Faina de Combate a Incêndios

Quando alguém constata a existência de um incêndio, a primeira providência a tomar, a bordo, é comunicar o fato ao OFICIAL DE SERVIÇO.

Há uma certa tendência, errada, de que essa primeira providência seja relegada a uma segunda etapa, por um impulso natural de se iniciar o combate as chamas com os recursos mais ao alcance das mãos naquele momento.

Nesta situação, qualquer pequeno erro de avaliação poderá transformar um início de incêndio em um sinistro incontrolável.

É mandatório, portanto, o seguinte procedimento:

Comunicar o fato ao Oficial de Serviço, pessoalmente ou por qualquer meio seguro, informando qual o compartimento incendiado e, se possível, qual o material em combustão;

Após a comunicação, iniciar o combate ao incêndio com os meios que dispuser.

O Oficial de Serviço, sabendo que ocorre um incêndio a bordo, fará soar o alarme geral, avisando pelo fonoclama: "Incêndio no compartimento nome e número tal".

 

Podem ocorrer duas situações:

No primeiro caso, estando com toda a tripulação a bordo, ao soar o alarme de incêndio, a tripulação ocupará os POSTOS DE COMBATE.

O reparo responsável pela área incendiada atacará o incêndio e providenciará a investigação dos compartimentos vizinhos, fechando as ventilações e etc.

A EncCAV providenciará reforço para o reparo da área incendiada, se necessário por pessoal de outros reparos.

No segundo caso, estando apenas parte da tripulação a bordo, o grupo de controle de avarias de serviço guarnecerá o reparo de CAv responsável pela área incendiada.

O restante da tripulação ficará formada em local de parada, ou onde for indicado, ficando disponível para quaisquer necessidades.

Em ambos os casos, afim de ser assegurada uma imediata ação de combate ao incêndio, em cada reparo de CAv e no grupo de CAv de serviço existirão sempre quatro homens experientes escalados para, ao ser tocado o alarme, dirigirem-se de pronto ao local incendiado, iniciando o combate as chamas com os meios existentes no local, até que os demais recursos sejam mobilizados.

Estes quatro homens constituem a TURMA DE ATAQUE.

Navios que estejam a contrabordo de um outro onde seja detectado um incêndio devem também guarnecer postos de combate. Com parte da tripulação licenciada, o navio deverá formar toda a tripulação no bordo oposto ao do navio incendiado.

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