* As 7 Maravilhas Do Mundo *
5. O Mausoléu de Halicarnasso (aprox. 353 AC)
Foi um túmulo monumental feito em
mármore, decorado pelo melhor escultor da época, para o Rei Mausolus de Caria,
na Ásia Menor. Apenas restam alguns fragmentos. No século IV a.C. , Artemísia,
mulher de Mausolo, rei da Cária, mandou construir um túmulo em homenagem ao
marido: o Mausoléu de Halicarnasso, que viria a ser a sexta maravilha do mundo.
Halicarnasso era a capital da Cária - região que englobava cidades gregas ao
longo do mar Egeu e das montanhas do interior e hoje faz parte da Turquia.
Durante o reinado de Mausolo (370-353 a.C.), a cidade conheceu grande progresso
com a construção de edifícios públicos; extensa muralha devia protegê-la de
ataques. O romano Plínio descreveu o mausoléu como um sumptuoso monumento
sustentado por 36 colunas. Com quase 50 metros de altura, ocupava uma área
superior a 1200 metros quadrados. Acima da base quadrada, erguia-se uma pirâmide
de 24 degraus que tinha no topo uma carruagem de mármore puxada por quatro
cavalos. Dentro ficavam as estátuas de Artemísia e Mausolo, além de trabalhos de
Escopas, considerado um dos maiores escultores da Grécia do século IV. Algumas
dessas esculturas, como uma estátua de 4,5 metros, provavelmente de Mausolo,
encontram-se no Museu Britânico. O túmulo foi destruído, provavelmente por um
terramoto, em algum momento entre os séculos XI e XV. As pedras que sobraram da
destruição acabaram sendo aproveitadas na construção de edifícios locais. Ficou
do nome do rei Mausolo a palavra mausoléu, usada para designar monumentos
funerários.
6. O Colosso de Rhodes
Era uma estátua de bronze com 30 metros de altura, e
representava o Deus Grego do Sol, Helios. Foi eregida em 280 AC para guardar a
entrada do porto de Rhodes. Foi destruída 55 anos depois. Uma embarcação que
chegasse à ilha grega de Rodes, no Mediterrâneo, por volta de 280 a.C., passaria
obrigatoriamente entre as pernas da enorme estátua de Apolo (Hélio, para os
romanos), deus do Sol e protector do lugar. É que o Colosso de Rodes, tinha um
pé fincado em cada margem do canal que dava acesso ao porto. Com 30 metros de
altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C.,
pelo escultor Chares, de Lindus, uma das cidades da ilha, que a concluiu doze
anos depois. Conta-se que o povo de Rodes mandou construir o monumento para
comemorar a retirada das tropas do rei macedónio Demétrio Poliorcetes, que
promovera longo cerco à ilha na tentativa de conquistá-la. Demétrio era filho do
general Antígono, que após a morte de Alexandre, o Grande, herdou uma parte do
império grego. O material empregado na escultura foi obtido a partir da fundição
dos armamentos que os macedónios ali abandonaram. A estátua ficou em pé por
apenas 55 anos, quando um terramoto a jogou ao fundo da baía de Rodes onde ficou
esquecida até a chegada dos árabes, no século VII. Estes, então, a quebraram e
venderam como sucata. Para se ter uma ideia do volume do material, foram
necessários novecentos camelos para transportá-lo. Essa, que foi considerada uma
obra maravilhosa, teria no entanto levado Chares a suicidar-se, logo depois de
tê-la terminado, desgostoso com o pouco reconhecimento público ao monumento. No
ano passado, o assunto Colosso de Rodes voltou brevemente à tona: uma vidente
australiana ganhou notoriedade ao assegurar que em determinado local da baía
estava uma das mãos da estátua. Mas a pedra retirada do fundo do mar, conforme
instruções da vidente, não tinha nada a ver com a escultura.
7. O Farol de Alexandria (aprox. 280 AC)
Localizado numa ilha do porto de Alexandria, Egipto. Foi um farol famoso com mais de 134 metros de altura. Foi destruído no séc. XIV. Na ilha que fica diante da cidade de Alexandria, no Egito, ergueu-se o mais famoso farol da Antiguidade. Por isso a ilha foi chamada Faros (farol, em grego). Modelo para a construção dos que o sucederam, o Farol de Alexandria foi classificado como a segunda maravilha do mundo. Todo de mármore e com 120 metros de altura - três vezes o Cristo Redentor no Rio de Janeiro -, foi construído por volta de 280 a.C. pelo arquitecto grego Sóstrato de Cnidos, por ordem de Ptolomeu II, rei grego que governava o Egipto. Diz a lenda que Sóstrato procurou um material resistente à água do mar e por isso a torre teria sido construída sobre gigantescos blocos de vidro. Mas não há nenhum indício disso. Com três estágios super postos - o primeiro, quadrado; o segundo, octogonal; e o terceiro, cilíndrico -, dispunha de mecanismos que assinalavam a passagem do Sol, a direcção dos ventos e as horas. Por uma rampa em espiral chegava-se ao topo, onde à noite brilhava uma chama para guiar os navegantes. Compreende-se a avançada tecnologia: Alexandria tinha-se tornado naquela época um centro de ciências e artes para onde convergiam os maiores intelectuais da Antiguidade. Cumpria-se assim a vontade de Alexandre, o Grande, que ao fundar a cidade, em 332 a.C., queria transformá-la em centro mundial do comércio, da cultura e do ensino. Os reis que o sucederam deram continuidade a sua obra. Sob o reinado de Ptolomeu I (323-285 a.C.), por exemplo, o matemático grego Euclides criou o primeiro sistema de geometria. Também ali o astrónomo Aristarco de Santos chegou à conclusão de que o Sol e não a Terra era o centro do Universo. Calcula-se que o farol tenha sido destruído entre os séculos XII e XIV. Mas não se sabe como nem por quê.
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