Desfruta de cinco anos de felicidade. Deus a agraciou com dois filhos: José e João... e depois, com um ataque de pneumonia levou-lhe o esposo, a 11 de maio de 1817.
Então, completamente só, com uma coragem fora de série, assume o governo da família.
Não foram poucas as dificuldades que enfrentou para conciliar tantos encargos assumidos: sustento e educação da família, trabalho no campo, cuidados com a sogra e a casa, fome, frio e a necessidade de separar-se do filho caçula - o nosso João Bosco - quando ainda pequeno, para evitar que a incompreensão do irmão mais velho (o Antônio) pudesse prejudicá-lo nos estudos; tudo isso Mamãe Margarida suportou e superou, com fé inquebrantável, como a mulher forte da Escritura.
Apesar de analfabeta, era uma completa educadora e educadora cristã. Aproveitava de todas as oportunidades para falar de Deus aos filhos.
São inúmeros os fatos notáveis de sua vida, todos narrados em diversos livros sobre seu filho São João Bosco, citando-se entre outros as diversas vezes que abrigou em sua casinha, refugiados perseguidos pelos soldados do governo italiano. A ela não interessava saber se eram "bons ou maus", eram, apenas, pessoas que precisavam de abrigo, acolhimento, que tinham fome e frio. E do muito pouco que tinha em sua cas, sobrava alguma coisa para esses refugiados.
Foram numerosas as lições de fé, esperança e caridade que, no dia-a-dia, dava aos filhos e a todos que com ela conviviam.
Uma vez ordenado sacerdote, lhe faz esta advertência: "Não te preocupes comigo. Agora deves pensar somente nas almas." Mas o Bosco padre, justamente porque se preocupava com a salvação das almas, com os seus queridos jovens, recorre à sua Mãe: "Mulher, eis aí os teus filhos."
E, doze anos depois, no silêncio de sua humildade, entrega a alma a Deus a 25 de novembro de 1856. Afinal, uma existência inteiramente evangélica.
Precisamente no dia em que se comemorava 146 anos de nascimento dessa mulher admirável - 1 de abril de 1934 - seu filho João Bosco foi canonizado. Era a festa da Ressurreição.
Encerramos estes breves traços biográficos de "Mamãe Margarida", como carinhosamente é chamada por toda a família Salesiana, recordando o que Pio XII disse, referindo-se a São João Bosco: "A mãe que ele teve explica, em grande parte, o pai que ele foi para os outros."
- sua fé, esperança e coragem;
- seu espírito de piedade e oração;
- sua caridade generosa para com as crianças e jovens pobres e para com os famintos e perseguidos.
Dignai-vos acolher nossa oração e conceder-nos, além da graça que pedimos ... (pede-se a graça), a glorificação de Margarida Occhiena e, que um dia, ó Pai, possamos com Dom Bosco, sua virtuosa Mãe, compartilhar as alegrias eternas convosco, em vosso Divino Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
Se você receber alguma graça por intercessão de Mamãe Margarida, queira comunicar ao endereço abaixo indicado.
para pedidos deste folheto:
Centro dos Cooperadores Pe. Pedro Falcone
Rua Santa Rosa, 207 - Santa Rosa -
Cep: 24240-220 - Niterói - RJ