Ainda outro dia, um anunciante de F.M. encontrou-se comigo e disse: “rapaz, conversei com algumas pessoas aqui na cidade e elas me disseram que não conhecem o jornal Folha de Mombaça”.

Poucos dias depois, outro anunciante pediu para concertar o seu anúncio, pois o número do telefone no mesmo estava errado e a dona do telefone anunciado,por engano,  não parava de reclamar pelas ligações indevidas que vinha recebendo, como se fosse proprietária do estabelecimento. Disse ela ao anunciante, que repetiam sempre : “pois esse telefone está na Folha de Mombaça como de estabelecimento TAL ...”.

Um assinante de F.M. também teceu comentários a respeito das matérias publicadas, inclusive informando do grande interesse que a coluna Folha Social, de Flávia Sá, vem despertando junto aos leitores, mais especificamente, junto ao público feminino.

Há poucos dias, encontrei-me, num restaurante local com o prezado amigo Chicão Barreto e sua esposa Diana. Disse-me ele : “Ora rapaz, estou lendo o jornalzinho e tem algumas coisas sobre as figuras folclóricas que estão incompletas. Você não falou que o Zé Panteca era casado com a Maria, filha do Nazareno ...” E outras coisas mais. Pedi  então ao Chicão que nos momentos  livres, escrevesse o que deveria ser complementado sobre as figuras folclóricas já mencionadas e também sobre outras que poderão ocupar este espaço, futuramente.

Tudo isso serve para mostrar que, aos poucos Folha de Mombaça vem ocupando seu espaço como instrumento de entretenimento, cultura e divulgação de nossa  cidade e até mesmo da região.

Mas como este espaço é dedicado às figuras folclóricas, vamos aos fatos. Nesta edição, vamos acrescentar informações que nos foram prestadas por leitores, com relação a algumas figuras folclóricas mencionadas em edições anteriores.

NAZARENO : Era casado com Dona Antonia, com quem teve alguns filhos, mas tinha um caso permanente com a irmã da mesma, Dona Gina, com quem teve também alguns Filhos.

ZÉ PANTECA : Era casado com Dona Maria, filha de Nazareno e Dona Antonia. Um senhor de nome Lauro, que veio das bandas do Piauí, casou com Dilourdes, filha de Nazareno e Antonia, porém passou a ter um caso com a Maria de Zé Panteca e, num certo dia, foi embora levando  as duas, Dilourdes e Maria.

CHICA PERDIDA : Como se sabe, tinha um caso com o Zé Panteca. Outro seu apelido era “Caterpillar” em virtude do seu porte de 130 Kg. Isso  a deixava muito irritada, desfechando uma chuva de impropérios contra os provocadores.

PRANIANO : Sua mulher era chamada de Dona Neném. Quando perguntavam a ela quantos filhos tinha, respondia : “sei lá”. Contam que um dia ela conversava no meio da rua, quando  a sua interlocutora só teve tempo de segurar o menino que Neném dera luz em fração de segundos, ali mesmo.

JOÃO BARBUDO : Além da já citada expressão, “Zé Jaime é que é o homem de Mombaça”, o velho João, não muito raramente, exaltava o nome de Padre Pereira : “Padre Pereira é que é o homem de Mombaça”, também merecendo por isso a proteção do mesmo.

P.S. :  É com imenso pesar que registramos o falecimento, dia 20/09, do nosso amigo Chico Léo, uma figura folclórica em se tratando de futebol. Sem dúvida, foi ele um dos maiores craques que o futebol mombacense já produziu.. De pés descalços fazia o que bem entendia com a bola e os adversários. Pena que a sua aversão por chuteiras o tenha impedido de galgar alguns degraus na carreira futebolística.

E-mail: hpmombaca@zipmail.com.br

WebMaster: David Elias N. Sá Cavalcante

Editor/Redator: Elias Eldo Sá Cavalcante

F O L H A   D E   M O M B A Ç A - Nº 14 - OUTUBRO/2002