"Quem
perdeu a capacidade de se maravilhar com o Universo, é como se já estivesse
morto"
Albert
Einstein
Enquanto
caminho, interrogo-me muitas vezes sobre o porquê das coisas…
Sempre
em sintonia com a luz tépida da tarde, procuro a verdade na beira de um
caminho campestre, ou no risonho voo de uma ave.
Esta
verdade que também existe no pulsar silencioso das vidas irmanadas pela
cidade…
Na
preguiçosa contemplação de um qualquer pôr-do-Sol à beira mar…
Ou
nos olhos de quem procura o Universo todo numa gota de água.
Esta
plena procura faz de mim um
explorador da essência das coisas.
Um
andarilho de braço dado com a alegria da descoberta.
Sei
ser feliz com estas coisas que me rodeiam e me fascinam, porque até uma
folhinha de erva deve ser adorada como um milagre repetido sem cessar. E
nestas alturas é como se eu fosse o próprio Universo.
Um
Homem Universal.
E
ainda sorrio quando me falam de estrelas ao ouvido…