia se de repente a ShunRey aparecesse e pedisse pra o Shiryu gentilmente passar um tempinho com ela, sozinhos nos 5 Picos?

- Eu matava um!

- Sei.. e você e a Saory tão fazendo o que?

- Mais ela é uma Deusa!

- Ah Seiya, corta essa, é uma mulher, como qualquer outra, e apesar do mau gosto, ela gosta de você! E pare de justificar esse medo de sei-la-o-que que você tem em relação ap Shiryu.

- Eu não tenho escolha, tenho que ir.

- Vai, mais olha só, você vai se dar muitooooooo mal! Trocar o Shiryu pela Saory! É no minimo o cumulo do mau gosto.

Seiya olhou assustado para Hyoga.

- Quié? Será que até hoje você também acha que o Shun e eu somos só amiguinho?

- É que..... WOW!

- É, wow, eu sei, menino inocente.... Agora vai resolver a sua vida!

Hyoga saiu do bar deixando Seiya pensativo! Não tinha jeito, ela iria com Saory! Era seu dever, não era?

-

Shiryu arrumou uma mala e saiu do apartamento o mais rápido que pode. Aquilo lembrava Seiya por demais. O cavaleiro de Dragão se recusou a chorar, entrou no carro e em minutos estava no aeroporto pegando o primeiro avião para China! ( o que demorou um pouco sendo que ponte aeria Japão-China ainda não existe)

Sentou na janela e apesar de não se poder ver nada naquela altura e com aquelas nuvens, apoiou o cotovelo na mesinha, a cabeça na mão e deixou seu olhar e pensamento vagarem por entre o céu azul que aparecia por cima das nuvens!

Como podia gostar tanto de Seiya? Afinal ele não tinha lá grandes atrativos. Podia procurar alguem mais exótico, o Mu por exemplo, com aquelas longas madeixas meio roxas meio brancas, e aqueles dois pontinhos na testa. O que afinal ele via em Seiya?

Shiryu bufou, era bom em se auto-analisar e ponderar todos os seus pensamentos. Então por que a confusão quando se tratava de Pégaso?

" Hum.. não sei, pode ser o jeito dele! Sempre tão alegre, tão positivo. Aquela cara de criança travessa sempre disposta a aprontar. Ai ai, não, deve ser outra coisa. Bom, o Seiya tem umas pernas lindas. Cada coxa.. acho que a Marin colocando ele pra correr e o futebol tiveram lá suas vantagens.... tão redondas, bem formadas, cada músculo tão bem trabalhado! Credo, se alguem me visse pensando assim, eu ia perder todo o meu ar zen, e no minimo ser considerado um maniaco. Mais ainda não é isso. Tem que ter mais coisa... bom, a bunda dele também é linda, branquinha, durinha... sempre me dá vontade de morder, .... é, eu so uma manico, não melhor, eu deve ser alguma especie de tarado enrustido.. isso é pensamento que se preze?! Aaaa, o cheiro! É, talvez seja isso, ele tem um perfume tão bom! Mesmo naquele cabelo que vive sempre brigando como pente! Hum..... Não, ainda não é! Tem mais...."

Shiryu ficou vermelho.

" Não deve ser pecado nenhum a essas alturas pensar que ele é bom de cama... e como... e pensar que eu nunca mais vou poder pegar nele, te-lo pra mim... porque eu tinha que gostar justo do capacho da Kido? Não. A Saory não tem culpa, ela é minha deusa, e eu devo respeito a ela.. mais que ela podia ser feia bem que podia, gorda, vesga, velha.. AAAAAAAAAAAa, otimo, agora eu pareço uma garota histerica. Eu tenho que me controlar! Ou todos esses anos de treinamento não vão ter valido pra nada!"

Shiryu jogou a mão para trás da cabeça e se deitou, empurrando a poltrona para o horizontal!

" Ela é Atena. E tem o direito de gostar dele também.. e ele de gostar de quem entender... acho que eu que estou sobrando. Talvez se eu passar um tempo longe..."

Shiryu continuou assim, ate o avião aterrissar! Foi direto para o único lugar onde sabia que encontraria um pouco de paz, subiu a trilha que levava a cabana no topo da cachoeira de Rosan.

Não viu ninguém de imediato, o lugar que seu mestre sempre ocupava naquela rocha que quase entrava na água estava vazio. Shiryu subiu ate lá e olhou par baixo. Era ali que sua armadura ficava guardada, e ele podia ver o reflexo verde e prata da caixa da armadura por dentro da espuma que a água fazia ao bater nela.

Aquele era um lugar encantador, por um minuto a imagem de Seiya foi substituída por todo o verde e cinza das pedras e arvores.

- Shiryu? Você voltou?

O Cavaleiro virou e se deparou com ShunRey postada aos pés da pedra onde ele estava.

- Oi ShunRey! É, voltei! Vou passar um tempo aqui!

- Que bom! Vamos, entre, eu vou preparar um chá para nós!

Shiryu se deixou guiar, os dois entraram na antiga casa e ShunRey acendeu a lareira colocando um bule para ferver!

- E então Shiryu? Como está Atena?

- A essa hora muito bem! Provavelmente em alguma praia paradisíaca!

- Nossa Shi! Você falou isso de um jeito....

- Desculpa ShunRey, e não me chama de Shi tá! É só que eu não quero pensar nisso, e esse apelidome tras más recordações!

- Algum problema com o Seiya?

- Hã?

- Você tá assim por causa dele né?

- ShunRey, to que você esta falando? Eu nem toquei no nome dele!

- Eu te conheço Shiryu, não passei tanto tempo com você por nada. Ultimamente você só vinha aqui pra pedir conselhos, depois sumiu de vez. E aquele garoto sempre vinha aqui te fazer visitas. Lembro da vez que você estava cego e......

- ShuRey, para! Onde você quer chegar?

- Que você gosta do Seiya e ele de você!

- Eu....

- Bom, essa é a dedução que eu tive depois de você passar anos aqui isolado comigo e nem ter encostado em mim uma veizinha seguer!

- Você é uma irmã para mim!

- Exatamente o que eu quero dizer! Depois de tanto tempo eu devia ser alguma coisa mais que sua irmã! Mais tá tudo bem Shiryu. Agora, que tal você me contar o que aconteceu!

- Eu.. eu... você... bom, é que a Saory, ele foi viajar e resolveu carregar o Seiya junto e...

- E você não gostou?

- Ela dá em cima dele! É completamente apaixonada pelo Seiya, onde foi parar a virgindade resguardada de Atena?

- E o que você está fazendo aqui?

- Como?

- Olha Shi, você sabe que eu gosto de você..

- ShunRey..

- Shhhh, deixa eu terminar. Eu gosto de você, sempre gostei, mais acho que já me conformei a viver sem você! Agora, pelo jeito você não quer, ou não pode viver sem esse garoto, então eu acho que você deveria é estar atras dele ao invez de ficar sentado aqui nesse fim de mundo!

- Não da mais, eu quero ficar aqui. Acho que vai ser melhor para ele e...

- E?

- Eu ia dizer pra mim, mais deixa isso pra lá, onde esta o mestre?

- Ele saiu, disse que ia se recolher em algum lugar nas montanhas para meditar... que bom que você veio,eu ja estava me sentindo sozinha!

Shiryu retribuiu o sorriso que Shun-Rey lhe deu e acabou de tomar o chá, depois trocou de roupa e foi trabalhar um pouco na horta que havia na montanha, afinal um pouco de trabalho não ia lhe fazer mal e podia tirar aquele rosto de sua cabeça.

-

Shiryu já estava a uma semana morando nos Cinco Picos, Shun-Rey havia preparado o café e depois ido para a cidade aos pés da montanha comprar algumas coisas que não podiam ser cultivadas ou feitas a mão, o Dragão aproveitava o tempo para treinar um pouco. Desceu ate o rio que era formado pela cachoeira. Tirou a camisa e o sapato colocando os dois pés na agua, as pernas um pouco abertas. Um braço para a frente, outro do lado da cintura dobrado, concentrou seu cosmos, o cabelo escuro flutuando entre a aura verde que se formava ao seu redor.

- Coléra do....

- Shiryu!

- Seiya?

Shiryu olhou para tras com o cosmo invocado, a desconcentração fez com que o golpe não mirasse a cachoeira e sim um bloco de pedra que veio abaixo com o impacto. Shiryu saiu do meio da nuvem de pedra e areia que se formou. Subiu na margem e quando voltou a olhar Seiya estava parado lá com a cara mais preocupada do mundo.

Assim que se recuperou do choque o cavaleiro de Pégaso foi ate Shiryu, segurando-lhe o braço e olhando para todo ele procurando um machucado.

- Você está bem? Não se machucou?

- Não, claro que não... O que você esta fazendo aqui?

- Nossa o que foi aquilo, pra onde você mirrou?

- Seiya, o que você faz aqui?

- Eu achei que ia cair tudo em cima de você....

- SEIYA!!!!!!!!

Shiryu segurou Seiya pelo ombro fazendo-o parar de falar.

- O que você esta fazendo aqui?

Seiya olhou para Shiryu vendo a cara de bravo do outro, balançou o pé, chutando um pouco da areia enquanto mantinha a cabeça baixa.

- Eu.... eu vim te ver!

- Por que? Eu não te disse para não me procurar?

- Mais você tambem disse que nós eramos amigos.

Shiryu respirou fundo, soltando Seiya e encarando-o.

- Ficou bravo? Vai me mandar embora?

Shiryu continuou olhando Seiya por um tempo, depois se virou para pegar a camisa.

- Claro que não! Eu não faria isso.

Seiya sorriu e andou ate Shiryu que já subia a encosta que dava para a casa.

- Você está com fome?

- Um pouco, esse lugar é no meio do nada. Demorei para chegar aqui.

- Então vamos até a casa, deve ter algo lá.

Seiya apertou o passo e andava do lado de Shiryu, ele olhou para o cavaleiros e depois para a casa.

- A Shun-Rey tá ai?

- Não! Ela saiu.

Seiya respirou aliviado. Não estava nem um pouco a fim de ver aquela menina que adorava se fazer de vitima e pular no pescoço de Shiryu, seu salvador, querido irmão, adorado amigo e blá blá blá!.

Os dois chegaram a casa, Seiya olhava para a todos os lados, admirando a paisagem ao redor. A cachoeira era realmente enorme e caia com muita força batendo nas pedras e desgastando-as, quando esteva lá vezes anteriores estava tão preocupado com Shi que nem tinha se dado conta da paisagem.

- Seiya! Shiryu chamou fazendo o cavaleiros voltar a si e entrar na casa.

Os dois se sentaram na mesa de madeira muito velha que havia na sala e Shiryu serviu chá e alguns quitutes que Shun-Rey tinha feito. O silencio estava deixando o clima horrivel, nenhum dos dois falava nada. Shiryu vendo que o outro cavaleiros mexia no chá sem beber resolveu falar alguma coisa.

- E como foi a viagem?

- Hum? Ah, boa!

- Lá é bonito?

Seiya ficou em silencio antes de responder.

- Eu não sei!

- Como não sabe?

- Eu não fui!

- Não foi?

Seiya balançou a cabeça em uma negativa e começou a contar o que tinha acontecido no dia em que eles tinham estado no bar.

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Seiya saira da lanchonete sem saber o que fazer, tinha uma divida com Saory mais Hyoga tinha razão, não podia deixar Shiryu. Foi andando ate a mansão onde encontrou Andromeda e Cisne. Shun assim que viu Seiya foi atras dele.

- Eu não acredito em você......

- Me deixa Shun!

- Não, não deixo.... O Hyoga me contou.

Seiya olhou para Hyoga sentado no sofá e ele confirmou.

- E dai?

- Como e dai? Pode voltar lá e falar com ele.

- Não posso. Ele não quer mais me ver.

- Por culpa sua.

Hyoga foi ate os dois afastando um pouco Shun. E deixando espaço para Seiya ir até o sofá e se sentar.

- Não tem mais jeito.

Shun se sentou ao lado de Seiya segurando sua mão.

- Sempre se tem um jeito.... - Os dois olharam para Hyoga em pé no meio da sala.

- .... é só uma questão de separar os problemas.

- Como assim Hyoga?

- Pensa comigo Shun, a Saory precisa de proteção, o Seiya precisa encontrar o Shiryu e nós precisamos de ferias. Muito bem, o Seiya vai dizer a Saory que ele concorda com ela que a Deusa Atena não pode viajar sozinha. No dia porem, vamos nós dois, assim a gente viaja, protege a Saory sabesse lá do que e o Seiya pode ir passear nos Cinco Picos.

Shun sorriu admirado!

- Você é tão inteligente. E agarrou Hyoga dando um selinho nos lábios rosados do cavaleiro. Seiya ficou um pouco vermelho mais não pode deixar de rir e adorar a ideia, afinal, não ia dizer nem que sim nem que não, não estaria mentindo ou ferindo sua honra de cavaleiro, estaria concordando com Saory apenas que atena precisa de proteção, e ela teria.

Então, no dia da partida Saory estava no aeroporto, e Shun e Hyoga chegaram 2 minutos antes do horario do avião partir não dando tempo a ela de nem sequer ligar para Pegaso.

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- E por que então você não veio antes? Shiryu olhava para Seiya que parecia se divertir com a historia.

- Eu não tive coragem.... achei que você não ia querer falar comigo! - Pegaso ficou serio.

- E por que veio agora?

- Porque eu não aquento mais ficar longe de você. Vim pedir desculpa, mesmo que você não queira nada comigo, eu precisava te ver. - Seiya falou baixo sem encarar o cavaleiro.

Shiryu levantou, deixou a xicara em cima da mesa e saiu deixando a porta aberta. Seiya o viu sentar a beira do precipicio que dava para a cachoeira e para a floresta que os rodeava. Pegaso levantou tambem e foi ate lá. O dia ja estava se pondo e o céu ficava cada vez mais escarlate.

- Shi?

Shiryu estremeceu, Seiya sentou ao lado dele, sem ver seu rosto escondido entre os joelhos.

- Se você quiser eu vo embora. Olha, eu só vim te ver, não quero..... - Seiya engoliu as palavras e se lavantou. Shiryu continuava em silencio.

Quando estava de pé, já dando o primeiro passo para sair dali sentiu sua mão agarrada e seu punho puxado para baixo, ele perdeu o equilibrio caindo de bunda no chão, a cabeça no colo de Shiryu. Antes que Seiya se recuperasse do susto sentiu a respiração de Shiryu junto a seu rosto e a boca dele sobre a sua.

Pegaso abriu os labios para receber aquela lingua tão conhecida e aquele beijo tão bom, abraçou o pescoço do Shiryu, aumentando a pressão de uma boca sobre a outra.

- Você não tem ideia de como eu estou feliz Pegaso.

Seiya sentiu seu rosto molhar, mais ele não chorava e o ceu noturno não tinha uma nuvem seguer,olhou para Shiryu que tinha os olhos cheios de lagrimas, a iris azul ainda mais brilhante e o sorriso deixando seu rosto luminoso. Pegaso sorriu, encostando a cabeça no peito de Shiryu, sentindo o perfume dos cabelos compridos que sentira tanta falta.

- Eu tambem estou feliz Shi, muito. Nem nas batalhas eu tive tanto medo.

Shiryu abraçou Seiya, levantando sua camiseta o suficiente para que sua mão entrasse por baixo dela, acariciando o peito do cavaleiro em seu colo, a cintura, brincando com os mamilos.

Seiya arfava, sentira falta do toque delicado do amante, do carinho que Shiryu tinha com ele, de como ele era capaz de descobrir seus pontos mais secretos e brincar com eles ate que ele ficasse completamente louco.

Shiryu sorriu, Seiya tinha os olhos fechados e o corpo largado, na mais completa confiança. Beijou o ouvido de Seiya o fazendo rir, descendo o labio ate o pescoço de Pegaso, virando seu rosto com uma mão para beija-lo enquanto deslizava a outra para as costas de Seiya, puxando seu corpo para mais perto. Seiya ainda com a boca colada na do dragão, sentindo o gosto da saliva quente entre seus labios, a respiração entrecortada de ambos, sentou no colo de Shiryu, virando o corpo, abraçando o pescoço do cavaleiro, abrindo as pernas sobre as coxas do Dragão, se esfregando nelas, pedindo para que eles definitivamente fizessem as pazes.

Os dois se apertavam em um abraço forte enquanto deixavam suas cabeças se movomentarem mais rapido, aumentando a intensidade do beijo, a velocidade com que Seiya chupava a lingua de Shiryu e o desejo que aquecia os dois corpos, deixando suas faces ligeiramente vermelhas, suas respirações rapidas e suas mãos desesperadas por tocar cada pedaço de pele do parceiro.

Seiya tirou a blusa de Shiryu desabotoando os delicados botões de madeira, e jogando o pedaço de pano para o lado, descendo a mão para desabotoar a calça, livrando o Dragão de toda a roupa, agarrando-se mais a ele, deslizando seu corpo ainda com roupa, para e cima e para baixo sobre a ereção que sentia entre as pernas do Dragão.

Shiryu apoiou as mão no chão, sentindo o corpo reagir aos movimentos de Seiya, abraçou Pegaso, jogando-o no chão e se ajoelhando entre suas pernas abertas, segurando suas mãos sobre a cabeça enquanto beijava seu rosto.

Seiya sentia a roupa ser tirada de seu corpo, devagar enquanto as mãos de Shiryu e sua boca despiam o que restava de senso e Seiya, fazendo o cavaleiro gemer e contorcer o corpo sob o Dragão.

Shiryu tirou a roupa de Seiya, deitando sobre ele, entrelaçando as pernas e abraçando-o, querendo ficar perto daquele corpo o maior tempo possivel. Viu o cavaleiro buscar sua boca e o beijar, abrindo as pernas ainda mais, gemendo com o roçar dos sexos apertados entre as duas barrigas.

Shiryu segurou a eração de Seiya levantando seu corpo para olhar o cavaleiro de cima, sorriu com a visão do corpo largado no chão e do olhar meio desesperado que ele tinha, misturando desejo e uma vontade louca de se libertar dele.

Shiryu desceu os labios ate a ponta do sexo de Seiya, lambendo e sorvendo as pequenas gotas que saiam dele. Arranhando a pele sensivel, bem de leve, com os dentes, segurando as mãos de Seiya, deixando-o ainda mais impotente para faze-lo parar com a tortura.

Seiya gemia, chegava a gritar quando Shiryu dava uma chupada forte, lambia sua virilha enfiando um ou dois dedos para dentro de Seiya. O cavaleiro abraçou Shiryu com as pernas, puxando-o para mais perto de seu corpo, queria ser preenchido pelo cavaleiro, novamente, como antes. Não aguentava mais.

Shiryu segurou Seiya pela cintura, puxando-o de encontro a sua ereção. Penetrou o cavaleiro devagar, deixando-o se acostumar aos poucos com o volume e com a dor. Beijou Seiya secando com a lingua algumas lagrimas que lhe brotavam dos olhos. Assim que viu que o cavaleiro estava bem, Shiryu começou as estocadas, lentas a principio, aumantando a intensidade conforme sua sede pelo corpo suando a baixo do seu aumentava. Seiya gemia, segurando-se nos braços de Shiryu, rebolanado e cravando as unhas nos musculos toda vez que ele ia mais longe, toda a vez que sentia o cavaleiro se enfiar inteiro dentro de si.

Os dois se mexiam no mesmo ritmo. A respiração pesada, sufocada, o peito arfando. Shiryu segurou o rosto de Seiya entre as mãos fazendo-o abrir os olhos. Encontrou seu olhar com a iris castanha de Seiya, ele ficaram se olhando, enquando seus corpos se mexiam.

- Eu amo você.

Seiya sorriu. Empurrou seu corpo contra o de Shiryu, que lhe dava uma estocada mais forte. Shiryu curvou o corpo para tras, jogando o cabelo comprido e negro para cima de suas costas molhadas enquanto jorrava dentro de Seiya que tremia com os espamos do gozo que despejava sobre a barriga.

Shiryu deitou sobre Seiya, lambendo a barriga do cavaleiros, engolindo o semen quente que escorria ali, e indo beijar Pegaso, deixando que ele esperimentasse do proprio gozo.

Seiya o puxou, abraçando seu pescoço, e fazendo-o deitar a cabeça na dobra de seu ombro!

- Eu tambem amo você. Prometo que nunca mais vou deixar nada se colocar entre nós.

- Nem a Saory?

- Nem Atena!

Shiryu sorriu, deitou do lado de Seiya, olhando para as estrelas, pousando a mão entre as pernas do cavaleiro, brincando com os pelinhos castanhos do baixo ventre.

- Vamos ficar aqui? Mais um tempo? Só eu e você?

- Hum.. e a Shunrey?

- Ela ja sabe! Não vai ligar. Aqui é tão bom, as estrelas parecem tão perto.

- Shi.. ãh... acho que não vai dar!

- Hum.. por que?

- Bom... quando você saiu do japão o hyoga ficou tomando conta das coisas, mais ai ele teve que viajar e bom,...

- O que foi seiya, você ta me assustando.

- E num tinha ninguem pra tomar conta dos negocios.. então a gente chamo o Ikki. Ideia do Shun!

- ...........................

- ^____^

- O IKKI NÃO!

- Viu. Por isso acho q a gente tem que voltar.. rapido!

Shiryu se levantou, estava realmente preocupado, depois olhou para Seiya, sorrindo, deitado no chão, olhando as estrelas.

- Bom.. uma noite a mais uma noite a menos não vai fazer diferença!

O Dragão voltou a se deitar do lado de Seiya, abraçando-o e voltando a encarar as estrelas, voltar pra casa ia ser bom. Mais antes ia aproveitar cada minuto, não ia perde-lo mais, finalmente tinha entendido. Ele não podia ficar sem Pegaso.

Shiryu abraçou Seiya, beijou o cavaleiro, ouvindo entre o beijou Seiya gemer baixinho.

- Shi.....