Pink Floyd

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Syd Barrett (Guitarras, Vocais).
Roger Waters (Baixo, Vocais).
Rick Wright (Teclados, Vocais).
Nicky Mason (Bateria).
David Gilmor (Vocais, Guitarra)

Tudo começou em Cambridge, em 1965, quando Syd Barret, Bob Close, Rick Wright, Nick Mason e Roger Waters formaram a banda Sigma 6. Com a saída de Bob, os outros integrantes formaram o Pink Floyd, com nome inspirado em dois artistas de jazz: Pink Anderson e Floyd Council, que eram ídolos de Syd.

Inicialmente, suas músicas íam do pop ao Rhythm n´ Blues, e a cada disco, foram ficando mais prolongadas e psicodélicas. Barrett foi o compositor principal no primeiro disco, que divide com "Sgt Peppers", dos Beatles, o título de marco inicial do rock progressivo. O título vem do sétimo capítulo do livro "The Wind in the Willows", de Kenneth Grahame, e várias letras possuem referências a este e outros clássicos da literatura inglesa.

Os membros do Pink Floyd estavam pesadamente envolvidos com drogas, especialmente o LSD. Syd Barrett teve um bloqueio mental, que impossibilitou a sua continuação na banda. Na verdade, esse fato é ainda muito controverso e existem várias histórias sobre sua saída. As últimas composições de Syd revelam o seu estado psicótico. Foi substituído por um amigo que era também seu professor de guitarra: David Gilmour.

No período entre 1968 e 1970, logo após a partida de Barrett, Roger Waters se posicionou como principal compositor. A forma nova e diferente de Gilmour tocar a guitarra fez a diferença no disco "Ummagumma". O título é uma gíria para sexo, assim como rock and roll. O álbum "Atom Hart Mother" foi uma ambiciosa tentativa de fusão entre o rock e a música clássica, com direito a coros e seção de sopros. Marca um renascimento e é o segundo disco mais vendido da banda.

Os 5 anos seguintes foram os anos de glória do Pink Floyd. Em 73, lançam um disco conceitual que é um dos seus maiores sucessos: "The Dark Side of the Moon". O disco fala do lado negro da vida, da loucura e da alienação. Está entre o três mais vendidos de todos os tempos (25 milhões de cópias) e é uma unanimidade de crítica. Permaneceu nas paradas da Billboard por 14 anos e foi revolucionário em técnicas de estúdio (produzido por Alan Parsons). Existe uma lenda que diz que esse disco tem uma ligação com o filme "O Mágico de Oz", mas a banda desmente.

Depois veio "Wish you were here", que trata da ausência e da saudade. Uma sincera homenagem a Syd Barrett. Ironicamente, Syd compareceu às gravações do disco (como observador), com a cabeça raspada, tão mal vestido, gordo e sujo, que custou a ser reconhecido pela banda. O álbum seguinte, "Animals" foi inspirado pelo livro "A Revolução dos Bichos", de George Orwell. A capa, embora pareça uma simples gravura, é na realidade uma foto, e o imenso balão em forma de porco também é real.

Em 1979, produziram "The Wall". Com seus temas de alienação, massificação, crueldade, solidão e isolamento, representa uma das maiores realizaçõs do Pink Floyd. Em 1982, é feito um filme baseado no álbum. Waters não gostou do resultado e, após longas discussões, a banda quase acabou.

Em 1983, é lançado "The Final Cut", que é praticamente um trabalho solo de Waters, mas foi lançado como sendo do Pink Floyd por motivos comerciais. As vendas desse álbum não alcançaram os mesmos níveis. Este foi o fim para Waters, que deixou formalmente o grupo em 1985, dizendo que o Pink Floyd estava morto sem ele.

Mason e Gilmour revivem a banda em 1986, com "A Momentary Lapse of Reason". Chegou ao Top 3 Americano e Europeu, emplacando três grandes sucessos: "Learning To Fly", "On The Turning Away" e "Sorrow". Levou 200 mil pessoas para um palco flutuante em Veneza e ainda contou com um golpe de publicidade espontânea dos cosmonautas soviéticos, que afirmaram que estavam levando o CD com eles para estação espacial russa.

O Pink Floyd retornou em 92 com "The Division Bell", com Wright como um membro do grupo. Falta de comunicação é o tema do álbum, pois o Division Bell (sino da divisão) é um instrumento presente na sede dos parlamentos ingleses, que toca quando ocorre uma divisão de opiniões entre os parlamentares. Em 1995, lançaram "Pulse", que alcança o primeiro lugar outra vez nos Estados Unidos e no Reino Unido. Tocaram pela primeira vez, ao vivo, "The Dark Side of the Moon", desde a saída de Waters.