AGROPECUÁRIA EM CRISE


O Município de Mombaça não tem muito o que comemorar nos 150 anos de emancipação política, no tocante à agropecuária. Os efeitos perversos das estiagens prolongadas alcançam essencialmente a produção agropecuária, devastando os sistemas de produção e impondo, pelo menos, 5 anos para o seu restabelecimento.
Nossa economia que tem como base produtos de subsistência como: milho, feijão, arroz e cana-de-açucar etc., sofreram reduções significativas em virtude das últimas secas.
Mais de 15 anos já se passaram da detectação da praga do bicudo em nosso Estado, no qual veio eliminar quase por completa a produção algodoeira em nosso Estado. Pois a economia do Nordeste tinha como base a sustentação a cultura do algodão. Sendo que nenhuma providencia foi adotada, por parte das autoridades competentes para suprir este vazio deixado por esta cultura.
Outro setor fortemente prejudicado é a pecuária em conseqüência das constantes secas que estão decorrendo em nossa região.
A falta de programas permanentes de estimulo à Pecuária e de incentivo ao emprego dos avanços da tecnologia de seleção e produção animal. Linhas de crédito inadequadas ao Município não conseguem superar esse quadro de crise estrutural. Sendo que os pequenos e médios criadores são os mais prejudicados.
Devemos priorizar a agropecuária, pois é uma vocação que herdamos dos nossos ancestrais.