high mountains - mountain biking
>> curiosidades

Termos utilizados no mountain biking

bike: "bicicleta" em inglês.
biker: "ciclista" em inglês.
bob: manobra que consiste em retirar os dois pneus da bicicleta do chão sem o auxílio de rampa.
cadência: forma de manter um movimento em um ritmo constante. No caso, manter o ritmo da pedala constantemente.
cicloturismo: forma de lazer que consiste no uso da bicicleta em viagens.
cromoly: liga de aço em que é adicionado cromo e molibidênio, criando uma material mais leve e resistente que o aço comum.
cross country: modalidade disputada em pista mista, com vários competidores.
downhill: 1. "descer o morro" em inglês. 2. Modalidade em que os competidores descem um percurso todo em declive.
drop: obstáculo natural ou artificial em forma de degrau, ou a descida de um obstáculo desse tipo.
freeride: 1. "pedalar livremente" em inglês. 2. Forma de utilizar a bicicleta para vencer obstáculos e trilhas difíceis.
full suspension: 1. "suspensão completa" em inglês. 2. Tipo de bicicleta dotada de suspensão dianteira e traseira, muito utilizada no downhill.
hard tail: "rabo duro" em inglês, é um tipo de bicicleta sem suspensão traseira.
inter city: o mesmo que trip trail.
ler o terreno: forma de se antecipar às mudanças no terreno do percurso para evitar obstáculos ou calcular alguma manobra.
mountain bike: 1. "bicicleta de montanha" em inglês. 2. Tipo especial de bicleta preparada para rodar em terrenos acidentados e com muitas subidas.
pedalar redondo: pedalar de forma suave e cadenciada, sem movimentos bruscos.
planilha: guia de referência utilizado para percorrer um trajeto, através de informações colhidas por terceiros como a quilometragem, os pontos de referência e figuras que ilustram o tipo de terreno e outras referências.
planilhar: ato de mapear um percurso indicando os pontos referenciais para o correto acompanhamento de um trajeto.
relação: combinação entre diferentes tipos de pinhões com as coroas através da corrente, resultanto em diferentes movimentos de transmissão de força para a roda traseira.
rígida: bicicleta sem nenhum tipo de suspensão.
single track: 1. "pista única" em inglês 2. Trecho de trilha muito estreito, onde somente é possível a passagem de um ciclista por vez.
soft tail: 1. "rabo macio" em inglês. 2. Tipo de bicicleta que possui suspensão traseira, mas sem a presença de pivô junto ao movimento central. A flexibilidade do quadro, juntamente com a suspensão, garante um pequeno amortecimento na parte traseira do quadro.
sprint: 1. "correr a toda a velocidade" em inglês. 2. Forma de aumentar a velocidade repentinamente, para poder ultrapassar um adversário, normalmente momentos antes da linha de chegada.
transmissão: é o conjunto que envolve os câmbios, corrente, cassete e coroas.
trilha: caminho estreito e de pouco movimento, utilizado principalmente por animais ou cavaleiros.
trip trail: corrida de longa distância, de 25 a 40 quilômetros. Geralmente os competidores partem de uma cidade e chegam a uma outra.
upgrade: 1. "aumentar de nível" em inglês. 2. Termo que designa a troca de componentes da bicicleta por outras de melhor qualidade.
uphill: 1. "subida de morro" em inglês. 2. Modalidade em que os competidores disputam uma corrida toda em subida.

Partes da bike

alavanca de câmbio: instrumento utilizado para a troca de marchas. Veja rapid fire e grip shift.
aro: peça circular, parte integrante da roda, responsável pela fixação da câmara e do pneu.
blocagem: peça responsável por prender a roda ao quadro e ao garfo. Consiste em um mecanismo que permite a retirada do conjunto da roda sem o auxílio de ferramentas.
caixa de direção: localizado no lado frontal do quadro, é responsável pela junção da mesa e do garfo.
câmara: objeto tubular confeccionado em borracha, colocado entre o aro e o pneu. Adiciona-se ar, inflando-a, de forma a permitir a rodagem.
câmbio: mecanismo responsável pela troca de marchas na bicicleta, acionados pela alavanca de câmbio. Existem dois tipos: o dianteiro, que realiza a passagem da corrente entre as coroas; e o traseiro, que realiza a passagem da corrente entre os pinhões do cassete.
canote: parte da bicicleta que sustenta o selim no quadro.
cantilever: tipo de freio em que duas astes são acionados por cabos. Ao serem acionadas, as sapatas afixadas nestas astes entram em contato com o aro, forçando a frenagem.
cassete: conjunto de pinhões, que é afixado ao cubo traseiro.
clipless pedal: 1. "pedal sem pegador" em inglês. 2. Tipo de pedal que contém mecanismo que prendem a sapatilha. Basta um movimento para liberar a sapatilha do pedal.
coroa: ou conjunto de coroas. Peça dentada localizada junto ao movimento central da bicicleta, responsável pela passagem da corrente. O ciclista imprime força ao pedal, que transmite a força à coroa, que em movimentos circulares, move a corrente, que transfere força para os pinhões, que por sua vez estão presos à roda traseira, gerando movimento.
corrente: peça formada por elos, responsável pela transferência da força aplicada à coroa para os pinhões.
cubo: parte integrante da roda, ela inclui um eixo que a prende ao quadro ou ao garfo. Ela afixa, através dos raios, o aro ao conjunto da roda.
elastômero: material plástico responsável pelo amortecimento de impactos na suspensão.
gancheira: local em que é fixado a roda ao quadro ou garfo, através da blocagem.
garfo: peça semelhante a um garfo, que fixa a roda dianteira ao quadro, e responsável em parte para a dirigibilidade da bicicleta.
grip shift: tipo de alavanca de câmbio que se localiza próxima às manoplas. As trocas são feitas com movimentos giratórios, como num acelerador de motocicleta.
guidão: peça tubular responsável pela direção da bicicleta. Nela se encontram fixadas normalmente o bar end, a manopla, a alavanca de câmbio e o manete, além do ciclocomputador. Ela é fixada ao quadro pela mesa.
manetes: mecanismo manual para o acionamento dos freios, localizado junto no guidão, junto às alavancas de câmbio.
manopla: peça plástica ou emborrachada tubular, por onde passa o guidão por dentro dela. Garante a empenhadura e o comforto do ciclista no manejo do guidão.
mesa: peça tubular responsável pela fixação do guidão. Ela é presa ao quadro pela caixa de direção.
movimento central: peça localizada na extremidade inferior do quadro, responsável pela fixação dos pedivelas, e pelo movimento circular da pedalada.
pedal clip: o mesmo que clipless pedal.
pedal: peça em que é colocado os pés para a transferência da força da pedalada para o conjunto de transmissão.
pedivela: peça que liga o pedal à coroa.
pinhão: peça dentada que faz parte do cassete. Transmite a força de movimento da corrente para a roda traseira.
pneu: peça circular de borracha acoplada ao aro. Ao ser inflada pela câmara, ela se torna capaz de comportar o peso da bicicleta e do ciclista e facilitar a realização da rodagem.
quadro: peça principal da bicicleta. Formada por vários tubos que criam uma geometria que propicie a utilização da bicicleta, ela integra vários componentes como a roda, garfo, canote, movimento central, caixa de direção, câmbios, e outros acessórios.
raio: vareta de aço de diâmetro bem reduzido que liga o aro ao cubo, garantindo a establidade e leveza na roda.
rapid fire: tipo de alavanca de câmbio em que aciona a troca de marchas através do pressionamento de botões.
roda: peça que permite a bicicleta rodar. Ela é composta por um aro, raios, cubo, pneu e câmara.
sapata de freio: peça de borracha ou plástico afixado nas astes do freio. Em contato com o aro, cria uma resistência que gera a frenagem.
selim: peça em que o ciclista monta o seu corpo, garantindo estabilidade e conforto.
suspensão: sistema de amortecimento que consiste em molas e elastômeros, ou câmaras de ar e óleo. As suspensões dianteiras são garfos com amortecimento em cada um de seus braços. A suspensão traseira consiste em um conjuntos de pivôs e junções que garantem liberdade de movimento à parte traseira do quadro.
v-brake: tipo de freio que consiste em duas longas astes laterais (com sapatas) afixadas ao quadro, acionadas por cabo pela manete de freio. Elas tomaram o lugar dos freios cantilever.

Alguns acessórios

bar end: extensão do guidão, utilizado para otimizar a força do ciclista durante uma subida.
camel back: espécie de mochila, confeccionado com material impermeável, em que é adicionado água em seu interior, com um tubo que sai de sua extremidade superior até a região próxima a boca do ciclista. É utilizado para o fornecimento de água para o ciclista sem a necessidade de tirar as mãos.
caramanhola: recipiente plástico para o transporte de líquido, preso ao quadro por um suporte.
ciclocomputador: instrumento eletrônico com funções diversas, como a medição de velocidade, distâncias, média de velocidade, odômetro e cronômetro. Um sensor mangnético preso aos raios da roda, passa por um captador localizado no garfo. Este capta a passagem do sensor e envia o sinal para o ciclocomputador, que calcula o tempo da passagem do sensor para estimar as informações.
sapatilha: tipo especial de calçado que tem um taquinho ou trava na sola, responsável por fixar o tênis ao pedal clip.
taquinho: tipo de trava localizada na sola da sapatilha, que permite o rápido travamento do tênis no pedal clip.

© 1997-2004 - Fabio Satoshi Numa