![]() A História do Colar de Dinizulu |
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Em 1888, quando uma expediçào britânica foi enviada para a Zululândia, África do Sul, ela teria que combater Dinizulu, Rei dos Zulus - um experto e bem conformado homem com 2m de altura. Em ocasiões oficiais Dinizulu usava um colar com quase 3,5m de comprimento feito com mais de 1.000 contas de madeira, feitos de uma madeira amarela da África do Sul e enfileiradas em um laço de couro cru
O colar era uma distinção conferida à realeza e distinguidos guerreiros. Durante as hostilidades que ocorreram em Natal e na Zululândia, naqueles longínquos dias, o homem que mais tarde viria a ser o fundador do Escotismo - o Captão Robert Baden-Powell - ganhou a posse do colar de Dinizulu.
Muitos anos depois, em 1919, quando Baden-Powell instituiu o cursos de treinamento para Chefes Escoteiros ele se lembrou do colar de Dinizulu e pegou duas contas e as amarrou nas pontas de uma tira de couro, criando a Insígnia de Madeira - para ser usada nos pescoço e ser uma insígnia de reconhecimento aos Escotistas. A Insígnia de Madeira, com as suas replicas, agora é usada por milhares de homens e mulheres ao redor do mundo.
Há algumas continuações à história do colar de Dinizulu. Em 1963 um neto de Dinizulu Mangosuthu Gatsha Buthelezi, visitou o Canadá para participar do COngresso Mundial Anglicano em Toronto e em uma visita a ele foi hospedado por um membro da equipe do Distrito Escoteiro de Otawa, DSM. Oliver Belsey. No Natal seguinte ele enviou ao Sr. Belsey um cartão de Natal mostrando o seu falecido pais executando uma dança Zulu, em uma pintura feita por ele, estando o seu pai vestido de todas as regalias de um Chefe Zulu e duas contas de madeira (Insígnia de Madeira) tomadas de uma premiação militar de um dos guerreiros e Dinizulu que as deu em 1962.
Em 1965 no Kwakhethomthandayo, a sede da corte real, próximo a Nongoma na Zululândia, A história do Escotismo foi feita com a Investidura do Chefe Principal, Bhekuzulu Nyangayizwe, diante de 5.000 pessoas. O Chefe Principal foi investido como Escoteiro por um Comissário da Sede nacional da Associação Escoteira da África do Sul.
Para marcar o 12º Jamboree Mundial e o 60º Aniversário do Escotismo, os Escoteiros Sulafricanosdecidiram fazer quanto cópias fieis do colar de Dinizulu. Após muita pesquisa e meses de trabalho duro de pioneiros europeus em Natal, e escoteiros zulus de tropas da cidade de Natal, as quatro réplicas do original foram acabadas.
Três delas foram levadas para o 12º Jamboree Mundial em Idaho, E.U.A., em agosto de 1967. Para que fosse colocada em um museu um colar foi presenteado ao Exectuvi Escoteiro Chefe do país hospedeiro, Boy Scouts of America; outro ao então Diretor Geral do Birô Mundial Escoteiro e o último ao Chefe de Campo do Centro Internacional de Treinamento de Gilwell Park, em Londres. O quarto colar permanece na África do Sul como um marco histórico da terra de origem da Insígnia de Madeira
Fontes:
Autor desconhecido, possivelmente aoareceu nas páginas da revista
Leader dos Escoteiros do Canadá. Este artigo aparece em uma
página do site
BSA History & Traditions de Randy Worcester.
Foto de Dinizulu tirada de The Pine Tree
Web de Lewis P Orans. Fotografia original da coleção do
Museu Killie Campbell em Durban, Áfica do Sul.