CICLO HIDROLÓGICO



Falar, além do ciclo hidrológico em si, das águas continentais de superfície, de subsuperfície, de geleiras e oceanos. Já para a prova didática falar apenas sobre o ciclo hidrológico propriamente dito. Cuidado para não sair do tema.

Falar ao menos um resumo das principais características dos temas citados acima



Resumo

Freqüentemente nos referimos a Terra como um planeta dinâmico devido ao fato dela estar sempre em movimento. Os movimentos mais evidentes são aqueles dos fluidos superficiais, ou seja, a água e o ar.

No espaço, olhando para a Terra vemos destacar-se a atmosfera em movimento. Vemos também que o nosso planeta é composto essencialmente por água. As feições mais impressionantes da Terra vista do espaço são as nuvens que nada mais são do que uma manifestação do movimento dos fluidos superficiais.

O ciclo completo que movimenta a água dos oceanos para a atmosfera, para os continentes e de volta aos oceanos é chamado de sistema hidrológico ou ciclo hidrológico. A fonte de energia para colocar esse sistema funcionando vem do calor do sol, o qual evapora as águas dos oceanos e faz com que a atmosfera circule. O vapor de água se movimenta juntamente com a atmosfera e eventualmente se condensa e cai sob a forma de chuva ou neve. Sob a força da gravidade, as águas voltam aos oceanos em diversos subsistemas ou sub-ciclos (rios, águas subterrâneas e geleiras), todos eles envolvendo fluxo gravitacional a partir de lugares mais elevados para níveis mais baixos.

A água precipita sobre a superfície terrestre causando uma série de transformações. Rios erodem a Terra conforme eles correm para o mar. A água subterrânea percola através dos poros existentes nas rochas e solos carregando consigo minerais solúveis. As geleiras se formas e se espalham por vastas áreas continentais, modificando a superfície por erosão e deposição.

Nesta aula nós vamos considerar o sistema hidrológico: qual a importância da água; a energia envolvida; como a superfície da Terra é modificada. Os conceitos são simples sendo que a maior dificuldade reside em mostrar a magnitude desse sistema, o volume de água envolvido e as mudanças que ele acarreta. Nós vivemos em um planeta hidrológico e dependemos dele completamente (do sistema). Ao mesmo tempo, podemos modificá-lo.



Principais conceitos

a) O sistema hidr. envolve movimento de águas nos rios, águas subterrâneas, as geleiras, os oceanos e a atmosfera;

b) o calor do sol é a fonte de energia para o sistema hidrológico terráqueo;

c) o volume de água em circulação é extremamente grande (inimaginável);

d) a água em movimento, vai erodir, transportar e depositar sedimentos, criando formas topográficas distintas.



A dinâmica do sistema hidrológico

O sistema hidrológico pode ser representado por um ciclo complexo através do qual a água se move a partir dos oceanos para a atmosfera, para os continentes e então, de volta para os oceanos. Este ciclo envolve águas dos rios, lagos, geleiras e oceanos e ainda águas da atmosfera e água existente no subsolo.

O ciclo hidrológico - ou sistema hidrológico - opera em uma escala global e em unidades menores envolvendo todas as possibilidades de caminhos dentro da hidrosfera terrestre. O sistema opera com o calor do sol fornecendo energia e causando a evaporação das águas dos oceanos, principais reservatórios de água na Terra. A maior parte dessa água retorna diretamente ao oceano na forma de chuva. A circulação atmosférica carrega o resto das águas para os continentes onde se precipita como neve ou chuva. As águas que caem nos continentes podem seguir vários caminhos antes de voltar para os oceanos. A maior parte das águas continentais retornam para a atmosfera pela evaporação, todavia, as águas de escoamento é a parte mais evidente neste ponto. As águas de escoamento alimentam os rios e então voltam aos oceanos.

Parte das águas precipitadas nos continentes se infiltram lentamente no solo e rochas. Uma parte dessas águas de infiltração é utilizada pelas plantas e outros organismo e então devolvida para a atmosfera. Entretanto, uma grande parte das águas de infiltração vai alimentar os rios ou então migrar pelo subsolo até os oceanos. Nas regiões polares ou em grandes altitudes, as águas podem ficar temporariamente presas nos continentes sob a forma de gelo glacial. Todavia, mesmo as geleiras movem-se gradualmente das regiões mais frias para as mais quentes, onde se derretem, retornando então para os oceanos como águas de escoamento.

A água no sistema hidrológico erode e transporta materiais superficiais e os deposita em deltas, praias ou em outros tipos de formações sedimentares, resultando assim, em modificações na topografia terrestre.



Alguns conceitos históricos sobre o ciclo hidrológico

O entendimento do sistema hidr. não surgiu como uma teoria científica revolucionária pelo trabalho de um único cientista. Ela foi evoluindo desde os tempos bíblicos sendo embasada nas observações de muitas pessoas brilhantes.

Através da história, o homem sempre se preocupou com a origem da chuva, a gênese dos rios e a relação entre as chuvas e os rios. Primeiramente acreditava-se que as chuvas não teriam volume suficiente de água para alimentar os rios. Uma das razões desse pensamento é que os primeiros filósofos viviam na região do Mediterrâneo, portanto distante das nascentes dos principais rios da região, como por exemplo, o Rio Nilo. Em adição, as pessoas podem facilmente ver a quantidade de água nos rios. Já para se visualizar a quantidade de água de uma tempestade é mais difícil. Os grandes rios fluem constantemente enquanto que as tempestades são intermitentes.

Mesmo com essas discrepâncias, a idéia de um ciclo complexo no movimento da água - dos oceanos para os rios e de volta para os oceanos - vem desde os tempos bíblicos:

Eclesiástico (1:7)

“Todos os rios correm para o mar, porem o mar não fica cheio. A água volta para onde nascem os rios e tudo começa outra vez.”

Mesmo com observações como estas, até o século 16 acreditava-se, de modo em geral, que as águas dos rios e fontes não deveriam ser originadas das chuvas, pois as chuvas não teriam tamanha quantidade de água. Leonardo da Vinci, que em muitas áreas foi um gênio, realizou uma das primeiras descrições detalhadas do ciclo hidrológico.

“Assim, podemos concluir que a água vai do rio para o mar e do mar para o rio, em uma constante circulação e retorno, e que todas os mares e rios já passaram pelo Nilo um infinito número de vezes...a conclusão de que o sal dos oceanos provém das águas de muitas fontes as quais, conforme foram penetrando na Terra, encontraram depósitos de sal, dissolvendo-os e os carregando para os oceanos, de onde as nuvens nunca os carregou”.

Todavia, esse ciclo não foi demonstrado até a metade do século 17. A descoberta foi feita por 2 cientistas franceses Perrault e Mariotte, que independentemente mediram a precipitação numa bacia hidrográfica do Rio Sena e mediram a desgarca no oceano durante um certo intervalo de tempo.

Essas medições provaram que as precipitações sozinhas não somente possuem água o suficiente para alimentar um rio e também as fontes. A precipitação assim, foi reconhecida como a fonte básica para toda a água de superfície.

Para ajudar, Hally (cientista que descobriu o cometa famoso) estimou a evaporação do mar Mediterrâneo. Ele conclui que existia um grande volume de água proveniente de todos os rios que deságuam no referido mar. Essas observações posteriormente, formaram a base para o entendimento do sistema hidrológico.

Durante os séculos 16 e 17 muitos debates entre cientistas e teólogos cristãos, sendo que as novas idéias foram duramente criticadas pela igreja. Mesmo assim, a idéia do ciclo hidrológico ganhou adeptos sendo ainda utilizada para dar embasamento ao ‘plano divino da natureza’. Essa doutrina pregava que Deus criou a Terra exclusivamente para o homem e que tudo nela era parte da grande ordem divina.



Movimento da água no ciclo hidrológico

O movimento da água no sistema hidrológico começa com a evaporação da água do mar. O vapor de água então move-se na atmosfera e precipita como chuva ou neve o ciclo é completado quando a água retorna ao mar por sistemas de rios. Todavia, existem muitos subciclos completos e irregulares dentro do sistema.

O modelo idealizado para o sistema hidrológico inclui a evaporação da água do mar com a conseqüente movimentação do vapor de água por sobre os continentes, quando ocorre a precipitação, escoamento superficial, infiltração dentre outros. Embora o diagrama seja simples, na realidade o fluxo da água no sistema hidrológico é extremamente complexo e irregular no tempo e no espaço. Atualmente muitas medições sofisticadas foram realizadas em praticamente toas as partes do sistema hidrológico nos mais diferentes lugares do mundo. Isto incluem medições de evaporação, precipitação, descargas de rios e fluxo de água subterrânea. Hoje em dia tem-se uma boa idéia quantitativa do sistema hidrológico. Os aspectos mais significantes são: (a) o volume de água em um determinado subsistema; (b) “tempo de residência” - a quantidade de tempo que a água permanece no subsistema; (c) caminhos de movimentação de um subsistema para o outro.



Componentes do sistema hidrológico

O total de água do planeta é distribuído em vários subsistemas (p.ex: a água do ar, a continental, as oceânicas, etc.). e sempre em 3 estágios: gasoso, líquido e sólido. Comparando com o total de massa da Terra, o total de massa de água na hidrosfera é extremamente pequeno: somente 1 parte em 4500. A água cobre 75% da superfície da Terra e estás sempre em movimento de um lugar para o outro em velocidades diferentes. As maiores reservas de água são os oceanos e as geleiras, que contém 99,5% da água existente na Terra.

Os componentes do sistema hidrológico, em ordem decrescente são:

1) oceanos

2) gelo

3) água de subsolo

4) lagos

5) atmosfera

6) rios

7) organismos vivos



1) oceanos - cerca de 97,5% da água (líquida, sólida ou gasosa) estão nos imensos reservatórios dos oceanos. Existe somente uma forma de saída de água dos oceanos que é a evaporação. Já para a entrada de água existem duas formas principais: a precipitação (aproximadamente 90% da água que entra no mar é devido a precipitação) e os rios (± 10%).

Esses dados são somente especulativos pois apenas a parte superficial das águas dos oceanos é envolvida na evaporação. Assim a água próxima da superfície deverá ter uma residência curta, ao passo que as águas mais profundas ficam nos oceanos por centenas de milhares de anos.

2) Gelo - a água em forma de gelo constitui cerca de 80% das águas que não estão nos oceanos, ou cerca de 2% do total de água da Terra. A maior parte dessas águas estão localizadas nas grandes geleiras principalmente aquelas que cobrem a Groenlândia e a Antártica. O gelo em uma geleira move-se lentamente das áreas de acúmulo de neve para as margens da geleira onde ele se derrete. A água deve residir em uma geleira centenas ou mesmo milhões de anos. Existem estimativas que dizem que a águas deve permanecer em uma geleira cerca de 10000 anos.

A quantidade de água em uma geleira esta intimamente relacionada com a quantidade de água nos oceanos. Quando o gelo glacial aumenta, o nível do mar cai. Quando o gelo glacial diminui, o nível do mar aumenta. Se todas as geleiras existentes derretessem, o volume da água do mar aumentaria em 2%, ou seja, subiria aproximadamente 100 m.

3) Água de subsolo - entende-se por água de subsolo aquela água contida nos espaços intersticiais existentes nas rochas e solos. Cerca de 20% da água que não está contida nos oceanos encontram-se no subsolo.

A água infiltrada no solo responde por cerca de 0,005% do total de água da Terra, ou cerca de 0,5% das águas que não estão nos oceanos. Mesmo com essa porcentagem tão baixa, existe mais água no solo do que nos rios.

Existem 2 componentes neste caso (água no solo) a) a água que migra para baixo do nível hidrostático e a que fica retida no solo. Esta água será evaporada ou absorvida por plantas. O tempo de residência dessa água é de cerca de um mês. Este subsistema é particularmente importante pois esta água poderá migrar para rios e sistema de água subterrânea e também funciona como fonte de água para vegetais.

4) Lagos - os lagos contém ± 0,017% do total de água da Terra, ou cerca de 0,7% da água que não estão nos oceanos. Do total das águas dos lagos, metade encontra-se em lagos de águas doce e a outra em lagos de água salgada. A maior concentração de lagos de água doce encontra-se na América do Norte, Grandes Lagos do Leste da África e na União Soviética. O mar Cáspio é o maior lago de água salgada (lago fechado). O tempo de residência de uma molécula de água no Mar Cáspio e de ± 200 anos. Esta residência é relativamente baixa (pequena) pois a taxa de evaporação é muito elevada. Tal residência é semelhante para um grande rio. O tempo de residência para o Lago Superior é de cerca de 200 anos e para ao lago Eire é de 90 anos. Esses dados indicam que caso ocorrerem problemas de poluição nestes lagos, a solução será difícil.

5) Atmosfera - a quantidade de água na atmosfera é de cerca de 0,0001% do total de água da Terra. Alguns dados indicam que se toda a água existente na atmosfera se precipitasse de uma vez, a Terra toda ficaria coberta por uma camada de água de apenas 2 mm. de espessura. Este volume de água é semelhante ao volume de água carregados pelos rios.

A taxa diária de toca entre a água da atmosfera e da Terra é de cerca de 2,5 mm. (chove 2,5 mm. e evapora o mesmo tanto podia). Cálculos mostram que o tempo de residência de uma molécula de água na atmosfera e de aproximadamente 10 dias, e existe uma completa troca das moléculas de água da atmosfera 40 vezes por ano.

A atmosfera é uma parte muito dinâmica do sistema hidrológico e é de vital importância para o ciclo pois ela é uma fonte primária de água.

6) Rios - aparentemente os rios são os principais reservatórios de água da Terra e todavia, o volume de água nos rios atualmente é de cerca de 0,0001% do total da água do planeta, ou 0,0005% da água que não está nos oceanos. O volume de água de um rio não é tão importante quanto o tempo de residência. Uma média estimada de volume, é de 3m3/s. Com esta taxa, uma molécula de água pode passar por toda a extensão de um rio em apenas 20 dias. Isto significa que, mesmo o volume de água sendo pequeno em um determinado instante, em um período de tempo maior, a quantidade de água que passará por um rio será enorme. Nenhum outro sistema é tão importante para o modelamento da superfície terrestre quanto a água corrente.

A entrada de água em um rio se dá principalmente pelas chuvas, todavia, uma quantidade considerável de água entra nos rios pelo subsolo, sendo este fator de suma importância para a manutenção do fluxo do rio em períodos de seca.

7) Organismos vivos - o total de água aqui existente é extremamente baixo, principalmente quando comparamos com outras partes citadas anteriormente. Todavia, é grande o volume de água que circula nos organismos vivos e que volta para as outras partes do sistema. Cálculos indicam que um período de tempo pequeno as plantas soltam na atmosfera um volume de água comparável com o volume de água dos rios. A importância dos organismos vivos é enfatizada quando consideramos o tempo de residência que é de apenas poucas horas ou meses. Assim os organismos estão envolvidos com o fluxo de um significante volume de água.

O desmatamento desmedido pode alterar significativamente o ciclo hidrológico.



Magnitude do sistema hidrológico

O sistema hidrológico talvez seja o sistema mais fundamental e mais significante operante na superfície da Terra. Ele influencia o desenvolvimento de feições superficiais algumas vezes de forma dramática. Muitas vezes torna-se difícil compreendermos a amplidão desse sistema.

Uma das melhores maneiras de compreendermos talvez seja através de fotografias tiradas do espaço, quando vemos que a superfície terrestre é composta predominantemente por água. O movimento da água dos oceanos para os continentes é evidenciado pelas nuvens. Adicionalmente, as nuvens carregam uma grande quantidade de energia.

A energia cinética produzida por um furacão é de cerca de 10 bilhões de quilowatts/hora por dia (maior do que toda a energia consumida por todas as pessoas no mundo em um dia!). Uma outra forma de entender a magnitude do sistema é considerando a quantidade de água envolvida. Cientistas calculam que cerca de 400 000 km3 de água evapora por ano (cerca de 1100 km3 / dia). Desse total, 33600 km3 são retirados dos oceanos, 63 000 km3 dos corpos de água dos continentes. Dos 400 000km3 de água que evapora todo ano, cerca de 101 000 km3 caem como chuva ou neve nos continentes. A maior parte das precipitações, ± 60 a 80 %, retornam dos oceanos diretamente para a atmosfera por evaporação. Cerca de 38000 km3 de água volta aos oceanos pelos rios ou como água subterrânea.

A gravidade é muito importante neste sistema. É a força que faz com que a chuva caia na superfície da Terra e faz com que a água corra montanha abaixo. Todas as partes do sistema hidrológico se comportam como um tipo de fluxo gravitacional.



Efeitos do Sistema hidrológico

Conforme a água se move dentro de cada subsistema do sistema hidrológico (rios, água subterrânea, oceanos, geleiras, atmosfera) ela erode, transporta e deposita material continuamente modificando a superfície da Terra.

Este sistema tem operado na superfície terrestre por toda sus história. Onde nós vemos água, estamos vendo partes desse sistema. A energia necessária para levar 400 000 km3 de água até a atmosfera foge a nossa compreensão.

A enorme energia do sistema hidrológico está envolvida com cada subsistema - rios, geleiras, etc., e todos erodem, transportam e depositam.

Sistema fluvial - É de esperar que o grande volume de água que se move na superfície da Terra produza formas topográficas distintas. As principais feições topográficas da Terra são e foram formadas por água corrente. Olhando aqui mesmo da Terra não fica evidente, mas quando olhamos a Terra do espaço, isto fica muito claro.

Um ponto importante é que cada continente tem um ou mais sistemas fluviais principais e os vales formados pela malha hidrográfica são as formas topográficas dominantes. Todas as partes da superfície da Terra são marcadas pelo fluxo de água, soluções e sedimentos de sistema de drenagem. Do espaço vemos claramente que o sistema de drenagem dos continentes é um marco vivo de como a água tem modificado e esculpido a superfície terrestre.

Um outro fator importante do sistema fluvial diz respeito a grande quantidade de areia, silte e argila que eles carregam para o oceano. Esse material formam os grandes deltas do muno os quais são registro da quantidade de material que é carregado dos continentes.

Sistema Glacial - em regiões de clima frio, precipitações caem sob a forma de neve que permanecem congeladas e não voltam imediatamente aos oceanos. Se cai mais neve do que derrete, massas de gelo são construídas, chamadas de geleiras. Grandes vales glaciais são originados, resultante da erosão provocada pelas geleiras.

O gelo se derrete na porção terminal da geleira quando então a água retorna ao ciclo hidrológico como água de escoamento superficial.

Atualmente o continente Antártico é coberto por uma geleira continental formando uma capa de gelo com espessura entre 20 e 3 km cobrindo uma área de ± 13 000 000 km2 (maior do que o México por exemplo). A formação de uma geleira desse tipo modifica completamente um ciclo hidrológico normal pois a água não retorna imediatamente ao oceano.

Água de subsolo - um outro segmento do sistema hidrológico é a água que se infiltra no solo e se move lentamente através dos poros existentes nas rochas e solos. Conforme a água vai se movendo, ela vai dissolvendo rochas solúveis e criando cavernas e grutas, as quais podem se tornarem muito desenvolvidas e entrar em colapso gerando depressões na superfície conhecidas por dolinas.

Sistema de costa - o sistema hidrológico, logicamente, também opera ao longo das costas de todos os continentes. Os oceanos e lagos são corpos de água móvel, sujeita a uma variedade de movimentos (ondas, mares, correntes) capazes de erodir a costa e transportar vastas quantidades de sedimentos.

o Sistema hidrológico gasta uma considerável quantidade de energia ao longo da linha de costa. Em um período de apenas 10 anos, modificações significantes na forma e configuração de muitas costas estão sendo observadas.

Sistema eólico - o sistema hidrológico também opera nas regiões áridas do mundo. Em muitos desertos, os vales fluviais continuam sendo a forma topográfica dominante. Não existe um lugar completamente seco na Terra. Mesmo nas regiões áridas, alguma chuva cai, e parâmetros climáticos mudam ao longo dos anos. Os vales fluviais podem ser obliterados pelos grandes mares de areia que cobrem alguns desertos, como o do Saara. O ar circulante na atmosfera, que constitui o chamado sistema eólico, o qual pode transportar enorme quantidade de areia.



Relações do sistema hidrológico

O ciclo hidrológico opera como um sistema unificado onde cada parte ou segmento está intimamente relacionado com as outras partes. Cada aspecto da biosfera está interligado com o ciclo hidrológico e depende dele para se sustentar.

Devido ao sistema hidrológico funcionar como um sistema unificado, não podemos considerar qualquer de suas partes isoladamente ou independente. A atmosfera está relacionada com os rios e lagos, que estão interligados com o reservatório subterrâneos e que estão intimamente ligados aos oceanos. Além do mais, cada aspecto da biosfera está relacionado e é dependente do ciclo hidrológico.

O sistema hidrológico é altamente influenciávelpela ação humana. Nós podemos construir diques, controlar a irrigação, construir poços, etc. Como resultado, nós podemos alterar o sistema de água subterrânea, o balaço de sedimentos em um delta, dentre outros.

Poluentes introduzidos no sistema hidrológico irão eventualmente se espalhar e consequentemente entrar nessa intrincada malha. A poluição cada vez mais crescente está contaminando a água em geral. Devido ao fato da água superficial não ter um tempo de residência muito grande, esses poluentes do lençol freático estão afetando o sistema por milhares de anos. Eventualmente, algumas dessas substâncias poderá contaminar plantas e animais. Nós vivemos dentro do sistema hidrológico. Cada substância que introduzimos dentro dele irá se mover e permanecer no sistema. Não podemos simplesmente jogar fora nossos lixos.






Água continental de subsolo

Generalidades

O cilco d aágua na crosta possui percuso complexo, parcialmente regido pelo ciclo da atmosfera. A água pode ser transportada sob a forma de gotículas ou sob a forma gasosa. A energia necessária para o ciclo provém do Sol. Dessa forma, uma molécula de água pode inúmeras vezes ser evaporada do ocenaoe a ele retornar como chuva ou ainda, cair no continentee e ter disversos caminhos., como por exemplom, uma molécula de água pode ser abosorvida por uma planta e posteriormente ser devolvida à atmosfera, podendo então, diretamente ou indireatamente, por meio de rios, voltar ao oceano

Os ciclos citados acima são os mais frequentes. Todavia, existe um número ilimitado de variaçòes de ciclos mais complexos, alguns deles, de grande importância geológica.

Considerando uma molécula de água juvenil (pela primeira vez na superfície da Terra) proveniente das profundesas da crosta e trazida por atividades vulvânicas. Aqui devemos fazer um aparte: essa molécula mesmo tendo saído de um vulcão, pode não ser juvenil, pois o magma pode ter assimilado sedimentos ricos em água e a mesmo pode apenas estar sendo devolvida à superfície. Essa molécula poderá tomar vários caminhos.Ela pode evaporar e cair sob a forma de chuva no oceano aonde ela poderá ser levada às grandes porfundezas sendo aprisionada junto aos sedimentos existentes nos assoalhos oceanico. Posteriormente estes sedimentos podem ser subductdadosm fundindo-se, passando a fazer parte do magma. Caso os sedimentos não sejam assimilados, poderão serem metamorfizados e reeguidos, formando as grandes cordilheiras de montanhas as quais serão lentamente erodidas.

A molécula de água também poderá ser levada até um continente e passar a fazer parte de um feldspato em vias de caolinização, passando a fazer parte de uma argila. Para essa água voltar a circular na atmosfera, a argila terá de sosfre transformações metamórficas quando será explusa devido às condições de alta pressão e temperatura.

A molécula de água tomada como exemplo poderá tambe’m cair em uma geleira onde ficará retida até o derretimenteo do gelo.

Se a água precipitar sobre uma região de clima temperado, ela provavelmente se infiltrará terra a dentro, podendo então,s eguir diferentes caminhos: a) resurgis em uma fonte; b) ser incorporada por alguma planta ou animal; c) infiltrar-se definitivamente abaixo do nível hidrostático na zona saturada.

Sendo a água absorvida pela raiz de uma planta, poderia ser liberada somente após a morte do vegetal.

A evaporação mais intensa ocorre sobre os mares e não nos continentes.

A marcha da água

Na antiguidade, mediante observações do grande volume de água dos rios, imaginava-se que simplismente as chuvas não seriam suficientes para alimentar tão considerável massa de água.

Tais idéias perduraram até o século XVII quando foram medidads durante 3 anos a quantidade de chuva nas cabeçeias do rio Sena bem como o volume de água do referido rio. Chegou-se à xonclusão que somente a 6 parte das chuvas escoa nos rios sendo o restante consumido pela evaporação

As águas precipitadas sobre os continentes nas regiões não geladas podem tomar 3 caminhos:

a) evporação

b) infiltração

c) escoamento

A relação entre estas 3 possibilidades, bem como das suas respectivas intensidades, dependem de fatores tais como clima, morfologia do terreno, cobertura vegetal e constituiçào litológica.

Em regiões montanhosas a tendência maior é o escoamento imediato. Em terrenos permeáveis predomina a infiltração. A cobertura vegetal desempenha papel fundamental. As matas diminuem o escoamento permitindo que o solo absorva a água de forma mais eficiente. Grande parte da água fica retida nas folhas dos vegetais, evitando assim o choque direto da água contra o solo (cujo efeito é devastadro).

As folhas e raizes vegetais formam uma excelente rede contra a erosão




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