Nossa Palavra
“Este ano não vai ser igual aquele que passou...” Diz a musica carnavalesca. Mas foi! Nas cidades circunvizinhas foram grandes os agitos do carnaval 2003. Rolou muito axé music e outros ritmos baianos e lá e cá, uma musiquinha dos antigos carnavais. Enquanto isso pro lado destas bandas mombacenses, só se dava conta de que era carnaval pelas notícias da televisão ou trazidas matinalmente pelos brincantes chegados ressacados de outras paragens. Era mesmo um marasmo à que Mombaça já vem se acostumando de alguns anos para cá. É triste vê o que os carnavais animados das eras 50 a 70 não mais existem por aqui. Mas isso tem lá seu lado bom, pois uma meia dúzia de bagunceiros de plantão que está sempre presente nos eventos aqui promovidos não teve assim oportunidade de fazer o que sempre faz: desordem e desrespeito aos semelhantes. Se algum desses quis aparecer nas outras cidades, com certeza foi prontamente contido pela força policial, envolvendo eventualmente um ou outro folião ingênuo que estava por perto e cuja única culpa foi ser “de mombaça”. Nas cidades vizinhas, como Tauá, Senador Pompeu, Piquet Carneiro, aconteceram grandes movimentações, sendo entretanto dadas às preferências para os carnavais de Acopiara e Iguatu. O diferencial deste carnaval ficou por conta de São José (ou São Pedro?) que colaborou mandando as chuvas que tanto eram esperadas pelos cearenses, enchendo açudes e impulsionando os desenvolvimentos dos plantios, muitos dos quais foram “plantados no seco” e agora tiveram essa imprescindível ajuda. ROUBOSOs roubos haviam cessado desde que a policia andou “dando uma prensa” num grupo de suspeitos de roubos. Mas nos últimos dias eles vêm se repetindo com freqüência, assustadora, sendo mais lamentável o que houve no Ginásio e Escola Normal Divino Salvador e na chácara do empresário Rocklane Azevedo. É incrível como a impunidade rola solta quanto a esses roubos noturnos. Há de se tomar uma providência, pois quando se quer, o serviço de inteligência resolve rapidamente, descobrindo quem são esses bandidos e os pondo atrás das grades. Aliás, o nosso destacamento de policia, local, está em desvantagem quanto ao número do efetivo e viaturas, o que deve merecer por parte das autoridades uma maior atenção para a melhoria desse quadro. ASFALTOA empreiteira do trecho asfáltico Mombaça – Mineirolândia parou as obras de reconstrução a um quilômetro da cidade, alegando, segundo se comenta, que as chuvas caídas nos últimos dias encarece a obra, devendo essa ser retomada somente após a quadra invernosa. Não nos foi possível averiguar a verdadeira causa disso, mas a verdade é que um trecho tão pequeno - esse quilômetro mais o da Avenida Beira Rio, que embora em trecho urbano faz parte da chamada CE 60 (antiga CE 55) – ambos abandonados. Outro comentário a respeito dessa construtora refere-se ao péssimo serviço na execução dos chamados meio-fios e calhas de escoamento, onde parece estar sendo usado material inadequado, pois os mesmos quebram-se até mesmo com o chute de uma criança, quando deveriam suportar até mesmo o choque provocado pelo impacto de um carro. A bem da verdade, o asfalto em si, parece ser de boa qualidade e pelo menos aparentemente não apresenta imperfeições. E-mail: hpmombaca@zipmail.com.br WebMaster: David Elias N. Sá Cavalcante Editor/Redator: Elias Eldo Sá Cavalcante F O L H A D E M O M B A Ç A - Nº 19 - MARÇO/2003 |