Por Catiaeli.
Enquanto Yoji terminava de estrangular um, Omi com uma mira incrível alveja outro que se atreveu a correr e estava a mais de 30 metros, vai pra cima dele e termina o serviço. Ken se livra de outro, enquanto Aya estava atrás de um que mesmo ferido conseguia correr.
Pé ante pé, ligeiro, Aya salta ante sua vítima, que acuada saca sua arma e atira várias vezes em qualquer direção.
Aya rápido se abaixa diante dos disparos, ergue a cabeça e fita sua vítima com olhos de morte e numa estocada firme, bem no meio do peito, atravessa com a espada seu oponente, que já sem movimentos baixa a cabeça olha o sangue que escorre, e num último suspiro, cai morto aos pés de Aya.
Omi olha ao longe, enquanto Yoji acende um cigarro. Todos parados, haviam cumprido mais uma missão.
Ken olhou para a cena, nove traficantes mortos, a droga na mala rasgada era espalhada pelo vento, formando uma névoa branca e se misturava com o sangue formando uma pasta disforme.
Omi, Yoji e Ken estavam perto um do outro, Omi vasculha sua volta e direciona o olhar para outra coisa ou melhor outra pessoa. Aya só ao longe, com o cabelo mais vermelho que nunca por causa do sangue que escorria, sua pele branca, a face cerrada, a espada pingando, dava a impressão de uma estátua sendo revelada.
- Vamos embora daqui! Já está amanhecendo.- Ken interrompeu
- Vamos - responderam Yoji e Omi.
Começam a andar e percebem que Omi estava parado fitando Aya ao longe.
Pararam.
Quando Omi se deu conta que ambos olhavam para ele, enrubesceu, e num tom de voz firme disse:
- Aya, vai ficar aí parado?
Aya não diz nada, apenas vira-se e anda a passos ligeiros na direção dos três, deixando pra trás seu rastro de sangue. (seu rastro!)
Os quatro rapazes chegaram a casa, abrem a porta.
Yoji se soltou no sofá ao lado de Ken, Omi permaneceu de pé - Comentaram:
- A noite foi difícil
- É, respondeu Yoji
Omi quieto ao lado. Veio reparando que o sangue na roupa de Aya não parava de pingar, e nem olhou para os dois rapazes. Só olhava para Aya, que parecia mais branco ainda, mas estava mudo, perguntou:
- Aya você esta bem? E não obteve resposta.
Ken e Yoji ficaram espantados ao ver a reação do pequeno, só aí notaram que Aya estava cabisbaixo, com o olhar perdido.
Yoji ficou espantado, mas não disse nada, apenas abaixou os óculos até a ponta do nariz com os dedos e ficou observando. Ken com um ar preocupado chamou:
- Aya ?! ?
- Aya não respondeu, apenas olhou para cima, como que contando estrelas no céu, sentindo o ar faltar, respirou fundo tossindo antes de encher os pulmões, sentia-se zonzo, a cabeça girando, as pernas perdendo as forças.
Quando de repente todos arregalaram os olhos e viram assombrados; Aya tombando e fechando os olhos devagar, largando a espada no chão.
Mas com o barulho, Aya parece despertar de um transe e coloca um pé a frente tentando manter o equilíbrio mas, não consegue e desmia.. Yoji que estava mais ao seu lado salta do sofá e segura o líder do Weiss, que tomba desfalecido .Todos estão surpresos, Aya estava ferido.
Foi rápido ao se desviar dos tiros desferido contra ele a pouco mas, não o bastante - pensou Yoji.
Omi sentia uma dor funda no peito e desesperado grita:
- Vamos leva-lo pro quarto!
Yoji sem pensar obedece carrega o ruivo nos braços e sobe para o quarto, chegando lá coloca-o na cama com cuidado. Aya acorda mas parece não perceber o que acontece ao seu redor, apenas olhava os companheiros como se estivessem longe, aflitos .
Ken e Omi apressam-se em tirar as roupas de Aya, já com sangue secando nela, então qual a surpresa ao ver que Aya havia sido ferido por um tiro e a bala ainda estava lá.
Aflito Omi diz - Precisamos cuidar disso rápido.
Nisso Aya recobrou a consciência do que acontecia a seu redor - Yoji parado num canto, Ken correndo pra fora do quarto e Omi que já lacrimejava, bem perto de si limpando o ferimento. Fechou os olhos.
Quando reabriu viu uma bacia pequena onde Ken colocava um pano e torcia, sentiu um toque, era Omi com a mão em sua testa, preocupado, com aflição nos olhos(de uma forma que nunca tinha visto antes).
Yoji resmungava alguma coisa como - Você deveria ter sido mais rápido!
Se não quer ajudar saia e não atrapalhe! - diz Omi retrucando.
Ken se surpreende ao ver a preocupação do pequeno, que parece não se importar com o olhar feio de Yoji lhe lança ao sair, respira fundo segura no rosto de Aya dizendo:
-Temos que tirar isso daí, então aguente vou tentar ser rápido.
Aya sente que Omi segura sua mão firme, como se a morte o fosse levar caso soltasse. Olhou para Omi e sorriu!?
Aya sorriu? - Omi sentiu o coração tomado por uma imensa alegria, tinha vontade de abraçar Aya bem forte para que nada o tirasse de si. Olhou para aquele sorriso lindo, parecendo guardar cada movimento de músculo, cada marca no seu semblante, como numa foto, num filme que merecia ser revisto várias e várias vezes. - Sentiu sua mão sendo apertada com força e olhou com desespero no rosto que a pouco lhe sorria e viu aflito sua expressão se fechar - a bala estava sendo retirada - sentiu uma lágrima escorrer quando Aya mordeu o lábio inferir, apertou os olhos, sua face mudava de cor , do branco habitual para um rosado escuro quase vermelho; Aya sentia dor, gemia baixinho, Omi se assustou ao sentir que a pouca a mão que lhe apertara com tanta força de repente cessou, ele se virou para Aya colocando as mãos em seus ombros e balançando-o com força mas, a única coisa que via era um corpo largado sobre a cama, sem movimentos.
Assustado e chorando - olhou para Ken, que entendendo o que se passava, passou os dedos no queixo de Omi impedindo as lágrimas de cair e disse sereno:
- Ele desmaiou, a dor, - vai ficar bem!
Omi sentiu o rosto queimar, abaixou a cabeça e soluçou baixinho. - Algum tempo mais e Ken se levanta
- Pronto, agora é só esperar que se recupere, - Omi já é bem tarde vamos descer e comer algo ?
Não - disse Omi, revoltado com a falta de preocupação de Ken mas, logo se arrependeu, afinal, Ken ficou ali com ele o tempo todo cuidando de Aya, durante horas, ele não tinha esse direito.
Não - disse mais calmo - vou ficar aqui mais um pouco.
Tudo bem, disse Ken fechando a porta , mas se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, me chame.
- Sim, disse Omi com um sorriso.
Chegando a cozinha, encontra Yoji sentado numa cadeira ao canto
- Ele está bem? - Perguntou olhando por cima do aro dos óculos.
- Vai ficar, respondeu Ken secamente
Se fez um silêncio.
Não achei que se importasse, disse Ken se encaminhando a geladeira.
Não me importo - diz Yoji de cara fechada, levantando-se e saindo pela porta, quando foi interrompido por outra pergunta...
- É uma droga, não acha?
- O que? - diz sem entender.
- Não se importar - diz Ken vasculhando a geladeira.
Yoji vira-se e continua seu caminho empurrando os óculos com a ponta dos dedos.
Ken sorri.
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Omi passou horas ao lado de Aya que dormia profundamente. Olhava para ele, seu rosto durante parecia tão inocente, diferente do que conhecia, - um assassino frio - sentiu-se tomado por uma onda de calor que vinha do seu peito e parecia engasgar, não resistiu, abaixou-se e roçou de leve seus lábios nos de Aya, sentiu o calor do corpo dele, sua respiração, sua pele, seu cheiro doce, - afastou o rosto alguns centímetros, olhava diretamente aquela boca e a desejava em segredo, tocou a cabeça no peito de Aya e soltou um pouco o peso, sentiu seu calor ...
-Hummmmmmmm
Deu um pulo se arqueando pra trás, quase perdendo o equilíbrio.
Aya gemeu alto, abriu os olhos preguiçosamente, piscou algumas vezes e fitou o jovem a sua frente por segundos e perguntou com uma voz fraca e rouca:
- Quanto tempo dormi?
- Quase 20 horas.
Aya tentou se levantar mas uma dor no ventre e a mão de Omi em seu peito o impediram.
- Você tem que descansar, disse Omi ficando vermelho e tirando a mão do peito de Aya que o encarava.
- Tudo bem mas ... você ficou aqui comigo esse tempo todo? - Fala Aya com uma voz mole
- Sim, diz Omi encarando-o.
- Que bom !
Omi se surpreende com a reação de Aya e , sua voz se desfazendo no ar , ele voltou a dormir.
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Já é de manhã quando Ken entra no quarto e vê a cama desarrumada mas, Aya não está lá; também vê Omi sentado no sofá ao lado da cama, coberto e dormindo.
- Omi acorde, diz ele balançando os ombros do rapaz que acorda num pulo.
- O que foi Ken? O que houve? Aya está bem? - diz preocupado - Ken apenas aponta com a cabeça para a cama desfeita - Omi se assusta - Onde ele está ? - pensa em dizer, e quando olha para Ken para perguntar, para no seco, ao ver o ruivo parado na porta.
Ele o vê com a cara fechada de sempre e fica cabisbaixo.
- Desçam tomar café da manhã, vai esfriar, fala Ken passando por Aya que ficou segurando a maçaneta da porta.
Aya encara Omi com olhar de interrogação e diz: Vá tomar um banho e desça tomar o café.
Omi obedece, se levanta e sai devagar olhando longe. Caminhando a passos lentos chega a porta e abre mas, antes que se de conta o ruivo para atrás d ele e fala:
- Obrigado, por tudo!
Omi sente o coração leve, entra e fecha a porta. Aya desce devagar, andando com dificuldade, chega nas escadas e para, se encosta no corrimão - o tiro doía, mesmo para ele - pensou começando a descer, degrau por degrau.
Logo sente uma mão já conhecida em seu ombro.
- Eu te ajudo a descer. Era Omi de banho tomado e tudo que estava ao seu lado.
Não recusou, afinal precisava mesmo de ajuda. Desceram, então se soltou de Omi. Foram até a cozinha onde Yoji e Ken o esperavam e sentaram - se para tomar café.
- Obrigado.
Ken quase se engasgou com o café, quando sente que as palavras de Aya eram dirigidas a ele. E retribui com um sorriso.
Comem em silêncio.
Aya se levanta e vai em direção dos quartos, então Yoji quebra o silêncio perguntando :
- Você está bem?
Pergunta que espantou Omi e Ken, afinal Yoji não quis nem ficar perto.
- Sim, respondeu apenas.
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Mais tarde após o trabalho na floricultura, Omi se dirige ao quarto de Aya, abre a porta e vê o ruivo deitado na cama, toma um susto quando houve a voz de Aya lhe falar:
- Vai ficar em pé aí ou vai entrar?
Omi entra sem demora e pergunta baixinho - Está precisando de algo?
Não tendo resposta, Omi pensa em sair, mas é interrompido novamente pela voz baixa e rouca de Aya - Fique aqui até eu dormir!?
- S-Sim - Omi sente o rosto queimar, enquanto se dirige até a cama e senta-se na beira. Aya apenas o observa, sente os olhos pesados e minutos depois está dormindo.
Omi passa a mão nos cabelos do ruivo, tira alguns fios que atrapalhavam a visão daquele belo rosto, suspira e em pensamentos diz - Sim meu querido, todo o tempo que quiser!
Omi observa cada curva, cada músculo, sua pela alva, seu rosto delicado, duas feições, tudo, sente uma imensa alegria lhe inundar e sem pensar da um beijo em Aya, leve, tão leve que ninguém perceberia . E sai feliz.
Mas Aya percebeu e assim que o pequeno Omi saiu, ele abriu os olhos, levou os dedos nos lábios, depois passou a língua neles de leve, tentando sentir o sabor. Sorriu, fechou os olhos novamente como que querendo que aquele momento nunca acabasse.
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Continua ...
II - Parte
Aya se recupera bem do ferimento, uma semana se passa desde o ocorrido e os rapazes trabalham normalmente na floricultura, Ken recebe uma ligação e diz a Yoji para acompanha-lo numa entrega. Não demora muito e os rapazes saem.
Está quente e parece que não vai entrar ninguém, a rua está deserta, o dia estava preguiçoso, convidando a não fazer nada , depois de um tempo lidando com algumas mudas Omi se dá conta que está sozinho, deixa os vasos e se dirige ao balcão e encosta-se de costas para ele, apoia os braços de modo displicente, solta a cabeça pra trás, fecha os olhos e fica ali parado. Tão longe em seus pensamentos nem percebe que está sendo observado.
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Se aproxima vagarosamente de Omi, encaixa seus braços nos dele que abre os olhos num susto e encara o ruivo, que não dá tempo nem para que ele respire, da - lhe um beijo na boca.
Omi se assusta e tenta se soltar forçando o corpo de Aya para frente, mas ele o prende agarrando suas mãos e as empurrando pra trás, logo sente que a resistência diminui, os braços se tornam moles, o pequeno já não ignora o calor que sente e se entrega aquele beijo, cheio de calor. Sua boca é tomada de uma forma inusitada, ele se sente vasculhado pela língua faminta de Aya, sente o corpo quente, as pernas perdendo as forças, o coração bate loucamente, uma sensação de luxúria lhe toma conta, sons molhados são ouvidos, a muito Omi procurava uma brecha para respirar mas não tem chance.
Tão de repente como começou o beijo termina, Aya, só pra ver a cara de Omi lhe de uma leve mordida no queixo. Omi está perplexo, tenta falar mas sua boca só se mexe e não sai som algum, balbucia algo incompreensível, olha fixamente para Aya, respira fundo e com uma voz fraca, quase um sussurro diz: O quê ..., mas antes que termine de falar Aya se adianta e diz respondendo a pergunta incompleta de Omi:
- Eu te devia algo mais pelo que fez por mim por sua preocupação, você queria este beijo e eu te dei.
Omi fica sem palavras, apenas observando Aya se distanciar um pouco dele e desaparecer entre as plantas.
Os rapazes voltam e nada percebem, a não ser que Omi parece um tanto alegre. À noite, depois do jantar, Yoji e Ken engatam uma conversa animada,
Omi desinteressado sobe para o quarto, Aya nem descera para jantar, isso não era anormal vindo dele, mas mesmo assim resolve ir até o quarto do ruivo para ver como ele está mas, chegando lá qual a surpresa ao ver que ele não estava lá, a cama estava arrumada, não havia nem um sinal de vida, desanimado saiu e foi para o próprio quarto andando devagar, no meio do corredor ouviu um barulho que vinha do lado de fora, alerta saiu sorrateiramente para ver de que se tratava, era Aya que havia pulado a varanda e estava no quintal perto de uma árvore, estava parado quase que escondido a sobra. Omi ficou curioso e desceu até lá.
Aya tinha o mesmo semblante cerrado de sempre, meio amedrontado perguntou :
- O que faz aqui fora? Está frio.
Ele apenas observa o pequeno e continua imóvel. Então Omi encosta-se na parede da casa e fica observando-o, admirando aquela figura de cabelos vermelhos, com sua pele branca resplandecendo pela luz da noite, escondida entre as sombras, seu corpo transpirava uma sensualidade que ele não podia imaginar. Não atreveu a se mexer, apenas olhava, até que uma voz lhe tirou a concentração, era Yoji quem lhes falava:
- Vai ficar aí a noite toda.
Encabulado viu que Aya já havia desaparecido havia um certo tempo, virou-se e subiu para o quarto, estava muito frio.
Foi dormir sentindo um certo incômodo mas, não sabia o que era, deitou sentia a cabeça pesada, estava cansado.
Deitado preso em seus pensamentos nem percebeu que haviam entrado em seu quarto, enquanto tentava dormir, uma sombra chegou perto da cama e de repente colocou a mão sobre a sua boca cobrindo-a por completo, ele se assustou, se debateu, tentou se soltar mas, aquela sombra sentou por cima dele e o deixou imóvel. Fez um sinal negativo com uma das mãos e Omi entendeu que deveria ficar quieto.
Sentindo o medo e a ansiedade lhe tomar ficou estático, imóvel somente observando os movimentos daquela sombra. Que não soltando sua boca levou suas mãos a blusa e arrancou-a violentamente, Omi se encolheu assustado, a mão que o sufocava soltou-se mas, quando pensou em gritar por socorro ela foi substituída por um beijo calmo quase um roçar de lábios - prendeu a respiração - , um beijo leve no início, um lamber de lábios que deixou Omi super excitado, não sabia quem era, assim mesmo começou a desejar que aquilo não parasse, o beijo começou a se tornar mais intenso, sentiu uma língua sendo forçada em seus lábios um atrito gostoso, não resiste, libera-se um pouco e sente sua boca sendo invadida, sente o gosto da saliva do outro, bocas e línguas se encontram e se afastam, vasculhando um ao outro. Depois de algum tempo o movimento começou a se tornar mais leve até soltar-se com uma mordida no lábio inferior do pequeno.
Omi fica estático sem saber o que fazer, o que pensar, afinal se entregara ao desejo de um desconhecido. Este roça seus cabelos, passa as mãos entre eles e de repente os agarra com força, fazendo-o gemer de dor, e começou a beijar seu pescoço fazendo Omi se contorcer - mas agora não era desconforto o que sentia - sugou, lambeu e começou a descer, beijando cada centímetro de pele que encontrava, até o peito do rapaz chegando até um mamilo endurecido de tesão, abocanha-os sem demora e começa a suga-los, mordendo em seguida - Omi sente que seu membro está quase rasgando a bermuda o que o faz soltar um gritinho de prazer - sem aviso sente seu membro sendo estimulado com força, enrubesce e acaba por se encaixar naquele corpo desconhecido. As mão de Omi percorrem aquele corpo, sentem cada curva, cada entrada, seus cheiro, a textura da sua pele, o calor, suspira, transpira luxúria..
Sentindo todo o prazer reprimido, o outro encosta seu corpo colando ao de Omi forçando as pernas a serem abertas e se encaixa preparando a penetração.
Omi é surpreendido por um beijo firme e forte que o sufoca, começa a procurar desesperadamente uma brecha para respirar, cerra os olhos e tem seu gemido sufocado, - sente uma estocada firme entrar em seu corpo, entra todo de uma vez, Omi sente a dor e grita jogando a cabeça para trás, se livrando da boca do desconhecido, respira com dificuldade enquanto procura alguma coisa para se apoiar ele sente que movimento frenético dos corpos que não para, a dor aos poucos começa a ser substituída por uma sensação fogosa de ardor e prazer, - agarra-se as grades da cama e sente que ela se movimenta acompanhando aquele bate estaca forte - ,o corpo mole, relaxado, entrando em sintonia com o movimento, compartilhando aquela nova possibilidade.
Os movimentos, são frequentes e fortes no início, tornam-se compassados e leves, num misto onde ele gemia alto e relaxava, seu membro enrijecido começa a ser massageado vigorosamente , por uma mão esguia e quente num sobe e desce encoluquecedor e não aguentando de tanto prazer estoura num jato quente seu esperma que se espalha pelo virilha, barriga e peito seu e do desconhecido que, para atormenta-lo ainda mais segura firme o pênis do pequeno e o direciona apertando a ponta daquela cabeça quente úmida, como que acionando um botão de prazer imediato, fazendo Omi gemer alto e se contorcer, respira fundo mas o ar parecia não ser o suficiente para chegar ao pulmões.
Sente as estocadas mais fortes, a respiração do outro ha muito estava descompassada, podia-se ouvir gemidos sendo sufocados - talvez para que a voz não denunciasse de quem se tratava - o corpo em cima do seu treme, para e desaba, denunciando o orgasmo, sente-se cheio por dento, pulsante e molhado.
O corpo acima do seu ofegava quente e desejoso, o qual Omi apenas abraçou longamente, sentindo o membro dentro de si murchar, numa sensação que nunca havia experimentado, - respirou fundo - quando teve seu abraço correspondido.
Os corpos ficaram largados por um tempo, mudos e calmos, seus olhos começaram a se fechar sentindo seu corpo sendo coberto, então piscou algumas vezes e resolver acender o abajur ao lado da cama pois, o desconhecido já dormia em seus braços a algum tempo.
- Acende, tenta virar-se e vê o rosto sob a luz...
- Yoji??????
- Omi dá um pulo assustado, só ai percebe que está no balcão da floricultura - estava sonhando.
- Omi você está bem? Parece tão pálido?
- Estou, diz quase engasgando.
- Você está todo molhado de suor, andou trabalhando demais ou tem algum problema? - pergunta Ken que está parado a seu lado.
- Estou bem resmunga - fica muito vermelho e sai apressado, dirigindo-se ao banheiro.
Preciso tomar um banho e rápido, baixar a bola, pensa.
- Ah!! Deus, estava sonhando. - suspira.
Os rapazes não entendem muito bem o que aconteceu, só piscam um pro outro e dizem:
- Parece que Omi está com calor ?
- Muito! - diz Yoji num sorriso maroto.
Enquanto isso entre as plantas Aya continua apenas observando atentamente tudo o que acontece, sem ser percebido.
Mais a noite depois do jantar, quando todos estão dormindo, Omi entra furtivamente no quarto de Aya, se aproxima da cama e passa os dedos levemente na sua boca e depois na dele e sai respirando fundo, diz num sussurro:
- Como queria que fosse você no meu sonho! sai tão leve como entrou.
Aya desta vez não acorda, apenas sorri enquanto dorme, o sono tranquilo de quem sabe que é amado.
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Continua....