Queen
Freddie Mercury (Frederick Bulsara) - vocais
Brian May - guitarra
John Deacon - baixo
Roger Meddows-Taylor - bateria
As raízes do Queen datam de 67, quando Roger Taylor
responde a um anúncio em busca de um baterista para a
banda Smile. Aí conhece Brian May e Tim Staffell, que
logo deixa o grupo para tocar no Humpty Bong com o
baterista do Bee Gees, Colin Petersen. Freddie Mercury,
saindo do grupo Wreckage, assume o microfone em 71 e,
em seguida, o baixista John Deacon completa a banda.
Por dois anos eles ensaiam e tocam na faculdade até que,
em 73, lançam o álbum de estréia, fundindo o brilho do
glam rock e as guitarras pesadas do heavy metal do final
dos anos 60. Depois de excursionar exaustivamente, a
banda lança Queen II, que decola nas paradas inglesas.
Em seguida, abrem a turnê de Mott the Hoople, nos
Estados Unidos. Ainda em 74, gravam Sheer Heart
Attack, conquistando também as paradas americanas.
O estouro acontece mesmo com o quarto álbum, A Night
At The Opera, em 75. Freddie Mercury consegue
transformar uma canção de sete minutos em uma mini
ópera em Bohemian Rhapsody, levando três semanas
para gravá-la. O custo, porém, é alto: o álbum é
considerado a produção mais cara da época.
Em 76, lançam A Day at The Races e, para promovê-lo, a
gravadora faz uma corrida de cavalos especial. Os quatro
integrantes do Queen, sem saber, apostam no mesmo
cavalo, que vence a corrida. Até 80 a banda lança um
álbum por ano, todos atingindo sucesso. News of the
World chega em 77. Em 78, para lançar o single de
Bicicle Race, do disco Jazz, eles produzem um
campeonato ciclístico feminino. Detalhe: as 50
competidoras participaram nuas do evento.
Live Killers, o primeiro álbum ao vivo da banda, é lançado
em 79, seguido por The Game, a estréia do Queen com
sintetizadores. Apesar da empolgação de tantos
sucessos, a trilha sonora de Flash Gordon não embala
nem a crítica nem os fãs. Em 80, os brasileiros têm a
chance de ver a banda ao vivo, batendo um recorde de
público. Na apresentação no estádio do Morumbi, em São
Paulo, o Queen reuniu 251 mil pessoas em duas noites,
sendo a maior audiência de pagantes que uma banda já
havia conseguido.
A recuperação do fracasso de Flash Gordon ocorre com a
ajuda de David Bowie no single Under Presure, primeiro
lugar na Inglaterra. A música é incluída na primeira
coletânea da banda, em 81, e no álbum Hot Space. Em
82, uma gravadora japonesa anuncia o lançamento de
gravações do Smile. Primeiro, pensa-se que é pirataria,
mas, depois de ouvir o disco, May e Taylor assumem ser
gravações do verdadeiro Smile, apesar de nenhum dos
dois se lembrarem de ter tanto material registrado.
Depois de uma pausa para os projetos solos (Freddie
grava seu primeiro álbum, Taylor lança Strange Frontier e
May participa do Star Fleet Project com Eddie Van Halen),
eles voltam em 84 com The Works. Em 86, gravam A Kind
of Magic, que chega também na versão ao vivo, Live
Magic. No ano seguinte, Freddie Mercury se junta à
cantora Montserrat Caballe, gravando o single Barcelona e
vendendo 10 mil cópias em apenas três horas, na
Espanha.
The Miracle, décimo sexto disco da banda, é lançado em
89. Innuendo, último álbum com Freddie Mercury, sai em
91. No dia 23 de novembro deste ano, o vocalista declara
estar com AIDS, falecendo no dia seguinte.
Em 20 de maio de 92, os integrantes do Queen fazem um
show em memória de Freddie, na Inglaterra, reunindo
astros como Elton John, George Michael, David Bowie e
Liza Minelli. Eles voltam a se reunir em 94 para finalizar o
material deixado pelo vocalista, lançando em 95 Made in
Heaven. Uma série de coletâneas são lançadas depois da
morte de Freddie Mercury, como a gravação de um show
de 86 e a caixa Crown Jewels. A apresentação dos
membros do Queen com George Michael e Lisa Stanfield
também rende o EP Five Live.