Pesadelo nunca mais...Por Yukina-chan
As noites são longas. Acredito ser capaz de
contar todas estrelas do céus. Fiz o
mesmo desejo a inúmeras estrelas cadentes,
como queria que se realizasse esse meu
desejo. Estou esperando por você... Quando
vou
poder vislumbrar novamente o brilho de seus olhos?
Vim para cá, apenas por você, por mais que eu dissesse outra coisa.
Por que tenho a sensação de que já
vivi isso a agora não é real?. Não vivi desde
aquele dia, tudo que consigo fazer é ficar
parado e por breves momentos olhar seu
rosto adormecido. Quando esse sofrimento terminar
viveremos felizes, finalmente.
Tudo que imaginei um dia fazer ao seu lado será
concluído. Abra os olhos!
- Garoto... Como está seu amigo?
- Ãh? Er... Desculpe... Parece bem, agora!
- Você devia
alimentar-se e dormir também. Sabe que não foi fácil
ressucita-lo,
mas se continuar assim, vou
precisar fazer o mesmo
com você!
- ... Não posso agora...
- Pode sim, garrando!
- sorriu calmamente a senhora - Eu tamb&ammp;ém já posso ir
embora...
Não respondo,
apenas concedo um pequeno sorriso. Será que devo agarrar-me à
essa esperança? E se me
machucar? Como quero
crer que tudo vai ficar bem e logo, logo vou poder abraçar
e beijar seu corpo quente.
- Acredite!
- Obrigado, Memora!
Nem todas as riquezas poderão pagar minha gratidão, só
o
fato de poder vê-lo respirar
outra vez, já
valeu tudo que paguei à senhora!
Ela riu meio alto e
empunhando um saco às costas, desapareceu. Acho que nunca
mais irei vê-la. Fico feliz de
tê-la encontrado.
Um alívio correu
por meu corpo e mais uma vez olho seu rosto pálido, relaxando e
extremamente belo.
O tempo não passa. Kamui está sentado
sobre a relva. O céu está lindo, o cheiro das
cerejeiras floridas exala
pelo ar, arrastado junto com o vento azulado e frescor
da manhã. O dia parece perfeito
para um piquenique.
Tudo parecia perfeito, exceto pelo pequeno aperto
em seu coração machucado.
Preocupação. Isso
atormentava-o há algum tempo. Por que não
podia ter uma vida normal? Tudo o que
tentava fazer, naquele
pequeno momento de paz, era fingir normalidade.
De repente, um estrondo se fez- ouvir - uma chuva
esta a caminho - era melhor voltar
e esperar que seu amado voltasse de seu sono...
O céu escureceu, iria ser uma chuva daquelas.
Apressou seus passos para chegar logo
à casa. Seu corpo arrepiou-se ainda mais
quando uma voz atrás de si soou. Não era
chuva, era sua sina, sua perseguição
e isso iria seguí-lo por onde quer que fosse... Por
que? Por que tinha que ser desse jeito? Já
tinha terminado... O mundo estava salvo!
- Kamui... Kamui... Nosso destino é lutar! Devo destruí-lo...
- Não é
verdade! A batalha terminou e não temos mais que lutar... Quero
ficar com
você, foi por você que eu
voltei para Tokyo!
- Devo destruí-lo!
- Kimi wo ai shiteru!
- Hahaha... Não seja tolo, vai morrer e de nada vai valer seu amor!
O garoto encara o outro mais alto, porém
as únicas coisas que vê a sua frente são as
cenas da última batalha. Sua
morte. Seu sangue jorrando, colorindo o chão,
suas roupas... a dor em seu coração,
desespero que sentia na alma...
- Fuu-Fuumaaaaaaaaa!
***
- O que foi, Kamui? Só fui pegar um suco, desculpe por tê-lo deixado sozinho...
- Fuuma? Que horas são? Eu dormi demais?
- Não se preocupe,
ainda temos muito tempo... - sorriu aproximando-se para
acariciar os cabelos negros do
garoto.
- Acordei e você
estava dormindo tão pesadamente que tive pena de te acordar...
Estava bem cansado, não?
Depois da tarde que
tivemos...
- ... Hum!
- Pesadelos outra vez?
- Ainda não
consegui esquecer... E-eu acho que nunca vou esquecer de quando
tivemos que lutar e vi você cair morto...
estava bem na minha frente e... e...
- Sshhh... esqueça!
Você me trouxe de volta, não temos mais que lutar, podemos
ter
uma vida, juntos e felizes.
Aquilo também foi culpa daquela mulher,
foi como se ela me enfeitiçasse, eu não
pensava direito, só queria lutar e
destruir tudo que amava... inclusive você.
Mas agora nada disso importa!
- Como eu sofri enquanto
esperava que Memora te curasse... Eu só imaginava o
dia em que finamente iria abrir os olhos, ver o
brilho deles... Eu queria ver o seu
sorriso - enxugou uma lágrima que descia
pelo rosto - sentir os seus braços ao redor
do meu corpo, era tudo que importava para mim. Você!
Kamui não se conteve mais, agarrou-se a Fuuma,
tomou os lábios de forma faminta,
necessitada. Não queria que ele ficasse sofrendo
pelo o que havia passado...
O copo caiu partindo-se em pedacinhos.
Seus braços
esguios circundaram a cintura de aparência delicada, a pele estava
quente, macia e extremamente
tentadora. Kamui era
menor, parecia frágil, tinha um sorriso doce e precisava
muito ser protegido...
- Kamui... Itoshii...
Não chore, por favor! Isso me deixa muito triste, não quero
que
sofra.
- Fique comigo, onegai!
- Claro... - murmurou ternamente.
Com um movimento rápido deitou o rapaz menor
sobre a cama. De forma muito sexy,
desamarrou seu roupão,
revelando a própria beleza mais marcada
pelo tempo. Sempre que seus olhos
encontravam os de Kamui, sentia-se queimar de desejo.
A delicadeza de seu corpo
fazia a cabeça de Fuuma rodar só de
imaginar todas as
loucuras que podia fazer com seu amante. Ele ajoelhou-se
entre as pernas bem
trabalhadas de Kamui e
aproximou seus lábios daquela boca pequenina
e muito tentadora.
Kamui puxou-o para os seus braços querendo,
mais que tudo, aquele beijo. Os
sentimentos afloraram ainda mais
intensos. As respirações ficavam cada
vez mais entrecortadas. O rapaz forte
levantou-se levando consigo o corpo
menor, mantendo-o em seu colo. Seus órgãos
encostando-se suavemente, deixando-os
ainda mais excitados. O suor começando a
brotar ao longo de sua pele que estava
mais e mais.
As mãos ávidas e experiente de fuma
acariciaram as nádegas macias, deslizando entre
elas até achar a pequena
entrada que tanto desejava tocar com a ponta de
seu corpo. Ambos trocaram sorrisos
ansiosos, não importava
quantas vezes fizessem aquilo, era sempre uma nova
experiência, com novas
descobertas e surpresas.
- Você é lindo sabia? - seus olhos reluziram malícia.
- Você também
não é de se jogar fora, sabia, Kamui? - brincou mordiscando
o
pescoço quente, fazendo com
que o jovem soltasse
um pequeno gemido de prazer.
O rapaz mais velho, prosseguiu seu caminho, foi descendo
até encontrar um pequeno
mamilo, que implorava por
sentir seus lábios e ele não enrolou,
tratou de abocanhá-lo sugando, lambendo e
depois mordendo carinhosamente. Deitou vagarosamente
o corpo que tinha nos
braços, ainda tinha muito o que fazer antes
de qualquer outra coisa.
- Oh, Fuuma... - seus
dedos esguios enterram-se na cabeleira preta, puxando a
cabeça para perto, querendo sentir
mais daquela boca quente.
Fuuma levou um dedo
a própria boca para umectando-o bem, depois levou-o a
entrada do garoto, penetrando-o sem demora.
- Aaah...
- Calma... É
só o começo... - murmurou junto ao ouvido e sorrindo retirou
o dedo
para umedecer dois e logo
voltar ao que fazia
antes.
Kamui apertava os olhos, adorava aquela dorzinha,
sentia sua entrada sendo dilatada,
massageada
carinhosamente por seu amante. Num espasmo jogou
a cabeça para trás, arqueando as
costas. Sorrindo
suavemente, Fuuma beijou a ponta do membro que estava
bem à sua frente. Seu corpo
tremia todo e o ar parecia
não chegar aos seus pulmões.
- Só mais um pouco...
E um terceiro dedo penetrou.
- Aah... Fuuma... Eu
quero você... Me aquece por dentro! - quase gritou quando
sentiu, sem avisos, seu pênis
sendo estimulado com
todo vigor.
- Não se preocupe... Já, já vou estar bem dentro desse seu corpinho lindo.
Dizendo isso, parou todos seus movimentos, retirou
seus dedos de dentro daquela
caverninha quente e voltou a beijar os lábios
pequenos do garoto. Suas línguas se
encontraram, os sons molhados pontuavam aquele beijo
profundo e sufocante.
- Abre as pernas para mim...
Foi atendido de pronto. Kamui já não
raciocinava mais, era só desejo, ardor, paixão e
necessidade. ele queria
Fuuma dentro de si mais que tudo, queria derreter-se
em prazer e amor nos braços de
seu amado.
- Assim que eu gosto... - comentou malicioso - Agora, vamos ao oo que interessa!
Eles gemeram alto quando a penetração
foi concretizada. Fuuma entrou quase todo de
uma vez. O ofegar era
apenas mais um barulho dentro do quarto. Os movimentos
de Fuuma começaram
devagar, mas logo foram se
tornando mais vigorosos e urgentes. Seus corpo tremiam,
seus músculos estavam
contraído a espera do tão
desejado gozo. Sentia o membro rijo de Kamui encostando
em si.
Sem restrições, agarrou aquele pênis
inchado, com a ponta vermelha e lactante que
precisava urgentemente de uma atenção.
Estimulava-o com vontade, apertando com
força, fazendo os gemidos aumentarem. Os
movimentos ficaram ainda mais fortes e o
grade membro do Fuuma ia tão fundo que tocava
o ponto secreto de Kamui.
Não iriam mais agüentar. Kamui foi o
primeiro a se render. Desfazendo-se nas
grandes mãos de seu amante,
sentindo o líquido branco e cremoso espalhar-se
por sua virilha, barriga e também
pelo abdome de Fuuma. para
atormentá-lo mais, o rapaz mais velho direcionou
seu polegar para a ponta e
segurando como um joystick,
esfregou-o fazendo seu dedo deslizar. Kamui retorceu-se
em desespero, seu amante
sabia deixa-lo no limite,
quase louco de tanto tesão.
E seu estado se agravou quando sentiu o jato forte
tocar-lhe o ponto mais sensível e
secreto de seu corpo. Sua
entrada estava úmida, pulsando de alegria
com a sensação de sentir-se tão
perfeitamente empalado. Fuuma
abandonou-se sobra o peito quente do jovem rapaz,
ambos ainda tentavam recuperar o
fôlego perdido. O som
de seu corações era tão alto
em seus ouvidos que parecia que ecoava por todo casa.
O ofegar diminuía com o passar dos minutos,
mas a sensação arrebatadora
permanecia, queria leva-lo para
longe, muito longe de suas consciências.
Fuuma retirou-se de dentro do corpo menor e aconchegou-se
ao lado, puxando Kamui
para seus braços e fazendo com que ele deitasse
seu rosto sobre seu peito. O jovem
passou a perna por cima da barriga de seu amado.
Beijando carinhosamente o peito de
Fuuma, o rapaz relaxou a achegou ainda mais seu
rosto, então bocejou.
Um intervalo seria uma boa. Seus olhos estavam pesados,
estava quase adormecendo
quando a voz suave de Fuuma alcançou-lhe
os ouvidos.
- Itoshii...
- Sim? O que foi?
- Eu queria pedir uma coisa... - inclinou a cabeça
para ver o rosto pequeno de Kamui -
posso? - perguntou com um lindo sorriso.
- Claro, tudo o que quiser...
- Eu sei que é difícil, você
não controla os seus sonhos, mas se tentar olhar para
frente, viver o presente e esquecer o passado, com
toda certeza, vamos ter uma vida
bem mais feliz juntos. Eu gostaria que fizesse isso,
se não quiser fazer por mim, faça
por você mesmo, mas faça!
- Fuuma, eu... er... Vou tentar, por você, certo?
- Hn, se você vai tentar já me deixa
mais contente. Quero que se empenhe. Não gosto
que fique sofrendo e se culpando pelas coisas que
aconteceram... Entende?
- Sim... Vou me esforçar! Pesadelos nunca mais!
Um beijo muito carinhoso e cúmplice pôs fim a esta conversa.
- Vamos dormir agora?
- Vamos!
- Depois podemos fazer mais umas coisinhas, o que acha?
- Seria ótimo!
Assim, o silêncio dominou no quarto onde dois
amantes não haviam trocado juras de
amor eternos, mas uma promessa de fazer o
melhor para que seu futuro fosse bom e
quem sabe o amor eterno estivesse incluído
nesse futuro?...
~*FIM*~
Por enquanto talvez...
Y.C.
jul - 01.
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