Titãs
INTEGRANTES
Paulo Roberto de Souza Miklos, vocais e sax.
Marcelo Fromer, guitarra.
Sérgio de Britto Alvares Affonso, vocais e teclados.
Antônio Carlos Liberalli Bellotto (Toni Bellotto), guitarra.
Joaquim Cláudio Correia de Mello Junior (Branco Mello),
vocais.
José Fernando Gomes dos Reis (Nando Reis), vocais e
baixo.
Charles de Souza Gavin, bateria.
Ex-Titãs:
André Jungmann, bateria, atualmente no Ira!
Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, vocal, atualmente
em carreira solo.
Ciro Pessoa, vocais.
BIOGRAFIA
A banda fez sua estréia com o nome de Titãs do Iê-Iê-Iê
em 82, no Sesc Pompéia, em São Paulo. Nos dois anos
seguintes, eles percorreram o circuito underground
paulista e carioca, em shows marcados por uma postura
agressiva no palco, combinando coreografias, roupas e
maquiagem a um repertório inusitado (uma mistura de
reggae, funk, rock pesado, jovem guarda e música brega).
Em 1984, os Titãs assinam com a gravadora WEA e
lançam o álbum "Titãs" (sem Ciro Pessoa). Esse álbum
traz o primeiro sucesso da banda: "Sonífera Ilha". Com o
LP seguinte, "Televisão", eles emplacam mais um hit,
ainda na linha romântica. Mas o grande salto acontece
com o lançamento do disco "Cabeça Dinossauro", que
conquistou de vez a unanimidade de público e crítica, e
marca a entrada do baterista Charles Gavin na banda.
Em 87, o álbum "Jesus Não Tem Dentes no País dos
Banguelas" inicia uma fase voltada para as experiências
no estúdio comandadas pelo produtor Liminha.
Já em 88, os Titãs são convidados a tocar no Festival de
Montreux, onde eles gravam o álbum "Go Back". A banda
volta ao estúdio em 89 para as gravações de "Go Back".
Os Titãs voltam ao estúdio no ano seguinte para as
gravações do disco "Õ Blésq Blom", que na época, foi
saudado pela crítica como o melhor LP do ano de 89. As
surpresas não pararam por aí. Com "Tudo Ao Mesmo
Tempo Agora", os Titãs tomaram uma decisão radical:
decidiram produzir seu próprio trabalho e apresentar ao
público um álbum cheio de controvérsias, com um som
mais sujo carregado de letras ásperas. Em 1992, Arnaldo
Antunes decide sair dos Titãs para seguir carreira solo. No
ano seguinte, a banda reaparece com o pesado
"Titanomaquia", produzido pelo americano Jack Endino,
que na época era um dos responsáveis pela produção de
álbuns grunges de Seattle.
No ano de 96 os Titãs retornam à cena pop com o álbum
"Domingo", que ganhou Disco de Ouro em apenas 3
meses, recuperando a abrangência de estilos da banda.
E para comemorar os 15 anos de carreira da banda, em
1997, os Titãs gravaram o tão esperado álbum "Acústico
MTV" que veio recheado de sucessos antigos, músicas
inéditas e participações especialíssimas de Rita Lee,
Marisa Monte, Jimmy Cliff, entre outros.