Nação do Islã (séc. XX) |
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Organização racista afro-estadunidense, fundada em Detroit, Michigan, EUA, em 1930. Seus membros são chamados Muçulmanos Pretos (Black Muslims). Foi comandada por Elijah Muhammad, de 1934 a 1975, com grande aumento em sua membresia. A Nação do Islã condena a expressão Negro, associada à escravidão, e adota a palavra Black, preto. Condena também a miscigenação racial e defende a separação entre pretos e brancos através da divisão dos EUA e a criação de um país preto independente. Entre suas doutrinas está a crença de que os pretos foram a criação original de Deus, que possuem uma natureza distinta da do homem branco e que eles ressuscitarão primeiro. Acreditam também que Deus manifestou-se como Farad, no início do séc. XX, que por quatro anos ensinou pessoalmente a Elijah Muhammad sobre o que teria ocorrido no passado. Acreditam que Farad é o mesmo Cristo e o mesmo Mahdi cujos retornos estavam prometidos. Malcolm X converteu-se à Nação do Islã, mas rompeu com ela posteriormente. Wallace D. Muhammad, filho de Elijah Muhammad e seu sucessor após a morte do pai, conduziu o movimento para o Islamismo sunita, mudando o nome da Nação do Islã para World Community of Islam in the West (Comunidade Mundial do Islã no Ocidente) e, depois, para American Muslim Mission (Missão Muçulmana Estadunidense). Muitos seguidores de Elijah Muhammad, porém, mantiveram-se fiéis aos ensinamentos deste e, comandados por Louis Farrakhan, resgataram a denominação Nação do Islã. |
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