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         60 Segundos 
         (Gone in 60 seconds, EUA, 2000)
        Elenco: Nicolas Cage, Angelina Jolie, Giovanni Ribisi, Robert Duvall, Delroy Lindo, Will Patton, Chi McBride, Scott Caan, Christopher Eccleston, Vinnie Jones, Timothy Olyphant 
       Diretor: Dominic Sena
 

                                Veja o absurdo da trama: Nicolas Cage é um famoso ladrão
                  de carros, já  aposentado, que tem que voltar à ação para salvar
                  a pele do seu irmão iniciante no ramo.
                           Lindo, né? O amor de irmão faz com que Cage tenha que roubar
                  50 carros em uma única só noite, contra os seus novos princípios, 
                  e mobilizar todos seus antigos comparsas. Mas, para dificultar sua 
                  tarefa, há um carro que “se recusa” a ser roubado por ele e um 
                  policial na sua cola, que não quer perder a oportunidade de pegá-lo,
                  como aconteceu no passado.
                         Os valores estão tão invertidos que os “mocinhos” do filme são
                  os ladrões! Isso, nos faz torcer, por quase duas horas, para os 
                  criminosos! Então, quem seriam os “bandidos”? A polícia? (Calma lá,
                  os EUA não piraram tanto...) Não, o bandido “do mal”! Claro, porque
                  há bandidos sem coração. E é para isso que Cage está lá para salvar
                  o policial de ser morto por essa “banda podre” da categoria. Afinal, 
                  ele é um bom camarada.
                         A parte artística do filme, nem se comenta: perseguições de 
                  carros e de clichês. Frases manjadas e um roteiro que, no fundo 
                  no fundo, apela para as emoções dos machões (tem até aquelas 
                  músicas do tipo “essa é a sua vida”), mas muito bem disfarçadas 
                  pelas perseguições de carro que entopem o filme inteiro. Afinal, 
                  essa é a sua função, encher a tarde de carros, perseguições 
                  absurdas (dignas de James Bond), adrenalina e... claro, uma gostosa,
                  já que ninguém é de ferro. Mas numa edição quase de videoclip,
                  onde é impossível seguir um dos carros, que vai alucinadamente
                  pela rua. Nicolas Cage continua a atuar com cara de mosca morta 
                  e a fazer os mesmos filmes.
                        Ah, para quem não sabe, o filme é uma refilmagem de um filme 
                  B da década de 70 que poucos viram e, se o novo segue a antiga 
                  história fielmente, para que refilmá-lo?
                        Filme de homem é filme de homem, mas não precisa apelar