O rio bifurca-se e apresenta-lhe duas opções. Uma aparente mais simples e um outra, sinuosa. Decidiu-se pela segunda, ao contrário da maioria que nunca perceberá que esta é mais gratificante.
Sentiu.
Sentiu-se como um Deus dentro de uma aureola de glória.
Viveu.
Sentiu-se nascer de novo de um ventre materno.
Aprendeu.
Privou com a sabedoria da babilónia antiga do conhecimento profundo.
No entanto, envelheceu como os outros não envelheceram. Hoje já só se consegue vislumbrar uma imagem esbatida daquilo que outrora foi.
Deixou o seu corpo (mas não a sua alma) no passado e trouxe para o presente apenas a imagem de um sonho distante.
Não esquece os seus vãos momentos, relembra-os como se fossem as pedras mais preciosas.
Não lamenta as decisões, glorifica-as como pode.
A morte chama-lo-à, talvez mais cedo que aos outros, mas a vida que viveu lembra-lo-à como um entre poucos.