"Hn!" Ele me responde apenas fitando as plantas luminosas sem nada expressar, mas mesmo assim sento ao seu lado. É tão bom estar próximo dele; o seu cheiro, o seu cabelo, o seu jeito, é tudo tão lindo. Nunca liguei para ninguém, normalmente pego o que quero e nunca pergunto, inclusive amantes. Contudo, por mais que eu sinta desejo e vontade de agarra-lo, não consigo. Observa-lo já era o bastante. Estou tão feliz! Ele continua observando as minhas plantas sem nada dizer, sem se mexer. Sua respiração parece presa, como se estivesse muito nervoso. Aproximo mais e ele ainda não se mexe... Já estou tão perto que até sinto o calor emanado do seu corpo. Ai Inari! Obrigado! E fingindo cansaço encosto a minha cabeça em seu ombro. Prendo a minha respiração pronto para ser rechacido, mas nada acontece e sorriu. Meu coração bate mais forte e se eu morresse nesse momento; morreria feliz! De repente ouço sua voz rouca: "Você tem um nome?" Um nome? Ele quer saber o meu nome? Socorro!!! E se ele conhecer a minha fama de ladrão cruel, frio e calculista, e partir...Não! Por favor... Mesmo temeroso respondo: "Youko Kurama." Fechando os meus olhos para não vê-lo saindo. Subitamente começo a sentir os meus cabelos serem alisados carinhosamente e eu o abraço muito forte; querendo mostrar a minha felicidade e a esperança de tê-lo para sempre. A sua cabeça pequena de encontro ao meu peito, o seu cabelo cheirando a pinheiro, é tão gostoso. E com o meu coração batendo de tanta alegria e ansiedade também pergunto: "E o seu?"
* * *
Quando Kurama encostou sua cabeça em meu ombro pensei em fugir.
Mas, não! Queria sentir minha amiga raposa muito perto; sentir seu
cheiro, tocar o seu cabelo prateado, a sua calda, a sua pele, para que
eu jamais esquecesse de uma criatura tão sublime quando partir.
Fiquei feliz por ter tido coragem de perguntar o seu nome: Kurama... Um
nome muito lindo assim como o dono. Mas foi quando ele levantou a cabeça
e abraçou-me, colocando a minha cabeça de encontro ao seu
peito, achei que iria morrer. Será que é possível
morrer de alegria? Pensei que ele não queria saber o meu nome. Por
que gostaria? Sou muito insignificante. Entretanto, ele me indagou e eu
respondi: "Hiei." Soltando-me, dirigiu o seu olhar para o meu... Senti
ficar rubro não pude controlar quando ele percebeu sorriu. Então,
desviei o meu rosto para o lado com vergonha da minha fraqueza mas tocando
a minha face ele fala calmamente: "Hiei... seu nome é tão
bonito quanto você." Bonito??? Essa raposa é estúpida
ou é louca. Como eu um youkai impuro posso ser; bonito?! E ela continua:
"Você é muito lindo! Gosto dos seus olhos... Por favor olhe
para mim e deixe-me ver os seu lindos olhos cor de rubi." Sinto minhas
bochechas queimarem e sei que agora fiquei ainda mais vermelho, não
me virando. Mas delicadamente Kurama vira minha face de frente para a sua,
aproximando-se tanto que nossos narizes quase se tocaram. Ele sorri e passando
suas mãos pelo meus lábios, deixando-os entreabertos , murmura:
"Você pode não acreditar mas você é muito bonito."
E me beija. Sinto sua boca macia, seu hálito doce e me perco nessa
extasiante sensação. Sua língua toca a minha e eu
começo a imitar o que fazia. Sinto um calor indescritível,
meu coração acelera e minhas pernas parecem bambas... Era
muito bom...
* * *
E nesse mar de sensações novas Hiei se perde enquanto o experiente youko com suas ágeis mãos tirava o seu cachecol, a sua sobrecapa, a sua katana, sem vacilar no beijo... De repente Kurama liberta os seus lábios sem seu consentimento para começar a exploração, através de beijos, do seu pescoço e orelha, deslizando suas mãos por todo o corpo do Koorime. Mas quando ele toca sob a calça o seu pênis já tenso reage abruptamente empurrando-o com tanta força que ele caí no chão, batendo a cabeça em uma pequena pedra. A pancada não foi forte o suficiente para machuca-lo mas ele permanece imóvel com seus olhos fechados. "Ele não está desmaiado, estará tentando me enganar?" pensa Hiei ... Quando percebe lágrimas caindo dos olhos de sua raposa.
Kurama se levanta, anda lentamente até o outro lado da caverna
e de cabeça baixa senta-se de costas balbuciando: "Me desculpe...eu...
eu... não queria magoa-lo." O coração de Hiei falha
e se sente o ser mais desprezível do Makai, pois, não o forçara
a nada e foi ele que o deixara continuar, além de saber como tal
jogo terminaria. Bom... nunca havia transado e nunca pensara muito no assunto,
mas agora... "Se beijar é tão bom quanto trocar tais carícias
quero experimentar. E não sei se a vida voltará a proporcionar-me
um ser tão sublime quanto esse." Quando após tal reflexão
dirigi-se com passos lentos mas firmes até o Youko e o abraça
pelas costas, beijando suas orelhas de raposa, seu pescoço, seu
queixo até ficar de frente para o Youko e beijar-lhe a boca. Até
o presente instante Kurama não havia reagido caíra no poço
da dor e da desilusão o qual duvidando da sua decisão pergunta-lhe:
"Você realmente me quer Hiei? Você tem certeza?" Em silêncio
Hiei apenas pega a sua mão e coloco de encontro ao seu sexo confirmando
a sua convicção. Então como que acordando de um vazio
profundo o antes indiferente ladrão das trevas reage contemplando
o ambíguo ser a sua frente que em tão pouco tempo lhe fez
experimentar o inferno e agora, mais uma vez, o céu, esboçando-lhe
um sorriso luminoso porém lascivo. Contudo, nisso tudo uma coisa
era certa, Kurama "cativou" Hiei pelo sorriso. E em meio a sua presente
visão de amor e idolatria retira a blusa preta e pacientemente cinto
por cinto da calça de Hiei o qual durante tal tarefa sente o seu
baixo ventre ferver e o seu membro endurecer, só com os simples
toques através do seu corpo. E quando ficou completamente despido,
Kurama o deita e começa o seu jogo de prazer, beijando as suas orelhas,
lambendo o seu nariz... "Aaaah! Como é gostoso!" Divaga Hiei...
Ficando sobre ele começando a mordiscar-lhe os seus mamilos, primeiro
um depois o outro, sempre massageando o que não estava de encontro
a sua boca. Então dirigiu-se lambendo toda sua pele até o
seu umbigo, delicadamente separando as suas pernas. Hiei reluta um pouco
o que faz Kurama voltar a beijar-lhe os lábios para em seguida murmura
em seu ouvido: "Fique calmo koibito. Juro que não farei nada que
você não queira." Retornando a sua verilha mais uma vez separando
suas pernas agora com sua aprovação. Onde, após admirar
o lindo e grande membro a sua frente que já estava rijo, sorri e
deposita um beijo na sua glande. Hiei sente algo como um choque o que lhe
faz arquear involuntariamente o quadril. Até então havia
conseguido reprimir os seus gemidos mordendo as lábios, não
querendo se descontrolar. Mas depois dessa prerrogativa, Kurama continuou
a lamber e a chupar o seu pênis o que faz o irresistível Koorime
gemer baixinho. Gostando de observar a entrega do seu amado youkai, Kurama
intensifica suas carícias para poder ouvir seu amante delirar, passando
a sugar o seu pênis com tamanha intensidade que consegue tirar um
grito de prazer. O quadril de Hiei começara a movimentar-se para
cima e para baixo, já não conseguindo pensar com clareza
, a sua temperatura encontrava nas alturas e nem ligava mais para os seus
gemidos... De repente Kurama para e confuso Hiei o fita almejando que sua
raposa continuasse. Sim, sua raposa era assim que ele já repetia
em seu coração e quando tentou pedir-lhe para que prosseguisse
a sua raposa lhe fecha os lábios com seus dedos para que nada falasse,
e fitando os seus olhos começa a despir-se. Hiei perde a respiração
e seus olhos se abrem mais como que tentando aguçar os sentidos,
ainda mais, para absorver tamanha beleza. Sua pele clara, cujo corpo era
perfeitamente definido, a suas coxas bem torneadas, o seu tórax
liso, os seus cabelos caindo sobre os seus ombros os quais os joga para
trás em um movimento extremamente sensual. Contudo, o que mais chamou-lhe
a atenção, naquele instante, foi sua virilha em cujo local
despontava um enorme pênis ereto. Estranhamente, sua boca saliva
ainda mais e tem vontade de abocanha-lo assim como ele o fez consigo. Kurama,
apesar de saber o quanto era belo e em inúmeros momentos a utilizava
para ter o que desejava, nunca ligou para os elogios que tantos amante
lhe proporcionaram mas naquele instante ao perceber a grande admiração
e fome que seu Koorime tinha por si o deixou indescritivelmente radiante
e muito feliz. Deitando-se novamente sobre o pequeno youkai, beijando-lhe
e fazendo com que suas ereções se tocassem. Hiei gritava
de prazer já não agüentando tantas sensações
novas, intensas, agradáveis, selvagens. Kurama olha nos seus olhos,
e sorrindo indaga: "Está preparado para me receber Hiei?" Rolando
e colocando Hiei sobre ele. Sem entender Hiei se pergunta o que ele quis
dizer com receber. Olhando-o surpreso e com receio o vê lamber os
dedo ao mesmo tempo em que começa a introduzi-los no seu ânus
falando calmamente: "Fique tranqüilo, eu não vou te machucar."
Que história é essa de machucar? Mas mesmo tentando articular
alguma defesa só conseguia gemer. Kurama prossegue lambendo, introduzindo
e massageando o seu ânus até tocar-lhe em um local bastante
sensível que o faz gemer muitíssimo alto. Sorrindo retira
os dedos relaxando-o um pouco. Então ele se senta junto consigo,
virando-lhe de costas para ele o que permiti o seu pênis tocar as
nádegas virgens. Assustado Hiei reflete : "Ele não pretende
colocar o seu membro na minha pequena abertura, ou pretende?!" Quando ele
começa a ergue-lo pensa em fugir mas o seu corpo não obedece
enquanto um leve e delicado sopro são como as palavras de Kurama
são ditas ao seu ouvido: "Fique tranqüilo, no início
vai doer um pouco mas depois verá o quanto é prazeroso..."
Iniciando a penetração vagarosamente. No princípio
doeu muito e até mordeu os lábios pensando que iria chorar,
mas depois o que era dor passou a ser um incalculável prazer. Onde,
ao mesmo tempo que ele penetrava-lhe, o seu pênis era massageado
vigorosamente. De repente Kurama começa a movimentar o seu quadril
mais rápido, ao mesmo tempo em que massageava o pênis de Hiei
freneticamente. Uma poderosa força emergiu de dentro deles, especialmente
no baixo ventre, explodindo ao mesmo tempo. Um gemido bem alto foi ouvido
pronunciado por ambos. As mãos da raposa foi invadida por um jato
de um líquido viscoso e esbranquiçado ao mesmo tempo em que
ejaculava no ânus de Hiei o qual sente ser preenchido por análoga
substância do amor. Kurama caí com o Koorime em seus braços,
ambos esgotados e arfantes pelo intenso jogo do prazer, sem ainda retirar
o seu membro dentro dele. Hiei sente o pênis dentro de si diminuir
de tamanho ao mesmo tempo em que era retirado lentamente para não
incomoda-lo, sendo deitado ao lado por seu amante o qual começa
a lhe dar vários beijinhos em seu cabelo e face. Para Hiei foi incrível,
sublime e extremamente alucinante pois ao mesmo tempo em que sentiu seus
sentidos ampliarem, fazendo o sangue correr mais rápido deixando-o
ainda mais vivo, vislumbrou a morte quando tudo, por milésimos de
segundos, pareceu parar. E quando ambos estávamos relaxados, Kurama
tendo Hiei com a sua cabeça deitada no seu peito ouvindo seu núcleo
pulsando ao mesmo tempo em que acariciava suas costas comentou: "Hiei,
você é muito gostoso!" Sem nada pronunciar Hiei apenas pensa:
"Hn! Gostoso? O que ele queria dizer com isso?" Sorrindo libidinosamente
Kurama conclui: "Você também que me experimentar?" Hiei sai
de sua posição tão aconchegante para observar os lindos
olhos dourados, analisando: "Será que ele quer que eu faça
com ele o mesmo que ele fez comigo?! Hum... se for isso parece bom..."
Ao mesmo instante em que oferece um tímido sorriso lateral cujos
caninos são mostrados, iniciando a brincadeira conforme lhe foi
ensinado onde daquela vez ele serei o mestre e não o discípulo.
Pronunciando com muio orgulho: "Minha linda raposa prateada..."
CONTINUA....