Shiryu disse se virando para o cavaleiro que corria atras dele. Os dois atravessavam as ruas correndo por entre os guarda-chuvas coloridos das pessoas que corriam para casa tentando se esconder da tempestade que caia sobre Tóquio.
Eles se cobriam com o braço sobre a cabeça, rindo das roupas molhadas e das mulheres que praguejavam pela água que eles jogavam para o alto ao correr.
Chegaram a um prédio alto, com certa de 20 andares, as janelas grandes e escuras dentro das varandas que pareciam contornar todo o apartamento.
- É aqui que eu estou morando agora Seiya. Não disse que era mais perto que a sua casa?
Entraram passando pelo porteiro que acenou gritando "Boa noite Snr. Suiyama" para Shiryu e se dirigiram ao elevador. Seiya viu o cavaleiro de Dragão procurar uma chave e acionar o elevador com ela, depois apertar o botão do20º andar.
- Segurança. Disse Shiryu rindo da cara de "o-que-foi-isso" que sei Seiya fez.
Entraram no amplo apartamento. Seiya foi para a sala olhando tudo que havia lá enquanto Shiryu fechava a porta e ia ao encontro de Pégaso.
- Bonita né? Sabe que cuidar dos negócios da família tem lá sua vantagem?
Seiya olhou pra Shiryu e caiu na risada.
- Putz Shi. Tô morrendo de fome.
- Também né? Ficar correndo atras de uma bola por duas horas daria fome em qualquer um. Ainda mais quando se esta jogando contra os malucos do Shun e do Hyoga...
- E ouvindo o Ikki gritar que nós somos todos uns pernas-de-pau.
Agora foi a vez de Shiryu rir e concordar com a cabeça.
- Acho que eu vô pra cozinha fazer algo pra gente comer. Por que você não abre aquele "Valpolicella" tinto que está no bar. Vai esquentar a gente depois dessa chuva.
Seiya concordou e foi até sala enquanto Shiryu ia para a cozinha.
Pégaso olhou para tudo enquanto tirava a rola do vinho. Os moveis eram muito bem colocados na espaçosa sala que se dividia em duas por um arco.
Na que Seiya estava, a mais próxima a varanda havia um bar de madeira clara, com varias taças de vinho e champanhe. Seiya pegou duas que tinham o pé em vidro verde. Continuou o olhar e reparou na estante de vibro e metal que abrigava um som (que Seiya achou muito legal) vários cds e livros. Os quadros todos com motivos orientais tinham dragões, paisagens e textos muito bem pintados.
Na sala ao lado, uma mesa baixa e algumas almofadas. Tudo muito bonito e com uma certa tonalidade de verde. Seiya se lembrou que essa era a cor preferida de Shiryu e pegando as taças com vinho foi até a cozinha.
Shiryu estava em pé perto da pia descascando alguma coisa que Seiya com seu amplo conhecimento em culinária não fazia idéia do que era.
Ele ainda estava molhado, os cabelos presos nas costas em um rabo de cavalo baixo e uma roupa toda preta. A calça e a regada também estavam molhadas e grudavam em seu corpo. Seiya se lembrou que a idéia de levar todos para uma partida de futebol na praia tinha sido dele, mais como ele podia saber que ia chover? Alias, como ele ia saber que ia se abrir um diluvio daquele tamanho.
- A gente devia ter olhado a previsão do tempo no jornal. Disse Shiryu como se lesse seus pensamentos.
- É, devíamos. Disse Seiya entregando a taça para Shiryu que agradeceu e bebeu um gole pousando a taça na pia e olhando pra Seiya.
- Você está todo molhado. Olha só o cabelo! Shiryu passou os dedos pelo cabelo de Seiya e algumas gotas caíram no chão de mármore.
- Olha só quem tá falando. Seiya se afastou se sentindo um pouco incomodado com o toque!
Shiryu pareceu não perceber e voltou a tomar o vinho, virando sua tenção para o que ele descascava.
- Vou fazer uma coisa fácil. Acho que macarrão. Não fica igual ao da Chun Rey mais da pra encarar.
- Você devia fazer que nem eu....
Shiryu olhou para Seiya com uma cara de interrogação.
- .... ter sempre um pacote de miojo no armário.
Os dois riram até Seiya começar a ter um ataque de tosse e espirros.
- Você vai ficar gripado Seiya. Por que não vai tomar um banho para esquentar?
- Não quero incomodar!
- Não vai. Você na cozinha é um perigo. Por isso quanto mais longe melhor. Quando você sair já vai estar tudo pronto. Prometo!
- Muito engraçado Dragão. Disse Seiya seguindo Shiryu que saia da cozinha segando a mão no pano de prato e levando o cavaleiro para dentro do apartamento.
Shiryu puxou uma toalha de banho do armário e estendeu para Seiya. Mostrou o banheiro e o quarto onde ele poderia se trocar.
- Estou esperando lá na cozinha quando você terminar.
Seiya agradeceu e entrou no banheiro. Tirou as roupas molhadas e colocou-as sobre a pia dobradas. Ele nunca conseguia fazer bagunça quando estava perto de Shiryu, e ele não sabia bem por que. "Vergonha, de que?" pensou Seiya enquanto abria a água do chuveiro e se arrepiava com contado quente no seu corpo gelado pela chuva.
Seiya ficou um tempo relaxando embaixo da água quente. Por um instante, quando sua mente ficou vazia a imagem de Shiryu tomando banho naquele banheiro se formou em sua cabeça. Seiya corou e afastou aqueles pensamentos balançando a cabeça.
Saiu do box e se enrolou na toalha. Quando foi pegar suas roupas viu que a tolha que Shiryu lhe dera estava dobrada junto com elas. Olhou pra a cintura e viu que aquela toalha em que estava enrolado era a de Shiryu.
Pégaso se sentiu bem ali dentro. Tirou a toalha da cintura e se envolveu por completo no pedaço de pano, secando o cabelo e sentindo o perfume leve de Shiryu que impregnava cada fio. Voltou a se enrolar e saiu do banheiro indo para o quarto.
O quarto de Shiryu era tão grande quando a sala. Uma cama enorme, que Seiya achou ter sido feita sobre medida ficava encostada próxima a pequena varanda do quarto. Uma escrivaninha da mesma madeira clara que a cama estava cheia de papeis e porta retratos.
Seiya se aproximou mais e viu que as fotos eram de varias pessoas conhecidas. Havia uma com os cinco cavaleiro de bronze e Atena, outra com Chun Rey e o mestre ancião e mais algumas com Mu e outros cavaleiros e amigos. Seiya pegou uma foto e a olhou por muito tempo. Eram eles pequenos, ainda crianças presas no orfanato. Shun se escondia atras de Ikki enquanto Hyoga sentava encima de Seiya que se debatia e Shiryu que ajudava, erguendo a mão para Pégaso.
O cavaleiro sentiu que já gostava se Shiryu desde aquela época. Era com quem ele se dava melhor, e quem ele mais respeitava. Talvez até amasse. "Seiya, você enlouqueceu? Já penso o que Shiryu faria se soubesse que você está pensando essa bobagens?"
Sua atenção foi desviada para a cama. Seiya sorriu ao ver que Shiryu havia separado algumas roupas secas para ele. Pégaso pegou a camisa cinza e colocou por cima do corpo, ainda de toalha e sem se preocupar em fecha-la. Olhou para a cabeceira e viu no criado-mudo algo que ele não esperava. Uma foto sua, apenas sua. Pelo que ele via, devia ter sido tirada no jardim da mansão e sem sua permissão pois Seiya estava sentado em uma de suas poses mais descontraídas, rindo de alguma bobagem que provavelmente Hyoga tinha falado.
O cavaleiro sentou na cama com o retrato na mão. "Por que meu? Será que....?" Seiya olhou para as roupas sobre a cama, se deitou nela abrindo os braços e rolando por entre os panos. "Não custa nada tentar!" ele disse olhando para a imagem Shiryu ao seu lado em um dos retrados.
*
Shiryu tinha arrumado a mesa da sala. A garrafa de vinho ainda pela metade, os pratos e talheres muito bem organizados. O macarrão soltando um vapor quente e um cheiro delicioso.
Seiya foi caminhando para o cheiro ouvindo a musica clássica que tocava. Provavelmente algo como a Chopin. Shiryu adorava este tipo de musica.
- Seiya você já cheg.................
Shiryu olhou para Seiya e engoliu a seco. O cavaleiro estava apenas com a sua camisa cinza e meias.
- Minha calça estava molhada e, bom, as suas me faziam parecer um palhaço.
Shiryu esboçou um sorriso e concordou. Ainda estava meio atordoado com Seiya.
Os dois se sentaram com as pernas cruzadas e Shiryu teve que usar todo seu alto controle para não olhar pra Seiya, mais diretamente por baixo da blusa que chegava em Pégaso um pouco acima do joelho.
- Isso aqui está muito bom.
- Hã, o que?
- O macarrão!
- Áh, obrigado!
Seiya sorriu e puxou seu prato para junto de Shiryu, depois encheu as taças outras vez.
- Sabe, é incrível como nós nos damos bem não é?
- É sim.. desde pequenos. Você sempre foi maluco..
- ....você sempre deve a cabeça o lugar.
- Não pra tudo. Shiryu suspirou ainda sentindo que se olhasse para Seiya ia perder o pouco controle que lhe restava.
- Como assim Shi?
- Não é nada Seiya, é só uma coisa minha.
- E essa coisa sua, tem a ver comigo?
Shiryu pareceu um pouco confuso. Largou seu corpo sobre a almofada em um gesto de descontração, mas na verdade ele se sentia tenso.
- Não faço idéia do que você esta falando.
- Não? Estava falando daquela foto minha lá no seu quarto.
Shiryu engasgou, tossiu e Seiya o ajudou dando um tapinha de leve nas suas costas e se ajoelhou ao seu lado com um ar de preocupado.
- Você está bem?
- Estou, é só que cof, cof...
- Me desculpa, eu não devia me meter na sua vida. Olha, eu dava brincando viu Shi, não precisa ficar assim.... Seiya parecia bastante preocupado e resolveu sair dali.
Shiryu segurou o pulso de Seiya quando esse ai se levantar e seus olhares se cruzaram. Seiya viu os olhos azuis de Shiryu como se esses pudessem ver a confusão que se passava dentro dele. Seiya saia que Shiryu também não estava lá muito bem e voltou a se sentar ao lado do Dragão.
- Você viu?
- Vi! Desculpa, foi meio sem querer.
- Seiya não existe meio sem querer! Shiryu riu baixinho e voltou a encarar Seiya.
- Bom, mais dessa vez foi. Seiya retrucou.
- Acho que a culpa foi minha. Não devia ter deixado as fotos a mostra. Mais tudo bem. Vamos voltar a comer?
Seiya olhou incrédulo pra Shiryu. Como ele podia fazer isso? Como podia ficar tão calmo depois do que Seiya vira em seu olhar, depois do que tinha sido dito... "Ou será que nada foi dito?" pensou ele antes que pudesse conter o pensamento desagradável.
O cavaleiro de Pégaso empurrou o prato e se levantou cruzando os braços.
- Acho que vou embora, perdi a fome.
Seiya saiu andando para o quarto, ia colocar a roupa e ir embora. estava tão puto que já não ouvia mais a musica ou sentia o cheiro da comida.
- Espera.
Shiryu que alcançara Seiya, agarrara o braço dele e segurava o cavaleiro contra a parede na porta do quarto.
- Esperar o que? Olha Shiryu, você é meu amigo, e se eu ficar aqui mais tempo nem isso você vai ser mais.
- Eu não quero que você vá!
- E por que?
- Primeiro que eu quero me explicar e segundo que você esta realmente ótimo nessa roupa, seria uma pena se você trocasse.
Seiya não sabia se o vermelho que surgiu em suas bochechas era de raiva ou de vergonha.
- Shiryu eu...
- Me chama de Shi, eu gosto disso.
Seiya se sentiu quente de novo, e dessa vez tinha certeza que não era raiva, pra falara a verdade ele quase soltara uma risada baixinha.
- Shi, eu não sei bem mais acho que.......
Seiya parou de falar. Shiryu o olhava de um jeito estranho. Como se o comesse com os olhos.
- Eu sei o que você acha Seiya! E se quer saber, eu acho a mesma coisa!
Seiya ficou sem entender nada. Shiryu soltou seu braço e agora passava os dedos por seu rosto, jogando os cabelos castanhos e ainda úmidos para trás.
Pégaso voltara a ouvir a musica que tocava na sala, era linda, o piano e o violino juntos em um mesmo ritmo. Seiya se deixou levar, balançando um pouco o corpo. Fechou os olhos e sentiu o corpo de Shiryu dançar junto ao seu.
- Seiya, olha pra mim.
Seiya fez o que ele pediu, sorrindo levantou a cabeça e olhou no fundo dos incríveis olhos azuis.
Shiryu deslizou a mão por trás do pescoço de Seiya e puxou Pégaso para junto de si. Seiya sentiu a respiração de Shiryu se aproximar devagar de seu rosto, fechou os olhos e se esticou na ponta dos pés, abraçando-o pelo pescoço.
A boca do cavaleiro de Pégaso foi invadida bem devagar, cada canto sentindo o gosto da língua do cavaleiro de Dragão, mexendo a cabeça de um lado pra o outro para poder sentir melhor, aprofundar mais aquela sensação deliciosa. Seu corpo estava largado sobre os braços de Shiryu que seguravam-no sem esforço, acariciando lentamente suas costas e seu braço.
- Shi..... Seiya gemeu baixinho, relaxando o braço que descia pelas costas de Shiryu para parar com a mão aberta na curva da coluna acima da bunda do cavaleiro.
- Eu sei. Eu sei... vem cá!
Shiryu segurou Seiya no colo com tanta facilidade que o cavaleiro riu achando a cena ridícula. Ele parecia mais um bebê e não o homem que matara tanta gente e vencera tantos deuses.
Shiryu colocou Seiya na cama olhando o cavaleiro de cima. Seiya sorria com aquele jeito moleque de sempre. As mão passeando pelo lençol da cama, e os olhos sobre o peito de Shiryu.
- Deixa eu tirar essas roupas daqui debaixo.
Shiryu se referia as roupas que Seiya tinha deixado sobre a cama e molhavam todo o lençol.
- Hum. não!
- Seiya, isso não é brincadeira, anda!
- Não, não e não.
Seiya dizia rindo baixinho, mexendo a cabeça de um lado para o outro, rolando na cama, não deixando que Shiryu tirasse as roupas de cima dela.
- Você é mesmo um moleque sabia?
- Sabia... e também sei que você gosta disso.
- SEIYA!!!!!! Shiryu parecia indignado. Mais não conseguiu conter o sorriso ao ouvir o que Seiya tinha falado.
Seiya esperou que Shiryu voltasse a se abaixar sobre a cama para tentar tirar as roupas de baixo dele e puxou-o para junto de si. O cavaleiro de Dragão perdeu o equilíbrio e caiu na cama fazendo Seiya dar gostosas gargalhadas.
- Muito engraçado... Shiryu disse soprando o cabelo que havia caído sobre seu rosto e o encoberto.
- Eu achei! Agora por que você não pare de resmungar e me diz logo a que veio?
- Hã?
Seiya se espreguiçou esticando as mãos para cima da cabeça com os dedos entrelaçados e fazendo com que a camisa subisse, parando acima da metade das suas coxas.
O cavaleiro de Pégaso sorriu ao sentir Shiryu se deitando sobre ele, devagar, deslizando primeiro as mãos por sobre seus quadris, peito, pescoço, para depois beijar cada uma dessas partes e acabar por cobri-las com seu próprio corpo.
Shiryu beijou Seiya outra vez e agarrando o cavaleiro puxou-o para que ficassem ainda mais juntos, mais próximos. Seiya deitou a cabeça para trás sentindo os longos cabelos de Shiryu acariciarem seu rosto e seu peito a medida que o Dragão mexia a cabeça.
- Bom...
- Vai ficar melhor. Pode apostar.
Seiya apenas balançou a cabeça em um sim mudo e deixou Shiryu continuar a explorar seu corpo. Era tão fácil se entregar, deixar que tudo rolasse com uma pessoa em que ele tinha tanta confiança, tanto amor. Seiya jurou para si mesmo que nunca mais ia esperar tanto tempo para fazer uma loucura. Ele ainda devaneava em pensamentos quando um sensação maravilhosa fez seu corpo inteiro estremecer.
Shiryu havia aperto sua camisa por inteiro e o olhava de cima, sentado sobre as pernas de Seiya completamente nu. Uma das mãos deslizando sobre o peito do cavaleiro fazendo círculos envolta dos mamilos, subindo e descendo pela fenda que dividia os dois músculos peitorais do cavaleiro. A outra mão aberta, entre a virilha e o começo da coxa, passeando muito suavemente, mal tocando o lugar onde as pernas firmes e ligeiramente morenas se juntavam ao tórax bem trabalhado.
- Não Shiryu.... para.. hahaha... eu tenho cósquinha.
- Eu sei. Shiryu continuava a subir e descer a mão pela virilha de Seiya, a outra já segurando os braços do cavaleiro que se contorcia na cama. - Você devia ter me deixado tirar a roupa.
- Eu deixo, juro que deixo, mas me larga. Seiya parecia implorar, sua voz tinha um tom de desespero.
- Agora eu não quero, tenho coisa melhor pra fazer.
Seiya levantou os olhos cheios lágrimas, de tanto esforço para não rir, e viu de novo Shiryu o olhar como se ele fosse um enorme e suculento pudim.
Seiya não se conteve, estava feliz demais e começou rir da idéia. A imagem que se formou em sua mente era engrassadíssima. Tentava se imaginar como um pudim vestindo armadura e aquilo era no mínimo muito estranho.
- Do que eu você está rindo?
- De nada Shi, de nada..
- Áh, não vai contar?
- Não!
Seiya logo percebeu que aquela não tinha sido a melhor resposta. Shiryu começou a tortura-lo de novo, sem deixar espaço para que ele movesse um músculo.
Seiya estava esgotado, seu corpo completamente relaxado. Pode ver o próprio peito subindo e descendo lentamente, puxando o máximo de ar que conseguia para dentro dos pulmões. Shiryu ainda o olhava de cima, parecia encantado com seu corpo do mesmo jeito que Seiya era encantado por ele.
- Pronto? Já esta melhor?
- Já sim. Disse Seiya se sentindo mais forte a medida que seu peito voltava ao normal.
- Então a gente já pode brincar de verdade?
- Como assim.
Shiryu apenas sorriu. Passando os braços pela cintura de Seiya o levantou até que o peito do cavaleiro estivesse próximo de sua boca. Depois, com a língua começou a deslizar pelos mamilos de Seiya, lambendo cada um ao mesmo tempo que dizia ao cavaleiro o quanto o amava, o quando o desejava e o quando esperara por esse momento.
A respiração de Seiya voltou a se alterar, porem dessa vez era mais rápida, mais forte. Ele sentia seus mamilos se enrijecerem sob as palavras e a língua de Shiryu, e mais abaixo, sob as pernas do cavaleiro, outra parte de seu corpo tinha mesma reação.
Shiryu deitou Seiya na cama, deslizando o dedo dos mamilos molhados ate o umbigo do cavaleiro, brincando a sua volta, enfiando a língua dentro daquele buraquinho e fazendo Seiya se agarrar ao travesseiro, com as mãos do lado da cabeça.
- Shi, para, eu ... por favor..
- Não vou para Seiya. E você sabe disso, sabe também que não quer que eu pare. Não sabe?
Seiya não olhou para Shiryu, apenas balançou a cabeça concordando, sentindo que as mãos do cavaleiro agora desciam por entre sua coxas subindo e descendo mais uma vez para apertar a batata de sua perna e depois subindo, para deslizar pela parte de cima da coxa quase sem pelos.
Shiryu saiu de cima das pernas de Seiya e sem encontrar muita resistência abriu-as. Foi abaixando a cabeça devagar, enquanto falava com Seiya que levantara a cabeça para olhar Shiryu.
- Foi muito bom você ter vindo aqui em casa hoje...
Shiryu deu um chupão na parte de dentro da cocha de Seiya, fazendo o cavaleiro gemer, mais ainda assim olhando para ele..
- ..... ter mexido no que não devia...
Uma lambida, quase até o saco de Seiya, mais parando antes por que o cavaleiro já soltava os braços e quase caíra de novo deitado na cama. Shiryu queria que Seiya olhasse para ele.
- ... ter me provocado com essa camisa....
Shiryu beijou o sexo de Seiya, bem de leve, bem na pontinha.
- ... ter descoberto que eu te amo.
O cavaleiro de Dragão abocanhou toda a ereção, subindo e descendo com ele por sua garganta, chupando com força enquanto deslizava a língua por volta dela, passando pela ponta para recolher o liquido que era despejado em gotas na sua boca.
Seiya não agüentou, deitou a cabeça novamente no travesseiro em um baque mudo. Ver Shiryu tomar sua ereção por inteiro era quase tão bom quanto se sentir completamente chupado, de um jeito tão forte e tão entregue.
Pégaso se segurava para não gozar, mais não ia conseguir por muito tempo. Olhou para Shiryu com um certo desespero e viu que o Dragão levantava a cabeça e lambia os lábios molhados de saliva e poucas gotas de sêmen.
- Shi, eu preciso, preciso muito.
- Eu também amor. vamos resolver isso já!
Seiya viu Shiryu tirar a camisa e teve uma vontade louca de tocar cada pedaço daquela pele, porem seu corpo não deixava, sentia que só o toque quente do outro cavaleiro já o faria perder o controle. As calças e em um minuto Shiryu estava nu diante dele.
- Lindo.. muito mais do que eu imaginava. Adoro seu cabelo
O cabelo de Shiryu lhe caia sobre o corpo como um cortina que mostrava apenas alguns detalhes de algo divino. Uma cortina transparente que ele arrancou jogando a cabeça para trás em uma risada.
- Você também não é de se jogar fora Pégaso. Shiryu abaixou o corpo até chegar bem perto do ouvido de Seiya e lhe dizer baixinho, em meio a uma respiração quente que fez Seiya gemer e contrair o corpo. - Eu nunca amei tanto alguem como amo você. E também, nunca quis tanto comer alguem, como eu quero te comer agora. Posso?
Seiya não conseguiu responder, as palavras em sua garganta estavam embaraçadas, o cavaleiro apenas acenou com a cabeça e respirando mais fundo abriu um pouco mais as pernas.
Shiryu sorriu e erguendo Seiya sentou o cavaleiro em seu colo. O cavaleiro de Pégaso mais gritou do que gemeu quando começou a ser invadido pela ereção de Shiryu. A dor que se misturava a um ainda pequeno prazer era muito forte. Shiryu quis deitar Seiya mais esse não deixou. Mergulhou o rosto por entre os fios negros e brilhantes da cabeça do outro cavaleiro e se apoiando em seu ombro começou a mexer os quadris para facilitar a penetração.
O cavaleiro de Dragão tinha os olhos fechados, segurava Seiya com força, apertando o abraço dos dois. Seiya se debruçou tanto sobre Shiryu que o cavaleiro de Dragão perdeu o equilíbrio e caiu deitado nos pés da cama.
Era Seiya quem comandava o ritmo das estocadas, o cavaleiro estava sentado sobre os quadris de Shiryu, com as pernas apertas e jogando o corpo pra frente e para trás. Shiryu de olhos fechados e a cabeça virada para trás tamanha as sensações que invadiam seu corpo deslizava os dedos por Seiya, por suas costas e depois puxava-o para mais perto de si, cravando ainda mais seu pênis dentro do cavaleiro de Pégaso.
Seiya já não sentia mais dor, Shiryu o preenchia e quase lhe tocava no fundo. Pégaso passou a gemer, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás do mesmo jeito que Shiryu. Suas mão apoiadas na barriga do Dragão buscaram pelas mão de Shiryu e as levaram de encontro ao seu sexo quente e intumescido.
O gemido alto que Seiya deu na hora que Shiryu, entendo o recado, começou a masturba-lo fez com que a velocidade das estocadas e das mão de Shiryu aumentassem. Os dois já suavam pelo esforço físico mais não paravam nem diminuíam o ritmo, estava alucinados e necessitados demais para isso.
Com uma ultima estocada, Seiya sentiu ser tocado no fundo e gozou, jogando o corpo inteiro para trás, fazendo um arco com suas costas e fechando levemente as pernas, apertando Shiryu dentro de si. Dragão sentindo o liquido que lhe escorria pelos dedos e a dor de Seiya se comprimindo soltou um jato de puro gozo dentro de Seiya que já se segurava sentado apenas porque tinha as mãos para trás, apoiadas nas coxas de Shiryu.
Shiryu deslizou para fora de Seiya que caiu sobre o peito do cavaleiro de Dragão respirando com dificuldade mais com um sorriso satisfeito nos lábios.
- Tá feliz? Shiryu perguntou passando a mão pelo cabelo macio e cheiroso de Seiya, que grudava por todo o rosto do cavaleiro.
- Muito! Seiya olhou para Shiryu e sorriu, vendo que o cavaleiro de Dragão também sorria, adorando o cafuné que ele fazia.
- Que bom! Shiryu respirou fundo sentindo que aquelas palavras eram o final de suas forças.
- Só tem uma coisa.
- O que? Shiryu ficou um pouco apreensivo.
- To com fome. Será que aquela macarrão ainda tá bom?
- Deve estar frio. Você me espanta, ainda tem força pra comer?
- Tá brincando? Pra comer eu tenho qualquer coisa. Seiya disse rindo da cara de espanto se Shiryu.- Vô lá fazer um pratão pra gente.
- Esquenta no microondas. Shiryu gritou porque Seiya já tinha pulado da cama e andava pelado pelo corredor em direção a cozinha, Shiryu ficou olhando mais um pouco para o cavaleiro de costas. - E bela bundinha. O Dragão gritou completando a frase e vendo que Seiya se virava indignado.
- Vá se danar Shi!
- Hahahaha. Sabe de uma coisa Seiya?
- O que?
Os dois ainda gritavam ,um da cozinha e outro do quarto.
- Acho que sou eu que vou lá na sua casa comer miojo da próxima vez!
Seiya apareceu no corredor com o olhar mais sacana do mundo.
- E pode apostar que vai ser bem servido. Disse
o cavaleiro que deitou na cama e beijou Shiryu, descendo cabeça
e a apoiando sobre o umbigo do cavaleiro. os dois dormiram abraçados,
sem ligar pra a comida no microondas, o cd que tocava sem para na sala
ou a chuva que ainda fustigava na janela.
FIM