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MALUF
VÊ A CRIMINALIDADE
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Durante a campanha Maluf fez inúmeras promessas. Suspender as declarações de imposto de renda; aumentar o IPI (Imposto de Produtos Industrializados) do fumo; liberar o jogo do bicho; abatimento na contribuição à Previdência Social para as empresas que criassem grupos de previdência privada; isenção de imposto de renda para quem ganhasse até vinte salários mínimos; cassinos em hotéis cinco estrelas; o fim do monopólio da VARIG nas linhas internacionais; a independência ao Banco Central; colocar todos os corruptos na cadeia; demitir duzentos mil funcionários federais e todos os funcionários contratados pelo presidente José Sarney; leiloar todas as mansões funcionais no Lago Sul, em Brasília; suspender imediatamente o pagamento da divida externa; criar o Cruzadão, uma moeda equivalente ao dólar; resolver o problema da criminalidade, colocando nas ruas dez mil homens armados, recrutados entre os desempregados; isenção de impostos para taxistas; liquidar com as greves e dar melhores condições ao povo; mudar o Nordeste, transformando-o num grande pólo turístico, industrial e agrícola; instalar uma fábrica de automóveis japoneses na Bahia; criar o Ministério Amazônico. Em entrevista transmitida ao vivo pela Rádio Eldorado do Brasil, de Porto Velho, em 23 de junho de 1989, Maluf diz ser partidário do linchamento de criminosos para reduzir a criminalidade e garante que, se eleito, sua política de segurança será a mesma que adotou quando foi governador: "Botei a ROTA na rua, com aquela perua cinza-chumbo azulado, com quatro caras feios dentro, armados de metralhadora." |
"O Maluf está fazendo de São Paulo um grande Banespa: o buraco vai aparecer na próxima administração." Aloísio Mercadante, economista do PT. |