O santuario grego andava agitado com a preparação dos novos filhotes de cavaleiros. Os antigos cavaleiros das doze casas davam as ultimas lições para os discipulos que dentro de no máximo um ano deveriam provarsse merecedores das sagradas armaduras.
Saga andava respeitosamente um passo atras de seu mestre, ouvindo o que o velho cavaleiro tinha a dizer sobre lealdade a deusa e sobre todos os deveres que ele assumiria caso viesse a se tornar cavaleiros de Gemeos, caso a armadura e Atena o escolhessem. Saga balançava a cabeça concordando com o que era lhe dito, o cabelo comprido e azulado balançando sobre a roupa de treinamento, velha e com alguns rasos causados por ataques mais fortes do que ele podia suportar.
- Ouça Saga - Disse o velho homem. - Você e seu irmão são meus discipulos, aceitei aos dois porque a armadura de Gemeos é assim, ela precisa de dois lados, precisa do bem e do mal, precisa de duas personalidades tão diferentes. Não sei quem ela escolhera no final, mais seja quem for vocês devem permanecer juntos, para o bem da terceira casa.
- Não acho que sejamos tão diferentes Mestre. - Saga disse sem querer parecer discordar.- Acho que nossos poderes são bem parecidos, assim como nosso jeito.
- Não, não são. Seu irmão se deixara corromper quando a hora chegar creio que você não, mais mesmo assim você precisa dessa impetuosidade de Kanon, do mesmo jeito que ele precisa que você o refreie.
Os dois pararam sobre a arena de treinamento, ninguem podia ve-los, era um secreto no santuario que haviam dois cavaleiros para a mesma armadura. Algumas vezes Kanon saia, outras Saga, apesar de que o segundo sempre passava mais tempo ao lado do mestre.
Kanon jogava longe todos os garotos que estavam próximos a ele, elevando seu cosmo e soltando o Explosão Galactica para quem estivesse a fim de ver o que ele podia fazer. Saga viu que o irmão o tinha percebido e reparrou que quando mais olhava mais Kanon fazia questão de se mostrar e vencer os outros. Saga então se retirou para os aposentos da casa de Gemeos, sem aquentar as demonstrações estupidas do irmão.
*
- Por que não foi lutar hoje? Kanon entrava na casa enxugando o rosto molhado com uma toalha.
Saga estava sentado em um grande trono de marmore lendo filosofia, dentro do livro havia o mito de Narciso!
- Não sei por que você le tanto desse maldito conto. Mais tambem não me interessa! Como foi a aula com o "mestre" hoje? Kanon deixou sua voz maliciosa e cinica.
Saga fechou o livro prestando atenção no irmão pela primeira vez.
- Eu leio esse mito porque ele parece conosco e as aulas foram otimas.
- Sei.. esse mestre só mantem nós dois porque é muito esperto, afinal eu sou o aluno para treino, aquele que tem a força, mais você é o que o satisfaz! Quando você vai parar com isso heim?
Kanon sentou na imensa cama do quarto mais interno da casa e Saga saiu da cadeira em que estava para ir falar com ele.
- O que você quer dizer?
- O que você ouviu irmãozinho. Quando você vai parar de seguir as leis antigas heim? Quando vai se libertar?
- Ele é nosso mestre, foi assim desde a antiguidade e deve continuar. #
- Bobagem! Mais se você gosta..hahahaha.. e o que esta fazendo ai de pé na porta? Por que não entra?
Saga arrumou o cabelo ignorando o ultimo comentario de Kanon e se sentou ao lado do irmão.
Kanon ainda se secava do banho de gato que tinha tomado antes de entrar na casa, viu Saga se movimentar como uma leveza incrivel ate chegar e sentar ao seu lado. Ao contrario de Kanon que ainda usava as roupas de treino Saga vestia uma tunica bordada maravilhosamente com delicados fios de ouro, presa em um dos ombros por um alfinete tambem dourado com o simbolo da casa, o pano caia ate um pouco acima do joelho, as dobras impecaveis e o cabelo preso nas costas com uma fita tambem dourada sobressaindo no azul dos fios muito bem penteados.
Saga deitou na cama, apoiando a cabeça nos braços e virando para o lado contrario de Kanon, pensando no que o irmão tinha dito. Deste de que chegaram ao santuario os dois compartilhavam tudo, pois deviam se parecer no maximo para não chamar a ateção das pessoas, ate o timbre e a imposição de voz eram as mesmas.
Kanon sorriu e deitou tambem, encaixando seu corpo no do irmão e abraçando-o pelas costas, descendo a mão e colocando-as no meio das coxas do irmão.
- Que mão gelada. Saga reclamou sem se afastar.
- Foi a agua que eu usei para tirar o sangue que aqueles pateticos aprendizes espirraram em mim quando os derrotei. Mas o lugar que eu arranjei para esquenta-las é otimo.
Saga não riu, apenas suspirou e se acomodou melhor virando agora para o irmão e o encarando.
- O mestre não vai gostar. Ele já esta querendo te punir por ter entrado na arena sem a permissão dele.
- Que morra esse mestre. Alias, você não acha isso uma grande ideia? Ai nós dominaremos o santuario, um como mestre de todos os caveleiros e outro como o Sagrado Guerreiro de Ouro.
Saga fechou os olhos imaginando de onde seu irmão tirava aquelas coisas. Sentiu a mão de Kanon subir e entrar por dentro de sua tunica, tentou se afastar mais o outro não deixou.
- Kanon, é melhor não, ele pode chegar a qualquer momento.
- Que chegue, você é tão bonito irmão! Se parece tanto comigo.
Saga olhou para o rosto de Kanon rindo e riu tambem.
- Por que será não é? Você tambem é muito bonito, apesar de parecer um moleque de vez em quando.
- E você é preocupado demais. Agora deixa eu ver o quando de filosofia você aprendeu hoje com aquele velho gaga.
Saga deixou o irmão deslizar a mão por dentro da tunica, para depois tira-la com cuidado para não desmanchar o bordado dourado e perfeito. Depois o ajudou a tirar a roupa e passou a admirar o corpo do outro que podia muito bem ser o seu em um espelho. Os musculos, pintas e todo o resto eram exatamente iguais nos dois, ate mesmo as cicatrizes causadas pelos anos de treinamento estavam inacreditavelmente no mesmo lugar no corpo dos dois.
Kanon se ajoelhou entre as pernas de Saga, deitando sobre o irmão para encara-lo, as duas faces uma de frente para a outram tão iguais quanto um espelho. Kanon deixou o cabelo cair por cima de seu ombro e acariciar o rosto de Saga, olhou dentro dos olhos azuis do irmão e só o que pode ver foi a si mesmo, ou a ele.
Sempre que ficavam juntos Saga e Kanon passavam por um ritual e admiração multua, desde a primeira vez que se descobriram tão iguais e tão intimos. Tocar o outro era como tocar a si mesmo, uma caricia que nenhum deles recusava ou controlava.
Kanon beijou Saga sentindo a lingua do irmão percorrer os cantos de sua boca, delizar as mãos belo seu corpo deitado na cama apertando um dos mamilos. Puxou-o para mais perto, fazendo-o levantar e roçar o corpo no seu. Saga parou o beijo voltando a deitar Kanon e se sentar entre suas pernas. Os cabelos espalhados no colchão com uma coroa azul envolta da cabeça. Kanon deslizou para os pés da cama e começou a beijar todo o corpo do irmão deitado na cama, começando pelos pés, fazendo cocegas com a lingua na planta deles e subindo, deslizando os dedos pela perna inteira e indo lamber a pele branca entre suas coxas, sugando ate deixar pequenas marcas roxas. Saga ouvia o irmão gemer e acariciou seu sexo com o rosto, baixando-o suavimente para subir para o tronco e continuar a beijar e morder, enfiar a lingua no umbigo de Kanon deslizando e molhando aquele buraquinho assim como faria com o outro. Sugou os mamilos subindo para o pescoço e para as orelhas com pequenas mordidas. Saga gemia a cada contado da boca do irmão em sua pele, deixou que ele abrisse suas pernas e levantasse seu quadril, Kanon descia o rosto entre as pernas do irmão beijando a pele roxa dos chupões e vendo entre as nadegas abertas seu objetivo. Saga enfiou a lingua devagar, molhando a pele e as pregas vendo o corpo a sua frente se retorcer. Lambeu algumas vezes e então se apoiando na cama começou a penetrar o irmão, dando estocadas firmes e entrando no corpo do outro com sua ereção já esperando por satisfação. Saga abria mais as pernas para que a violação fosse mais facil, Kanon aumentou a velocidade indo fundo para depois sair e entrar denovo. Saga olhou o rosto corado do outro e sabia que o seu estava igual, segurou os quadris abaixo de seu corpo e levantou o irmão fazendo com que ele sentasse em seu colo e enterrando toda a ereção dentro do corpo agora sobre o seu. Kanon gozou dentro de Saga quando se sentiu inteiro dentro dele, sentiu sua barriga nolhada com o esperma do irmão que sem aquentar tinha soltado um pequeno e abafado grito antes de explodir em prazer. Saga deitou o irmão na cama, limpando a barriga com o lençol e depois se acomodou junto a seu peito adormecendo com um gostoso cafuné na cabeça. Não havia o que ser dito, os dois pensavam exatamente a mesma coisa, então, adormeceram juntos.
*
Kanon acordou abraçado com o irmão. Saga dormia ainda pasadamente e ele aproveitou para olhar Saga. Passeou os dedos delicados pelo cabelo comprido e cheiroso, sentindo no cosmo baixo dele, no corpo relaxado a total confiança que um tinha no outro. Saga se mexeu virando de barriga para baixo. O lençol foi jogado ao chão e Kanon pode ver todo o corpo de Saga em sua total perfeição. Abraçou o irmão e pulou da cama, porem antes que pudesse se vestir ouviu o mestre dos dois chamar pelo irmão. Kanon fechou os punhos, vestiu a roupa de Saga e saiu.
- Não vou mais deixar que ele tenha você irmãozinho. Kanon disse saindo ao encontro do mestre.
*
- Você viu seu irmão Saga?
- Não mestre, não vi!
- Bom... não se deixe iludir por ele, seu irmão não é como você! Ele não pensa apenas no bem estar das pessoas ou na Deusa.
- Meu irmão pensa em mim.
- E isso me preocupa, seu irmão pensa só em você, o que quer dizer que ele pensa só nele. Essa é a relação que existe entre vocês.
Kanon engoliu a raiva e não deixou que ela tranparecesse em seu rosto, continuou com a mesma feição sem expressão que Saga usava. Viu o mestre sentar em uma das pedras que ficavam entre as ruinas do templo. O lugar era proibido e por isso ele o usava quando precisava dos dois irmãos juntos ou quando queria algo de Saga.
Kanon sentou ao lado do homem e roçou o braço no dele, provocando. O velho mestre passou as mãos pelas costas do discipulo dando a volta em sua cintura e parando sobre a coxa, depois começou a subir e descer a mão quase tocando o baixo ventre de Kanon.
- Você é tão diferente do seu irmão. Venha, eu quero você agora.
- Se eu fosse meu irmão provavelmente você me teria, mais a unica coisa que eu vou te darvai ser uma morte rapida.
O mestre se assustou com o que ouvira, olhou bem para o aluno levando um susto ao constatar a verdade.
- Kanon?
- Sim... e agora você vai pagar por querer brincar comigo.
- Vá embora garoto, eu devia lhe punir por ter ido lutar sem minha permissão.
- Eu não preciso de sua permissão, logo o santuario será meu. E pra isso eu preciso tirar você do meu caminho ou o Saga não irá me ouvir.
*
Saga acordou com um barulho vindo das doze casas. Olhou para fora e viu os cavaleiros de Ouro correndo em direção as ruinas do santuario, todos juntos. Ele olhou para o lugar a tempo de ver dois grandes cosmos se chocando no ar e um desaparecendo.
- Kanon.. Ele pensou. Procurou suas roupas e não as achando vestiu a do irmão e correu para lá. Chegou antes da maioria pois conhecia um caminho por tras das casas que levava diretamente para lá sem se ter que atravessar toda a vila dos cavaleiros.
Assim que chegou Saga viu Kanon caido no chão e o mestre em pé a sua frente. Correu para abraçar o irmão e ver se ele estava vivo e para sua surpresa Kanon riu.
- Pronto, dei um fim no desgraçado.
Saga se virou para o mestre, ele tinha um ferimento profundo na peito e estava coberto do proprio sangue. Saga ainda teve tempo de segura-lo enquanto ele caia.
- Mestre.. o senhor...
- Saga, cuidado! Não o deixe aqui apos a escolha da armadura ou o mal se apoderará do santuario.
Saga fechou os olhos do mestre morto e ouviu as vozes dos muitos cavaleiros que se aproximavam. Segurou Kanon pelo braço e saiu dali com ele, levando-o de volta para a casa.
*
- Como você pode? Foi assassinato.
- Foi necessidade, nós não poderiamos ter o santuario com ele vivo.
- E quem disse que eu queria o santuario?
- Eu livrei você dele.
- Você fez isso por você!
Kanon afundou na banheira, Saga tinha o feito entrar apos ter tentado achar os ferimentos da luta e não ter encontrado nenhum, todo o sangue que cobria Kanon era do mestre.
- Sim, por mim e conseguentemente por você, já que aqui nós dois somos um.
Saga se lavantou de junto da banheira e vestiu uma capa por cima da roupa.
- Onde você vai?
- Consertar o que você fez. Já pensou se alguem nos viu juntos?
Saga saiu deixado Kanon na banheira.
*
Saga passou o resto da noite ouvindo as mais incriveis historias sobre o que havia acontecido com o antigo cavaleiro de Gemeos, mais nada ligava ele ou os dois irmãos a isso. Só quando estava voltando para casa é que escutou algo que lhe chamou atenção. Um cavaleiro de prata contava a outros dois que tinha visto dois garotos identicos matando o mestre e que eles eram o proprio discipulo. Nenhum dos cavaleiros de prata pareceu acreditar no começo mais Saga sabia que se a historia se espalhasse a casa de Gemeos seria investigada. Saga foi em direção aos homens e antes que qualquer um pudesse dirigir uma palavra e ela, todos estavam viajando por uma dimensão paralela já mais mortos do que vivos. Saga então subiu as escadarias para a casa de Gemeos.
Assim que entrou nos aposentos privados viu Kanon com seu livro na mão.
- Ainda não entendo o que você vê nesse mito de Narciso!
- Nem eu.Foi o mestre que me deu, disse que era para eu achar a explicação do mito que se aplicava a mim, a nós.
Kanon largou o livro sobre a mesa e abraçou o irmão.
- Agora nós estamos livres, a armadura escolhera um de nós, você vai ver.
Kanon enfiou a mão por dentro da calça de Saga, segurando-o roçando seu corpo no dele, em um vai e vem, enfiando a perna dentro das do irmão e acariciando o volume entre elas. Saga agarrou o irmão e puxou para o chão. Os dois se amaram ali mesmo.
Saga acordou na cama, sem Kanon por perto. Tivera um sonho estranho onde se via junto com o irmão e havia um terceiro que era ele e não era, alguem com uma sede por poder muito parecida com o irmão. Saga se levantou e foi treinar.
*
Um ano depois a armadura de Gemeos foi apresentada a eles, como não havia mais um cavaleiro de Gemeos ela foi deixada na casa para que o aspirante a cavaleiro a defrontasse. Kanon foi o primeiro mais a armadura não ragiu, assim que Saga se postou a frente dela a armadura mudou de forma, tomando a forma de um homem, as partes se soltaram e cada uma se encaixou no corpo do novo cavaleiro de Gemeos.
Kanon bateu palmas e sentou no chão um pouco chateado.
- Então você será o cavaleiro e eu o mestre.
- Você ainda tem essa ideia?
- Só um de nós pode ser, nosso mestre era então é nossa obrigação.
Saga se deixou levar pelas palavras do irmão ainda admirando com o poder emanado da armadura. Naquela noite os dois subiram para o templo de Atena afim de que Kanon assumisse o papel de Mestre do Santuario.
- Como nós vamos explicar isso as outros.
- Diremos que foi vontade da Deusa, você vai confirmar a historia Saga, dira que Atena veio ate nós.
Saga tentou reagir ao plano mas os dois ja estavam nos aposentos do Grande Mestre. Kanon vestiu a roupa e a mascara
- Como estou?
- Ridiculo.
- Obrigado Saga. Você e essa sua sinceridade.
Os dois seguiram então para o quarto da deusa, passaram por alguns guardas que nem notaram a presença deles de tão rapido que se moviam.
Entraram, Kanon olhou a nene no berço e depois se voltou para o outro.
- Pronto, agora você ira descer e dizer que a Deusa o chamou para buscar o novo mestre e quando você chegou me encontrou aqui.
- Isso não vai dar certo. Saga se virou para descer mais Kanon segurou seu braço.
- Vai ficar mais dificil agora, você vai estar tão longe.
- São só 9 casas.
- Mais já viu quanto degrau?
Saga sorriu e se virou, Kanon o puxou de novo beijando-o, segurando seu corpo contra o dele e sentindo o calor que um emanava para o outro como se fossem um só, feitos da mesma materia. Saga sentiu o beijo quente e abraçou o irmão colando nele e sentindo seu corpo formigar como se quisesse que os dois voltassem q ser um. Não apenas o um do sexo, mais o mesmo um que os dois foram no ventre de sua mãe.
Kanon afastou o irmão, já sem folego. Sabia que os dois não podiam fazer aquilo ali, junto a Atena e com tantos guardas. Saga entendeu sem palavras e se virou, atras de si encontrou um espelho onde haviam tres figuras. Gemeos olho para os lados tentando achar o terceiro homem que ria, mais ali só havia ele e Kanon, olhou novamente para o espelho e viu a imagem se misturar a do irmão. Saga olhou para Kanon e viu sua aparencia mudar, os cabelos ficarem cinzas e osa olhos vermelhos. Kanon se voltou para o berço e erqueu as mãos, seu cosmo se condensando na palma, dourado e pronto para atacar. Saga gritou e pulando encima de Kanon conseguiu desviar o golpe. Porem todos os guardas ouviram, entraram na sala segurando o homem com as roupas de mestre e deixando o cavaleiro dourado livre.
Kanon ja havia voltado ao normal e não entendia o que estava acontecendo. Saga ficou imovel, vendo-o ser levado para fora do templo. Pegou as roupas do Mestre do Santuario que os guardas tiraram de Kanon e as colocou. Olhou mais uma vez para Atena, por tras da mascara um cacho que cabelo cinza se soltou.
*
Kanon estava preso embaixo de uma rocha dentro do mar, a maré subindo e quase o afogando, sentiu um cosmo conhecido e olhou para cima.
- Saga.
- Me chame de Mestre agora!
- Então você se tornou Mestre? Mas como?
- Depois que eles te levaram eu disse que Atena tinha me chamado ali para protege-la de você e me consagrado Mestre.
- Mais eles viram que eramos iguais.
- Sim.
- E irão contar.
- Mortos não falam.
- Você.... hahaha..meu irmão você me saiu melhor que a encomenda. Então anda, me tira daqui.
- Não!
- O que? Por que não?
- Você é um perigo para Atena. Quase tentou mata-la.
- Não era eu.
- Eu sei, mais seja lá que for agiu por você e eu não posso correr o risco de ter a deusa morta.
- Saga, solte-me!
- Não até você parar de querer ser o mestre do santuario, essa sua ambição trouxe aquele deus para perto de você.
Saga virou as costas e caminhou para longe, estava usando a mascara para que o irmão não visse seu rosto, contudo, antes de se afastar Kanon gritou e ele parou.
- Saga.... só uma coisa irmão, um presente para você. Aquele mito, Narciso eu sei o que ele quer dizer,
Saga acariciouo livro por sobre a roupa e se virou para ouvir.
- Narciso morreu afogado na propria beleza. Ele um dia se viu no lago e se apaixonou por si mesmo....
- Você não precisa me contar o mito!
- .... e então passou a não conviver com as outras pessoas, apenas consigo mesmo, isso o fez morrer, isso fez dele um espelho pra si proprio. Você não entende Saga? Todos esses anos você se tornou meu espelho e eu o seu, a mesma pessoa se mirando nela mesma. Não importa o que você diga, somos iguais. Você quer o que eu quero, assim como eu o que você quer. Preste atenção irmão, sem mim você se tornara exatamente o que eu sou. Gemos precisa dos dois lados, não se esqueça. Ou ele tem duas pessoas, ou tem os dois lados na mesma.
Saga deu as costas e voltou ao santuario, Kanon continuou gritando, mais não por muito tempo pois loga o mare não o deixava repirar com facilidade.
Um guarda que passava por ali vistoriando o prisioneiro pegou algo que encontrou no chão.
- Quem largou esse livro aqui?
Por entre as ondas Kanon sorriu.
*
Anos mais tarde, Saga fora dominado por Ares, deus da Guerra que se opos a Atena. Gemeos morreu naquela batalha, deixando que seu cosmo fosse ate o irmão para dzer-lhe adeus. Saga lutou contra a Deusa que ele mesmo tentara matar dias depois de te-la protegido.
Kanon tambem foi escolhido por um Deus, Posseidon. Se tornou um General Marinho, mais apos Atena ter ganho a batalha, Kanon volta ao santuario para a usar a armadura de Gêmeos, ele morre na Batalha com Hares, defendendo a Deusa depois de te-la tentado matar.
No dia em que Kanon se tornou parte de Gemeos a estrela brilhou mais forte do que as outras, agora os dois lados estavam juntos novamente e inseparaveis como o bem e o mal existentes nos corações de ambos os homens escolhidos pelos deuses.
ESSA FICS É DEDICADA A BETA! NUNCA VI AMOR
MAIOR POR ESSES DOIS!
FIM
Por Jade jbcoutinho@hotmail.com
Fevereiro de 2002
# Na antiguidade de Platão era comum que
um aprendiz cedesse favores sexuais ao mestre para receber os ensinamentos
da filosofia. Na Roma antiga os grandes conquistadores levavam garotos
para a guerra com o fim de lhes ensinar combate, porem usando dos mesmos
favores sexuais. Como o santuario representa a Grecia Antiga no mundo moderno
achei que esse fator de que o aluno devia satisfazer sexualmente o mestre
poderia ser apicado!