Esse conto é para maiores
de 18 anos e trata de temas fortes: estupro, sexo à três e
incesto.
É uma mera estória
de ficção, e a autora não tenciona fazer qualquer
apologia a nenhum desses temas.
Se você crê que
essa estória pode desagradá-lo, ou chocar sua sensibilidade,
não continue.
O verde ondulado pelo vento da floresta não tinha só forma e cor. Também tinha um cheiro e sabor muito deliciosos, e que enchiam sua boca e narinas, trazendo de volta à sua memória lembranças antigas, e novos sonhos. Sonhos selvagens, de liberdade, velocidade, da sensação gostosa de esfregar seu pêlo nas moitas encharcadas de orvalho e seguir o cheiro das frutas maduras e da caça quente e repleta de sangue mato adentro.
Era tão bom ser raposa... Tão delicioso ser youko novamente... O cheiro da floresta despertava seu lado mais selvagem.
Sempre voltava ao Makai. Pensara ter podido esquecer seu passado, porém o chamado da floresta era mais forte, e fazia o sangue youko pulsar com mais intensidade nas suas veias de Shuuichi Minamino. Não haviam mais missões, nem torneios, e Hiei quase não aparecia - provavelmente ocupado demais com seus afazeres no Reino de Mukuro.
Mas ele ainda sentia o poder de sua alma de youko aprisionar sua identidade humana e arrastá-lo para as florestas além da fronteira entre os mundos. Tentara resistir, porém havia uma vibração interna, mais forte que tudo, que ainda o ligava a seu passado selvagem de youko, ladrão e assassino.
Transformava-se mesmo durante o sono. Acordava nas madrugadas, estranhando o fato da cama ter diminuído, quando na verdade era seu corpo que aumentara, e se transformava no enorme youko de mais de dois metros, que logo corria para a liberdade, saltando a janela aberta, e procurando uma brecha que o levasse de volta ao Makai...
O cheiro da floresta tinha um sabor doce, de ervas e de caça fresca. Um cheiro que se destacava em suas lembranças muito acima do ar poluído de Tokyo, e tocava uma nota mais funda, vibrando instintos que preferia ter adormecidos. Só que havia um youko dentro dele, e ele não podia mesmo escondê-lo - de outros talvez, mas não de si mesmo.
Caminhava lentamente, descalço, adorando a sensação de seus pés tocando a relva e o musgo, deixando pegadas na terra úmida. O vento era fresco, com o perfume de uma miríade de ervas, tão delicioso que fazia Kurama se arrepiar de tanto prazer. O céu era escuro, sem lua, porém o reflexo cortante dos relâmpagos que não paravam de surgir nos horizontes iluminava a floresta um pouco.
E Kurama não precisava tanto de seus olhos na forma youko. Tinha seu olfato, e mais ainda, sua audição privilegiada, para guiá-lo.
Foi por isso que soube que tinha companhia.
Voltou-se, e num gesto amplo, lançou algumas sementes no solo. As pequenas flores de luz desabrocharam ao mesmo tempo em que um sorriso irônico surgia nos lábios de Youko Kurama. Ele logo reconheceu a pequena silhueta meio-escondida por trás de uma moita.
"Shura? O quê você quer aqui, garoto? Está na hora de criança ir dormir."
O youko riu então, ouvindo um rosnar furioso vindo do pequeno youkai. O jovenzinho se adiantou, abandonando sua tentativa de esconderijo. Tenso, de punhos cerrados e expressão decidida, apresentou-se diante de Kurama, sem medo algum.
"E o que você está fazendo aqui no Makai? Veio atormentar meu pai novamente?" O menino chegou mais perto de Kurama, encarando-o firme, sem ser intimidado pela imponente altura do youko. "Eu fui informado que voce atravessa a fronteira todo mês. Você não tem o que fazer aqui! Você mesmo disse que estava deixando tudo para trás! Você se despediu de meu pai! Vá embora!"
O pequeno parecia muito alterado. Kurama observou o menino longamente, em silencio. Era mesmo parecido com Yomi. Até mesmo aquele jeito brigão e cabeça quente, sua impetuosidade de atacar primeiro e perguntar depois - Era mesmo um pequeno Yomi em miniatura. Crescera desde o torneio, mas ainda era um jovenzinho. Entretanto, o que lhe faltava em altura decerto sobrava de orgulho.
O youko pôs as mãos nas cadeiras, assumindo uma atitude desafiadora. A luz amarelada das flores formava uma pequena clareira na escuridão densa e úmida da floresta. Os dois, youko e youkai podiam se ver muito bem, encarando um ao outro com decisão. Sem penumbra, não havia qualquer dúvida sobre as emoçoes reveladas em seus rostos. Kurama mostrava um sarcasmo condescendente e um olhar desafiador, e o jovem filho de Yomi era pura indignaçao e orgulho. Kurama não podia deixar de pensar que o rapaz agia como um jovem machinho cujo chifre acabara de despontar, tentando enfrentar seu líder pela primeira vez... Só que como quase sempre acontecia, o novato ia não ia ter sucesso...
Riu alto. Talvez houvesse um jeito muito mais saboroso, mais excitante, bem ao estilo youko, de resolver aquela questão...
"O que você tem a ver com o que eu faço ou deixo de fazer, guri?"
Ele corou. Mesmo sob a luz das flores, era possível ver a mudança de tom em suas bochechas. Mas mesmo embaraçado, ele ainda mantinha a carranca de raiva e os braços tensos, prontos a atacar se necessário.
"Eu sei tudo que houve entre você e meu pai. Não te quero aqui no Makai."
Kurama ainda sorria.
"E o quê isso importa prá você? É um assunto entre mim e seu pai."
"Não quero que atormente mais o meu pai! Vá embora!"
Kurama sacudiu a cabeça numa negativa lenta. Via bem na atitude, no brilho do olhar do menino que o que o trazia até ali, até o meio da floresta, perseguindo-o em silencio era uma outra coisa...
O youko, com sua experiencia de séculos em seduçao e na arte do amor já sabia bem o que acontecia. Aproiximou-se do menino mais um pouco, e para sua surpresa, Shura não recuara. Ainda mantinha-se firme, enfrentando-o com coragem.
Kurama já sabia muito bem o que afligia o adolescente. Sentia o cheiro da excitaçao, do calor e da volúpia que surgia em sua pele suave e se acumulava em seu sexo. Kurama podia ouvir, sentir a vibraçao do sangue demoníaco se acumular na virilha do rapazinho, formando uma ereçao.
"Você veio aqui só para me ver, não é?"
Shura reagiu de imediato, num grito alto e atônito.
"Não! Eu quero você longe do Makai!"
Kurama voltou a sacudir a cabeça, num "Não" cheio de charme. Jogou o cabelo, e abriu a frente de sua túnica num gesto aparentemente casual. Acariciou seu peito torneado de leve, sabendo que os olhos do rapaz eram atraídos por seu gesto.
Sim. Era uma verdade universal - Tal pai, tal filho.
"Na verdade você também se sente atraído por mim, não é, menino?"
O jovem Shura ficou tão chocado que perdeu o fôlego. Era como se um soco o atingisse em cheio no peito. Suas pernas bambearam, e ele sentiu um arrepio correr espinha acima. Uma pulsão pareceu apertar aquela área sensível e quente entre suas pernas, deixando-a têsa e formigante.
Quis responder de imediato, mas a voz lhe faltou. Apenas encarou o enorme youko com olhos muito arregalados, balbuciando algo incompreensível.
O youko estendeu a mão para afagar a cabeça do menino, como faria com um filhotinho. Com sua outra mão começou a desfazer suas vestes ao mesmo tempo, revelando a beleza musculosa e flexível de seu corpo.
"Você morre de curiosidade, não é? Eu te entendo. Isso é típico de adolescente... Você fica fantasiando, pensando, sonhando..."
"N-não..."
"Não minta para si mesmo, Shura. Eu sei que é isso. Eu sou youko. Consigo sentir o cheiro da excitaçao. Você quer sentir o que seu pai sentiu. Minha beleza te atrai, assim como atraiu seu pai. Eu compreendo. Eu vou te dar o que você quer."
Shura balançou a cabeça, protestando. Mas não se afastou de Kurama nem um milímetro. E quando o youko acabou de revelar sua nudez inteira e pronta, bem rija e grande, o filho de Yomi passou a língua pelos lábios secos, mantendo o olhar vidrado na beleza daquela enorme vara de carne.
O youko se acariciou. Seus dedos esguios passearam ao longo do seu pau enorme, apertando, massageando, deixando-o bem duro. Segurou-o, mostrou-o, empinou a ponta da enorme cabeça bem na direçao do menino.
Shura continuava imóvel, sem reaçao, a não ser encarar aquela coisa enorme que o youko brandia na sua frente.
"Você acha que aguenta? Teu pai gostava muito disso aqui, mas ele já era um adulto. E você é so um menininho arrogante..."
Kurama continuou a manusear seu sexo bem diante de Shura. Seus dedos corriam ao longo do enorme pênis, para cima, para baixo, apertando e soltando a cabeça e então descendo para apalpar seus testículos...
"Yomi faria qualquer coisa para me ter novamente. Ele é louco por isso aqui..."O youko comentou, balançando seu pênis muito têso diante de Shura. "Você deve ser exatamente como ele. Está vendo? Nem consegue parar de olhar e babar com o tamanho do meu pau..."
Aquilo pareceu trazer o rapaz de volta a realidade. Ele deu um passo atrás, e sua expressão perplexa virou pura zanga.
"Seu pervertido! Imoral! Bandido! Saia daqui!" Shura estava transtornado. Recuou mais ainda, afastando-se de Kurama, brandindo um punho fechado diante de si, totalmente chocado por aquele comportamento obsceno. Era imoral demais, mesmo para os padrões do Makai. "Vá embora!" Gritou, muito alto, mantendo seus olhos cheios de fúria fixos em Kurama.
O youko deu de ombros. Continuou a segurar seu próprio pênis ereto, esfregando a cabeça de encontro a coxa, acariciando-se discretamente.
"Os incomodados que se mudem. Foi você que me seguiu. Vá embora você."
Por um instante, aquele comentário abusado deixou Shura completamente fora de ação. Foi nesse instante que, com um leve gesto, Kurama aprisionou o menino.
A floresta criou vida, e vinhas rastejaram pela relva, lançando-se em torno dos tornozelos e pulsos do menino como serpentes. Um tortuoso ramo entrou pelas roupas de Shura, e ele, tenso e assustado, nada pôde fazer para evitar que suas roupas fossem rasgadas pela sucessão de gavinhas e ramos que cresceu e o envolveu, como finas cordas.
Kurama sorria. As copas das árvores se curvaram, com alguns de seus galhos e cipós se vergando em direçao ao jovem, prendendo-o, deixando-o totalmente indefeso e imobilizado.
O herdeiro de Yomi mostrou uma expressão cerrada, rígida de tanto ódio.
"Me solte ou eu te mato!"
Kurama se aproximou. O jovem estava agora totalmente nu, e o que restava de suas roupas caía em farrapos no chão da floresta. Ele tentava se soltar, puxando e torcendo os laços de ramos que o envolviam. Só que Kurama sabia que ele não estava tentando se soltar tanto assim... Entendia bem isso. Ele precisava fazer alguma cena... Garotos virgens sempre agiam do mesmo jeito... Queriam, provocavam, e depois diziam não... Mas era só charme... Fazia tudo ser ainda mais gostoso.
Shura se debateu mais conforme Kurama se aproximou.
"Me solte ou eu vou chamar meu pai!"
Kurama gargalhou alto.
"Pode gritar e chamar! Eu não tenho medo de Yomi!"
Shura não se abalou pela ironia de Kurama. Ele gritou. Chamou o pai, bem alto, e ordenou mais alto e mais insistentemente ainda, que o youko o soltasse.
"Papa! Papa!"
Kurama se ajoelhou defronte do menino. Seus olhos dourados mostraram um reluzir que era uma mistura muito excitante de perversidade e seduçao. Olhou bem para o filho de Yomi, examinando sua juventude.
Era lindo. Como Yomi fôra no passado, porém muito mais jovem. Tinha os ombros e o peito largos, e músculos já se desenhavam de leve sob sua pele, mas as formas de criança, tenras e suaves, ainda eram predominantes. Kurama adorou ver os mamilos tão pequenos e cor de rosa, rijos por uma excitaçao que Shura não queria aceitar. O youko riu com ternura ao fitar as pernas, as coxas pálidas mas musculosas seguras pelas vinhas, e estendeu uma mão para acariciar o bumbum de Shura. Era bem redondo e macio, porém firme. Ao sentir o toque, o youkai se retorceu e se arrepiou todo, gritando novamente pelo pai.
Que rapazinho gostoso...
Resistiu ao impulso de enfiar logo um dedo e explorar os prazeres do rêgo daquele menino, e baixou os olhos para o baixo-ventre dele.
Notou que Shura se esforçou por tapar sua nudez, mas de mãos e pernas amarradas, tudo o que pôde fazer foi inclinar-se para a frente um pouco, encolhendo o corpo para tentar se resguardar. E isso não adiantou, pois ao ver o menino aproximar o rosto do seu, Kurama não perdeu tempo em beijá-lo na boca.
O youko agarrou Shura com força, mantendo-o imóvel contra seu abraço, e penetrou a boca dele com sua língua de um jeito firme e profundo. Shura ficou sem ar, e tentou fugir, mas Kurama dominou-o todo, empurrando sua boa e sua língua enorme fundo contra a sua. A saliva de ambos escorria, e Kurama resfolegou, e sugou, lambeu, beijou muito. As amarras ajudaram a forçar o menino a aceitar aquele beijo faminto em sua boca pequena e com gosto de doce. Ele grunhia e gemia, tentava cuspir a língua de Kurama para fora de sua boca, mas o youko insistia, insistia e o abraçava com mais e mais força e paixão...
Sem ar, Shura teve de parar de resistir para inspirar fundo. Gemeu mas foi obrigado a inspirar o hálito quente de Kurama, sentir seu cheiro, engolir seu gosto...
Não queria aquilo... Não.. Mas... Era... quente.. era bom...
A língua do youko escorregava dentro de sua boca, buscando ser tocada... As mãos de Kurama apertavam seu corpo, trazendo-o com força para seu abraço. Logo, Shura sentia um calor grande demais, quase insuportável, crescer dentro de si. Seu corpo parecia ferver numa chama de um desejo inexplicável, que lhe subia pelas pernas, pela barriga, e fazia seu coraçao demoníaco quase explodir... Sentiu seu proprio corpo se retesar, se tornando uma coisa muito dura e quente que pulsava entre suas pernas, e nesse momento seus pensamentos racionais pareceram derreter e escorrer numa onda quente que se acumulava em seu baixo ventre, pulsando, vibrando, formigando...
Era como se tudo no mundo se concentrasse ali, naquele calor, naquela pressão que crescia e endurecia entre suas pernas...
Shura não resistiu mais. Algo dentro dele o impeliu para frente, para aceitar, para deslizar sua língua e aceitar o toque da de Kurama...
Mas foi aí, no momento em que Shura quis beijar Kurama de volta, que o youko se afastou, deixando-o boquiaberto e perplexo.
O youko ainda ria. Lambeu os próprios lábios, saboreando o gosto de Shura. Ele tinha o sabor de Tutti-frutti... Era uma delícia...
O menino ofegava. Não falou mais nada. Não podia. A saliva do beijo pingou de seus lábios entreabertos, e seus olhos vidrados de desejo acompanharam os gestos de Kurama, quando o youko começou a acariciar seu corpo, bem de leve...
"Que menino bonito..." Kurama comentou, com sua voz rouca ainda mais baixa e sensual devido a sua excitaçao. Seu tesão aumentou quando viu o quanto o rostinho de Shura ficara vermelho como mum tomate devido a seu comentário. "Vou ser seu primeiro macho. Assim como fui para o seu pai..."
Shura quis falar algo, mas som nenhum escapou de seus lábios trêmulos. Seus olhos cor de rosa acompanharam os dedos de Kurama deslizar por seus braços amarrados, seus ombros, seu peito... Arfava e sua expressão era de medo e de antecipaçao. Ele parecia suspenso num abismo entre o querer e o não querer, ainda sem saber para que lado cair...
Kurama tocou seu peito, apertando de leve, e acariciando seus mamilos, apertando a pontinha cor de rosa entre seus dedos. Shura gemeu alto, extasiado por sentir aquela dor diferente, que ao invés de machucar, dava prazer...
"Que lindo... Que corpo lisinho... Parece até uma menina..."
As carícias continuaram, e Shura estava tão envergonhado que mal respirava. Seu peito subia e descia num ofegar assustado, e ele se arrepiava todo com o toque daqueles dedos frios, de unhas tão longas...
Kurama brincou com sua barriga, se curvou para beijar seu umbigo, e ao sentir a lingua do youko encher aquele buraquinho sensível em sua barriga, um gemido longo e alto quebrou o silencio da floresta.
"Ahn... Ah-ah..."
"Gostou menininho?"
O filho de Yomi ficou tenso de novo ao ouvir aquilo. Recuou, e tentou fugir de Kurama, voltando a fixar seus olhos raivosos nele.
"Não sou menininho! Sou o herdeiro de Gandara, futuro Rei do Makai!" Ele protestou, muito alterado.
Kurama nem se abalou. Ele olhou para o jovem de soslaio, sorrindo de um jeito adoravelmente enigmatico, que era pura seduçao. Deslizou sua mão para entre as pernas do garoto, e segurou seu sexo de leve.
"É menininho sim... Você ainda está em fase de crescimento aqui em baixo." O youko riu, brincando com o pênis ereto do rapaz, deslizando os dedos por ele, e pela penugem rala em sua púbis. "É uma gracinha de pintinho... Aposto que enfio ele todinho na minha boca."
Shura quis escapar, mas Kurama não deixou. Se abaixou e abriu a boca, esticando a língua e engolindo o sexo ereto de Shura inteiro. O menino reagiu com um espasmo, ficando muito tenso, cerrando os olhos com força e lutando contra as amarras. Um arrepio correu por seu corpo inteiro quando o calor da boca de Kurama envolveu seu sexo.
"Ai! Ai!"
Shura gritava e se contorcia, alternando chamados desesperados por Yomi com gemidos profundos, repletos de gôzo. Nunca sentira aquilo... O calor molhado que engolia e devorava a pressão dura entre suas pernas, as mãos fortes como tenazes de Kurama segurando suas nádegas, mantendo-o firme no lugar, enquanto se arrepiava todo conforme era chupado, com força e fome. Sentia como se o youko quisesse arrrancar seu coraçao, seu sangue, sua alma, tudo que ele era, tamanho o vigor com que chupava seu pênis. Nunca achara que podia ficar tão duro, tão excitado. Sensaçoes novas o enchiam, arrastando o medo e o susto para longe, deixando apenas o prazer se espalhando em seu corpo inteiro...
Notou uma coisa dura escorregar na fresta de suas nádegas, procurando o orifício...
"Não!.. Ah!"
Kurama abriu mais a boca, e fêz o sexo jovem do menino escorregar mais fundo para dentro da garganta. Encheu a boca de uma vez só com o seu pênis duríssimo e comecou a chupar com mais força, enquanto enfiava devagar um dedo para dentro do buraquinho cerrado no traseiro de Shura.
"Ah! Papa! Ah!"
O grito de susto foi cortado por um arfar de prazer quando Shura sentiu o dedo do youko entrar no seu corpo. Não havia dor, não havia nada além de um prazer estranho e incompreensível, que o preenchia, e acariciava um local sensível demais, de um jeito que o deixava quase louco...
Sentiu aquele dedo longo entrar mais, bem fundo. E quando Kurama começou a massagea-lo, enfiando e tirando, esfregando seu ânus por dentro com um carinho rápido e vigoroso, Shura não aguentou mais.
Prendeu o fôlego, e desabou no abismo de um gôzo que não conhecia. Sentiu uma vertigem, um arrepio, e parecia que o chão sumira de sob seus pés. A boca de Kurama se fechou em torno na cabeça de seu pênis, num beijo sedento, e nesse momento a tensão esvaiou-se toda do corpo dele. Uma coisa quente jorrou de seu pênis.
O jovem desabou numa escuridão quente que o envolveu inteiro. Só soube, depois disso, que estava largado no chão, deitado de costas. As plantas o haviam solto, mas mesmo assim ele não conseguia mover-se. Seu corpo parecia flutuar num oceano de sensações, e ele mal conseguiu abrir os olhos...
Piscou. Seus olhos se ressentiram da luz fraca que havia em torno. Não tinha idéia de quanto tempo se passara, nem do que acontecera. Seu corpo estava mole, totalmente relaxado, e ele estava deitado numa cama macia e úmida de musgo, que parecia um veludo.
Espreguiçou-se, meio desorientado, sem saber bem o que estava acontecendo. Parecia um daqueles sonhos gostosos que ele começara a ter de uns tempos para cá... Sonhos que o faziam acordar com o sexo rijo, e a mente cheia de desejos...
Mas um sorriso familiar, cheio de insinuaçao e volúpia, o trouxe de volta a realidade.
"Foi bom, não é? Você chegou a perder os sentidos... Mas ainda não acabou..."
Shura sentiu as mãos do youko separando seus joelhos. Não resistiu. A lassidão do seu primeiro gozo o deixara em estado tal que parecia estar sonhando acordado. Grunhiu, e fez uma tentativa meio descordenada de se afastar, só que o youko o agarrou forte, mantendo-o imóvel.
"Gostoso, não é?"
Shura balbuciou uma negativa tímida, renegando a sensaçao que inundara seu corpo. Voltara a corar, e virou o rosto, sem querer que o youko testemunhasse seu embaraço.
"Quero ir prá casa..."
O youko riu, e deslizou o nariz pelo seu rosto, numa carícia vulpina. Se Shura quisesse mesmo ir embora, que fôsse. Nada o prendia agora. Só que Kurama sabia que, agora que tivera uma prova do sabor do êxtase, Shura não o deixaria até que fôsse plenamente, profundamente satisfeito.
"Ainda está cedo... Agora é que vou te mostrar do que é que seu papa gosta..."
Não permitiria que Shura fosse embora e o deixasse na mão. Agora não havia mais volta. Ia preencher o vazio daquele menino e ia ser muito gostoso para ambos. O youko beijou o jovem novamente, enquanto deslizava seu corpo enorme para entre as coxas de Shura. Enganchou-se nele, erguendo suas pernas e dobrando mais seus joelhos, buscando a posiçao para penetrá-lo.
Shura, ao invés de se esquivar, ajudou Kurama, erguendo um pouco os quadris, para fazer com que suas coxas bem abertas encaixassem bem em torno de Kurama. Estendeu os braços, se agarrando na relva, buscando por apoio. Cravou os dedos na terra úmida, e fechou os olhos.
Sabia o que ia acontecer...
Mas ainda não sabia bem se...
"Não... Eu não quero... Não faz isso..."
Sentiu as mãos do youko segurando-o por baixo, abarcando suas nádegas e separando-as e levantando-as um pouco, o suficiente para começar a esfregar sua enorme vara nele, na área sensível entre suas pernas abertas.
"Não... Eu nunca..."
Tinha vergonha. Tinha medo. Mas ao mesmo tempo não podia negar que era exatamente o que sonhara... Era aquela visão que o perturbara sempre durante o sono, e fazia-o despertar agitado, com seu pênis duro e pulsante roçando os lencóis.
"Eu não posso... Não..."
Shura tremia. Queria sentir o youko. Queria experimentar mais daquela sensaçao de prazer que o orgasmo lhe dera. Quando as mãos dele o agarravam, apertando firme a carne tenra de suas nádegas e separando-as bem, expondo o pequeno orifício, Shura sentiu seu pênis voltar a endurecer...
"Não! Não! Não! Não!"
Desesperado, assustado diante da sua propria excitaçao, Shura começou a elevar seu you-ki. A energia começou a brilhar, erguendo-se como um brilho faiscante em torno de si. Ia tentar reagir, mas sentiu algo frio e úmido se enroscar em seu pescoco.
Era uma raiz peluda e suja de terra, que rastejou de entre o solo e musgo, enlaçando-se em torno do seu pescoço. As pequenas farpas irritavam sua pele. A planta já apertava o suficiente para machucá-lo.
Não tinha como libertar-se agora. Deixara que Kurama o aprisionasse numa armadilha letal...
"Me deixa ir embora..." Gemeu, meio choroso.
Kurama encarou o filho de Yomi. Seu rosto não tinha mais o ar irônico e sensual de antes. O olhar dourado de Kurama era apenas determinaçao e fome - fome de sexo.
"Foi você que veio me procurar. Você quer ser currado; eu sei disso, e você também sabe, só que ainda tem medo de admitir seus próprios desejos." Kurama fez uma pausa, respirando fundo e mexendo os quadris, para se ajustar entre as pernas de Shura. Seu pau já pressionava de leve o orifício apertado do menino. "Você não vai fugir. Se resistir a raiz arranca sua cabeça fora. Fique quieto e trate de relaxar. Você ja esta bem grandinho e vai aguentar. No fim vai até pedir mais - igualzinho ao seu papa."
O jovem gemeu, choramingou, se esfregou contra o chão, tentando escapar. A cada movimento de recuo a raiz apertava mais seu pescoço. Doía. E agora também sentia dor lá embaixo, enquanto Kurama empurrava a cabeça enorme do pênis contra seu ânus.
"Não... Não quero... Isso dói! Ai! Pára! Pára!"
O menino chorava baixinho, soluçando, cerrando os olhos com força. Contraiu o corpo todo, tentando lutar contra Kurama, e prendeu a respiraçao, se fechando todo à penetraçao.
"Vai doer se você fizer essa força toda... relaxa..."
"Pára! Eu não quero nada com você!"
Kurama sorriu. Plantas surgiram aqui e ali, e enroscaram-se em torno das pernas de Shura, puxando-as para os lados e para trás, deixando o caminho totalmente livre para aquele delicioso estupro. Com as mãos livres, Kurama se apoiou na terra e flexionou seu tronco inteiro para a frente, começando a se enfiar naquele canal estreito.
"Ah!"
"Não resiste... Você vai gostar..." Kurama fêz força, numa estocada potente. O garoto gemeu alto quando sentiu a entrada de seu ânus dar passagem aquele volume enorme. Gritou, desesperado, chamando seu pai. Era um grito de dor, agudo e urgente, mas Kurama logo calou-o. O youko se inclinou para a frente, e deu uma lambida generosa no rosto de Shura, selando seus lábios com um outro beijo.
Empurrou-se todo para diante enquanto devorava a boca do menino. Sua língua lambia, seus lábios sugavam, e suas mandíbulas possantes ajudavam a prender sua boquinha deliciosa naquele beijo. Shura grunhia, gemia, ofegava, e Kurama parecia se alimentar dele, tamanha a ferocidade com que sugava o doce gosto daquele beijo.
Sentiu que o menino ia morder sua língua, e evitou o ataque enfiando sua manzorra nos seus cabelos lisos e puxando, com toda a força.
Shura gritou quando sua cabeça foi puxada para trás. O grito foi sufocado pela pressão da raiz em seu pescoço. Quase sufocava... levado pelo desespero, ele reagiu, querendo atacar Kurama com tapas e socos, entretanto mais plantas surgiram, detendo seus braços, enroscando-se em seus punhos e imobilizando-o de novo.
"Seu bandido! Papa vai te matar quando souber o que você fêz comigo! Você vai ver!"
O youko recuou, observando o jovenzinho vociferar sua ameaça. Riu. Sabia que Yomi nunca faria nada daquilo... Pobrezinho... Nem suspeitava que Yomi era como um marionete em suas mãos...
"Yomi não vai fazer nada comigo. Ele nunca tentou me matar antes, porque o faria agora?"
Shura fixou um olhar furioso no youko. Seus olhos rosados reluziam com uma raiva assassina.
"Porque você está abusando de mim! Seu sujo!"
Kurama ria ainda. Voltou a jogar o cabelo para trás, e quedou-se um pouco, admirando o belo adolescente à sua frente. Nu, amarrado e arreganhado, com o cuzinho rosa piscando, e o rosto afogueado pela raiva e vergonha... Mas não havia como deixar de perceber o pênis do jovenzinho, que estava bem duro, mostrando bem o quanto ele apreciava tudo que acontecia.
Afagou um dos joelhos do youkai, e fitou-o com um brilho enigmático no canto dos olhos.
"Seu pai não ia fazer nada... Vá por mim... Eu conheço Yomi melhor que você..."
Shura não retrucou mais. Não pôde. Sua voz se concentrou num único grito, de dor e agonia, quando Kurama se curvou sobre seu corpo e voltou a assaltar sua entrada. O youko empurrou sua vara enorme para diante de novo. Com força, com firmeza, e Shura tremeu inteiro ao sentir seu corpo ser rasgado por aquela coisa dura e quente que o maldito demônio-raposa cravava em seu traseiro. Sentia-se empalado por uma tora que o abria inteiro. A dor era enlouquecedora...
"Pára! Aaaaaaaaah!"
Kurama não recuou nem um milímetro. A tensão em torno de seu pênis era enorme. A resistencia parecia que ia estrangular seu sexo, e era difícil forçar a penetração. Mesmo com toda a dor o rapaz ainda fazia força para fora, querendo expulsar aquela invasão de dentro de suas entranhas...
"Tira! Pára!"
Kurama não obedeceu. Respirou e apoiando-se num braço só, envolveu o próprio pau com a outra mão, para ter mais firmeza ao enfiar-se dentro daquele buraquinho tenso. As plantas obedeceram a seu comando mental, afastando ainda mais os joelhos do garoto, e puxando-o mais para frente enquanto erguia seus quadris.
"AH! NÃAAAAAOOOOO!"
O youko nem ouviu. As plantas ancoraram o menino, prendendo-o na posiçao enquanto Kurama lançou-se para frente na estocada derradeira.
Um grito muito alto, estridente de tanta dor cortou a noite. E Kurama gemeu ao sentir seu pênis vencer o aperto e mergulhar direto naquele canal, que cedeu num espasmo. Afundou no calor daquela passagem justa, e sorriu ao notar como era quente e deliciosa. Sentiu algo úmido escorrer, e sabia sem nem precisar olhar, que era sangue.
O grito do jovem demônio se transformou num choro persistente. Mas Kurama não se deixou comover. Ajeitou-se, afundou mais ainda sua tora de carne no orifício de Shura, sentindo-o se ajustar a sua volta, e começou a se mover. Para frente para trás, para o lado, para a frente, rodando os quadris, enfiando mais, escorregando no sangue que descia pelo ânus ferido e violado mas que lubrificava o estupro e até facilitava. Metia mais e mais, cada vez mais rápido, alargando o anel, abrindo o menino todo, machucando-o tamanha a força com que se atirava naquele vai e vem frenético entre suas pernas arreganhadas.
Beijou o rosto de Shura, lambeu suas lágrimas, mordiscou seu nariz, esfregou sua face na dele, num carinho terno. Mas continuava aumentando o ritmo e a fúria de suas estocadas, sabendo que o menino sentia uma dor tão enorme que mal conseguia respirar...
"Vai passar... Vai ficar bom... Você é tão apertadinho... Calma... Você vai gostar..." Murmurava de encontro as orelhas pontudas do menino, enquanto sentia o perfume fresco de seus cabelos negros. "só mais um pouquinho e já vai ficar gostoso... Relaxa..." Kurama continuava entoando, como um encantamento, baixinho, com uma voz quente e tensa pela excitaçao, ansioso para acalmar o menino... "Vai ficar gostoso... Já passou o pior... Não está com tesão? Eu estou bem dentro de você... Meu pau está quase lá no fundo..."
Era apertado demais. A dor fazia Shura prender a respiraçao e fazer força para tentar se livrar do volume grosso e longo que Kurama empurrava para dentro de seu ânus a cada golpe de quadris. O youko usava toda a sua vontade e a força de seus músculos, movido pela fome de prazer que o transtornava. O rapaz era tão apertado que o machucava. Era difícil penetrar mais, era difícil se mover para frente e para trás e se esfregar naquele canal delicioso que apertava-se ao redor de sua ereçao, forte como uma tenaz, mas macia como uma luva de veludo. A fricçao aumentava o calor e a excitaçao, e a mistura de fluido e sangue tornava o caminho justo mais escorregadio, mais receptivo. A cada estocada Kurama sentia que entrava mais fundo naquele buraquinho delicioso e pulsante...
O canal apertado estrangulava seu pênis, e a cada gemido contraía-se ainda mais, em espasmos de dor. Mas o youko insistia, rasgando e conquistando aquele território apertado e virgem com cada estocada, sem se importar com os gritos, gemidos fundos de dor, e com os arrepios e espasmos que o corpo do rapaz sofria, tamanha a gonia que sofria.
Kurama retorcia o corpo com energia, se enfiando com um vigor feroz no menino, arrancando gemidos e grunhidos de dor a cada investida. Concentrado, só tinha olhos para baixo, para onde seu corpo se unia ao do menino, excitando-se com a visão de seu sexo gigantesco violando a entrada do herdeiro de Gandara.
"Já tá gostoso, não está? Só falta mais um pouquinho, e vou estar dentro de você até o talo. Aguente menino! O futuro rei do Makai tem de aprender a aguentar a dor!"
Foi aí que Shura abriu os olhos e encarou seu violador.
O youko tinha razão - Era uma iniciação, quase um ritual. Respirou fundo, e se esforçou para encontrar algum sossego além daquela dor aguda que ardia em seu ânus. Era horrível, mas havia muito prazer no que acontecia - prazeres os quais não podia negar.
O beijo do youko; As lambidas deliciosas que dava em seu rosto; O jeito faminto com que beijava e sugava seu peito; As mordidas e fungadas em seu pescoço; O pêso daquele corpo lindo e tão musculoso sobre o seu; Os carinhos, os apertões daqueles dedos finos mas fortes, os arranhões de leve dados por aquelas unhas longas e ameaçadoras; O cabelo sedoso e cheiroso que caía sobre si, acariciando-o como uma chuva de seda prateada; As coxas de ambos se tocando, se esfregando; A voz quente e rouca dele murmurando em seu ouvido... Tudo isso era tão delicioso...
A agonia rija e grossa que era enfiada sem dó em seu ânus também podia ser um prazer - Shura inspirou bem fundo novamente, e fechou os olhos, querendo se acalmar. Relaxou, tentando se esquecer do incômodo e desfrutar do momento e do prazer de ser penetrado por um dos demônios mais cobiçados e bem-dotados do Makai.
Ele era lindo... feroz, mas magnífico... E agora percebia que além da dor, havia prazer. Seu corpo já cedia, já aceitava melhor aquele volume rijo que o empalava, e a medida que Kurama se movia mais, os gemidos de Shura se tornavam menos agoniados. Soavam mais brandos e apaixonados, e Shura relaxou seus dedos crispados, e até acariciou os braços pálidos de tensos de seu estuprador.
E, com um último empurrão, Kurama venceu os meandros apertados da passagem justa do menino, enfiando-se todo nele. Gemeram juntos, alto, quando Kurama notou suas bolas se apertarem contra aquele rêgo suado e ensanguentado - Não sobrara nem um milímetro de sua tora fora daquele ânus apertado - Shura estava totalmente preenchido por sua ereçao.
Shura nem respirava. De olhos fechados, tremia inteiro, e seu pênis vibrava.
"Que delícia! Enfiei tudinho! Está lindo aqui em baixo - pena que você não pode ver..."
Shura abriu os olhos devagar, fitando o youko. Ele não reparara, mas ao falar aquilo, o youko olhara direto para a floresta escura que os rodeava, como se estivesse falando com outro demônio...
O príncipe de Gandara quis olhar em torno, perturbado, mas Kurama voltou a mover seu corpo para frente e para trás, causando em Shura um êxtase tão enorme que este apenas se largou na relva, relaxando todo, e aproveitando a estonteante sensaçao de ser preenchido inteiro por aquele falo enorme.
A dor agora parecia apenas uma lembrança. A sua resposta nervosa aquele estímulo se tornava apenas prazer, contentamento, volúpia - nunca pensara existir tamanha sensaçao - a sensaçao indescritivel de estar finalmente preenchido; cheio; completo. A saciedade escorregava mais e mais para dentro de seu traseiro, e ia alcançando todo o seu corpo, como uma maré lenta e deliciosa que o arrepiava inteiro de tanto tesão.
Outro beijo selou a união tão funda de ambos. Kurama debrucou-se em Shura, forçando-se todo para dentro de seu corpo. E quando o garoto abriu os lábios, não num grito de dor, mas num gemido de êxtase, o youko beijou-o vorazmente.
As línguas se tocavam, dançavam uma contra a outra, e os lábios se colavam numa carícia encharcada de saliva e desejo. O menino suspirou fundo, e se abandonou. Gozou novamente, molhando a barriga do youko e a sua propria com seu fluido abundante. O gozo de Shura tornou o abraço de ambos mais quente, mais delicioso, enquanto escorregavam um contra o outro. Tremendo e gemendo fundo, enfraquecido pelo seu segundo orgasmo, Shura largou-se e deixou Kurama voltar a seu ataque - O youko se mexia para dentro, para o fundo, rebolando, quase tirando e então enfiando tudo, com toda a força, de novo e de novo...
Shura só gemia, de olhos fechados, ainda sentindo seu corpo formigar tamanho o clímax delicioso que experimentara. A cada estocada, Kurama fazia-o sacudir inteiro, de tanta força. E em resposta, o jovem soltava um gemido deliciado. O ritmo de ambos aumentava cada vez mais, cada vez mais, indo mais fundo, mais rápido, até que...
"Aaaaaaahhh..."o youko gemeu, alto, lá do fundo do peito, ao ser sacudido por um espasmo violento que nascia bem da base de seu pênis, e se espalhava como uma explosão, por todo o seu corpo.
Largou-se sobre Shura, cobrindo seu corpo menor com o seu, enquanto seus quadris vibravam no estertor do gozo. Balançou a cauda de raposa, bem devagar, e sentiu-se escorrer num fluxo poderoso, para dentro do buraquinho apertado em torno de seu pau.
Era quente, molhado, apertado, fundo... Eram tantas as sensaçoes e tão deliciosas, que os dois demonios apenas se abraçaram, buscando apoio um no calor do outro.
Devagar, preguiçosamente até, as raízes e vinhas que seguravam Shura deslizaram para trás, soltando-o. Mesmo livre, o rapazinho não se moveu. Apenas respirava, fitando a abóbada escura da noite, e respirando calmamente, tentando se refazer do gozo avassalador.
Kurama beijou o rosto de Shura com muito carinho. Brincou com seu chifre crescido e com a franja que caía em sua testa, dessarranjando-a com a ponta dos dedos.
"Foi bom prá você?" O youko indagou, rindo do clichê da cena.
O outro não respondeu. Shura retorceu-se, meio incomodado com o peso do youko. Só que não o afastou. Desfrutava ainda dos últimos momentos daquela união, forcada, sim, mas não por isso menos deliciosa - estava adorando a sensacão de calor molhado que escorria de seu ânus.
"Quero meu pai..." Shura murmurou, com a voz lânguida, virando o rosto para não ter de encarar Kurama.
"Seu pai já está aqui, menininho... Calma..." Kurama brincou, num tom meio irônico.
Afagou o rosto afogueado do filho de Yomi, e se afastou dele. Seu penis deslizou fácil, pingando, ainda pulsando no estertor do orgasmo. O rapaz fechou as pernas devagar, ajudado por Kurama. Então, com um suspiro, chupando o dedo, deitou de lado e se encolheu todo, abracando a si mesmo.
O youko observou Shura por trás. Era lindo ver seu ânus dilatado e encharcado, ainda piscando. Se curvou e pegou um punhado de relva, para se limpar. E enquanto enxugava seu sexo da mistura de sêmen e sangue que até lhe escorria pela coxa, olhou por sobre um ombro para um ponto na floresta.
"Seu filho adorou a minha iniciaçao. Igualzinho a você."
Shura gemeu. Esfregou seu corpo pela relva, ainda mole e meio fora de si pelo orgasmo e pela intensidade do assalto. Agora, que o prazer e a fricçao deliciosa haviam acabado, a dor voltava, mais fraca, porém num latejar constante. Suas coxas estavam doloridas, tensas pela força que Kurama fizera contra elas, separando-as e segurando-as bem abertas. E foi atacado por um medo intenso, que encheu seu peito.
Yomi? Ele estava ali?
"Papa?" Indagou, buscando o pai na escuridão que os rodeava. E sentiu seu sangue gelar, quando notou o vulto alto, de chifres, que se adiantou, entrando na clareira de luz amarelada que as flores de Kurama desenhavam na floresta.
Shura chorou quando teve a certeza. Encarou o youko, sentindo seus olhos começarem a arder com as lagrimas, e seu queixo tremer. Que vergonha! Queria apenas um buraco na terra onde se esconder do seu pai, e onde se esconder de si mesmo...
E o tratante do youko ainda estava lá, como se nada houvesse acontecido, orgulhoso e cheio de si como sempre, se limpando e fitando o recém chegado com um sorriso insinuante.
"Esse garoto é uma gostosura. Se soubesse já o teria comido há muito tempo."
Shura quase não acreditava, na reaçao do pai. Este parecia tão calmo... O Rei apenas sorriu, e caminhou para Kurama, rodeando-o com gestos de carinho. E então, inclinou-se para o youko e beijou-o na boca, de uma forma longa e apaixonada.
Kurama correspondeu. Abraçou Yomi com força contra seu corpo nu. Ambos os demônios se agarraram, e ajudado pelo youko, Yomi começou a se desnudar. Não interromperam o beijo, nem as carícias. Mas pouco a pouco as roupas do Rei de Gandara iam sendo arrancadas, desabando no chão.
Abraçaram-se mais apertado, agora nus, e ficaram lambendo o rosto, beijando e mordiscando pescoço e ombros um do outro, e trocando sussurros quentes e insinuantes.
Shura fêz força para arrastar-se pelo chão para mais perto dos dois. Não podia crer que seu pai achava-se tão impassível diante do que ocorrera. Sentia seu peito apertado de emoção. Era uma emoçao forte, que parecia esmagá-lo de dentro para fora, só que Shura não conseguia ainda distinguir que emoçao era - medo? mágoa? desejo? excitaçao? raiva?
Ficou mais desorientado ainda quando ouviu os dois adultos conversando...
"Youko mau... Violentando meu filho único..."
"Sim. Mas o pai é mais mau ainda. Porque nao veio ajudar o menino ao invés de ficar acompanhando tudo de longe?"
"Você não precisava fazer isso com ele. Shura ainda é muito jovem.
"Shura não é tão inocente como você pensa."
"Ele gostou, ao menos?"
"Fiz o seu filho gozar duas vezes. Ele adorou."
"Você o machucou muito?"
"Não; Ele também queria. Pergunte a ele. Foi Shura quem veio atrás de mim."
Uma lágrima muito quente desceu pelo rosto de Shura, e ele baixou a cabeça, afundando o rosto na relva fresca. Ouviu os passos se aproximarem dele, mas não reagiu, nem mesmo ao notar o toque de uma mão larga e carinhosa em sua cabeça.
Era Yomi. Ele largou seu abraço excitado com o youko por um momento, e veio até o filho, agachando-se junto a ele. Acariciou seu cabelo, e segurou-o por um ombro, fazendo com que se encarassem.
Não precisava do sentido da visão para saber como Kurama fôra perverso com Shura. Sentia muito bem o cheiro do sangue, suor e das lágrimas de seu filho.
Mas também havia o cheiro do gozo dele. Ao menos, o êxtase compensara a dor que o apetite sexual incontrolável de Kurama lhe causara.
"Papa... Kurama... Ele... Ele me..."
Yomi assentiu ao choramingo do filho. Desceu os dedos pelas costas dele, sentindo bem como seus músculos ainda estavam tensos. Fora dificil para o menino, mas já passara. Torcia para Shura logo esquecesse a dor e a vergonha e se concentrasse apenas na felicidade de ter sido possuido com tamenho vigor.
"Sim, filho. Eu sei."
"O youko.. Me currou... Ele..."
Shura nem conseguia se mover direito. Sentia-se rasgado ao meio.
"Vai passar, filho. Logo a dor vai passar, não se preocupe."
Devagar, Shura ergueu a cabeça, e encarou seu pai. Fixou seus olhos nas pálpebras cerradas de Yomi, sentindo-se totalmente perdido. Os afagos do pai não o faziam sentir-se melhor. Ao contrário, pareciam aumentar sua vergonha, e a mágoa por crer-se traído e manipulado.
"Você seguiu Kurama?" Yomi indagou secamente.
O príncipe de Gandara balançou a cabeça, assentindo suavemente.
"Porque você veio atrás dele? O que estava procurando?"
Shura demorou um pouco a responder. Vacilou, sabendo que existiam duas respostas - a verdadeira, que falava a seus desejos mais íntimos, e a falsa, que era a aparentemente aceitável, e até honrada.
Shura tentou a resposta falsa antes.
"Eu achei que podia castigá-lo por ter te ferido e te largado no passado, papa. Eu queria matá-lo."
Yomi sorriu.
"Eu tentei mandar o youko embora... Eu não queria ele no Makai. Mas ele..."
"Sim, filho. Agradeço por tentar me proteger, mas não precisava..." Yomi abaixou-se o suificiente para beijar bem de leve os lábios de Shura. "Foi só isso?"
Shura sabia que não ia aguentar manter seu segredo por mais tempo. Nunca conseguira mentir para seu pai. E também, agora, depois de ter sido tão miseravelmente currado, de que adiantava esconder?
Abaixou a cabeça e escondeu o rosto nos braços cruzados. Seu múrmurio foi baixo, choroso, mas Yomi ouviu as palavras abafadas e envergonhadas do filho muito bem. E o tempo todo afagava seus cabelos, assegurando-o de que estava ali do seu lado.
"Eu queria Kurama... Eu sonhava com ele... Eu o desejava... Sinto raiva dele, mas também sinto atraçao..." Shura soluçou. Fez força para prender o choro que estava prestes a recomeçar. "Eu queria saber... Eu precisava saber porque voce o ama tanto, papa..."
Kurama deu um risinho meio abafado. Yomi fez um gesto ao youko para que ficasse quieto.
"Eu te entendo filho."
"O youko... Ele me possuiu à força..." Shura suspirou fundo antes de continuar. "Mas eu gostei... Eu gostei de ser penetrado..." O menino parou e encarou seu pai por um momento. Seus olhos estavam marejados de lágrimas. "Desculpa... Eu não devia, mas... Eu tinha de saber como era..."
"E agora você sabe?"
"Sei sim..."
Yomi sorriu para seu filho. Foi um sorriso franco e bonito, mostrando que o perdoava.
"Eu entendo. Kurama é mesmo tentador, não é? Demônio algum resiste a ele..."
Foi quando Kurama se aproximou. Se inclinou para tocar um ombro de Yomi, e deram-se as mãos. Nisso, Kurama puxou o Rei de Gandara para si, mostrando um sorriso insinuante.
"Tem mais coisa que podemos mostrar a esse seu filho curioso... Vem cá..."
Não houve resistencia. Yomi foi trazido para o abraço do youko por um gesto leve, elegante. O youko segurou o rosto de Yomi, observando com carinho suas feições. Deslizou os lábios pela face dele, para cima e para baixo, bem suavemente, enquanto soprava murmúrios doces e inaudíveis que decerto falavam de amor. Yomi sorria, e se esfregava devagar, quase numa dança, contra o corpo de Kurama, enquanto roçavam o sexo ereto um no outro.
Não houve protesto, não houve hesitaçao. Seus gestos de afeiçao eram lentos e lindos, como se um adorasse o outro, venerando e prestando respeitos um ao corpo do outro. As carícias eram ternas, os beijos pareciam meros sopros de ar, os murmúrios e gemidos de amor soavam como uma música sagrada, bem baixinha e doce. Aninharam-se um no outro com uma afeiçao extrema. Docemente, Kurama inclinou-se sobre Yomi, e enquanto acariciava seu cabelo delicioso, beijou cada um dos olhos fechados do youkai.
Yomi sorriu, e Shura corou, embaraçado de testemunhar um gesto tão profundo e significativo de amor e perdão entre os dois adultos.
"Senti tanto a sua falta, Kurama... Você demorou dessa vez."
O som dos beijos que trocaram abafou a resposta do youko.
"Shuuichi Minamino está trabalhando muito. Mas eu senti sua falta também..."
Lamberam-se, acariciando, beijando e sugando o peito um do outro. Yomi gemia alto, retorcendo-se todo de tanto tesão entre os braços de Kurama, cada vez que o youko mordia e chupava seu pescoço e beijava suas orelhas. Yomi tremia todo, e sua vara, quase tão grande quanto a de Kurama, se degladiava com a dele, num sensual duelo de espadas de carne enquanto se esfregavam e se abraçavam.
Era lindo...
Shura arrastou-se mais para perto dos dois amantes, mal piscando para não perder nem um instante daquela cena apaixonante. Tentou sentar-se, mas não conseguiu. Aproximou-se mais dos amantes, rastejando pela relva. Recostado num braço, meio de lado, acompanhava com um sorriso deliciado o namoro dos youkais.
Sem nem se aperceber, uma de suas mãos já lhe desceu pela barriga para segurar e apertar o seu sexo. Tudo já formigava em seu baixo-ventre novamente, e um calor urgente já subia por seu pênis, endurecendo-o.
O youkai de chifres gemeu alto. Kurama aproveitara o abraço apertado que trocavam para deslizar uma das mãos em torno de seus quadris, e enfiar dois dedos na entrada de Yomi. E ao fazer isso, o youko mudou um pouco de posiçao, se virando e trazendo o outro demonio consigo, para que ficassem bem no campo de visão de Shura.
A luz das flores era quente e mais que suficiente para que Shura visse o youko enfiar agora três dedos bem longos, o mais fundo possível no rêgo de seu pai. Yomi arqueou as costas e urrou de prazer quando Kurama começou a mover e rodar sua mão, fazendo o estímulo se retorcer e aumentar dentro do youkai.
"Ah! Kurama... Não... Shura vai ver tudo..."
"Que delícia, não é? Vou te enrabar e teu filho vai testemunhar tudo..."
"Você é um pervertido, Kurama..."
"E você também é."
Kurama calou Yomi com uma estocada bem firme de seus dedos. O youkai se retorceu todo, arrepiando-se de prazer.
"Ah!"
Kurama votou a calar Yomi com seu beijo. Yomi parecia estar sentindo dor, tamanha a forma com que se contorcia no abraço de Kurama, mas Shura sabia que era apenas êxtase. O youko acabara de enfiar quatro dedos no ânus de Yomi, e este gemia alto, ofegando com os movimentos de vai e vem que o escavavam, o abriam todo, preparando-o para a penetracao definitiva.
"Eu adoro isso!"
"Eu sei, Yomi. Vou te dar mais ainda..."
Yomi segurava firme a ereçao de Kurama, esfregando-a em sua barriga, manipulando-a com o mesmo vigor faminto com que o youko enfiava os dedos em seu ânus. Agora Kurama gemia também, tamanha era a delícia que aquela esfregaçao em sua vara lhe causava.
Shura acompanhava os carinhos que os adultos trocavam com os olhos ainda úmidos de lágrimas. Apesar de excitado, compreendia agora a tristeza que o machucava por dentro do peito.
Kurama e Yomi estavam juntos. Eram amantes...
Era por isso que o youko retornava vez ou outra para o Makai, e coincidentemente sempre para algum ponto nas florestas em torno de Gandara.
O rapazinho ficou mais envergonhado que antes. Era horrível saber que desejara o amante querido do próprio pai... E o pior é que seu desejo ainda não amainara... Ver os dois, Yomi e Kurama, juntos, se agarrando, se beijando, se tocando, lhe dava um tesão inacreditável. Sua excitaçao era tanta que seu pênis parecia que ia queimar de tanto calor, de tanta pressão...
E o desejo por Kurama não passava... Aumentara até. Agora, Shura ardia de desejo pelo youko, e pelo próprio pai, ao ver a forma com que eles se entregava e gemiam.
Chegou mais perto. Seus olhos cor de rosa não se despregavam da visão dos dedos do youko alargando a entrada de Yomi, em movimentos bruscos e firmes. Devia doer muito, mas Yomi só soltava gemidos de prazer - cada um mais fundo e enlevado que o outro...
Sim... a dor e o êxtase se entrelaçavam numa mistura além da compreensão com relaçao ao amor e ao prazer que o youko proporcionava.... Shura ainda sentia isso muito bem no seu corpo rasgado e violado... Ardia, doía, sangrava, mas a sensaçao de estar preenchido todo, até o fundo de seu ser, era arrebatadora....
"Papa... Desculpa... Me perdoa..."
O menino se encolheu e tapou o rosto com as mãos, querendo impedir-se de ver mais do encontro entre seu pai e o amante dele. Sua face estava quente e ainda úmida de lágrimas, e ele apertou com força a palma das mãos contra os olhos, tapando a vista, lutando contra o enorme desejo de continuar olhando e se masturbando tamanha era a beleza e o apelo dos carinhos que os dois demonios adultos trocavam.
"Eu traí sua confiança... Kurama é seu, e eu o cobicei... Me perdoa..."
Um riso divertido cortou o apelo choroso do menino. Era Kurama, que riu muito do que considerava uma cena digna de um drama teatral.
O youko parou. Tirou seus dedos de dentro de Yomi, e enlaçou a cintura dele. O rei de Gandara, ainda ofegante, deitou a cabeça no ombro de Kurama, repousando seu peso no youko, que o apoiava afetuosamente. Ambos, o youko e o youkai, dirigiram sua atençao para o menino, que já chegara bem perto deles. Shura rastejara e engatinhara até o pé deles, e seus olhos muito grandes e lindos se fixavam no par de amantes, lacrimosos mas brilhantes de emoçao.
"Eu não queria... Mas o youko me agarrou e eu não resisti..."
Os adultos se acariciavam ainda. Os olhos dourados de Kurama, e os olhos cerrados de Yomi focalizaram no jovem.
Yomi sorriu para o filho com muito carinho. Mas não largou seu abraço em torno da cintura esguia de Kurama.
"Não se culpe... A culpa é do segredo que temos mantido...
Kurama sorriu também.
"Estamos juntos há anos, só que ter um amante com a minha reputaçao poderia arruinar as alianças políticas e os pactos de Yomi com os outros Senhores do Makai."
Yomi completou as palavras de Kurama, explicando-se mais.
"É um segredo, filho. E eu tive de esconder nosso relacionamento até de você..."
"Tentamos nos manter separados depois do Torneio, mas não conseguimos. Depois de alguns meses Yomi mandou me chamar de novo e dessa vez eu acabei em seus braços."
Yomi beijou o pescoço do youko, deslizando um toque leve por suas costas bem torneadas. Kurama gemeu baixinho, e se arqueou todo, como um gato. Em retribuiçao ao carinho, deu uma mordiscada na ponta do nariz de Yomi, e uma lambida em seus lábios. O youkai quis beijá-lo, mas Kurama virou o rosto para falar a Shura.
"Mantenha segredo e eu serei seu amante também, menino. Seu pai não vai se opor."
Shura corou de imediato. Era como um fogo se acendesse em seu rosto, e também lá embaixo, na sua barriga, fazendo vibrar a ereçao que ele ainda ocultava com uma das mãos.
Que convite absurdo... Mas como era tentador...
"Não... Não está certo, eu não posso..."
Mas Yomi interviu.
"Quieto Shura..." E a seguir se dirigiu ao youko, com muita doçura. "Você deseja meu filho, Kurama?"
Diante do espanto deliciado de Shura, o youko assentiu enquanto apalpava o traseiro de Yomi.
"Ele é muito gostoso. Possui-lo me deu muito prazer."
Yomi assentiu. Baixou a cabeça com alguma tristeza.
"Compreendo. E como fica entre nós?"
Kurama sorriu de um jeito que o deixava ainda mais lindo e sedutor. Jogou o cabelo, e se inclinou para beijar o pescoço de Yomi. Lambeu o youkai até o peito, e terminou o carinho com um beijo forte que lhe sugou o mamilo.
"Ah! Youko!" O rei de Gandara gemeu, deliciado, arrepiando-se inteiro.
Kurama acariciou o largo chifre que saía da parte de trás do crânio de Yomi, com um toque intenso, para cima e para baixo...
"Eu também te desejo muito, Yomi. É você que me faz retornar ao Makai sempre que me sinto sozinho." Kurama beijou o Rei nos lábios novamente. Ao separarem os lábios, mordeu de leve a boca de Yomi, fazendo-o grunhir de dor e prazer. "Quero ser amante de ambos - pai e filho..." O youko sorriu para Yomi, e se voltou para Shura, estendendo a ele seu sorriso doce e insinuante, antes de completar a frase."....ao mesmo tempo..."
O jovem youkai soltou um suspiro do fundo do peito. Baixou a cabeça e sua mão se apertou em torno de sua ereção, num carinho firme. A idéia era tão perversa, tão imoral, e ao mesmo tempo tão deliciosa, que por pouco não gozava de novo, só de ouvir a voz rouca de Kurama murmurando tal proposta indecente...
Shura não ousou falar nada. Depois de um momento em que se continha, apenas ergueu o olhar para o youko, numa mistura de súplica, desejo e temor...
O youko sorriu de volta, e piscou um olho para o garoto, cheio de insinuaçao.
Yomi sorriu também, e concordou.
"Sim. Faço tudo que lhe der prazer, meu lindo youko prateado..."
O rei voltou a deitar a cabeça no ombro de Kurama, aconchegando-se a ele, aguardando por mais beijos e carícias, ainda mais excitado ao saber que seu filho logo se uniria aos dois. Gemeu, chamando o youko, implorando sua atençao, mas Kurama encarou-o com energia.
"Chega de conversa. Eu quero sexo." Ordenou. Fitou Yomi, e olhou de soslaio para o jovem Shura, cheio de determinação e desejo. "Ainda não estou satisfeito; quero muito mais."
Yomi assentiu, obediente, e Shura gemeu, novamente sob o encanto sedutor do imponente demonio raposa. Observou o youko fechar uma mão em torno de um punhado de cabelo de Yomi, e puxar.
"De joelhos, Yomi. Fique de joelhos diante de mim, e chupe meu pau até eu dizer prá parar."
O Rei de Gandara não vacilou nem um segundo para obedecer a ordem. Desceu, e depôs um joelho na terra, enquanto acariciava as lindas e bem torneadas coxas de Kurama. Beijou uma, e outra, e sorriu.
"Sim, Mestre...", Yomi murmurou, antes de dirigir a boca bem aberta e faminta para o enorme pênis ereto do youko. Abocanhou-o quase todo, quase engasgando, sempre afagando as coxas dele...
Kurama jogou a cabeça para trás, gemendo alto ao sentir a delícia daquela boca sugando sua vara. Yomi era muito bom naquilo... Continuou a segura-lo por um chifre, forçando-o a engolir mais e mais de sua enorme pica, empurrando sua cabeça para frente...
"Vai, Yomi... Engole mais..."
Yomi grunhia. Nem respirava. Mas relaxou e deixou que Kurama empurrasse a ereçao pela sua garganta abaixo, engolindo quase toda a enorme vara...
"Agora chupa. Com força."
O rei de Gandara obedeceu. Segurou-se com a agonia do êxtase nas coxas de Kurama, buscando apoio, e começou a sugar o pau dele, com força e paixão, como se sua vida dependesse disso. Lambia, beijava, chupava... E agora acariciava as bolas dele com o toque de uma mão, enquanto movia sua boca para cima e para baixo ao longo daquela tora deliciosa.
Shura apenas olhava. Estava extasiado, imóvel, preso a um choque delicioso, tamanha a beleza da cena que presenciava... Não aguentou ficar de fora. Veio de joelhos e se abraçou lentamente ao pai, vidrado na ânsia com que ele chupava o youko. Ouvia os sons, sentia o cheiro, via como aquele monumento de sexo rijo era enfiado na boca de Yomi, e estava prestes a perder a consciencia de tanto tesão...
"Papa.. Você está lindo..." Shura murmurou, enquanto se esfregava no traseiro do pai, roçando seu pênis duro nas nádegas de Yomi, se masturbando nele.
Kurama sorriu. Fêz Yomi parar, e retirou o pau de dentro de sua boca, apontando sua vara pingando saliva para o menino. Não falou nada. Apenas deixou Shura perceber o que fazer...
O rapaz hesitou. Fitou seu pai, como se pedindo por permissão. Afinal, não queria privá-lo de algo que lhe dava tamanho prazer.
"Posso?"
Yomi sorriu também. Acariciou o filho, excitado pela beleza com que ele se dedicava ao sexo e ao amor entre eles. Segurou o pênis de Kurama com gentileza, e mirou-a para o filho, mostrando sua aprovaçao com um leve inclinar da cabeça.
"Toma, filho. Kurama é seu também. Pode chupar." Murmurou, empurrando ele mesmo a cabeça do sexo do youko para dentro daquela boquinha aberta, delicada, mas totalmente disposta a ser invadida pelo enorme pau do youko. "É gostoso... É grande, mas você consegue..."
Yomi desceu as mãos pelas costas do filho, acariciando-o, enquanto Shura abria a boca toda,e Kurama empurrava seu pau para dentro daquela carverna estreita e muito molhada bem devagar. O menino engasgou uma vez, duas, mas voltou a tentar, e a cada vez engolia mais e mais da tora do youko, imitando como o pai fizera. Beijava, chupava, e lambia, intercalando o estímulo com longas e rápidas passadas de língua ao redor da cabeça pulsante. Cerrou seus dedos em torno da ereçao do youko, bem na base, e começou a esfregar, para cima, para baixo, no ritmo de suas chupadas fundas e firmes.
Kurama gemia fundo. Mas mantinha seus olhos bem abertos, fixos na cena que Yomi e seu filho encenavam. Yomi abraçara-se a Shura por trás, e debruçara a cabeça em seu ombro, esticando-se para ser capaz de também tentar chupá-lo. E enquanto o fazia, intercalando lambidas no rosto do filho com outras mais longas e famintas no sexo do youko, Yomi se esfregava contra o jovem Shura. Havia encaixado seu pênis ereto no rêgo do filho, e e balançava o corpo devagar, para frente e para trás, se excitando com o veludo daquele cuzinho macio, sem enfiar, mas mesmo assim obtendo um prazer enorme...
Eram duas as bocas a beijá-lo. Duas línguas que deslizavam por todo o seu pau e pelas suas bolas, deixando seu sexo quente e brilhante de saliva. Kurama já não estava se contendo... Yomi enlaçara a cintura do filho, sempre se esfregando nele, e justos pai e filho o chupavam, num ritmo e numa fome crescente. O youko sentia suas coxas tremerem, seus mamilos enrijecerem tanto que doía, e um arrepio subia da base de seu pênis.
"Ah! Chega... Parem os dois ou eu vou gozar antes da hora!"
Yomi e Shura obedeceram de imediato, com uma docilidade silenciosa e satisfeita. O jovem baixou a cabeça, esperando novas ordens, e Yomi afastou-se do filho.
Bastou Kurama apontar o chão a sua frente e dar o comando:
"De quatro."
Em silencio total, mais excitado ainda por saber que o olhar do filho caía direto sobre sua atitude, Yomi se virou de costas para Kurama, apoiando-se no chão e recostando a cabeça cheia de chifres na relva. Sorria enquanto separava os joelhos um pouco, se mostrando todo para seu amante-raposa. Empinou o traseiro no ar com vontade, sem vergonha alguma de assumir posiçao tão submissa. Ao contrário, aquilo o estimulava.
Shura acariciou bem suavemente as costas do pai. Também achava tudo o que acontecia muito excitante - não parava de observar, lamber os lábios, e massagear o próprio pênis, para cima e para baixo, bem apertado...
Yomi se voltou sobre um ombro para encarar o youko com seus olhos cerrados e um sorriso repleto de desejo.
"Mete..." Pediu, num som rouco e baixo.
Kurama riu. Segurou sua ereçao, e começou a balançá-la e massageá-la, enquanto se ajoelhava para se posicionar atrás de Yomi. O youkai se empinou mais ainda, procurando esfregar-se no corpo de Kurama, mas o youko recuou um pouco, atrasando o mais possível a satisfaçao de Yomi.
Encarou Shura. Havia um humor sensual e meio cínico que brilhava nos olhos dourados de Kurama. Ele fitou o jovem youkai com um ar de triunfo muito claro, enquanto batia a cabeça de seu pau contra as nádegas de Yomi, fingindo espancá-lo com sua vara.
Shura observava tudo com olhos arregalados mas deliciados. Nunca imaginara ver seu pai em estado tão submisso... Yomi gemia e rebolava, sempre pedindo, num sussurro a mesma coisa: "Mete... Mete tudo... Enfia..." numa súplica cheia de tesão.
"Ele adora isso..." Kurama comentou, esfregando agora a cabeça de seu pau na entrada de Yomi.
Yomi urrou de prazer, ao sentir a seda quente e dura que era o pênis de Kurama roçar seu rêgo, num deslizar frme, para cima e para baixo, várias vezes... O youko se esfregava nele com força, mas sem penetrá-lo, apenas umedecendo a entrada um pouco com o fluido de sua ereçao. Se esfregava com dedos muito apertados, estrangulando o próprio pênis para arrancar mais fluido e poder untar o rêgo de Yomi, que quase uivava de tanto desejo, sempre pedindo o mesmo, cada vez mais desesperado:
"Enfia tudo! Mete logo, eu tô cheio de tesão! Kurama, me enraba logo! Enfia logo esse cacête!"
Shura estava com as faces vermelhas. A linguagem chula do pai chocava-o, mas ele entendia. Kurama enlouquecia-o tanto que Yomi perdia todo o senso de propriedade, toda a sua razão e vivia apenas o momento do sexo e da excitaçao, sem importar-se com nada mais.
Tremeu quando o youko chamou-o para mais perto com um aceno de cabeça. Mas obedeceu. Ajoelhou-se do lado do youko, de um ângulo que dava para ver com perfeiçao o que estava prestes a acontecer entre ele e seu pai. Ele e Kurama trocaram um olhar de êxtase e antecipaçao deliciada.
"Vem cá. Vem ver de perto. Você vai gostar. Vou enfiar minha vara toda em Yomi, igual eu fiz com você..." O youko convidou, enquanto acariciava o traseiro de Yomi, arreganhando uma de suas nádegas para o lado para poder alcançar bem o buraquinho. Só que ao invés de apontar logo para a entrada, voltou a esfregar sua ereçao pelo corpo de Yomi, deslizando-a pos suas coxas, seu pau duríssimo, seu saco, suas nádegas... "Ele chega a urrar de tanto tesão..." o youko comentou, baixinho, inclinando-se ao ouvido de Shura.
O menino riu. Mas logo seu rosto empalideceu, e ele transpassado por um arrepio forte quando acompanhou aquela ereçao enorme e grossa ir sumindo devagar dentro do anel tenso e dilatado que surgia no meio do rêgo de seu pai...
Aquilo dava prazer mas doía... E preocupado com Yomi, o rapaz se curvou sobre as costas deste, beijando seus ombros, massageando seus braços, e incentivando-o com carinhos e palavras doces. Yomi gemia alto, mas também sorria. E Shura beijava as costas do pai mas também parava e olhava, para ver mais e mais daquele volume lindo ser empurrado para dentro dele.
O youko era hábil e firme em sua penetraçao. Yomi ajudava, relaxando e mexendo os quadris para ajustar-se e comportar mais e mais da vara do youko dentro de sua passagem. Shura sentia seu pau latejar tamanha a sua própria excitaçao. Kurama empurrava, relaxava e voltava a empurrar, e Yomi gemia cada vez mais fundo, cada vez mais enlevado pela sensaçao de pêso e de pressão dentro de si. Enfiava os chifres no chão, revolvendo a terra e a relva, grunhindo e pedindo mais. Empurrava o traseiro para cima e contra a penetraçao do youko com força, com fome, com todo o seu vigor, só se importando em buscar o gozo.
Abraçado ao pai, Shura sentia-se vibrar com o prazer que vinha do corpo dele. Yomi estava todo tenso, todo arrepiado, tão cheio de tesão que sua respiraçao era difícil. Cobria Yomi de beijos ainda, ofegando, acariciando-o com o sopro de sua respiraçao excitada. Se movia com o pai, agarrado a ele, sentindo no seu proprio corpo o eco das estocadas fortes de Kurama dentro de Yomi...
Era lindo... Pouco a pouco aquela vara palpitante e muito grossa ia se afundando no canal de Yomi. Kurama fazia força, e Yomi se contraía todo e então relaxava, no mesmo ritmo dos golpes firmes que o youko começava a dar contra seu traseiro. Yomi livrara uma mão e segurava o proprio pênis duro, empurrando-o por entre suas coxas para acariciar o saco e as coxas do youko. Aquilo o estimulava mais ainda. Gemia alto, gritava, sempre pedindo mais, clamando por Kurama, suplicando... E se retorcia todo, se esfregando com força contra o youko.
Era magnífico ouvir o pai gemer daquela forma abandonada e cheia de paixão... Shura sentia seu pau vibrar e pingar. Quase não conseguia conter mais seu terceiro orgasmo.
"Está tudo bem, papa?" Shura perguntou com carinho, abaixando-se até encostar seus lábios no ouvido de Yomi. Beijou-lhe o rosto tenso, e recebeu um sorriso de volta.
Shura sorriu também. Então, sem aguentar mais, aproveitando que Yomi erguera um pouco a cabeça, movido por uma estocada mais forte e dolorosa, Shura beijou seus lábios. Pai e filho se abraçaram, enroscando suas línguas e acariciando seus lábios um no outro com um beijo longo e devorador.
"Ah.. Vocês dois me enchem de tesão..." Kurama murmurou, ao testemunhar a linda cena familiar. Rebolou e enfiou-se um pouco mais. Estava quase todo dentro de Yomi - faltava poucos centímetros... "Vocês vão ser meus prá sempre! Pai e filho vão ser meus amantes e fazer tudo que eu mandar prá sempre!"
Yomi sorriu em torno do beijo, e Shura também, assentindo devagar, já sentindo o próprio ânus se contrair com um espasmo de tesão. Queria ser possuído de novo... e quase sem perceber já estava na mesma posiçao do pai, bem do lado dele, esfregando-se em seu flanco e mostrando seu traseiro arreganhado e empinado para o youko.
Mas Kurama percebera. Fêz força para a frente, se curvando. E ao mesmo tempo em que enfiava sua ereçao inteira em Yomi, num empurrão fundo, estendia sua mão para apalpar Shura entre as pernas, num toque abusado.
O pai e o filho pararam o beijo. O menino estremeceu todo, e Yomi urrou, se empurrando todo, arqueando seu corpo e buscando o youko, se esfregando nele com força.
"Ah! Que tesão!"
Yomi gemia, ofegava forte. Segurou Shura, passando o braço com mais força em volta de seus ombros, agarrando-se a ele. E o menino mordeu os lábios, sentindo Kurama massagear seu saco com a mão e ao mesmo tempo enfiar o polegar em seu ânus, afundando-o nele...
Aquele toque doía - ainda estava bem machucado lá embaixo. Mas Shura calou o grito de dor, e apenas suspirou fundo, aproveitando o prazer do momento. Abriu os olhos, e fitou o rosto do pai, transtornado pelo gozo iminente.
Yomi estava tão atraente daquele jeito...
"Youko! Mete mais!"
Kurama agarrou o cabelo de Yomi novamente, usando-o como um arreio, puxando e torcendo. Yomi rebolou com mais vontade, e empinou-se mais de encontro a penetraçao de Kurama.
"Tá doendo, Yomi?" Kurama perguntou, golpeando Yomi com uma torçao funda de seus quadris.
"Tá... Tá machucando mas eu gosto! Quero mais!"
"Eu vou te rasgar todo, Yomi! Você é um safado que precisa apanhar!"
Shura ouviu o som seco de um tapa. Era o youko que deu uma palmada forte no traseiro de Yomi. Este gritou, e logo Shura gritou também, porque o youko apertara suas bolas de propósito, lhe causando dor.
"Seu puto!"
"Você e esse seu filho safado vão levar tanta pica que vão ficar sem sentar por um ano inteiro!"
"Deixe meu filho fora disso, seu tarado!"
"Seu filho é um pervertido igual a você Yomi! Ele também adora levar no rabo!
"Youko maldito!"
"Seu arrombado!"
Mais insultos, mais tapas, mais gritos... Era uma sucessão de palavrões, dos mais chocantes que jamais ouvira. Xingavam-se alto, com raiva, mas não paravam de se mexer, um contra o outro, rebolando e se esfregando com energia. Shura olhava aquilo, confuso por ver que não experimentava raiva nem choque, mas um extremo prazer... Kurama continuava a machucá-lo, e agora já enfiava seus dedos nele, enganchando-o no lugar, segurando-o firme pelo ânus...
Shura não ousava nem respirar, quanto mais gritar... Bastava um puxão e Kurama podia rasgá-lo de alto a baixo...
Mas não negava que seu pênis pingava e pulsava de tanto tesão...
"Cala a boca, escravo! Deita no chão, e se abre prá mim!"
Kurama não se moveu. Foi Yomi que largou o filho e teve de desengatar-se do youko à contragosto. Ele se moveu devagar, pois a enorme excitaçao que experimentava contraía seus músculos todos.
"Sim, mestre..." Yomi murmurou, enquanto se deitava de costas, e abria bem os joelhos, levantando-os no ar para mostrar seu traseiro bem arreganhado para Kurama.
Shura notou que o falo do pai também pingava e pulsava. Teve vontade de se curvar e colocar a ereçao de Yomi em sua boca e chupar, chupar com toda a força até engolir o gozo dele... Quis fazê-lo, mas o agarrão do youko o prendeu ao lugar.
"Deita de pernas bem abertas em cima do seu pai, e empina a bunda prá mim." Kurama mandou, num tom seco e autoritário.
Yomi gemeu. Seu corpo se contraiu inteiro num espasmo de excitaçao quando ouviu aquilo. Agarrou sua ereçao, e a estendeu em seu baixo ventre. Sorria, encorajando o filho a não demorar em atender a ordem de Kurama.
"Vem filho... Vem e eu vou te beijar e vamos gozar juntos..." Yomi murmurou, se ajeitando, acariciando seu abdomen musculoso e sua ereçao, chamando o filho para seu colo.
Shura engatinhou até o pai e se posicionou devagar, passando uma perna por cima dele, e montando seu baixo ventre. Inclinou-se para a frente, deitando-se sobre o peito de Yomi, abraçando seus ombros e deitando a cabeça na curva de seu pescoço. E quando o fêz, se abrindo e levantando o traseiro para o youko, sentiu sua ereção esfregar a do pai, bem devagar...
Que delícia!
"Ah! Papa... Vou gozar!"
Yomi abraçou o filho apertado, querendo acalmá-lo.
"Espera filho... Tente aguentar..."
Yomi beijou o rosto do filho, afagando-o com muito carinho, enquanto se aconchegavam juntos, e encaixavam as coxas e joelhos abertos um contra o outro, livrando o caminho para Kurama.
"Isso é gostoso demais... Me abraça forte..."
Yomi fêz o que Shura pediu, aninhando-o com carinho contra seu peito, enquanto erguia seus quadris e se esfregava nele, em movimentos circulares, de um jeito muito quente e lento.
"Bom menino... Calma... Quietinho que vai ficar mais gostoso ainda... Aguenta firme, meu filho..."
Shura tremia, e Yomi o comfortava com o toque de suas mãos largas, aconchegando-o contra o peito e cobrindo seu rosto de beijos... Kurama sorriu devagar, apreciando aquele momento, sempre massageando seu pau com força, sem parar de se estimular um só instante.
Era lindo vê-los arreganhados e juntos. Seus olhos dourados se fixaram entre as pernas abertas deles. Observava-os esfregando o pau um no outro, e enquanto o faziam seus cuzinhos piscavam, contraídos pela paixão que vibrava dentro deles...
Estava quase gozando... Não podia esperar mais...
Yomi e Shura gemiam alto. O filho chupava o pescoço do pai com a sofreguidão de um bebê faminto, e Yomi gemia alto, se esfregando no filho, rebolando sua ereçao enorme no sexo de Shura. E ambos, pai e filho, abriram mais as pernas, se preparando para a peneraçao, ansiosos para gozar.
Kurama se agachou, encontrando espaço no emaranhado das pernas abertas deles. Segurou seu pau firme, e se inclinou para diante.
"Vocês são gostosos demais..." Murmurou, num tom rouco e sensual, enquanto se movia, e esfregava a cabeça de sua ereçao no rêgo de Shura.
O menino estacou, arqueando-se todo com o êxtase. Assim como Yomi fizera antes, se empinou inteiro, oferecendo seu orifício ao youko.
"Vou meter no seu filho, Yomi... Sinta só como ele geme e rebola de tesão..."
Yomi prendeu até a respiraçao, tamanho o prazer que percorreu-o de alto a baixo. Segurou seu filho com carinho e firmeza, sentindo-o se arrepiar enquanto Kurama forçava o pênis para dentro.
Shura cerrou os olhos com força, e escondeu o rosto no cabelo sedoso do pai. Segurou-se nele, mas mesmo que seus dedos se crispassem com a dor, ele continuou a se esfregar no pau de Yomi. O abraço de ambos estava muito molhado, escorregadio, quente, de tanto que seus paus pingavam, lubrificando e jorrando fluidos. Shura se esfregava e se empinava mais, sem fugir do volume grosso que Kurama empurrou para dentro dele, de uma vez só.
"Ah! Papa!" Shura exclamou, quando sentiu o pau de Kurama tocá-lo bem no fundo, alargando-o por dentro.
Kurama prendeu o fôlego, controlando seu gozo. Como o menino era apertado e delicioso...
"Enfiei tudo de uma vez só, Yomi.. Tá uma delícia..." Ele anunciou, enquanto se ajeitava, mexendo os quadris para os lados e num círculo, fazendo Shura gemer e ofegar.
Yomi se moveu, puxando Shura mais para si, querendo beijar seus lábios. Kurama fez mais força, empurrando-se mais para dentro, segurando-se nas coxas abertas de Yomi para mantê-los junto a si. Pai e filho se beijaram, respirando um da boca do outro, se acariciando com ânsia e desejo, e Kurama observava tudo enquanto começava a se mexer dentro do jovenzinho. Para frente, para trás, bem lentamente, e então aumentando o ritmo a medida que a resistencia desaparecia e a passagem ficava mais quente e molhada.
"Ah! Ah! Anh! Ai!"
Kurama ditava o ritmo dos gemidos e grunhidos de Shura. Enfiava seu pau firme, sem dó, sem parar, sempre observando sua carne rija sumir dentro do menino, escorregando dentro daquele buraquinho tenso até o fundo, brilhando, úmida e pulsante, ao ser trazida de volta, e então enfiada de novo...
"Meu filho tá quase gozando... Eu tô sentindo ele..." Yomi murmurou, enquanto continuava se esfregando em Shura. Estendeu uma perna, e acariciou com o pé a parte de trás da coxa de Kurama, chamando-o para si... "Me dá um pouco... Eu também preciso... Vem, youko... Me come..."
Kurama tirou seu pau de dentro de Shura, e apontando-o mais para baixo, se posicionou melhor, e meteu com força no cú arreganhado e palpitante de Yomi. O youkai se estremeceu inteiro, e soltou um grito abafado de prazer.
"Ah! Mete fundo! Mete tudo!" Yomi pediu de novo, sendo plenamente atendido pela estocada longa e vigorosa de Kurama mirando bem entre suas pernas.
Kurama atacou Yomi, com fúria até, batendo seus quadris contra suas coxas abertas, enquanto agarrava as nádegas de Shura e apertava sua carne com força, de olhos fixos no seu lindo buraquinho rosado. Enfiava e tirava sua vara de dentro de Yomi, mais rápido que antes, mais forte que antes, e seus movimentos eram tão fortes que até Shura sentia o baque, e gemia, junto com o pai, no mesmo ritmo alucinante e erótico.
Shura queria mais... Agora que a dor amainara é que conhecia todo o prazer de ser preenchido por trás daquele jeito... Se curvou, e alcançou embaixo, em seu corpo, querendo enfiar os dedos na proprio anus e se dar mais satisfaçao, só que o youko notou e o impediu...
Devagar, deixou seu pênis deslizar para fora de Yomi, e voltou a dirigi-lo para o orifício úmido e apertado do menino.
"Calma, garotinho... Já vou meter a vara em você..."
Yomi compensou o súbito vazio em seu corpo se esfregando com força na barriga de Shura, fazendo seu pau roçar para cima e para baixo no ventre macio de seu filho. Encostou seus lábios no ouvido dele, e beijou, enquanto sussurrava:
"Você é lindo, filho... Você é tão quentinho e suave... Você me deixa louco..."
"Ah.. Papa..."
"Está gostando?"
Shura balbuciou uma afirmativa tímida em meio a um gemido cheio de prazer. Seu corpo foi empurrado para a frente, e penetrado de novo, num avanço longo e profundo.
O menino grunhiu seu prazer, enquanto lambia e beijava o rosto de Yomi. Era difícil falar - era até difícil pensar, tamanha a energia com que Kurama o possuía, e Yomi se roçava nele. Não podia nem se mover... Tudo era sensação; tudo era o prazer que lhe subia de entre as pernas e invadia seu peito, invadia sua razão...
Yomi segurou Shura com firmeza, com uma doçura de pai, cheio de gentileza e afeiçao, mantendo-o no lugar, apoiando-o, enquanto Kurama empurrava os quadris com tanta força para frente que parecia que ia abrir o pequeno demonio no meio. Shura estava tão cheio de prazer, tão próximo do orgasmo, que nem podia abrir os olhos. Nem conseguia mais gemer. Apenas mordia os lábios e respirava fundo, parado e tenso.
"Está gostando de levar no rabo, menino?" Kurama perguntou, girando os quadris e mexendo sua ereçao para os lados, atacando todo o ânus justo que o envolvia.
Shura só conseguiu balançar a cabeça, e Kurama insistiu. Queria ouvir mais gemidos, mais gritos, mais pedidos para meter mais fundo - isso o enchia de tesão.
"Fala alto, guri! Diz pro teu pai como você gosta da minha pica na tua bundinha!"
Yomi inspirou fundo, e se arqueou todo contra o chão. Sentira um súbito arrepio de prazer ao ouvir a ordem de Kurama. Como o youko era perverso... Fazia questão de humilhar Shura, e de exibir suas proezas sexuais...
Adorava essa faceta sacana do youko prateado. E o filho tinha de se acostumar com isso se queriam ser amantes.
"Fala, filho... Fala pro seu pai ouvir... Diz o que você tá sentindo, que seu vou me encher de tesão..." Yomi propôs, bem baixinho, no ouvido do menino, enquanto lhe acariciava as costas tensas e trêmulas.
Shura ergueu a cabeça um pouco. Fitou os olhos fechados e tranquilos do pai, concentrando-se na sensaçao gostosa de pressão e força que lhe preenchia o traseiro. Era muito bom ser possuído daquele jeito...
Respirou mais um pouco, querendo se acalmar um pouco, apenas o suficiente para poder falar...
"Ele é grande... Ele mete com tanta força que dói..." Shura gemeu, com um fio de voz, enquanto era sacudido pelas estocadas violentas de Kurama. "Tá quente por dentro... Dói mas é gostoso sentir uma coisa tão grande enfiada dentro de mim... Eu não quero que pare... Quero mais..."
Bastou Shura pedir mais, para Kurama fazer o contrário. Com um riso cínico, arrancou sua ereçao de dentro dele num puxão só. Sentiu que o rapaz tentou prendê-lo dentro de si, mas o youko fêz força, e escapou, pingando, vibrando...
"Toma, Yomi! Toma a minha pica!"
Yomi foi preenchido de novo, com uma estocada selvagem. Gemeu alto, tamanho o êxtase de ter aquela pica enorme escorregar para dentro de seu corpo, e alojar-se bem fundo em seu canal pulsante. Mas logo sua boca foi tapada por um beijo vigoroso de Shura, que calou o pai, e mergulhou a língua, sugando o gosto delicioso dos lábios de Yomi. Suas línguas rodaram, se enroscaram, fizeram força uma contra a outra, escorregando na saliva quente que enchia aquele beijo de sensaçoes e calor. Yomi cravou as unhas nas costas de Shura, agarrando-se ao filho com ânsia, empurrando sua pelve para cima, para roçarem o pau um no outro com tamanha energia que até machucou o garoto.
Shura recuou, soltando um grunhido baixo. Parou então e ficou olhando o rosto de Yomi totalmente alterado pelo tesão, enquanto eram sacudidos pelos golpes de Kurama, que enfiava sua vara sem dó, com muita força, em baques molhados e violentos.
Beijou o rosto contraído de Yomi, lambeu suas bochechas, suas orelhas, deslizou a face por seu cabelo... E tocava os mamilos dele, apertando e torcendo no mesmo ritmo das estocadas do youko...
Yomi tremia, balbuciava gritos abafados, gemia, arfava...
"Youko... Ah... meu filhinho... Tá muito bom... Vou gozar... Ah... Que tesão..."
Kurama se esquivou, e deslizou-se para cima, para buscar com seu pau a entrada de Shura, que penetrou devager dessa vez, com um empurrão só, muito lento e sensual...
Shura se arqueou todo ao sentir o calor enorme daquele volume escorregar para dentro dele, voltando a preencher o vazio violado de suas entranhas...
"Ah... Que delícia..."
Foi a vez de Yomi tomar fôlego e segurar o filho, acariciando-o e beijando-o... Só que Yomi gemeu alto também, pois o youko voltou a penetrá-lo, num golpe rijo.
"Kurama! Ah!"
Eles não conseguiram falar mais nada. Somente gemiam, pois Kurama agora intercalava seus ataques. Envolvia a base de seu pau enorme com os dedos, num toque firme, estrangulando e retardando seu gozo. Firmava seu cacete, e ia atacando ora Yomi, ora Shura, enfiando em um, empurrando até o fundo, e então tirando para estocar o outro, tirando, e metendo no primeiro, em enfiadas cada vez mais fundas, que os deixava loucos... Rebolavam, arfavam, e a penetraçao ia ficando cada vez mais molhada e fácil. Kurama penetrava o ânus de Yomi até o fundo, e logo tirava, e enfiava tudo em Shura, numa sucessão cada vez mais rápida, cada vez mais escorregadia e excitante...
De repente, com um gemido de êxtase, Kurama estacou, segurando sua vara trêmula diante das pernas abertas de ambos. Olhou direto para eles, excitado com a visão dos dois cuzinhos que seu pau havia arreganhado piscando diante dele. Seu corpo foi trespassado por um arrepio de gôzo, e um jorro forte de sêmen foi lançado de seu pau.
Yomi e Shura só ofegavam, abraçados firme. Não viram, mas sentiram o líquido quente e abundante encharcar seus traseiros. Gemeram, e Shura desmontou Yomi, deslizando para o lado, querendo ver o youko gozar. Deitou a cabeça no peito de Yomi, e ficou como ele, deitado de costas, de joelhos abertos, com sua ereçao ainda insatisfeita apontando o céu...
Kurama chegou mais para a frente, e apontou sua pica para os dois, ainda se massageando, arrancando mais daquele gozo de sua ereçao, espalhando os pingos pela barriga, peito e rosto de pai e filho... Yomi se acariciava, espalhando o sêmen por seu corpo, como um creme, se acariciando com o calor daquele leite, e ainda rebolando os quadris, se movendo para frente e para trás, balançando seu enorme falo ainda no ritmo das estocadas do youko. Shura abriu a boca, e fechou os olhos, sentindo a pôrra do youko respingar em sua face, e escorrer para dentro de sua boca. Sentiu o gosto, engoliu, e sorriu, enquanto suas mãos ávidas se dirigiam para seu próprio sexo, esfregando-o com força.
"Kurama... papa..."
Yomi percebeu que o filho não ia aguentar mais. Se moveu, inclinando-se sobre o filho para poder abocanhar sua vara deliciosa, enquanto montava nele...
"Papa vai fazer você gozar, filhinho..."
Kurama sentou-se na relva, esgotado, com o corpo ainda vibrando. Massageava seu pau devagar, enquanto os observava. A transa fôra tão intensa, tão selvagem que a cabeça de seu pau latejava... Sorriu, ao ouvir o gemido intenso de Shura, quando a boca de Yomi envolveu seu pau...
O menino olhava vidrado para o corpo do pai, arfando violentamente. Yomi se inclinara para a frente, se agachando bem defronte ao rosto do filho. Shura encarava o pau enorme que balançava para frente e para trás, enquanto Yomi o chupava, prêsa de um êxtase paralisante de tão intenso...
"Chupa seu papa... Ele vai adorar... Lambe o rêgo dele... Mete o cacete dele na sua boquinha e chupa..." Kurama incitou, num tom rouco e apaixonado. "Faz seu papai gozar..."
Shura obedeceu. Abriu a boca e deixou o pau enorme de Yomi entrar-lhe garganta adentro. Tinha dificuldade para respirar; ofegava pelo que Yomi lhe fazia lá embaixo, e ainda tinha aquela tora enorme entrando pela sua garganta... Mas controlou sua ânsia e começou a chupar a pica de seu pai com avidez.
Kurama observava, e já começava a esfregar um punho fechado bem apertado para cima e para baixo em seu pau ainda úmido. Estava ficando excitado de novo com a imoralidade deliciosa daquela cena... Pai e filho se lambendo e chupando daquele jeito...
"Vai Yomi! Chupa seu filho! Abocanha o pau dele inteiro e enfia o dedo no cuzinho dele!"
O youkai seguiu o comando do youko, afundando a cabeça entre as coxas abertas de Shura, e deixando seu pau entrar-lhe inteiro garganta adentro. Deslizou a mão direita por baixo da coxa dele, e enfiou três dedos bem fundo no meio do rêgo dele, de uma estocada só.
Shura engasgou. Arqueou-se todo para trás, e o pau de Yomi escapou de sua boca, enquanto ele tossia e arfava... O jovem gemia e novamente dançava no ritmo do êxtase, rebolando seus quadris de encontro aos dedos e boca do pai, prestes a ter um orgasmo avassalador...
"Continua! beija o cuzinho de seu pai! Toca uma nele e faz ele gozar em cima de você!" Kurama voltou a comandar, ainda se masturbando, com força, com o pau já totalmente desperto e duro. "Quero ver vocês gozarem juntos! Andem logo, escravos!"
Shura enfiou uma das mãos por baixo do pai, e começou a puxar e apertar seu sexo enorme, enquanto esticava o pescoço e deslizava a lingua linda e rosada fora da boca, para lamber a entradinha úmida de Yomi. Ele lambeu uma vez, devagar, com timidez, e voltou a lamber, com alguma hesitaçao, mas Yomi empurrou seu traseiro para baixo, de encontro a boca do filho, sem deixar que escapasse...
"Beija o traseiro do seu pai, Shura! E você Yomi! Faz logo o seu filho gozar!"
A lambida tímida se tornou um beijo ávido. Shura mergulhou a boca no meio da fresta do pai, sugando e lambendo com tanta energia que os barulhos deliciosos causados por aquele cunete faminto eram ouvidos alto, e bem claramente. Yomi gemeu fundo, mas não largou o chupão voraz que dava na ereçao do filho. Eles se moviam juntos, Yomi abocanhando o filho, e este beijando e masturbando o pai, alternando o beijo em seu ânus com chupadas famintas em seu pau enorme. Grunhidos e gritinhos abafados de êxtase acompanhavam o ritmo de seus corpos e de seu gozo iminente...
Kurama continuava se tocando, babando diante de uma visão tão estimulante, adorando sentir o cheiro dos corpos deles, exultando com o som de seus gemidos...
Viu-os estremecer juntos, e os paus que se afundavam em suas bocas pulsaram num gozo intenso...
O youko gemeu alto, e arrancou outro orgasmo de seu cacete latejante...
"Ah... Tesão!"
Largou-se no chão, esfregando seu pau, e sentindo seu gozo espirrar e cair sobre sua própria barriga e coxas. Respirou, sentindo o cheiro de seu próprio sêmen, ainda vibrando inteiro com o vigor de seu êxtase...
Sorriu, e olhou para os dois youkais, que se abandonavam no chão como ele, ofegantes, esgotados mas satisfeitos. Pai e filho sorriam também, recostando suas cabeças docemente um contra o outro, lambendo os lábios e sentindo o gosto do clímax um do outro em suas bocas.
O youko se virou, esfregando a barriga na relva fria. Apoiou o queixo em um braço, e ficou observando os instantes derradeiros do orgasmo entre pai e filho com um sorriso. Balançou a cauda de raposa no ar, e respirou fundo.
Adorava o cheiro da floresta... Adorava o cheiro de sexo e de gôzo, live e irrestrito, liberto das amarras da moral e do temor...
*******
Shura podia até dormir, tamanha a delícia daquele balanço. Vestido com os trapos que restavam de suas roupas e envolto no casaco do pai, era trazido nos braços por este. Não conseguia andar direito, tamanha a intensidade da aventura que haviam tido com youko Kurama. Yomi o carregava no colo, com todo o carinho, enquanto cruzavam a floresta de volta para a Torre de Gandara.
Kurama voltara para o Ningenkai. Haviam passado a noite inteira se amando, os três, experimentando tudo que era possível, fazendo amor até não aguentarem mais.
O youko era insaciável; incansável. Shura sentia seu corpo todo doer tamanha a tensão dos vários orgasmos que experimentara. E seu traseiro ardia... Fôra possuído muitas vezes, ora por Kurama, ora por seu próprio pai...
Só que o jovem dêmonio já pensava no próximo encontro, antecipando prazeres ainda mais intensos e selvagens...
"Papa..."
"Sim, filho..."
"Já estou sentindo a falta dele. Quando é que Kurama volta?"
Yomi afagou a coxa do filho. Inclinou-se para lhe beijar a testa, e sorriu.
"Logo. É difícil para ele ter de se dividir entre o Ningenkai e o Makai."
"Ele vai mesmo voltar, não é?"
Yomi assentiu. Sabia bem que seu filho experimentava sua primeira paixão. Estava louco de amor por Youko Kurama; decerto sempre estivera, desde a época do Torneio do Makai, embora fôsse ainda muito criança para perceber.
Ao menos o filho possuía já o alvo de seu afeto. Não sofreria como o próprio Yomi já sofrera no passado.
"Ele vai voltar sim. Kurama nos adora."
Shura corou. Encolheu-se no colo do pai, sentindo aquele friozinho crescer dentro dele... Afinal, bastava pensar em Kurama para excitar-se...
"Você está zangado porque eu me meti no relacionamento de vocês?"
Yomi ainda sorria. Sua expressão era de calma e satisfaçao. Parecia ter atingido um nirvana particular de compreensão total sobre o mundo a sua volta.
"Não. Eu sentia que isso aconteceria cedo ou tarde." Beijou o filho, dessa vez em seus lábios quentes e carnudos. "Você gostou da experiencia?"
O rapazinho baixou os olhos, com uma adorável timidez.
"Adorei."
"Então não há nada que lamentar, nem nada do que se arrepender."
Shura ofereceu um sorriso muito lindo a seu pai, em agradecimento por sua compreensão. Esfregou devagar o cabeça em seu peito, e passou um braço carinhoso em torno de seu pescoço.
"Papa... Vou sentir falta do youko... Será que enquanto ele não volta, nós não podemos..."
O rapaz deixou a frase incompleta. Entretanto sabia que Yomi compreenderia tudo o que queria dizer. Enrubescido, procurou esconder sua expressão tímida do pai.
"Claro que podemos..." Yomi parecia muito satisfeito. Ele parou sua marcha, e dirigiu seus olhos cerrados mais intensos para o filho, encarando-o. "Pertencemos um ao outro; nós três. Nossos vínculos agora são de paixão, Shura..."
E, dizendo isso, Yomi inclinou-se para o filho,
buscando seus lábios de novo. E dessa vez o beijo que trocaram não
foi breve. Foi profundo, intenso, um beijo de língua voraz e estonteante...
FIM
Essa estória foi feita
para a amiga Nayra-chan, em retribuiçao a fic *Rivalidade Amorosa*
que ela escreveu prá mim.
Eu e Yomi adoramos e queremos
mais, Nayra!
Por Sandy Youko
Julho de 2001
Comentários? Afinal, essa é
a fic mais *pesada* que eu já escrevi...
sandy_youko@hotmail.com