GP da Bélgica
Nome: Bélgica
Distância do circuito: 306.592 km
Número de voltas: 44
Distância da volta: 6.968 km
Vencedor em 2000: Mika Hakkinen
Pole position 2000: Mika Hakkinen
Volta mais rápida: A. Prost 1:51.095
Construído para receber provas de motovelocidade, o circuito foi remodelado em 1983 para sediar etapas da F-1. É considerado um dos mais técnicos da temporada e, por isso, acaba sendo o favorito da maioria dos pilotos. O ponto de maior dificuldade é a curva Eau Rouge, feita de ‘pé embaixo’ apenas pelos mais ousados.
A História da Corrida
Michael Schumacher finalmente reescreveu os livros de história no Grande Prêmio da Bélgica ao conquistar sua 52a. vitória e passar o recorde de Alain Prost, que venceu 51 GPs ao longo de sua carreira. O alemão sumiu na frente dos outros após a relargada e sua posição dominante nunca chegou a ser ameaçada. No final ele cruzou a linha dez segundos na frente da McLaren de David Coulthard. Giancarlo Fisichella conseguiu um espetacular terceiro lugar, na frente de Mika Hakkinen em quarto, Rubens Barrichello em quinto e Jean Alesi em sexto.
A corrida foi repleta de incidentes desde a primeira volta de apresentação, quando Heinz-Harald Frentzen indicou que seu carro morreu no grid. A largada foi abortada e a corrida reiniciou nove minutos depois, com o alemão sabendo que havia perdido sua duramente conquistada quarta posição e que ele teria que largar do final do grid.

Na segunda tentativa, o pole position Juan Pablo Montoya começou a gesticular furiosamente e logo ficou claro que seu carro também havia morrido. Todos os carros passaram por ele, com o colombiano se juntando a Frentzen no final do grid. A primeira largada da corrida teve Ralf Schumacher, na segunda posição do grid, assumindo a liderança. No entanto, seu irmão logo o alcançou e o passou com aparente facilidade, dominando a corrida a partir daí
Na quinta volta a corrida se tornou um grande suspense, quando o contato entre Luciano Burti e Eddie Irvine acabou em tragédia. Os dois colidiram e Irvine acabou rodando e indo parar na grama. Para Burti, as conseqüências foram muito mais severas. Ele bateu de frente com o muro de pneus e uma avalanche de pneus enterrou sua Prost, encobrindo a saída do piloto.
Um chocado Eddie Irvine passou a notícia ao chefe de sua equipe, Niki Lauda, que Burti estava consciente e que estava podendo falar quando foi retirado do seu carro, e Prost logo pôde passar a informação de que ele havia sido levado ao hospital com cortes no rosto e uma concussão. Por sorte nenhum osso foi quebrado.
As voltas finais da corrida testemunharam uma grande briga entre Jean Alesi e Ralf Schumacher pela sexta posição, mas apesar do alemão ter tentado muito, Alesi se recusou a dar passagem e chegou na última posição de pontuação - marcando seu primeiro ponto pela Jordan logo em sua segunda corrida com o time.
Fonte: formula1.com