* Curiosidades - Banda Desenhada *
Astérix (o Gaulês)
Personagem de banda desenhada belga, «nascida» em 1959, pelas mãos de René
Goscinny (1926-1977), nos textos, e de Albert Uderzo (1925-), no trabalho
artístico. Caracteriza-se por ser um aguerrido gaulês, possuidor de um capacete
alado, amigo inseparável de Obelix, e cujas aventuras decorrem na Roma antiga.
Junto com os seus amigos são a representação dos resistentes activos à ocupação
romana da antiga Gália (actual França).
As bandas desenhadas protagonizadas por Astérix conquistaram uma vasta
popularidade, tendo sido publicadas em 40 línguas. Foram editados 27 títulos e
realizados 5 filmes de animação. A título de exemplo refere-se que, só em 1990,
venderam-se 200 milhões de cópias de bandas desenhadas do Astérix.
Em 1999 foi produzido o filme Astérix e Obélix contra César que gira em torno de
um das inúmeras aventuras criadas por Goscinny e Uderzo.
Batman
Personagem de banda desenhada criada em 1939 pelo cartunista norte-americano Bob
Kane (1915-98) e pelo seu colaborador Bill Finger, argumentista da série. É a
representação do super-herói que combate o crime, acompanhado pelo seu fiel
camarada Robin, disfarçado com uma máscara preta e uma capa que lhe dão a
aparência de um morcego.
A identidade secreta de Batman é a do playboy milionário Bruce Wayne. Robin é
Dick Grayson, o seu jovem ajudante, um antigo artista de circo, conhecido como o
«rapaz prodígio». Juntos lutam contra as mentes criminosas de inimigos como
Joker, Penguin, Riddler e Catwomam.
Baseados nestes heróis, que constituíram durante muito tempo o produto principal
do grupo DC Comics, foram realizados vários filmes, nomeadamente nos anos de
1943, 1949, 1989, 1992 e 1995, existindo, inclusive, nos anos 60, uma série
televisiva do Batman inspirada na arte pop.
Em 1986, Frank Miller, um artista e argumentista de banda desenhada
norte-americano, deu um novo contexto à personagem, no seu livro de banda
desenhada Batman: The Dark Knight Returns; Batman surge aqui como um
super-herói envelhecido, como um vigilante psicopata. Bob Kane defendia o seu
herói como uma criatura que se adapta a cada época lutando contra todas as
injustiças do mundo.
Betty
Boop
Personagem de banda desenhada criada, em 1915, nos EUA. Foi Grim Natwick que
concebeu, para os «Talkartoons» de Max Fleischer, esta sensual e emancipada
«boneca», identificada com uma mulher sedutora, de cabelo curto, encaracolado e
preto trajando um minivestido. Ficou famosa, nos anos vinte e trinta, pela sua
imagem muito própria e ainda pela canção «boop-a-doop», supostamente inspirada
na cantora norte-americana Helen Kane (1904-1966).
Os desenhos animados em que ela aparecia eram, normalmente, uma crítica aos
acontecimentos sociais da época. O seu filme de estreia foi Dizzy Dishes, em
1930.
Bugs Bunny
Personagem de desenho
animado criada, em 1938, pelo cartonista norte-americano Bob Clampett para o
Porky's Hare Hunt. É um coelho que se caracteriza pelo seu cinismo, pelo
constante triturar de cenouras e pela famosa frase «Eh, what's up, Doc?».
O filme A Wild Hare (1940) relembra, uma vez mais, o seu potencial, mas é
com Knighty Knight Bugs que, em 1958, conquista um Óscar da Academia. No
ano de 1962 esta caricata personagem contava já com participação num total de
160 filmes.
Dick
Tracy
Personagem de banda desenhada em tira, criada pelo cartunista norte-americano
Chester Gould, em 1931. Representa um detective astuto que luta arduamente
contra personagens como Flattop, Pruneface, Itchy e Stooge e ainda se vê a
braços com a incompetência da equipa de polícias: Helmlock Holmes, Jo Jitsu e Go
Go Gomez. Do papel passou para o ecrã, nos anos 50 como série televisiva e, em
1990, ao cinema com o nome Dick Tracy, tendo como protagonistas a estrela pop
Madonna e o actor Warren Beatty.
Donald
Personagem de desenho animado criada, em 1934, por Walt Disney. A primeira
«aparição» pública deste pato, sempre vestido de marinheiro, aconteceu na «Silly
Symphony», um excerto de The Wise Little Hen, onde desempenhou um papel
secundário. Esta constituiu a sua rampa de lançamento para o sucesso e nos anos
seguintes foi só somar pontos no patamar da fama. Donald and Pluto
(1936), marcou a sua «carreira» e Der Fuhrer's Face (1942) foi o filme
que lhe deu o Óscar. A partir de 1936, apareceu num jornal norte-americano de
banda desenhada.
Flintstones
Série cómica, de desenhos animados, criada para a televisão, em 1960, pelos
animadores norte-americanos William Hanna e Joseph Barbera. A acção desenrola-se
na pequena cidade de Bedrock, tendo como principais protagonistas Fred
Flintstone, e o seu vizinho Barney e respectivas esposas, Wilma e Betty. Retrata
o homem pré-histórico e a fusão do estilo de vida próprio do século XX com um
ambiente pré-histórico.
Homem-Aranha
Personagem da banda desenhada, criado, em 1952, pelo desenhista norte-americano
Stan Lee, desenhado por Esteve Ditko e publicado pela Marvel. Depois de uma
picada de uma aranha radioactiva, esta personagem descobre em si estranhos
poderes; consegue trepar pelas paredes, balouçar-se no tecto e produzir teias.
Estas capacidades são-lhe de grande ajuda na luta contra os criminosos.
A outra face deste herói é a de um estudante universitário, de nome Peter Parker,
repórter do nova-iorquino Daily Bugle. O Homem-Aranha apareceu pela primeira vez
numa banda desenhada britânica, a Pow, em 1967, e vêmo-lo na televisão ainda nos
anos 60 e também nos anos 70.
Em 2002, o personagem foi levado para o grande écrã, numa produção da Columbia
Pictures
Mickey
Criada em 1928 por Walt Disney, é uma personagem de desenho animado.
Caracteriza-se pelas suas grandes orelhas redondas e luvas brancas e estreou-se
no filme Plane Crazy. Foi o personagem principal no primeiro filme animado
sincronizado, Steamboat Willie (1928). O livro de banda desenhada
Mickey Mouse Weekly começou a ser publicado em 1936 e teve 920 edições. O
rato Mickey apareceu igualmente nas longas metragens de desenho animado
Fantasia (1940), Fun and Fancy Free (1947) e The Simple Things
(1953).
Pantera Cor-de-Rosa
Criada por David de Partie e Friz Freleng, é uma personagem de filme animado. A
sua primeira aparição foi no filme de Blake Edwards, The Pink Panther/A
Pantera Cor-de-Rosa (1964). Surgiu, novamente, no Pink Phink (1964),
filme que valeu um Óscar aos seus criadores, e, posteriormente, marcou presença
numa série de comédias sobre, o sempre propenso a acidentes, inspector e
detective Clouseau, papel representado pelo actor inglês Peter Sellers; destas
contribuições destacam-se A Shot in the Dark (1964) e The Return of
the Pink Panther (1975).
Popeye
Personagem de desenho animado criada, em 1929, pelo desenhista norte-americano
Elzie Crisler Segar. Popeye apareceu pela primeira vez num periódico de banda
desenhada em tira, configurando a figura que daí para a frente o iria
caracterizar: a de um marinheiro musculoso e quezilento, mas de bom coração,
devorador de espinafres e fumador de cachimbo, cuja máxima era «I yam what I yam!»
(«Eu sou o que sou!»). Entre 1933 e 1957, foram realizados mais de 200 desenhos
animados do Popeye. A sua namorada, Olive Oyl (Olívia Palito), alta, esguia e de
pernas magras, com nariz em forma de botão, e o seu menino aventureiro, Swee'pea,
apareceram posteriormente.
O filme de 1980 Popeye constituiu uma representação viva da versão original em
desenho animado.
Super-Homem
Foi o primeiro super-herói da banda desenhada, criado em 1938, nos EUA, por
Jerome Siegel (responsável pelo trabalho de texto) e Joseph Shuster (trabalho
artístico) surgindo, mais tarde, no cinema, televisão e em outros meios de
comunicação de grande alcance. Representando, segundo a obra do filósofo alemão
Nietzsche, o ideal de ser humano para o futuro, esta personagem, nascido no
planeta Kripton, tem um poder de gravidade superior ao da terra, o que lhe
permite voar. Possui, no entanto, um calcanhar-de-Aquiles: a kriptonite
(fragmentos de rocha resultantes da explosão do seu planeta natal).
Entre as proezas da luta contra o crime e o salvamento de vítimas ocasionais,
leva uma vida simples na pele do calmo e moderado repórter Clark Kent. Em 1996
«casou-se» com Lois Lane.
Tom & Jerry
Personagens de desenhos animados criadas, em 1939, pela dupla norte-americana
William Hanna e Joseph Barbera. As suas histórias caracterizam-se pelas
constantes peripécias envolvendo o rato, Jerry, e o gato, Tom, com o primeiro a
levar sempre a melhor sobre o segundo. No total, foram realizados 154 pequenos
filmes animados, três dos quais ganharam prémios da academia.
Tintim
Personagem de banda desenhada criada pelo artista belga Hergé.
Tintim, um jovem repórter sempre acompanhado pelo seu cão Milou, apareceu pela
primeira vez no estilo de banda desenhada em tira, a 10 de Fevereiro de 1929, no
número 11 do suplemento infanto-juvenil do jornal católico belga Petit
Vingtième, com o título Tintin au Pays des Sovietes/Tintim no País dos
Sovietas (1929-30).
Desde então, até à data da sua morte (1983), Hergé inicia uma colecção de
aventuras passadas nos quatros cantos do mundo, publicando: Tintim no Congo
(1930); Tintim na América (1931); Os Charutos do Faraó (1932);
O Lótus Azul (1934); A Orelha Quebrada (1935); A Ilha Negra
(1937); O Ceptro Ottokar (1938); Tintim no País do Ouro Negro
(1939), que devido à guerra é interrompido e concluído apenas doze anos depois;
O Caranguejo das Tenazes de Ouro (1940); A Estrela Misteriosa
(1941); O Segredo de Licorne (1942); O Tesouro de Rackham, o Terrível
e as Sete Bolas de Cristal (1943), interrompido pela libertação de Bruxelas,
é concluído dois anos mais tarde; O Templo do Sol (1946); Objectivo
Lua (1950); O Caso Girassol (1954); Carvão no Porão (1956);
Tintim no Tibete (1958); As Jóias de Castafiore (1961); Voo 714
para Sidney (1966); Tintim e os Pícaros (1975); Tintin et
l'Alph-Art (1986), obra inacabada, publicada já após a morte de Hergé, em
1983.
Zé Povinho
Figura caricatural representativa do povo português. Foi criado em 1875 por
Rafael Bordalo Pinheiro na Lanterna Mágica e reapareceu em O António Maria
e no Álbum das Glórias. Como características, para além do aspecto
rústico e do físico baixo e entroncado, são-lhe atribuídas a ingenuidade, a
mansidão e um humor e paciência sofredores.
Esta figura popular foi aproveitada por pintores como Abel Manta, ou para dar
nome a publicações, como é o caso de dois jornais de combate, do Porto (1880) e
de Lisboa (1883-1888), sendo ainda popularizada no teatro de revista e em peças
de cerâmica.
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