Adamastor

 

Noite. O rio repousa em silêncio, aconchegado por duas margens fortes e carinhosas como de Pai e Mãe se tratassem. No Céu só uma estrela, talvez tu, talvez eu, talvez o nosso Amor. Com um brilho intenso num azul escuro, quase negro, como a encosta que liga o rio com o Céu. Penso em ti. És como uma rua que me atrai, como caminho inexplorado na floresta dos desejos.

 

AH! Lisboa. Só tu me fazes isto! És princesa no meu reino! És calor de uma Alma que só tu podes aquecer! O que seria eu sem ti? Seria um Céu sem estrelas, um rio sem foz que secou na nascente. Não me deixes Cidade! Sem ti não posso viver, sem ti não posso Amar. És o reflexo de uma estrela que brilha eternamente!

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