Os Nosferatu são os
vampiros de aparência menos humana. Parecem um pouco com animais
ferozes. Seu cheiro e aparência são revoltantes - alguns diriam
insuportável. Orelhas longas e bulbosas, crânios cobertos
por uma pele áspera e ocasionais tufos de cabelo, rostos alongados
marcados por verrugas e protuberâncias nojentas estão entre
seus traços menos nauseantes.
Depois que os Nosferatu são
Abraçados, passam por um período de transformação
excepcionalmente doloroso. Durante semanas trocam aos poucos sua aparência
mortal pelas feições do clã. No começo a criança
da noite pode rejubilar-se com seus poderes recém-descobertos, mas
logo a dor e as mudanças começarão. O trauma psicológico
de se tornar uma monstruosidade horrenda é bem mais doloroso que
os sintomas físicos.
Os Nosferatu costumam abraçar
os mortais que sejam distorcidos de uma forma ou
outra: emocional, fisica, espiritual ou intelectualmente.
Eles consideram o Abraço horrível demais para ser aplicado
a qualquer ser humano de valor. Com a mudança para vampiros, os
Nosferatu es-
peram de algum modo redimir os mortais, dando-lhes
uma segunda chance.
É impressionante a
freqüência com que isso funciona. Sob a aparência amedrontadora
os Nosferatu são práticos e surpreendentemente sãos.
Diz-se que gostam de ser sujos e
nojentos, pouco fazendo para adquirir uma aparência
melhor (não que haja muito que eles possam fazer). Na verdade, sentem-se
bem em sua imundície, especialmente quando
outros são forçados a entrar em
seu domínio. São conhecidos por serem rabugentos e lúbricos,
bem como incapazes de se ajustarem aos padrões da sociedade civilizada.
Embora sua Disciplina Ofuscação lhes permita transitar entre
a sociedade mortal, são incapazes de interagir com ela. Portanto
precisam viver isolados. Os hábitos que desenvolvem devido à
sua condição esten-
dem-se até mesmo à sua interação
com os outros vampiros. Eles evitam todo e qualquer contato, preferindo
sua própria existência solitária ao caos de relacionar-se
com outros. Embora os Nosferatu possam não confraternizar com outros
vampiros, mantêm-se surpreendentemente atualizados quanto aos assuntos
da cidade. Eles preferem táticas como ouvir às escondidas
conversas de outros vampiros, e não é incomum que os Nosferatu
penetrem às
escondidas no refúgio do Príncipe
para descobrir os segredos mais íntimos desse ancião. Qualquer
um que esteja querendo saber qualquer informação sobre a
cidade ou sobre seus habitantes imortais só precisa falar com um
Nosferatu.
Os Nosferatu permanecem em
contato uns com os outros, tendo desenvolvido uma subcultura única
entre os Membros. Eles recebem uns aos outros com o máximo de educação
e gentileza. Como compartilham entre si as informações que
coletam, são possivelmente os Membros mais bem informados da Família.
Apelido:
Ratos de esgoto
Aparência:
As mudanças que ocorrem devido à maldição que
se abateu sobre os membros deste clã são as mais evidentes
de todas as linhagens. Eles exibem dentes enormes, sua pele é pálida
e enrugada e normalmente não possuem pêlos (exceto nos lugares
errados).
Refúgio:
Os Nosferatu costumam viver no subsolo, seja em porões úmidos
ou no sistema de esgotos da cidade. Quando vivem acima do solo, costumam
ocupar casas abandonadas e cemitérios.
Antecedentes:
Tendem
a escolher seus filhotes entre os párias da sociedade: mendigos,
doentes mentais e indivíduos definitivamente anti-sociais.
Disciplinas
do Clã: Animalismo, Ofuscação,
Potência
Fraquezas:
Os Nosferatu são tão feios que possuem Aparência zero.
Eles fracassam em todas ações que envolvam aparência
(são realmente horrendos).
Organização:
Eles tendem a ser solitários, convivendo pouco entre si. São
unidos em espírito, com uma rede estabelecida, mas seu clã
quase nunca promove reuniões formais de qualquer tipo.
Citação:
"Eu não procuro por problemas, mas
se aparecerem, escondo-me deles. É isso
mesmo, ga-
roto. Você me chama de covarde, mas esses
anos to-
dos tenho conhecido muitos Membros que ficaram
es-
pertos alguns segundos tarde demais. Não
somos imor-
tais: agora a morte simplesmente não ocorre
por cau-
sas naturais."