A Era dos Excessos

 

 

Estamos vivenciando a era dos excessos, a violência que nos abrange é um dos pesadelos da modernidade, mas não é um problema isolado. É reflexo direto dos conceitos que regem a nossa sociedade liberada. A nova mentalidade tem pavor de qualquer tipo de limite, de um modo direto e indireto estamos sendo ensinados a adotar o princípio da não-negação. Em termos simples o raciocínio é este: Se você quer fazer algo, vá em frente, não se reprima, grite, berre, atire, seja autêntico. presenciamos essa era de excessos, excesso de entretenimento, de tecnologia, de prazer, de luxo, de egoísmo, de velocidade... de morte.

Podemos citar como exemplo forte a tecnologia, que nos rodeia, costumes antigos estão sendo esquecidos, crianças não brincam de carrinho se divertem no computador, alunos não fazem tarefas escolares, pesquisam na Internet, o trabalho manual não se vê, a moda é impressão. Pessoas não encontram-se para namorar, porque agora é o namoro virtual. Tudo isso é excesso. E o pior de tudo é que o vírus da metamorfose da tecnologia infecta a todos.

Posso até estar na contramão de novos conceitos, mas creio firmemente que não há outro meio para não sermos atropelados pela vida que negarmos a nós mesmos, aos supérfluos, apostar um pouco em costumes antigos e uma boa opção. Olhando por este ângulo, concluímos que os excessos geram muitos problemas sociais, pois libera todo o potencial destrutivo do nosso coração egoísta. É aí onde a não-negação produz resultados imediatos.

Evelyn Moreira Mota

 

    

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F O L H A   D E   M O M B A Ç A - Nº 18 - FEVEREIRO/2003