Bósnia-Herzegovina
Trata-se de um país fantástico, de clima temperado e pessoas com 35 dedos. Lembrou-me daquela jornada ao Líbano setentrional em 1991, quando conheci Mustafah, um artesão que confeccionava rusticamente mini-craques da Coca-Cola, esculpindo-os, em mármore, com os únicos três dentes que possuía (no caso, dois caninos superiores e um incisivo central inferior rachado). Ficamos muito amigos e até pouco tempo dialogávamos por meio de sinais de fumaça, até que ele veio a falecer: não resistiu à gripe do pingüim, que por sua vez também agira sobre mim, deixando me negro até os dias de hoje.
Quase fronteiriço com o Egito e França, a Bósnia-Herzegovina vem sendo estudada, pois acredita-se ter sido ela a intermediária que tornou possível a famosíssima Marcha com o Arco de Napoleão, na qual, o imperador francês trouxe o hoje chamado Arco do Triunfo do Egito até seu país de origem, depositando-o cuidadosamente em Paris. Tal descoberta deve-se ao historiador Marcello Rangel, grande estudioso sobre a influência de uma galhada de algodão na Revolução Industrial Inglesa.
Assolada pela terrível máfia de empadinhas, a Bósnia vê-se numa situação de crise política-econômica-social, afinal sua atividade principal, a exportação de proxenetas, vem decaindo com a forte e ascendente concorrência jamaicana. Em suma, os bósnios formam um povo sofrido, que, contudo busca a felicidade no esporte onde consagram-se como potência mundial. Lideram o Ranking de esportes disputadíssimos como badminton de areia, pelota vasca, pedra-papel-e-tesoura e pique-cola-americano, além de destacarem-se em tiro ao alvo - modalidade galinácea, par-ou-ímpar de inverno e corrida de locomotivas com obstáculos.
A Bósnia, como todos sabem, é o paraíso da pseudo-aquitetura neo-classicista-rococó da sétima geração. Em um golpe de sorte, tive o privilégio de gozar disso em um emocionante e truculento passeio de pedalinho na BIBA´S WATERFALL. Foi um momento artístico ímpar na minha vida. Desacordado, depois da queda de 125 metros, fui levado ao posto de saúde local (na cidade de Dacourt), que como forma de economia oferecia também serviços-de-diversão-noturna-para-moços. Lá eu conheceria Laurie, uma enfermeira atarracada de 1,47 m e 92 kg, por quem me apaixonei perdidamente, após sair do coma de 5 meses. Entretanto nosso relacionamento não foi adiante: as mulheres bósnias são muito ríspidas enquanto mulheres, e muito mulheres enquanto ríspidas, o que tornaria tudo muito difícil.
Confesso que não teria agüentado todos os 20 dias restantes de minha viagem, se não fosse pela presença amiga e fiel de Charles Bronson, um tuiuiú-de-rabo-rosa, que adotei após a MXLCXV Corrida Semestral do Ovo Cinza na Colher, em que sagrou-se o grande campeão na categoria aves semi-rosas.
Antes de embarcar para a viagem de volta ao Brasil, ainda tive a oportunidade de ver de relance o Chanceler Johansson, do Suriname, em seus momentos de férias e David Frkjytt, o ídolo teen-pop, mais cobiçado da semana na Nicarágua.
Este foi mais um VIAGENS FASCINANTES, conhecendo profundamente os lugares mais fabulosos do planeta e seus recursos espetáculares.
Heirich von Schünemann "Demi Moore"
Charles Bonson não dá mole pra Cojac
A Grande Paixão de Charles Bronson
Mustafah