Por Jade
Hyoga sorria, rindo de um lado pra outro, subindo nas pequenas elevações que a neve fazia e afundando nelas ate a cintura, achando engraçado as próprias diabruras e a cara de Cristal que o mandava parar e gargalhava ao mesmo tempo, se divertindo como um adolescente normal.
Kamus começou a descer a montanha. Hyoga era também seu aluno, não tão diretamente quanto Cristal (apesar do cavaleiro de Aquário ajuda-lo a dar algumas lições para Hyoga) mais era.
O cavaleiro de Ouro já ia chamar os dois de volta, lembrar a Cristal que ele agora era um mestre, e a Hyoga que ser um cavaleiro não era fácil, quando uma aura maligna tomou conta do lugar. O cavaleiro se deteve, seu corpo estava imóvel e uma cena estranha e assustadora se desenrolava a sua frente.
No céu, a aura tomava cor e forma, o rosto de Ares apareceu e tudo ao redor saia do branco e se tornava vermelho. Hyoga crescia com uma velocidade impressionante, Kamus só sabia que era ele por causa do cabelo loiro e dos dois olhos azuis tão expressivos. Cristal também mudará, estava mais velho e seu rosto já não tinha o sorriso de antes, fechara-se em uma careta magra de ódio.
Kamus tentou se soltar, mais a figura sinistra no céu ria enquanto abaixo os dois cavaleiros duelavam, Hyoga já vestia a armadura de Cisne, e desferia o Pó de Diamante em Cristal, o cavaleiro se esquivou, atacando com o mesmo golpe e ferindo Hyoga que caiu ao lado de Kamus. O cavaleiro tentou ajuda-lo mais parecia que ele não existia, não podia tocar em nada, era como um fantasma.
Hyoga se levantou, juntou mais uma vez sua forças e novamente o mesmo golpe, mais forte e rápido. Cristal levou toda a força do ataque e caiu, semi congelado e morto no chão!
Kamus gritou, a sombra que cobria suas cabeças soltou um grunhido alto que deveria ser uma risada e sumiu. O Cavaleiro de Oura caiu no chão, ajoelhado, tentando se recompor. Sentiu Hyoga se aproximar e levantou encarando o cavaleiro de bronze machucado a sua frente.
Hyoga se aproximou, tocou o cabelo de Kamus e encostando a cabeça no ombro do cavaleiro disse em voz baixa, soltando o ar quente de sua respiração descompassada e rápida no pescoço de Aquário.
- Eu fiz por você. Ele queria você, mais não vai ter! Você é só meu, meu querido mestre. Só meu!
Hyoga se afastou e puxando Kamus beijou-o, tocando-o por dentro das calças.
*
- Áh! O cavaleiro de Aquário, pulou na cama, sentando rapidamente. Estava em uma das casas do Santuário reservadas ao Guerreiros de Ouro, era a vila mais próxima ao santuário de Atena. Kamus passou a mão no cabelo, fazendo-o desgrudar do rosto e do corpo suados. Estava nu, afinal, a Grécia era um lugar muito quente para um cavaleiro acostumado com temperaturas extremamente baixas.
Já mais calmo, parou tentando se lembrar do sonho que tivera. Não era a primeira vez que sonhava com aquilo, mais nunca fora tão forte. Parou, tentando buscar cada detalhe e sentiu algo escorrer por suas pernas, olhou embaixo do fino lençol, levando a mão a cabeça e balançando em uma negativa quando viu o liquido branco que saia de seu sexo e escorria pelas pernas e lençol. - Eu não acredito, será que já não estou velho para isso não? Preciso de um banho!
Kamus levantou, entrou na banheira que ficava em seu quarto, não precisava esquentar a água, era um banho rápido e ele não sentia frio mesmo, alem do que o que ele precisava era exatamente disso, um banho frio para colocar a cabeça em ordem.
Sabia que o motivo de Hyoga ter matado Cristal fora culpa de Ares que usava de seu poder para controlar a mente do cavaleiro de Prata. Mais então por que sonhava com aquele jura de amor tão estúpida?
Saiu da banheira, colocou um roupão muito leve de seda azulada, com um pequeno símbolo da constelação de Aquário e foi dar uma volta nas redondezas, ninguém estaria acordado aquela hora mesmo.
Continuou pensando em Hyoga, e no sonho. Atena tinha revivido os cavaleiros de ouro após a luta contra Hades e a partir daí, Atena e seus cavaleiros de Bronze estavam sempre no santuário. Alias, eles estavam lá naquela noite. Talvez por isso se sentisse tão perturbado. Gostava de Hyoga, não queria ver o garoto machucado ou sofrendo, esse fora o motivo que o levou a congela-lo na casa de Libra, alias pensando melhor agora isso não fazia o menor sentido. Mais talvez esse sentimento tivesse crescido demais, e parecia estar fora de controle! Desejava o cavaleiro que nesse instante dormia junto com os outros no templo te Atena, acima das dose casas!
Kamus olhou pra cima, e tentou adivinhar, qual ali seria o quarto onde Hyoga dormia, provavelmente também sem roupa, e sonhando, com algo que era lógico não ser ele.
- Não se preocupe Kamus, ela esta segura! Nós não somos mais crianças, podemos proteger Atena.
- Hyoga? Kamus voltou os olhos para o homem loiro que saia de tras das sombras das casas.
- Oi! Espero não ter assustado você! É que o vi tão entretido olhando para o templo de Atena, que resolvi me aproximar pra ver o que acontecia! Sem sono?
- É, acho que não consigo dormir com o calor.
- Eu também não, mestre!
- Não me chame assim Hyoga. Você já é um cavaleiro, e um dos melhores que eu conheço.
- Hum... obrigado. Mais mesmo assim você ainda é meu mestre. Hyoga se aproximou, olhando para seu mestre, vendo o cabelo que escorria molhado por suas costas.
Kamus sorriu, se lembrou da criança que ele tanto gostava e do homem que agora desejava. Hyoga deu mais alguns passos, olhando o roupão azul que Aquário vestia!
- Alias, você foi muito mais do que um mestre. Hyoga deu um beijinho na bochecha de Kamus.- Você sempre foi um amigo. Um protetor!
- Hyoga. Kamus empurrou o cavaleiro para longe de si. - Eu acho melhor você voltar para a morada de Atena.
- Por que? Eu queria ficar aqui. Faz tempo que nós não conversamos.
- Hoje não é um dia bom. Eu estou com um pouco de dor de cabeça. Vai dormir vai!
- E depois diz que não é meu mestre. Só faltou dizer que criança não devia estar fora da cama a essa hora.
Kamus olhou para Hyoga e sorriu. Era impossivel se manter serio quando Cisne brincava assim e sorria, achando graça das proprias palavras.
- Não foi isso que eu disse..
- Mas foi quase. Hyoga se aproximou, sentando no chão junto aos pes de Kamus. - Faz tempo que eu não lhe vejo. Como o senhor anda?
- Bem, eu acho. E não me chame de senhor. Eu acho que talvez esteja na hora de voltar para as geleiras. A armadura de Aquario ja escolheu você como meu sucessor, não há mais nada que fazer aqui.
- Eu posso ir com você?
- Não, é claro que não, seu dever é com Atena!
- Mais eu vou sentir sua falta. Gosto de conversar com você. Era assim com o Mestre Cristal tambem.
Kamus olhou para cima, pedindo a sua estrela que tivesse forças para esquecer o sonho e poder conversar com Hyoga que parecia mais melancolico a medida que a conversa prosseguia.
- Cristal tambem gostava muito de convesar com você Hyoga. Eu lembro das cartas que ele me mandava depois que eu os deixei para vir ao santuario. Me lembro o quanto ele se orgulhava de ve-lo crescer.
- É, e mesmo assim eu o matei!
- Era seu dever!
- Você me culpa por isso? Quero dizer, tem algum ressentimento?
Kamus não respondeu, sentou ao lado de Hyoga e passou o braço por volta dos ombros deles, trazendo-o para mais perto, sentindo com bastante desconforto que seu corpo tinha gostado daquela aproximação.
- Não, nunca. Você cumpriu seu dever e Cristal deve estar muito orgulhoso tambem. Kamus se permitiu sorrir para a aluno loiro que acomodava a cabeça contra seu peito.
Hyoga sorriu de volta, deitando mais no abraço de Kamus, uma mecha de cabelo escuro caia por cima do rosto de Cisne. Hyoga deixou as fios deslizarem por sua pele, sentindo o perfume delicado deles.
- Cheiroso, eu lembro de sentir esse perfume quando eu era menor. Sempre o mesmo.
Hyoga se abraçou, encostando relaxado em Kamus, ficando menor para caber naquele colo que o segurava. Kamus sentiu a respiração apertar, ficar mais rapida. Soltou Hyoga e se levantou rapidamente, ficando de costas para ele.
- Eu vou dormir Hyoga. Boa Noite. Dito isso Kamus se retirou deixando Cisne sentado no chão, olhando para ele.
*
Kamus tinha voltado para casa e agora estava deitado em sua cama, o braço dobrado em cima dos olhos, o roupão jogado de lado e nu. A janela apenas encostada para que o vento da noite entrasse.
- Por que você sempre faz isso?
O cavaleiro de Aquario puxou o lençol com um reflexo rapido, olhando em direção a porta, se perguntando o que ele estava fazendo ali.
- Faço o que Hyoga?
- Vai embora, fez isso um milhão de vezes.
- Eu não fui embora.
- Me deixar lá sozinho dá no mesmo.
Hyoga entrou no quarto sem esperar ser convidado e se sentou na cama.
- Eu estava com sono, e acho melhor você ir embora que eu quero dormir.
- Cristal ficou muito triste quando você voltou para o santuario, eu tambem.
- Eu sei.... mais era o que eu tinha que fazer.
- Como você pode deixar seu discipulo e amante sozinho?
Kamus olhou para Hyoga com os olhos arregalados, tossiu um pouco antes de perguntar: - O QUE?
- Eu lembro, um dia eu vi. Estava treinando fora, foi uma vez que eu tive que enfrentar um urso branco e congelar sua pernas para sobreviver, era uma tecnica que vocês viviam dizendo pra eu aprender. Cristal sempre me dissera para ficar longe da sua casa quando vocês dois estavam lá, e mesmo sem entender eu obedecia, só que naquele dia fiquei tão feliz de conseguir que corri pra lá pra contar. Eu lembro Mestre, lembro de como Cristal gemia embaixo de você e das palavras que vocês trocavam que por serem em russo eu entendia. Pareciam tão apaixonados, e depois, depois você foi embora.
- Você....... você viu?
- Vi. Acho que só hoje eu consigo entender direito o que senti naquele dia. Eu queria estar ali, com vocês. queria gritar como mestre Cristal e sorrir como você fazia. Ouvir aquele mon ange sussurado para depois sentir seu peso. Ficar de quatro....
Hyoga se aproximava de Kamus devagar, segurando seu rosto e puxando-o para junto de si. Assim que reorganizou a mente Aquario se afastou, livrando-se da mão de Cisne.
- Não. Hyoga vá embora, é uma ordem.
- Você não é meu mestre. Não foi você mesmo que disse isso? Eu te desejo desde aquele dia Kamus. Hyoga falava voltando a ficar junto de Kamus, sobrando o ar dentro da boca do outro de tão proximo que estava. Deslizou a mão pela coberta parando encima da ereção de Aquario que se sentia embaixo do lençol. - E sei que você tambem me deseja.
Cisne empurrou Kamus deitando sobre ele e colando sua boca na de Aquario. Kamus não retribuiu o beijo, parecia mais gelado do que antes, embora seu corpo continuasse a mostrar o contrario. Hyoga parou voltando a se sentar na cama, agora envergonhado de sua audacia.
- Você é muito novo Hyoga.
- Cristal não achava isso.
Kamus voltou a lançar um olhar assustado para Hyoga, mas depois se conteve, achando que a admiração toda de Cristal não devia ser mesmo só o treinamento corriqueiro.
- É, eu sei.
Hyoga se levantou já sem muita esperança. Andou ate a porta, saiu e a fechou. Kamus ficou alguns instantes pensando, sentindo a dor em seu baixo ventre. Pulou da cama, jogou o roupão encima do corpo e correu atras de Cisne.
- O que eu to fazendo? Cristal....
Hyoga andava cabisbaixo sem ver para onde ia. Os pensamentos entre Cristal e Kamus, no tempo que tinha passado com o cavaleiro de prata e com o cavaleiro de ouro. Sentiu que alguem o seguia e virou, seu rosto foi tocado, a cintura agarrada e quando Hyoga deu por si estava no meio de um beijo, uma mão segurando sua nuca e a outra apertando sua bunda por cima da roupa, levantando-o e abaixando-o para que os dois corpos roçassem um no outro.
- Que droga... KAMUS????????
- Vem..
Kamus segurou a mão de Hyoga e o puxou de volta para a casa, abriu a porta empurrando-o para dentro, ainda sentindo o corpo do cavaleiro com as mãos que o percorriam por inteiro e a boca que descia pelo seu
pescoço. Os dois tropeçaram nos moveis do lugar, prestando atenção apenas em se livrarem das incomodas roupas e de deixarem o desejo fluir.
Kamus jogou Hyoga na cama no melhor estilo "me joga na parede e me chama de lagartixa". Cisne ja tinha as calças abertas e estava sem a blusa, ele abriu as pernas, os olhos fechados e as mãos deslizando pela barriga, descendo para as calças abertas e empurando-as para baixo. Kamus sentou ao lado de Hyoga deslizando a mão pelo braço dele e vendo o sexo de Hyoga sair da calça para se mostrar completamente duro para ele.
Aquario tinha o roupão aberto, se reclinou sobre Cisne deixando seu corpo deslizar pelo outro braço do cavaleiro, a ereção contra a coxa de Hyoga, abertando-a com sua dureza. Kamus beijou a boca de Hyoga, ficaram assim por um longo tempo ate que a saliva escorresse pelo canto da boca do Cavaleiro de Ouro, então desceu para os mamilos rosas e encruvinhados, duros não pelo vento que entrava, mais pela excitação. Kamus lambeu a volta deles antes de abocanhar um a um chupando com vontade e mordendo primeiro devagar depois um pouco mais forte para fazer Cisne gemer e se contorcer.
A mão de Hyoga começou a se mover em volta do próprio pau, subindo e descendo. Kamus deslizou a mão pela mão de Hyoga, entrelaçando os dedos com o dele e ajudando-o com a masturbação. Brincou com as bolas de Cisne vendo as faces de Hyoga se queimarem pouco a pouco. Kamus puxou as calças de Hyoga mais para baixo ate tira-las e joga-las ao lado da porta fechada, sentou e puxou o loiro para si, fazendo-o sentar no meio de suas pernas, a boca no pescoço dele, o peito encostado nas costas suadas e a mão passando por cima do braço de Hyoga, descendo ate o meio de suas pernas, se livrando da mão de Cisne e começando ela mesma com os carinhos, apertando com o dedo a região acima da base do sexo. Hyoga fechava os olhos com força e lambia os labios, deliciado com a pressão e com o contato.
- Kamus.... Hyoga ofegava junto ao corpo do cavaleiro dourado..... deixa eu te tocar.
Kamus continuou a segurar a ereção de Cisne, guiou a mão do cavaleiros para o proprio sexo, mordendo o pescoço claro de Hyoga quando esse passou a toca-lo do mesmo modo que era tocado. Kamus segurou a cintura de Cisne, deitando seu corpo sobre o dele, Hyoga apoiou as mãos na cama, ainda sendo estimulado pelas mão rapidas de Aquario que lhe segurando as quadris com uma mão o levantou, fazendo-o ficar de quatro.
Cisne tentou reclamar quando a mão entre a suas pernas foi retirada, queria se virar e beijar Kamus, mais as mãos frias do cavaleiro ainda o seguravam. Hyoga arfava e esperava, ansioso pelo que estava por vir, queria sentir Kamus dentro de si, e só o pensamento de ser invadido já o excitava a ponto de fazer seu baixo ventre doer. Mais ao invez disso Hyoga sentiu a boca de Kamus entre suas coxas. O cavaleiro estava deitado na cama, com a cabeça entre as pernas de Hyoga, segurando-o na base da coluna e puxando-o para baixo, fazendo Hyoga fazer uma especie de flexão e deixando-o foder sua boca ao seu ritmo. Hyoga subia e descia, impulsionado por Kamus, pela garganta do cavaleiro, Kamus fazia o mesmo com a mão entre o rego de Cisne, até que esse abriu mais as pernas e Aquario o invadiu com dois dedos, de uma vez, sentindo as pregas rosadas se fecharem enquanto ele se mexia e enfiava ate o fundo e o corpo do cavaleiro tremer enchendo sua boca com o liquido branco que Hyoga expelia entre espasmos e gemidos altos e baixos entrecortados pela sua respiração.
Kamus engoliu tudo aquilo,deixando apenas um pouco na lingua que começou a subir do sexo de Hyoga para seu rego e a entrada piscante do cavaleiro. Kamus lambeu todo o lugar deixando que a ponta da lingua entrasse onde seus dedos estiveram molhando e preparando o corpo de Hyoga. Aquario se ajoelhou por tras de Cisne, puxando os quadris do cavaleiro contra sua ereção e sentindo-a entrar, cravando-se no corpo de Hyoga.
Os dois gritaram juntos, Hyoga pela dor que parecia rasga-lo ao meio e Kamus pelo prazer de estar tão apertado, sentindo a pele de Hyoga ficar quente e sentindo o sexo do cavaleiro voltar a endurecer quando deslizou a mão ate ele.
Kamus começou a se mexer, trazendo Hyoga consigo, segurando-o pela cintura. O cavaleiro de Ouro enfiava-se mais fundo a cada estocada, ouvindo os gemidos desconexos de Hyoga que mudavam, antes pela dor agora pelo prazer que percorria seu corpo se cima a baixo, fazendo o tremer naquela posição e abrir mais as pernas, rebolando e tirando Kamus do pouco alto controle que tinha ao ver aquela bunda bem formada, branca e durinha engolir seu pau, ele saiu para entrar mais uma vez, aumentando o ritmo e a força, em quando voltava a acariciar a ereção latente de Hyoga no mesmo ritmo forte. Kamus gozou quando Cisne começou a se comprimir involutariamente, o corpo ja anunciando o gozo eminente quando sentiu o semen quente lhe escorrer entre as pernas e acabou por molhando a mão de Kamus, esgotado pelo segundo orgasmo.
Hyoga desabou na cama com Kamus sobre as suas costas. Aquario rolou para o lado cobrindo o rosto. Hyoga se virou ee esperou ate que ele falasse, como o silencio começou a incomoda-lo ele mesmo abriu a boca.
- Kamus? O que foi?
- Eu sou um idiota!
Hyoga pareceu surpreso, tentou falar mais antes que conceguisse Kamus fez um sinal para que ficasse quieto e começou a falar.
-Eu sou um completo idiota...
Kamus descobriu o rosto e Hyoga pode ver que ele sorria. O cavaleiro se virou para Hyoga, ia toca-lo mais viu a mão suja do semen de Cisne. Kamus lambeu os dedos e agarrou o discipulo pelo cabelo beijando-lhe e deixando que ele sentisse o proprio gosto doce.
- ..... eu podia ter tido isso a tanto tempo! Ele completou ainda com os labios colados em Hyoga.
Cisne riu e se deitou no peito de Kamus abraçando-o e dormindo sendo abraçado pelo cavaleiro de Aquario que caiu no sono pouco depois olhando o sorriso no rosto de Hyoga, o mesmo sorriso travesso que ele dava quando pequeno.
*
Kamus estava sonhando outra vez, estava na casa que eles usavam quando treinavam, onde Hyoga morrou muito tempo na epoca em que Cristal era seu mestre. Ele olhava de cima, entrou no quarto e olhou a cama. Estavam os três. Kamus e Hyoga abraçados como naquela noite e atras de Hyoga, Cristal que passava o braço por cima dos dois, beijando cada um e sorrindo para Kamus pelo discipulo adormecido e lindo.
O Kamus de fora do sonho sorriu, sabia que Hyoga
estava tendo o mesmo sonho. Então, se deixou levar, aproveitando
do calor do homem ao seu lado no mundo real e do calor daquele sorriso
que não passava finalmente de um doce sonho.
FIM