“E a Humanidade viveu para sempre em serena convivência com a Magia...”
in. “A Retoma da Conquista”, Cadete, Pedro, FCL2000
Bem, para sempre não foi bem o caso…Dois anos depois da reconquista a
crença cega na magia abriu portas para o que então se chamou, e aclamou, a
“Nova Ordem Social”. Nessa ordem o povo submetia-se com respeito às normas
ditadas pelos Grandes Feiticeiros. Viveu-se uma época de ouro, toda a gente
vivia bem, a distribuição das riquezas era equilibrada,
deixou de haver pobres, os cuidados básicos eram eficientes e bons.
EON tinha sido eleito justamente como o Feiticeiro-mor, foi o seu bom senso,
vontade firme e capacidade de liderança que tinha levado a tanta prosperidade
dentro da Grande União. Todos o amavam.
06-06-2006
Noticía do telejornal:
“A União está de luto, após uma queda aparatosa de cima de um banco o
Feiticeiro-mor perdeu os sentidos, 1 hora depois os médicos declararam a sua
morte, nada o conseguiu salvar”
Durante dias seguidos todos choraram a morte do seu grande líder de uma
forma sentida e sincera, bem quase todos…nos bastidores aqueles que outrora
foram os fiéis conselheiros de EON lutavam agora entre si por a posição
deixada em aberto.
Entretanto, nas partes mais remotas da Grande União começava-se a levantar
rebeliões, como linha de pensamento comum afirmavam que a magia era apenas uma
invenção da classe dominante para servir os seus interesses. De entre os
revoltosos destacava-se um líder Sebastião Sousa Silva, os seus seguidores
eram mais devotos do que os seguidores de EON.
(continua)