Bendita Lágrima

Bendita Lágrima
Quem dera eu ser uma
lágrima
Para eu ser o seu alívio
Diminuindo a dor do seu
peito
Deslizando-me pelo seu rosto
Quem dera eu ser uma
lágrima
Para que você me enxugue
Tentando esconder-me de
outros olhos
Ou não me deixando sair dos
seus
Quem dera eu ser uma
lágrima
Sendo eu o brilho do seu
olhar
E em sua felicidade poder
reinar
Escorregando-me em suas
bochechas
Quem dera eu ser uma
lágrima
Que ora grita ora acalma
Expondo na gota cristalina
Sua alma, doce alma
Quem dera eu ser uma
lágrima
Para molhar o seu
travesseiro
Ou abalar o seu coração
Ao me ver deslizando sobre
outro rosto
Quem dera eu ser uma
lágrima
Para ao cair em seus lábios
Senti-lo deliciando o meu
gosto
Desvendando os meus
mistérios
Quem dera eu ser uma
lágrima
Para poder nascer nos seus
olhos,
Rolar em sua face
E morrer na sua boca.
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Autora: Alessandra
Campos de Lima Bandeira
Enviado por: Alessandra
Campos de Lima Bandeira - Brasília/DF
mail to: aleban@mymail.com.br






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