por Saechan
Kurama acorda de madrugada, muito angustiado. De algum modo ele sente
Hiei esta
em perigo. Os dois pouco se viram desde a despedida no final do Torneio
do Makai,
mas o youko tem uma ligação forte com o youkai. A final
Hiei é o seu primeiro e único
amor.
Ele não podia ir ao Makai assim de qualquer jeito. Tinha uma
prova importante na
faculdade e não teria como explicar a necessidade de faltar
ao trabalho, para seu
supervisor. Era filho do dono da empresa, mas isso não significava
nenhum privilegio.
Por isso teria que esperar.
Ainda bem que já era sexta-feira, no dia seguinte ele estaria
livre, pois a sensação de
angustia não o deixa em paz. Ela o acompanhou na faculdade e
em seu trabalho de
meio expediente, no escritório de Hatanaka. Partiria naquela
noite mesmo para o
Makai.
Ele estava arrumando uma mochila para a viagem quando sente o youki
familiar se
aproximando. Virasse para a janela e fica esperando a figura baixa
no conhecido traje
negro que entra de repente. O pequeno youkai chama por seu nome e cai
desmaiado
em seus braços quando Kurama corre para ampara-lo.
- Hiei, é
o grito desesperado que Kurama salta enquanto aconchega seu amado
em seus braços e o carrega para cama. Morando sozinho
no apartamento que
Hatanaka lhe deu como presente por ter passado para a
faculdade ele não precisa
mais se preocupar com a chegada repentina de alguém
para investigar seu gritos.
Gentilmente ele deita Hiei em sua cama e começa a examinar para
ver a extensão dos
ferimentos. Surpreendentemente eles não são graves, são
feridas superficiais,
arranhões e esfoladuras. Dá para se identificar nitidamente
uma ou outra mordida em
suar costas, tórax e virilha. Nada que explicasse o estado de
prostração em que o
youkai se encontrava.
Kurama pega um de seus ungüentos de ervas e começa a medicar
o koorime se
perguntando como ele conseguiu esse tipo de escoriações.
Elas são típicas de uma
relação sexual muito selvagem. Será que Hiei foi....
Seus pensamentos são interrompidos pelo estremecimento de Hiei.
Ele estava preste
a passar o ungüento nos arranhões da virilha do youkai
quando ele acordou e se
assustou. Kurama parou sua mão a meio caminho do que estava
fazendo e voltou-se
para Hiei.
- Você acordou,
afinal.Eu estava preocupado. O que aconteceu Hiei? Quem te
atacou? Por que Mukuro não te ajudou? - Essas perguntas
estavam martelando
em sua cabeça desde a chegada de seu amado naquele
estado e saíram aos
borbotões. A resposta não tardou a
vim deixando Kurama perplexo.
- Mukuro não
me ajudou porque foi ela quem fez isso comigo. Ela vinha tentando
me levar para sua cama faz um bom tempo. Ontem ela não
agüentou mais a minha
resistência e resolveu usar um feitiço que
tirou minha vontade. Enquanto falava o
youkai tremia no colo de Kurama. - Eu satisfiz Mukuro
de toda as formas que ela
quis. Foram vinte quatro horas de puro terror enquanto
o feitiço fazia o seu efeito. -
Quando terminou de fazer tudo o que queria comigo, ela
mandou que me trouxesse
aqui para o Ningenkai. Ela me traiu, usou e humilhou.
O estremecimento
aumentava, e o youko quase podia sentir o desespero mudo
que provocava aquele
movimento involuntário. - Eu nunca tinha feito
isso antes Kurama . NUNCA! Com
ninguém! Eu nem mesmo tocava em meu corpo. Ela
TIROU o meu direito de
escolha, me usou como se eu fosse um objeto. Nesse momento
o youkai ficou
vermelho com o esforço que fazia para não
chorar. “Nunca chorei na minha vida e
não vou começar agora.” - Eu confiava nela.
Eu estou sentido ódio dela e de mim,
por ter sido tão fraco e deixado ela fazer isso
comigo. Sinto-me tão sujo, tão sujo.
Ela era minha amiga e me traiu. Nunca mais vou confiar
em ninguém, nunca mais
vou deixar alguém se aproximar de mim.
A ultima afirmação de Hiei apavorou Kurama. Seu amado
Koorime havia sofrido um
abuso sem precedente e por isso havia decidido se afastar de todos
. Sumir no mundo
para sempre. Não! Ele tinha que fazer alguma coisa. Ajudar Hiei
a recuperar sua
auto-estima e confiança em si mesmo ou então o perderia
para sempre.
- Se você
quisesse fazer isso mesmo não teria vindo até aqui me procurar.
Falou
com a voz macia e firme, contrastando com seu real medo
e insegurança. - Esses
ferimentos que você tem são superficiais
não precisavam de meus cuidados. Se
você veio até aqui é por que tinha
a esperança de que eu pudesse fazer você
mudar de idéia, fazer seu sofrimento parar.
Os dois estavam juntos na cama de Kurama. O Youko olhava intensamente
para Hiei
e via o quanto seu olhar estava sofrido. Ele precisava aliviar Hiei
de toda essa tristeza
e amrgura. O Youko tocou o rosto do youkai suavemente com as pontas
dos dedos
traçando a linha de seu rosto. Depois tocou suavemente nos lábios
do Koorime,
traçando seu desenho. Logo depois as mãos se afastaram
do rosto indo para o
ombro ao mesmo tempo que seu rosto aproximou-se para um beijo suave.
Foi um simples roçar de lábios, mas Hiei arregalou os olhos e se afastou assustado.
- Calma Hiei,
não tenha medo. Você não está correndo nenhum
perigo comigo. Eu
sou seu amigo nunca faria algo que você não
quisesse. Basta uma palavra sua e
eu paro. Eu só quero lhe mostrar como isso deveria
ser feito de verdade. Mas só
vou até onde você me deixar ir. Prometo.
Ele voltou a unir seus lábios com o do Koorime. Dessa vez Hiei
não se afastou. E sim
fechou os olhos. Com perícia, mas extremamente cuidadoso ele
introduziu sua língua
na boca de seu amado, maravilhado por sentir pela primeira vez o sabor
da boca de
Hiei. Ele explorou devagar aquela cavidade úmida incitando Hiei
a acompanhar o
beijo. Depois de alguns segundos as duas línguas dançavam
suavemente enquanto
Hiei soltava um leve gemido de prazer.
Estimulado pelo gemido Kurama passou a massagear o peito do youkai por
sobre a
camisa. Ao sentir os mamilos entumecidos pelas carícias não
conseguiu se conter e
insinuou suas mãos por debaixo da camiseta de Hiei tocando a
pele quente. Hiei gemia
alto enquanto Kurama beijava seu rosto e seu pescoço além
de brincar com seus
mamilos. De repente os beijos foram cortados e as carícias
pararam.
Hiei procurou o olhar de Kurama curioso, e talvez levemente frustado.
O kitsune
segurava a camiseta de Hiei enquanto fazia um pedido mudo com o olhar.
Hiei ficou
vermelho de vergonha e abaixou o olhar, mesmo assim consentindo com
um aceno
rápido da cabeça.
Kurama puxou a camiseta delicadamente e avançou com seus lábios
num dos mamilos
recém descobertos. Enquanto uma de suas mãos voltava
arreliar o outro mamilo.
Durante todo esse processo o yuoko procurou ser delicado e suave
em seus
movimentos, não queria fazer nada que assustasse o pequeno koorime
já tão
traumatizado. Sua intenção ao fazer aquilo era recuperar
a auto estima e confiança de
Hiei, dando a ele o controle de todo os seus atos. Depois de
todo o sofrimento que
passou nas mãos de Mukuro o demônio de fogo precisava
experimentar a situação
inversa o mais rápido possível ou o trauma seria irreversível.
Era como uma criança
quando cai da bicicleta ou um automobilista que bate com o carro. Se
não enfrentarem
os seus medos e tentarem voltar imediatamente nunca mais conseguiria
m fazer isso
de novo. Hiei precisava ser amado agora ou nunca mais poderia fazer
isso.
Os lábios de Kurama, após trocarem de mamilos várias
vezes começaram a traçar um
caminho sobre a pele escaldante, descendo até o umbigo do koorime.
Ali ele brincou
com o orifício em carícias giratórias que fazia
Hiei se contorcer de tanto prazer. Até
que ele parou novamente.
O koorime olhou para Kurama e viu uma repetição
da sena anterior. Um pedido mudo
nos olhos do youko enquanto ele segurava um dos cintos que seguravam
suas calças.
Ele ficou um pouco assustado, mas o prazer que Kurama estava lhe proporcionando
era tanto que ele resolveu enfrentar o medo. Acenou novamente em consentimento
e
se deixou levar pelas mãos experiente s que só lhe traziam
prazer. Dessa vez estava
sendo tão diferente. Se ele soubesse que isso poderia ser tão
bom não teria fugido
durante tanto tempo.
E Kurama tirou as calças de Hiei liberando uma enorme ereção
escondida pelas
calças. O membro de Hiei era enorme e grosso com veias bem evidentes
pulsando de
uma forma frenética. Kurama viu que tinha que dar alívio
ao seu amado o mais rápido
possível. O korime estava a ponto de estourar.
Apesar desse pensamento ele brincou um pouco antes com o demônio
de fogo. Não
sabendo como pedir permissão para tocar diretamente nesse ponto
tão sensível ele
preferiu abocanhar os testículos de Hiei. Engoliu de uma vez
as duas bolas rosadas,
deixando sua língua ágil acariciar-las com prazer, enlouquecendo
o Koorime.
- Kurama por favor.
Ele gemeu sem saber bem o que estava pedindo. Seu membro
parecia que ia explodir, sentia o sangue correndo nas
veias como se fossem lavas
de vulcão, os sãos da batida de seu coração
soavam como tambor em seu s
ouvidos. Ele estava perdido num mar de prazer sem saber
o que fazer. Somente o
kitsune poderia salva-lo de enlouquecer. – Kurama.
Ele chamou mais uma vez.
- Vendo de que
o koorime já não agüentava mais ele decidiu
dar finalmente a
atenção ao ponto culminante de seus anseios.
Com a língua provou o membro do
demônio de fogo em toda a sua extensão chegando
a glande se deliciou com o
líquido que havia se acumulado ali. Em seguida
arrelio o com a ponta da língua o
pequeno orifício alojado na enorme grande.
- A respiração
de Hiei era apenas um chiado quando yuoko abocanhou o seu
membro de uma só vez. Seu corpo se contorceu em
estertores de prazer enquanto
a raposa engolia todo o seu membro, com a língua
habilidosa fazendo carinho por
toda a sua volta.
O Koorime, mesmo sem saber como, se soltou e procurou a acompanhar
com os
quadris o movimento de vai e vem de Kurama. Intensificando ainda mas
quando
Kurama passou a ajudar com as duas mãos o trabalho maravilhoso
que fazia em seu
membro. Quando não agüentou mais descarregou toda a carga
de sua luxuria na boca
da raposa, que sorveu com prazer todo o intenso jorro de sêmen.
Demoraram alguns minutos para os sentidos de Hiei voltarem ao normal.
Ele estava e
muito cansado e quase não conseguia manter os olhos abertos,
mas também estava
muito feliz e aliviado.
“Obrigado Kurama” Ele tentou falar com o olhar, pois não tinha
mais forças nem para
falar. Em poucos segundos estava mergulhado em um sono profundo.
Kurama ficou assustado com o olhar que recebeu do seu amado. Nunca tinha
visto
aquela expressão no rosto de Hiei. Apesar de todo o seu conhecimento
do pequeno
koorime ele não sabia identificar o que aquele olhar queria
dizer.
Assim que viu Hiei cair no sono, Kurama deu um beijo na testa dele e
se levantou e foi
direto para o banheiro. Ficou mergulhado embaixo da água fria
durante um bom
tempo, mas nem isso foi suficiente para apagar toda a sua excitação.
Ele teve que se
tocar para amainar a enorme ereção. Apesar de ter jurado
para si mesmo só se
preocupar com o prazer de Hiei a raposa não conseguiu evitar
as reações naturais de
seu corpo. Mesmo sem querer ele não conseguiu de jeito nenhum
deixar de aproveitar
e muito cada minuto que esteve com seu amado. Um sonho antigo tinha
se realizado
apesar da gravidade da situação
Isso o deixou com uma enorme culpa e uma grande preocupação.
Ele estava
preocupado com a possibilidade de Hiei analisar situação,
com olhos críticos e
chegasse a conclusão de que Kurama havia agido do mesmo modo
que Mukuro.
Explorando seu corpo de uma forma vergonhosa no momento em que ele
estava mais
vulnerável.
“O que foi que eu fiz?” Ele se perguntava. “Mesmo dando todo o controle
para e Hiei,
eu desfrutei cada segundo que estava com ele. Será que eu devia
ter feito isso
mesmo? Ele precisava disso mesmo ou eu usei essa desculpa para me aproveitar
da
situação? E ele, como ele vai reagir quando acordar amanhã?
Eu trai sua confiança.
Não, eu só queria ajuda-lo. Fiquei com medo que
ele desaparecesse para sempre e
tentei dar todo o carinho que faltou em sua primeira vez, não
era para me aproveitar,
mas quando toquei seu corpo pela primeira vez, perdi o controle e quis
fazer tudo que
sempre desejei toquei seu corpo do jeito mesmo jeito que fiz
várias vezes em meus
sonhos. Eu não presto, trai meu melhor amigo. Agora ele vai
parti de vez com
certeza.”
Voltando para o quarto a raposa se deitou junto com Hiei agarrando sua
cintura e se
aninhando contra o koorime adormecido. Ele queria aproveitar ao máximo
aquele
tempo com Hieis. Poderiam ser os últimos momentos que ainda
teria com seu amado.
Logo logo ele poderá está partindo para nunca mais voltar.
Não queria dormi para
desfrutar esse momento, mas o cansaço da noite o pegou e ele
não conseguiu
resistir. Dormiu agarrado ao seu amado.
Hiei acordou algumas horas depois, a princípio não soube
onde estava, mas o cheiro
era familiar o fez recordar onde estava. Era o quarto de seu melhor
amigo, Kurama. O
mesmo amigo que agora o enlaçava fortemente com braços
protetores. Ele não
admitira para ninguém mais depois de tudo o que aconteceu entre
ele e Mukuro a
única coisa que o impediu de enlouquecer foi saber que tinha
um lugar onde poderia ir
para se consolar. E ele estava certo, O kitsune estava ali pronto a
ajudar de uma
forma acima de suas expectativas. Com seu carinho e dedicação
Kurama conseguiu
trazer de volta toda a paz e confiança que Mukuro havia tirado
dele de forma tão
brutal. “Eu nunca pensei que Kurama pudesse fazer isso por mim. E um
pena que ele
só fez isso por amizade. Ele nunca iria quer repetir isso. Foi
tão bom.”
Enquanto pensava hiei olhava o kitesune adormecido num sono inquieto.
Ele estava
sofrendo em seu sonho. Lágrimas corriam pelo seu rosto e um
gemido sentido saiu de
seus lábios.
- Hiei.
Era por seu nome que Kurama clamava eu seu sonho sofrido. Assustado
com a
angustia de seu amigo ele, procurou acorda a raposa cuidadosamente,
não queria
deixar Kurama a mercê de um sonho tão ruim.
- Kitsune acorde é só um pesadelo. Acorde.
- Hiei! O que
foi que aconteceu? Kurama perguntou meio desnorteado ainda a meio
adormecido.
-Você estava tendo um pesadelo. Parecia tão ruim por isso
te acordei. Era tão mau
assim?
- Era sim. Kurama
fechou assustado, agora que as nevoas do sono já o
abandonava ele fechou os olhos pensando se seu pesadelo
agora tornaria-se
realidade.
- Eu fiz alguma coisa ruim para você no seu sonho?
- Não Hiei! Por que está me perguntando isso?
- Você chamou
o meu nome com tanta dor. Eu me senti culpado. Não quero te feri,
nem mesmo em sonho.
- Você não
me fez nenhum mau Hiei, mas estava indo embora o que me deixou
muito triste.
- Isso te entristeceu!?! Hiei perguntou espantado.
- Muito! Foi a exclamação veemente.
- ...!?! “A raposa
tem medo que eu vá me embora!?! Mas é claro ele é
meu amigo,
deve ter ficado aflito com meu sofrimento e não
quer me ver correndo riscos de
novo, é só isso.”- Não se preocupe
eu não vou em bora. Não quero deixar o meu
melhor amigo.
- Eu pensei que
você poderia ficar zangado achando que eu me aproveitei de você
igual Mukuro fez.
- Que besteira
Kurama você me deu o que eu precisava. Carinho, controle,
segurança... Obrigado. Ele falou um pouco depois
de estremecer ao ouvir aquele
nome odiado.
- Eu só
ajudei o meu... “amor”, melhor amigo só isso. Não há
o que agradecer. Eu
faria qualquer coisa por você Hiei.
Hiei pareceu pensar durante um tempo sobre aquelas palavras de Kurama
e depois
começou a falar meio hesitante
- Quando começou
a fazer aquelas coisas comigo Mukuro me falou uma coisa que
ainda está martelando em minha cabeça. Hiei
começou a falar, mas parou em
seguida como se tivesse com medo do que ia dizer. Kurama
deu um olhar
tranqüilizador para ele, incitando o termino de seu
desabafo. - Ela me pediu
desculpa pelo que ia fazer, mas que era necessário.
E que só usava aquele
artifício porque eu sou uma criatura incapaz de
dar amor e prazer a alguém. Ela
não tinha tempo para explicar o porque isso era
necessária, mas que eu acabaria
entendendo, e a perdoaria.
- Você está preocupado com esse motivo obscuro de que ela falou?
- Não,
não é isso! Ele exclamou com um olhar sofrido e em seguida.
-Você acha
que eu sou incapaz de amar e dar prazer a alguém,
Kurama?
- Hiei, nem pense nisso! Você ama sua irmã e se não
tivesse amor não poderia ser
meu amigo, de Yusuke e dos outros e até mesmo daquela desgraçada.
Você teve
uma vida dura por isso não teve tempo de experimentar o amor
físico, mas um dia vai
encontrar alguém que você ame e então poderá
mostrar todo o amor que trás no
coração.
- Você acha
que alguém pode amar alguém como eu. Uma criança impura,
amaldiçoada desde o nascimento? Será que
alguém poderá aceitar o meu amor.
- Não fale
assim você é uma pessoa maravilhosa e é claro que pode
ser amado.
Depois de uma longa pausa ele completou bem baixinho.
- Eu te amo Hiei.
- ...!!! Hiei
ficou num silêncio espantado. O lindo kitsune havia dito que o amava?
Não podia ser. Ele amava o yuoko, isso era natural
e ele se apercebia disso agora,
mas Kurama o amar isso era loucura. “Pare!! Não
fique criando esperanças a toa,
não seja tolo”. -Obrigado meu amigo. Eu sempre
soube que você tinha uma
profunda amizade por mim e agradeço por isso.
- Não Hiei
eu não falei de amizade. Eu te amo e te quero não apenas
como amigo.
Fiquei com medo de você me comparar com Mokuro porque
para mim ter a
oportunidade de te tocar foi a melhor dádiva de
minha vida. Eu comecei para te
consolar mais quando vi estava dando vazão aos
meus desejos mais secretos de
tocar em você, sentir suas reações
ao meu toque, ouvir seus gemidos e te
provocar até descobrir como fica sua face no auge
do prazer. Me desculpe. Eu
não presto, mesmo com boas intenções
eu toquei em você com o mesmo desejo
de Mukuro.
- Kitesune? Hiei
falou com os olhos brilhantes. Dessa vez ele nem reagiu ao ouvir o
nome daquela mulher a alegria que invadia seu coração
fez ele esquecer todo o
resto. Tudo o que ele precisava era ouvir a confirmação
daquela revelação
surpreendente. - Você me ama de verdade mesmo? Eu
estou ouvindo direito?
- Sim e a muito
tempo. Desde a primeira vez que o vi. Ou você acha que deixei um
inimigo, que me atacou, vivo à toa. Mas não
se preocupe Hiei, eu não quero exigir
de você nenhum tratamento especial por essa revelação.
Só quero que você
continue sendo meu amigo. Só lhe revelei isso para
você saber que pode ser e é
amado. Não quero você com essa dúvida.
- Kurama eu te
amo. Hiei falou simplesmente sem se mexer. Não tinha
coordenação para fazer mais nada. A revelação
de Kurama havia varrido qualquer
traço de pensamento coerente que ele ainda tinha.
Em sua mente somente uma
frase martelava comas batidas de seu coração
alterado. “Kurama me ama.
Kurama me ama. Kurama me ama.”
Já Kurama não teve nenhum problema nesse sentido. Ouvir
aquela revelação, em vez
de paralisa-lo, fez ele se mover em frenesi para agarra o seu amado.
“Hiei me ama
também, Deus por favor, que isso não seja um sonho.”
Ele pensava enquanto beijava
Hiei por todo o rosto e o apertava em um forte abraço. Como
que para se certificar
que o koorime estava ali mesmo dizendo aquelas palavras a tanto tempo
desejadas.
O abraço de Kurama era apertado demais, quase sufocava o pequeno
youkai, mas
ele não protestava. Tudo o que ele queria era está ali,
nos braços amorosos e
protetores de sua raposa. Aquele abraço lavava sua alma sofrida,
desde o
nascimento. Se alguém tão especial quanto o legendário
yuoko Kurama o podia amar,
então, ele não era tão amaldiçoado assim
como ele ouvia desde os seus primeiros
minutos de vida.
Mas agora ele tinha uma coisa para se provar. Ele precisava fazer aquilo
para ter
certeza que poderia ser feliz com Kurama. Quase com relutância
ele procurou se
afastar de Kurama.
- Kitsune. Ele chamou com uma voz tímida.
- Sim Hiei. Kurama
respondeu meio preocupado. “Será que eu entendi mau, Hiei
parece tão constrangido.”
- Você me deixa tentar? Ele perguntou esperançoso.
- Tentar o que?
- Te dar prazer.
Eu preciso saber se posso amar e dar prazer a alguém ou se isso
é impossível como Mokuro falou. Se eu não
for capaz eu... Sua voz ficou
embargada e ele não consegui terminar.
Kurama deu um sorriso malicioso e começou a puxar o koorime para
cama. - Eu tenho
certeza que você não precisa se preocupar com isso meu
amor. Essa noite você me
deu prazer só em deixar eu te tocar. Mas se você quer
fazer isso agora eu não tenho
nenhuma objeção, pelo contrário. Vou adorar
Aquele olhar malicioso deixou o yuokai vermelho, mas ele acompanhou
a raposa
docemente. - Eu não sei muito sobre isso Kurama, tenho medo
de fazer tudo errado.
- Não se
preocupe meu amor. Eu vou te ensinar tudo o que você precisa aprender,
com os mínimos detalhes. Quando eu terminar você
vai ser um mestre. Pode
confiar em mim.
E ele levou seu amado para cama onde passou o final de semana inteiro
ensino para
Hiei toda as formas de amar.
Às leitoras dessa fic por favor não me roguem uma praga.
Eu sei que nove entre dez
apreciadoras de H&K odeiam Mukuro. Bom eu sou uma daquelas raras
que não odeia.
Mas então porque eu escrevi algo que vai fazer o pessoal odiar
ela cada vez mais?
Mistério! Bom eu tenho minhas razões. No futuro até
o Hiei vai concordar que isso era
preciso.
Se alguém tiver uma dívida ou quiser fazer alguma crítica
construtiva só escrever
saechan@ig.com.br